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Dias
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GUIA PRÁTICO DO
JORNALISMO HUMANIZADO
ÍNDICE:
Jornalismo humanizado
Manual prático
• mulheres e o mercado de trabalho
• pessoas com deficiência
• pessoas negras
• pessoas trans
• linguagem neutra de gênero
Informações úteis
• para parafrasear
• ferramentas
• contatos
JORNALISMO
HUMANIZADO
Barreiras e como praticar
JORNALISMO HUMANIZADO
Melhores práticas
Precisamos contextualizar e checar dados e histórias que nos são contadas.
Não podemos nos isentar da responsabilidade daquilo que propagamos,
mesmo que seja na voz das pessoas entrevistadas. Então, se em uma
entrevista, surge um discurso de ódio, essa fala precisa ser questionada. Não
podemos publicar sem antes passar por esses questionamentos.
JORNALISTA É PORTA-VOZ,
MAS TAMBÉM É QUEM CRIA E PERPETUA A MENSAGEM.
JORNALISMO HUMANIZADO
Melhores práticas
Exemplo: o senso comum diz para não andarmos
sozinhas na rua à noite. E se uma mulher for
estuprada enquanto fazia isso, a culpa é dela? 
Exemplo: "acho que gordurinhas são
imperfeições". São mesmo? Para quem?
O que é perfeito? Quem é perfeito? 
DESAFIE O SENSO COMUM
QUESTIONE SUAS VERDADES
TENHA O OLHO ABERTO PARA OS
TEMAS DO DIA A DIA E COMO ELES
PODEM DESAFIAR O STATUS QUO.
JORNALISMO HUMANIZADO
Melhores práticas
Achar que as pautas transformadoras são
somente aquelas sobre escândalos e
grandes histórias é um grande equívoco.
Exemplo: geralmente pautas de Dia das
Mães são parecidas. Por que não olhar para
o outro lado e desafiar as verdades em
relação às mães? A Universidade de Harvard,
por exemplo, publicou dados falando que
mães recebem salários até 7% menores que
mulheres sem filhos para exercer o mesmo
cargo. A BBC mostrou que 60 mil mulheres
perdem empregos todo anos após terem
bebês.
JORNALISMO HUMANIZADO
Melhores práticas
Exemplo: #100vezesCláudia. A mulher arrastada pela Polícia Militar tinha nome – Cláudia Silva Ferreira. Cláudia
também tinha família. E sonhos, coragem, dores e medos como qualquer ser humano. As denúncias da barbárie
ocorrida são importantes e elas não devem cessar. Mas fugir do sensacionalismo e humanizar esse momento
também é. Por isso, nos propusemos a retratar Cláudia com mais carinho do que o visto nos grandes veículos.
Em casos de violência, muitas vezes o entendimento é de que a vítima pertence a algum grupo minorizado, o que a
descaracteriza como indivíduo. Quando uma pessoa for retratada, existem algumas formas de humanizar esta notícia:
não publicar fotos que expõem a vítima, não culpabilizar de forma alguma a vítima e dar nome à pessoa em questão.
NÃO PUBLICAR FOTOS QUE EXPONHAM A VÍTIMA
NÃO CULPABILIZAR A VÍTIMA DE NENHUMA FORMA
DAR NOME À PESSOA EM QUESTÃO
Não publicar capas e matérias com os mesmo grupos
homogêneos de sempre. É preciso ter diversidade nas
fontes. Inclusive, quando uma pauta for enviada para
jornalistas, é possível colocar essa diversidade como uma
necessidade.
Caso as pessoas retratadas não possam ser outras, é uma
responsabilidade de quem escreve contextualizar o cenário
e apontar que existe um problema nessa construção.
Exemplo: quando falamos das 10 pessoas mais ricas do
país, provavelmente elas farão parte de um grupo
homogêneo e não há como mudar este fato. Neste caso, o
que devemos fazer é um apontamento dessa
homogeneidade e uma análise do motivo.
JORNALISMO HUMANIZADO
Melhores práticas
PROCURE FONTES
“FORA DA BOLHA”
MULHERES
NO MERCADO
DE TRABALHO
Estereótipos nocivos e abordagens corretas
MULHERES NO MERCADO DE TRABALHO
Melhores práticas
Precisamos parar de assumir que apenas mulheres
de direita ou esquerda sofrem opressão ou aderem
à luta pelos direitos das mulheres.
LUTAR PELA EQUIDADE E SEGURANÇA DAS
MULHERES NÃO É UMA PAUTA PARTIDÁRIA.
Promover a ideia de que apenas
“certas mulheres” são dignas de
segurança e respeito é machismo.
NÃO PODEMOS DESCREVER
MULHERES SOB UM
MODELO ESTEREOTIPADO DE SUCESSO.
MULHERES NO MERCADO DE TRABALHO
Melhores práticas
Que mulheres precisaram adquirir características
estereotipadas em diversos momentos de suas
carreiras para poderem ser consideradas parte do
grupo e ascender profissionalmente nós sabemos,
mas não devemos glamourizar esse perfil, como se
fosse o novo ideal, porque esse processo não foi
escolha em muitos casos, mas sim imposição.
Precisamos de espaços para permitir às mulheres que
liderem da sua própria maneira.
Essa capa da Época
é de 2007, de dez
anos atrás, e o
estereótipo
construído
socialmente como
masculino ainda
aparece em
descrições de
executivas e
mulheres em
cargos de
liderança.
USE AFIRMAÇÕES PARA DESCREVER
MATÉRIAS COM PAUTAS SOBRE
MULHERES OU PARA MULHERES.
A escolha pela pergunta
e não pela afirmação
deixa a dúvida no ar,
mesmo colocando uma
mulher em um cargo de
liderança e falando sobre
dados relacionados ao
tema na matéria.
Por mais que a revista tenha
aberto o espaço para discussão,
ela questiona a causa duas vezes
na capa, primeiro com o
argumento de necessidade, e
depois com a pergunta “a meta é
nobre (...), mas será que esse é o
melhor caminho para atingi-la?”.
MULHERES NO MERCADO DE TRABALHO
Melhores práticas
“Mulheres. Elas vão fazer a
nova revolução do trabalho?"
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precisam de cotas?"
Quando o assunto é específico sobre
gênero é importante trazer outros
olhares. Porém, ao manter o tom de
dúvida, cria-se uma atmosfera de
influência sobre quem lê. Muito diferente
da abordagem das capas sobre novos
capitalistas e a geração start up, que
possuem afirmações claras e positivas,
as capas sobre essas pautas femininas
carregam questionamentos e dúvidas
que quase direcionam quem lê para a
resposta negativa desejada.
NÃO ROMANTIZE OU SENSUALIZE
DESCRIÇÕES DE MULHERES PARA
FALAR DO TRABALHO DELAS.
MULHERES NO MERCADO DE TRABALHO
Melhores práticas
Ao entrevistar ou traçar o perfil de
mulheres de negócio, características
físicas (“belos olhos”, “dona de um
sorriso encantador”, “a pequena”) e
psicológicas (“a doce”, “de
temperamento forte”, “como uma
tigresa”) ou de estilo (“vestindo um
terninho branco”) costumam
aparecer, ainda que por vezes
sejam absolutamente
desnecessárias e jamais seriam
utilizadas para homens de negócio.
Nesse caso, o ideal é manter a
descrição com a mesma distância e
respeito que se manteria em relação
a um homem no mesmo cargo.
PESSOAS
COM
DEFICIÊNCIA
Estereótipos nocivos e abordagens corretas
PESSOAS COM DEFICIÊNCIA
Melhores práticas
O QUE É CAPACITISMO?
É o conceito que pensa nas pessoas com deficiência como não iguais,
menos humanas, menos aptas ou não capazes para gerir as próprias
vidas, sem autonomia, dependentes, desamparadas, assexuadas,
condenadas a uma vida eternamente economicamente dependentes,
não aceitáveis em suas imagens sociais.
Pessoa com deficiência
Mulher com deficiência
Homem com deficiência
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Jovem com deficiência intelectual
PESSOAS COM DEFICIÊNCIA
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Deficiente
Necessidade especial
Especialismo
Pessoas especiais
Aleijado
Deformado
Coxo
Expressões que marcam o corpo da pessoa
como menor, menos capaz ou menos humano
TERMINOLOGIAS
CORRETAS
TERMINOLOGIAS
INCORRETAS
Não use frases constrangedoras como “está
presa à cadeira de rodas”, “superando os
defeitos” ou “mutilado ou membro mutilado”,
“superando a incapacidade”.
Não trate deficiência como doença, como
vontade divina ou como se o problema
estivesse na pessoa. Isso é capacitismo!
Também não aborde uma pessoa com
deficiência esperando obrigatoriamente
uma grande história de superação,
assistencialismo em excesso e especialismo.
Ela é uma pessoa e deve ser tratada como tal.
PESSOAS COM DEFICIÊNCIA
Melhores práticas
NÃO PROPAGUE
MENSAGENS
CAPACITISTAS,
PRECONCEITUOSAS E
OPRESSORAS
PESSOAS
NEGRAS
Estereótipos nocivos e abordagens corretas
PESSOAS NEGRAS
Melhores práticas
Convide pessoas negras para pautas além de questões étnico-
raciais, como empreendedorismo, tecnologia, publicidade, família.
Não chame modelos negras para “fotos exóticas”.
Preste atenção durante a escolha das fontes e ao mito de que só
algumas pessoas negras podem ser bem sucedidas. Falamos de
inclusão, mas sempre voltamos para as mesmas pessoas negras.
Não use pessoas como “tokens” (que é quando escolhemos poucas
pessoas dos grupos minorizados para forjar diversidade).
PROBLEMATIZE O RACISMO E PAUTAS CORRELATAS NO BRASIL COMO ALGO GRAVE
E IMPORTANTE PARA ALÉM DE NOVEMBRO (MÊS DA CONSCIÊNCIA NEGRA).
PESSOAS NEGRAS
Melhores práticas
Use o termo raça para negro e
preto e pardo para cores de pele.
Use o termo grupos minorizados,
pois no Brasil pessoas negras são a
maioria oprimida e não a minoria.
O que é?
Raça: discurso e experiência social usada para
diferenciação baseado em cor da pele e traços físicos.
Cor: faz parte da raça. Por exemplo, preto e pardo
fazem parte da mesma raça negra.
Etnia: pessoas com a mesma cultura ou que moram
geograficamente no mesmo território.
Colorismo: “pigmentocracia”, que é a valorização de
cores de pele mais claras em detrimento de cores
mais escuras quando falamos de pessoas negras.
USE TERMOS E
DESIGNAÇÕES ADEQUADAS
PESSOAS
TRANS
Estereótipos nocivos e abordagens corretas
Chame as pessoas certas para cada tipo de matéria. (Ex.:
sobre cura gay, chamar uma pessoa gay.)
Não mencione que a pessoa é transexual sem que haja
necessidade na matéria.
Chame pessoas trans para além de pautas
sobre patologia, crime.
Use o nome social.
Não generalize tudo como gay (parada gay, balada gay…)
pois pessoas com outras orientações sexuais - como
lésbicas e bissexuais - e com outras identidades de
gênero têm demandas diferentes.
Não use o nome civil.
Nunca aponte pessoas trans como exóticas.
Mencione que a pessoa é trans apenas quando for um caso
de reivindicação política e social desse grupo.
PESSOAS TRANS
Melhores práticas
Não fale de travestis/mulheres trans como sinônimos
de prostituta.
Quando for creditar alguma pessoa trans, fale qual é a
ocupação dela, já que ser uma pessoa trans não é profissão.
ACERTE NO CONTEÚDO DA SUA MATÉRIA
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ÚTEISFerramentas, contatos e falas que você pode precisar
"Não adianta colocar as
pessoas com deficiência na
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Adriana Dias, do Comitê Deficiência e
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"Para mudar o status
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olhamos o mundo a
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Natalia Menhem, diretora de
Marketing da
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Juliana de Faria, fundadora
da ONG Think Olga
Débora Torri Albarello, gerente
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PARA PARAFRASEAR "Jornalista acha que para
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investigações. A gente
esquece que pra mudar a
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não são um sinal
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parar, mas um
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"Me liguem em novembro, mas também me
liguem nos outros meses pra falar
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que não apenas a
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fundadora do Instituto
Identidades do Brasil (ID_BR)
"54% da população brasileira é negra, mas apenas
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tinham em 2000. É perigoso como a gente não
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"O primeiro passo pra
mudança é a reflexão."
Taise Assis, diretora de Justiça
Social e Econômica na
ThoughtWorks Brasil
"A mídia e a
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são fundamentais para
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padrão palavras
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"Eu não virei nada, quem
vira algo é lagarta que vira
borboleta. Assim como não
existe mudança de sexo.
Quem muda de sexo são
algumas espécies de
répteis e anfíbios."
Daniela Andrade, analista de
sistemas na ThoughtWorks Brasil e
membro do Grupo dos Advogados
pela Diversidade Sexual e de
Gênero (GADVS)
"Eu moro no país que mata
mais transexuais e travestis
no mundo. Eu moro num país
onde 90% das minhas iguais
estão se prostituindo. A
sociedade brasileira trata
travestis e transexuais como
aberrações. A gente é
assassinada mas a culpa
continua sendo nossa."
ENTREVISTE UMA MULHER
Iniciativa da ONG Think Olga
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ENTREVISTE UM NEGRO
Iniciativa da jornalista Helaine Martins
http://bit.ly/EntrevisteUmNegro
MINIMANUAL DO JORNALISMO HUMANIZADO
Iniciativa da ONG Think Olga
http://thinkolga.com/minimanual-do-jornalismo-humanizado/
FERRAMENTAS
TRANSERVIÇOS
Iniciativa da desenvolvedora Daniela Andrade, criada e produzida em parceria com a ThoughtWorks
http://www.transervicos.com.br/
TODAS AS MULHERES NA TECNOLOGIA
Iniciativa da ThoughtWorks
www.thoughtworks.com/todas-as-mulheres-na-tecnologia
Natalia Menhem, diretora de Marketing da
ThoughtWorks Brasil:
nmenhem@thoughtworks.com
Taise Assis, diretora de Justiça Social e
Econômica da ThoughtWorks Brasil:
tassis@thoughtworks.com
Daniela Andrade, analista de sistemas na
ThoughtWorks Brasil e membro do Grupo dos
Advogados pela Diversidade Sexual e de
Gênero (GADVS):
dandrade@thoughtworks.com
Paula Ribas, editora de conteúdo na
ThoughtWorks Brasil:
pribas@thoughtworks.com
CONTATOS
Juliana de Faria, fundadora da ONG Think Olga:
juliana@thinkolga.com
Débora Torri Albarello, gerente de projetos da
ONG Think Olga:
debora@thinkolga.com
Luana Génot, fundadora do Instituto
Identidades do Brasil (ID_BR):
luana@simaigualdaderacial.com.br
Adriana Dias, do Comitê Deficiência e
Acessibilidade (ABA) e ONG ESSAS MULHERES:
dias.adriana@gmail.com
Juliana Maian, gerente de Relações Públicas da
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Guia Prático do Jornalismo Humanizado

  • 2. ÍNDICE: Jornalismo humanizado Manual prático • mulheres e o mercado de trabalho • pessoas com deficiência • pessoas negras • pessoas trans • linguagem neutra de gênero Informações úteis • para parafrasear • ferramentas • contatos
  • 4. JORNALISMO HUMANIZADO Melhores práticas Precisamos contextualizar e checar dados e histórias que nos são contadas. Não podemos nos isentar da responsabilidade daquilo que propagamos, mesmo que seja na voz das pessoas entrevistadas. Então, se em uma entrevista, surge um discurso de ódio, essa fala precisa ser questionada. Não podemos publicar sem antes passar por esses questionamentos. JORNALISTA É PORTA-VOZ, MAS TAMBÉM É QUEM CRIA E PERPETUA A MENSAGEM.
  • 5. JORNALISMO HUMANIZADO Melhores práticas Exemplo: o senso comum diz para não andarmos sozinhas na rua à noite. E se uma mulher for estuprada enquanto fazia isso, a culpa é dela?  Exemplo: "acho que gordurinhas são imperfeições". São mesmo? Para quem? O que é perfeito? Quem é perfeito?  DESAFIE O SENSO COMUM QUESTIONE SUAS VERDADES
  • 6. TENHA O OLHO ABERTO PARA OS TEMAS DO DIA A DIA E COMO ELES PODEM DESAFIAR O STATUS QUO. JORNALISMO HUMANIZADO Melhores práticas Achar que as pautas transformadoras são somente aquelas sobre escândalos e grandes histórias é um grande equívoco. Exemplo: geralmente pautas de Dia das Mães são parecidas. Por que não olhar para o outro lado e desafiar as verdades em relação às mães? A Universidade de Harvard, por exemplo, publicou dados falando que mães recebem salários até 7% menores que mulheres sem filhos para exercer o mesmo cargo. A BBC mostrou que 60 mil mulheres perdem empregos todo anos após terem bebês.
  • 7. JORNALISMO HUMANIZADO Melhores práticas Exemplo: #100vezesCláudia. A mulher arrastada pela Polícia Militar tinha nome – Cláudia Silva Ferreira. Cláudia também tinha família. E sonhos, coragem, dores e medos como qualquer ser humano. As denúncias da barbárie ocorrida são importantes e elas não devem cessar. Mas fugir do sensacionalismo e humanizar esse momento também é. Por isso, nos propusemos a retratar Cláudia com mais carinho do que o visto nos grandes veículos. Em casos de violência, muitas vezes o entendimento é de que a vítima pertence a algum grupo minorizado, o que a descaracteriza como indivíduo. Quando uma pessoa for retratada, existem algumas formas de humanizar esta notícia: não publicar fotos que expõem a vítima, não culpabilizar de forma alguma a vítima e dar nome à pessoa em questão. NÃO PUBLICAR FOTOS QUE EXPONHAM A VÍTIMA NÃO CULPABILIZAR A VÍTIMA DE NENHUMA FORMA DAR NOME À PESSOA EM QUESTÃO
  • 8. Não publicar capas e matérias com os mesmo grupos homogêneos de sempre. É preciso ter diversidade nas fontes. Inclusive, quando uma pauta for enviada para jornalistas, é possível colocar essa diversidade como uma necessidade. Caso as pessoas retratadas não possam ser outras, é uma responsabilidade de quem escreve contextualizar o cenário e apontar que existe um problema nessa construção. Exemplo: quando falamos das 10 pessoas mais ricas do país, provavelmente elas farão parte de um grupo homogêneo e não há como mudar este fato. Neste caso, o que devemos fazer é um apontamento dessa homogeneidade e uma análise do motivo. JORNALISMO HUMANIZADO Melhores práticas PROCURE FONTES “FORA DA BOLHA”
  • 9. MULHERES NO MERCADO DE TRABALHO Estereótipos nocivos e abordagens corretas
  • 10. MULHERES NO MERCADO DE TRABALHO Melhores práticas Precisamos parar de assumir que apenas mulheres de direita ou esquerda sofrem opressão ou aderem à luta pelos direitos das mulheres. LUTAR PELA EQUIDADE E SEGURANÇA DAS MULHERES NÃO É UMA PAUTA PARTIDÁRIA. Promover a ideia de que apenas “certas mulheres” são dignas de segurança e respeito é machismo.
  • 11. NÃO PODEMOS DESCREVER MULHERES SOB UM MODELO ESTEREOTIPADO DE SUCESSO. MULHERES NO MERCADO DE TRABALHO Melhores práticas Que mulheres precisaram adquirir características estereotipadas em diversos momentos de suas carreiras para poderem ser consideradas parte do grupo e ascender profissionalmente nós sabemos, mas não devemos glamourizar esse perfil, como se fosse o novo ideal, porque esse processo não foi escolha em muitos casos, mas sim imposição. Precisamos de espaços para permitir às mulheres que liderem da sua própria maneira. Essa capa da Época é de 2007, de dez anos atrás, e o estereótipo construído socialmente como masculino ainda aparece em descrições de executivas e mulheres em cargos de liderança.
  • 12. USE AFIRMAÇÕES PARA DESCREVER MATÉRIAS COM PAUTAS SOBRE MULHERES OU PARA MULHERES. A escolha pela pergunta e não pela afirmação deixa a dúvida no ar, mesmo colocando uma mulher em um cargo de liderança e falando sobre dados relacionados ao tema na matéria. Por mais que a revista tenha aberto o espaço para discussão, ela questiona a causa duas vezes na capa, primeiro com o argumento de necessidade, e depois com a pergunta “a meta é nobre (...), mas será que esse é o melhor caminho para atingi-la?”. MULHERES NO MERCADO DE TRABALHO Melhores práticas “Mulheres. Elas vão fazer a nova revolução do trabalho?" “As mulheres precisam de cotas?" Quando o assunto é específico sobre gênero é importante trazer outros olhares. Porém, ao manter o tom de dúvida, cria-se uma atmosfera de influência sobre quem lê. Muito diferente da abordagem das capas sobre novos capitalistas e a geração start up, que possuem afirmações claras e positivas, as capas sobre essas pautas femininas carregam questionamentos e dúvidas que quase direcionam quem lê para a resposta negativa desejada.
  • 13. NÃO ROMANTIZE OU SENSUALIZE DESCRIÇÕES DE MULHERES PARA FALAR DO TRABALHO DELAS. MULHERES NO MERCADO DE TRABALHO Melhores práticas Ao entrevistar ou traçar o perfil de mulheres de negócio, características físicas (“belos olhos”, “dona de um sorriso encantador”, “a pequena”) e psicológicas (“a doce”, “de temperamento forte”, “como uma tigresa”) ou de estilo (“vestindo um terninho branco”) costumam aparecer, ainda que por vezes sejam absolutamente desnecessárias e jamais seriam utilizadas para homens de negócio. Nesse caso, o ideal é manter a descrição com a mesma distância e respeito que se manteria em relação a um homem no mesmo cargo.
  • 15. PESSOAS COM DEFICIÊNCIA Melhores práticas O QUE É CAPACITISMO? É o conceito que pensa nas pessoas com deficiência como não iguais, menos humanas, menos aptas ou não capazes para gerir as próprias vidas, sem autonomia, dependentes, desamparadas, assexuadas, condenadas a uma vida eternamente economicamente dependentes, não aceitáveis em suas imagens sociais.
  • 16. Pessoa com deficiência Mulher com deficiência Homem com deficiência Universitária com deficiência Mulher cega Homem surdo Criança surdocega Adolescente com deficiência múltipla Jovem com deficiência intelectual PESSOAS COM DEFICIÊNCIA Melhores práticas Deficiente Necessidade especial Especialismo Pessoas especiais Aleijado Deformado Coxo Expressões que marcam o corpo da pessoa como menor, menos capaz ou menos humano TERMINOLOGIAS CORRETAS TERMINOLOGIAS INCORRETAS
  • 17. Não use frases constrangedoras como “está presa à cadeira de rodas”, “superando os defeitos” ou “mutilado ou membro mutilado”, “superando a incapacidade”. Não trate deficiência como doença, como vontade divina ou como se o problema estivesse na pessoa. Isso é capacitismo! Também não aborde uma pessoa com deficiência esperando obrigatoriamente uma grande história de superação, assistencialismo em excesso e especialismo. Ela é uma pessoa e deve ser tratada como tal. PESSOAS COM DEFICIÊNCIA Melhores práticas NÃO PROPAGUE MENSAGENS CAPACITISTAS, PRECONCEITUOSAS E OPRESSORAS
  • 19. PESSOAS NEGRAS Melhores práticas Convide pessoas negras para pautas além de questões étnico- raciais, como empreendedorismo, tecnologia, publicidade, família. Não chame modelos negras para “fotos exóticas”. Preste atenção durante a escolha das fontes e ao mito de que só algumas pessoas negras podem ser bem sucedidas. Falamos de inclusão, mas sempre voltamos para as mesmas pessoas negras. Não use pessoas como “tokens” (que é quando escolhemos poucas pessoas dos grupos minorizados para forjar diversidade). PROBLEMATIZE O RACISMO E PAUTAS CORRELATAS NO BRASIL COMO ALGO GRAVE E IMPORTANTE PARA ALÉM DE NOVEMBRO (MÊS DA CONSCIÊNCIA NEGRA).
  • 20. PESSOAS NEGRAS Melhores práticas Use o termo raça para negro e preto e pardo para cores de pele. Use o termo grupos minorizados, pois no Brasil pessoas negras são a maioria oprimida e não a minoria. O que é? Raça: discurso e experiência social usada para diferenciação baseado em cor da pele e traços físicos. Cor: faz parte da raça. Por exemplo, preto e pardo fazem parte da mesma raça negra. Etnia: pessoas com a mesma cultura ou que moram geograficamente no mesmo território. Colorismo: “pigmentocracia”, que é a valorização de cores de pele mais claras em detrimento de cores mais escuras quando falamos de pessoas negras. USE TERMOS E DESIGNAÇÕES ADEQUADAS
  • 22. Chame as pessoas certas para cada tipo de matéria. (Ex.: sobre cura gay, chamar uma pessoa gay.) Não mencione que a pessoa é transexual sem que haja necessidade na matéria. Chame pessoas trans para além de pautas sobre patologia, crime. Use o nome social. Não generalize tudo como gay (parada gay, balada gay…) pois pessoas com outras orientações sexuais - como lésbicas e bissexuais - e com outras identidades de gênero têm demandas diferentes. Não use o nome civil. Nunca aponte pessoas trans como exóticas. Mencione que a pessoa é trans apenas quando for um caso de reivindicação política e social desse grupo. PESSOAS TRANS Melhores práticas Não fale de travestis/mulheres trans como sinônimos de prostituta. Quando for creditar alguma pessoa trans, fale qual é a ocupação dela, já que ser uma pessoa trans não é profissão. ACERTE NO CONTEÚDO DA SUA MATÉRIA
  • 23. Cirurgia genital ou transgenitalização Opção sexualOrientação sexual Identidade de gênero Era homem e virou mulher Descriminalizar a prostituiçãoRegularizar a prostituição A mulher transsexual Mudança de sexo PESSOAS TRANS Melhores práticas A travesti O travesti A trans ACERTE NO USO DAS PALAVRAS
  • 25. LINGUAGEM NEUTRA DE GÊNERO Sobre reconhecimento e identificação Nossos clientes Clientes da empresa Mantenha-se atualizado   Ficou interessado Os deputados   Os diretores Funcionários Desenvolvedores   Os participantes Os líderes da empresa   Continue se atualizando Tem interesse? / Interessou-se? O Congresso / A Câmara A diretoria Pessoas que trabalham na empresa Pessoas desenvolvedoras / que desenvolvem As pessoas que participaram As lideranças da empresa
  • 26. INFORMAÇÕES ÚTEISFerramentas, contatos e falas que você pode precisar
  • 27. "Não adianta colocar as pessoas com deficiência na faculdade quando elas não têm nem o fundamental." Adriana Dias, do Comitê Deficiência e Acessibilidade (ABA) e ONG ESSAS MULHERES. "99% das mulheres com deficiência intelectual sofrem algum tipo de abuso." "Não temos necessidades especiais, o que a gente precisa são alguns dispositivos para cumprir as mesmas necessidades que todo mundo." "Precisamos ir atrás de fontes fora da bolha. Às vezes a gente acaba caindo sempre nas mesmas pessoas, nas mesmas indicações. Apuração dá muito trabalho, mas é nossa responsabilidade." "A gente precisa assumir e contemplar a pluralidade da nossa sociedade. A gente precisa de empatia e de contextualização real. A obrigação de quem é jornalista é desafiar o senso comum e questionar as próprias verdades." "Para mudar o status quo (que não é diverso nem inclusivo), precisamos mudar também as lentes com as quais olhamos o mundo a nossa volta e o que nos foi dado como símbolos de sucesso" Natalia Menhem, diretora de Marketing da ThoughtWorks Brasil Juliana de Faria, fundadora da ONG Think Olga Débora Torri Albarello, gerente de projetos da ONG Think Olga PARA PARAFRASEAR "Jornalista acha que para transformar o mundo ele precisa estar em Brasília, fazendo grandes investigações. A gente esquece que pra mudar a humanidade a gente precisa ter o olho aberto pra coisas do dia a dia. O jornalismo legitima e constrói discursos." "Nossos prêmios não são um sinal de que podemos parar, mas um reconhecimento de que estamos no caminho certo e precisamos seguir trabalhando para melhorar."
  • 28. PARA PARAFRASEAR "Me liguem em novembro, mas também me liguem nos outros meses pra falar sobre tantos outros temas que não apenas a questão racial." Luana Génot, fundadora do Instituto Identidades do Brasil (ID_BR) "54% da população brasileira é negra, mas apenas 5% exercem cargos executivos nas empresas. A população negra tem hoje IDH que brancos tinham em 2000. É perigoso como a gente não problematiza o racismo no Brasil." "O primeiro passo pra mudança é a reflexão." Taise Assis, diretora de Justiça Social e Econômica na ThoughtWorks Brasil "A mídia e a imprensa têm um papel fundamental na propagação de narrativas. Por isso, jornalistas e assessores de comunicação são fundamentais para essa mudança." Juliana Maian, gerente de Relações Públicas da ProfilePR "O discurso preconceituoso só passa batido pra quem não é alvo do preconceito." "A linguagem binária reforça estereótipos e não inclui pessoas que não se identificam com os gêneros feminino e masculino." Paula Ribas, editora de conteúdo na ThoughtWorks Brasil "Usamos por padrão palavras no masculino e esperamos que as mulheres se sintam incluídas." "Eu não virei nada, quem vira algo é lagarta que vira borboleta. Assim como não existe mudança de sexo. Quem muda de sexo são algumas espécies de répteis e anfíbios." Daniela Andrade, analista de sistemas na ThoughtWorks Brasil e membro do Grupo dos Advogados pela Diversidade Sexual e de Gênero (GADVS) "Eu moro no país que mata mais transexuais e travestis no mundo. Eu moro num país onde 90% das minhas iguais estão se prostituindo. A sociedade brasileira trata travestis e transexuais como aberrações. A gente é assassinada mas a culpa continua sendo nossa."
  • 29. ENTREVISTE UMA MULHER Iniciativa da ONG Think Olga http://thinkolga.com/2014/08/20/entreviste-uma-mulher/ ENTREVISTE UM NEGRO Iniciativa da jornalista Helaine Martins http://bit.ly/EntrevisteUmNegro MINIMANUAL DO JORNALISMO HUMANIZADO Iniciativa da ONG Think Olga http://thinkolga.com/minimanual-do-jornalismo-humanizado/ FERRAMENTAS TRANSERVIÇOS Iniciativa da desenvolvedora Daniela Andrade, criada e produzida em parceria com a ThoughtWorks http://www.transervicos.com.br/ TODAS AS MULHERES NA TECNOLOGIA Iniciativa da ThoughtWorks www.thoughtworks.com/todas-as-mulheres-na-tecnologia
  • 30. Natalia Menhem, diretora de Marketing da ThoughtWorks Brasil: nmenhem@thoughtworks.com Taise Assis, diretora de Justiça Social e Econômica da ThoughtWorks Brasil: tassis@thoughtworks.com Daniela Andrade, analista de sistemas na ThoughtWorks Brasil e membro do Grupo dos Advogados pela Diversidade Sexual e de Gênero (GADVS): dandrade@thoughtworks.com Paula Ribas, editora de conteúdo na ThoughtWorks Brasil: pribas@thoughtworks.com CONTATOS Juliana de Faria, fundadora da ONG Think Olga: juliana@thinkolga.com Débora Torri Albarello, gerente de projetos da ONG Think Olga: debora@thinkolga.com Luana Génot, fundadora do Instituto Identidades do Brasil (ID_BR): luana@simaigualdaderacial.com.br Adriana Dias, do Comitê Deficiência e Acessibilidade (ABA) e ONG ESSAS MULHERES: dias.adriana@gmail.com Juliana Maian, gerente de Relações Públicas da ProfilePR: juliana.maian@profilepr.com.br