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CLIPPING – 20/07/2015
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Indicador do café arábica avança em junho, mas negócios seguem fracos
Cepea/Esalq USP
20/07/2015
Os preços do café arábica acumularam alta em junho, influenciados pelas altas
internacionais e por precipitações do início do mês em algumas regiões produtoras.
O Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6 bebida dura para melhor, posto em
São Paulo, teve média de R$ 424,02/saca de 60 kg em junho, avanço de 0,5% em
relação ao mês anterior. Na Bolsa de Nova York (ICE Futures), a média de todos os
contratos foi de 134,28 centavos de dólar por libra-peso em junho, ligeiro avanço de
0,25%. O dólar teve média de R$ 3,11 no mês, valorização de 1,55% frente ao de maio.
Conab e USDA divulgam estimativas de safra
Em junho, estimativas da temporada 2015/16 foram divulgadas pelo USDA (Departamento de
Agricultura dos Estados Unidos) e pela Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), mas os
dados não chegaram a influenciar o preço do grão no Brasil.
Segundo o USDA, a safra brasileira 2015/16 deve totalizar 52,4 milhões de sacas (de arábica e
robusta), volume 2,34% superior ao da temporada anterior – mesmo com a bienalidade negativa na
maioria das regiões produtoras. Para o arábica, especificamente, os números divulgados pelo USDA
não surpreenderam agentes brasileiros consultados pelo Cepea. Porém, ainda há certa apreensão se
a seca registrada no período de granação pode prejudicar o tamanho dos grãos e,
consequentemente, limitar o avanço da produção.
Já a Conab indica que a produção brasileira de café (arábica e conillon) na safra 2015/16 pode ser de
44,28 milhões de sacas de 60 kg, diminuição de 2,3% em relação à anterior. Tanto agentes
consultados pelo Cepea quanto a Conab apontam que o tamanho dos grãos pode ser menor em
algumas regiões, devido ao veranico ocorrido na fase de enchimento dos grãos.
Caso a produção estimada da Conab se confirme, esta safra será a terceira consecutiva em que a
produção total de café no Brasil cai em relação à temporada anterior, sendo a menor desde a
2011/12. Para o arábica, a Conab aponta que o Paraná e a região da Zona da Mata devem ser os
responsáveis para que a produção de café arábica nacional não caia na temporada atual.
A colheita paranaense está estimada em 1,15 milhão de sacas, o que representa aumento de 106%
sobre o volume do ano passado, quando os cafezais ainda sentiam o impacto das geadas de 2013.
Nessa região, colaboradores do Cepea apontam também melhora da qualidade dos grãos.
Na Zona da Mata, a safra é prevista em 6,85 milhões de sacas, avanço de 34% sobre a temporada
anterior, que foi prejudicada pela falta de chuva. Além disso, a atual safra da Zona da Mata é de
bienalidade alta.
Nas demais regiões, o volume produzido de arábica deve diminuir, em parte pelo "esqueletamento”
(safra zero) das lavouras que sofreram com o estresse hídrico de 2014.
Em São Paulo, além da falta de chuvas, a Conab aponta que o ano de bienalidade baixa e as más
condições nutricionais das lavouras completam o quadro que leva à redução de 16,4% da safra atual.
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No Cerrado Mineiro, a situação é semelhante. Com o aumento de áreas “esqueletadas” (mais
debilitadas) em 2014 e, agora, sendo temporada de bienalidade negativa, a produção deve se limitar
a 5,04 milhões de sacas, redução de 12,6%. Alguns agentes consultados pelo Cepea relatam que a
quebra nesta região pode ser ainda maior, mas a qualidade do café pode não ser afetada.
Por sua vez, o Sul de Minas, principal região produtora de arábica no Brasil, deve manter estável sua
produção em cerca de 10,8 milhões de sacas, mesmo com aumento das lavouras “esqueletadas”.
Agentes consultados pelo Cepea, no entanto, informam que as lavouras tiveram razoável
recuperação e podem até produzir mais do que o apontado pela Conab.
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Preços do robusta registram novo avanço em junho
Cepea/Esalq USP
20/07/2015
Os valores do robusta reagiram em junho e voltaram a registrar patamares
superiores a R$ 300/saca de 60 kg. Com a colheita na reta final e os produtores
ainda calculando a quebra da variedade, que deve ser superior aos 20% estimado
no início da colheita, as negociações seguiram travadas em praticamente todo o
mês. O Indicador do robusta tipo 6 peneira 13 acima teve média de R$ 301,03/sc de
60 kg, 3,69% superior à de maio. O tipo 7/8 bica corrida foi de R$ 290,85/sc, alta de
5% na mesma comparação – ambos a retirar no Espírito Santo. Já no mercado internacional, o
contrato de robusta negociado na Bolsa de Londres (Euronext Liffe) com vencimento em setembro
fechou a US$ 1.784/tonelada em 30 de junho, aumento de 9,31% na comparação com 30 de maio.
Colheita de robusta está na reta final
Com o clima seco no Espírito Santo, a colheita do café robusta alcançou cerca de 90% das lavouras
até o final de junho, segundo colaboradores do Cepea – os trabalhos se iniciaram em abril.
A aposta de agentes capixabas consultados pelo Cepea é de quebra da produção seja um pouco
acima de 20% frente à temporada anterior. Além disso, a “peneira” (tamanho dos grãos) também
preocupa.
Segundo colaboradores do Cepea atuantes no Espírito Santo, os grãos que chegam aos armazéns
estavam miúdos, com a maioria das amostras sendo classificadas como 7/8 e um percentual menor
que a média de anos anteriores tem atingido o tipo 6 peneira 13 acima.
Em Rondônia, o excesso de chuvas atrapalhou a colheita, mas as atividades já estavam praticamente
concluídas. No estado, a qualidade do robusta também foi bastante prejudicada. Muitos produtores
iniciaram a colheita precocemente e isso aumentou o percentual de grãos verdes nos lotes,
depreciando a qualidade.
Nos dois estados, as negociações seguiram lentas durante todo o mês de junho. A oscilação nos
preços externos e a diferença entre o valor pedido pelo vendedor e o ofertado pelo comprador
limitaram a comercialização. Além disso, alguns produtores estavam com as atenções voltadas às
entregas de café já contratado antecipadamente.
Segundo dados da Conab divulgados no início do mês, a temporada 2015/16, a colheita de robusta
deve ser de 7,76 milhões de sacas no Espírito Santo ante 9,95 milhões na safra 2014/15. Essa
quebra de 22%, de certa forma, é bem aceita pelos agentes, mas, para alguns, as perdas podem ser
um pouco maiores. Algumas áreas teriam sido muito prejudicadas pelo clima durante o
desenvolvimento dos grãos, o que teria levado à diminuição da classificação de peneira,
principalmente dos primeiros lotes entregues desta safra.
Merece destaque o fato de que, segundo a Conab, a produção da variedade no Espírito Santo é a
responsável para que a produção nacional total (arábica e conilon) da safra 15/16 não aumentasse
frente à 2014/15.
Para o USDA, o Brasil deve produzir 14,4 milhões de sacas, porém os agentes nacionais acreditam
que o Brasil deve produzir menos que o estimado, fundamentados na forte estiagem que prejudicou a
safra brasileira da variedade.
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Cerrado Mineiro registra atraso na colheita do café
Notícias Agrícolas
20/07/2015
Aleksander Horta / Nandra Bites
No Cerrado Mineiro, a colheita do café segue atrasada e os grãos miúdos são a maior preocupação
para o cafeicultor. No ano passado, neste mesmo período, a região registrava uma colheita com
cerca de 160 mil sacas, porém, esta a colheita caminha com pouco mais de 55 mil sacas, um terço do
total esperado.
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Para o trader, Joel Souza Borges da Expocaccer, o atraso foi no período de maturação das plantas.
“Os produtores estão reclamando que o grão está muito apegado à planta, e mesmo o cerejão
continua firme no pé. A última florada em novembro, ainda não atingiu o tempo para colheita e, para
piorar, temos em uma mesma planta o café verde, o maduro e o que já está caindo no chão”, explica
Souza.
Com isso, o complicador maior para o produtor passa ser na qualidade da bebida. Segundo ele, a
cultura da região do Cerrado Mineiro é reconhecida pela qualidade e por realizar vendas futuras,
mesmo sem passar pelo maquinário. “Porém, este ano a peneira está baixa por conta do grão
miúdo”, conta.
Diante desse cenário, o Departamento de Pesquisa da Expocaccer, prevê uma quebra de produção
em cerca de 25% em relação a safra anterior. “Em termos de volume, essa região do Cerrado
recebeu no ano passado 1,3 milhões de sacas e a previsão para 2015 é de 1 milhão”, revela Souza.
A colheita do café segue até o final do mês de setembro e, segundo o trader, os preços giram em
torno de R$ 440,00 a saca. “O mercado ainda não está reagindo, ainda não assimilou essa quebra na
produção e talvez nas próximas semanas possa ocorrer um leve aumento no preço da saca”, finaliza.
Cooxupé recebeu apenas 600 mil sacas da safra 2015 até agora
CCCMG
20/07/2015
Fonte: Safras & Mercado via Café da Terra
A Cooperativa Regional de
Cafeicultores em Guaxupé
(Cooxupé) está tendo um
recebimento lento dos grãos da
safra de 2015 (foto: Revista Globo
Rural). Enquanto normalmente a
cooperativa recebe nessa época
60.000 sacas por dia, está
recebendo agora 40.000
sacas/dia.
A afirmação é do diretor comercial
da Cooxupé, Lúcio Dias, segundo
matéria da Bloomberg.
A Cooperativa recebeu até agora 600.000 sacas da safra de 2015, contra 1,3 milhão de sacas de um
ano atrás. Os produtores venderam até aqui cerca de 30% da safra.
As entregas na cooperativa até agora sugerem que a safra pode ser menor que as estimativas.
“O sentimento em relação à safra é que ela é até agora pior do que esperávamos”, apontou Dias.
Todas as informações partem da Bloomberg.
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Café plantado nas montanhas garante qualidade do grão e renda extra
Globo Rural
20/07/2015
Manoela Borges
Produtores de café das regiões montanhosas de Minas Gerais enfrentam grandes obstáculos para
cuidar da lavoura. Em compensação, o café colhido é de qualidade superior e proporciona boa renda
para os agricultores e para os colhedores.
No sul de Minas, as lavouras de café estão por toda a parte. Um verdinho lá no alto do morro? Pode
acreditar, é café. E o caminho para chegar até ele não é fácil. Ladeiras, estradas estreitas onde só é
possível subir com a ajuda de tratores e veículos com tração. O sacolejo faz parte da viagem. E,
nessa época do ano, as lavouras ficam barulhentas.
As mãozinhas, como são conhecidas as máquinas, derrubam o café. Como o terreno é íngreme, as
colheitadeiras não entram.
Há quatro anos, o trabalhador rural Jeonis Costa deixa a Bahia para colher o café na região. Rápido,
ele consegue encher, em média, 30 sacas do grão em coco por dia. Isso lhe rende por dia até R$
300.
O agricultor Gilson dos Santos tem uma lavoura com 35 hectares em Conceição da Aparecida, no sul
de Minas. Toda a plantação está em áreas de morro e o gasto só para apanhar esse café não sai
barato. São cerca de R$ 100 por saca para tirar do pé e levar até a propriedade.
Em Conceição da Aparecida, 90% das lavouras estão em locais de montanhas, de onde saem os
cafés de melhor qualidade da região. O técnico em agropecuária da Emater Bruno de Almeida diz
que a planta gosta das noites frias. “O clima favorece a frutificação e a qualidade dela”, explica.
Além do esforço físico, a colheita do café em áreas montanhosas exige experiência e habilidade para
evitar a perda da produção. Os trabalhadores têm que cobrir o máximo possível o chão para segurar
o café, porque, nessa altura, o que cair é desperdício, não dá para recuperar mais.
Seu Adenilson Alves tem uma lavoura de 2,5 hectares com oito mil pés de café cultivados. Ele conta
que a mão de obra é escassa, pois não é serviço para qualquer um. “Muita gente já veio aqui para
colher café, nos deixou sozinho aqui e foi embora”, diverte-se.
Por causa da qualidade do café produzido na montanha, os agricultores recebem uns 15% a mais do
que o preço normal da saca.
Assista à reportagem em: http://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2015/07/cafe-plantado-
nas-montanhas-garante-qualidade-do-grao-e-renda-extra.html.