Percebe-se que a população situada em zonas rurais, ao contrário do
que se pensa, têm hábitos alimentares não adequados e muitas vezes são
portadores de doenças crônicas mal controladas. População essa que tem uma
cultura rica em produção de alimentos que, na grande maioria das vezes não é
aproveitada como se deveria. É notória uma alimentação com baixa qualidade
e, por vezes, quantidade.
Percebe-se que a população situada em zonas rurais, ao contrário do
que se pensa, têm hábitos alimentares não adequados e muitas vezes são
portadores de doenças crônicas mal controladas. População essa que tem uma
cultura rica em produção de alimentos que, na grande maioria das vezes não é
aproveitada como se deveria. É notória uma alimentação com baixa qualidade
e, por vezes, quantidade.
Percebe-se que a população situada em zonas rurais, ao contrário do
que se pensa, têm hábitos alimentares não adequados e muitas vezes são
portadores de doenças crônicas mal controladas. População essa que tem uma
cultura rica em produção de alimentos que, na grande maioria das vezes não é
aproveitada como se deveria. É notória uma alimentação com baixa qualidade
e, por vezes, quantidade.
1. UNIVRSIDADE ADVENTISTA DE MOÇAMBIQUE
FACULDADE DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
Curso de Nutrição 3º ano, Período
Laboral Cadeira de Nutrição Pediátrica
CHANEL DE MADALENA ZINENGUA ID 1029.
VENEDZIA LUÍS SAIDONE ID 880
HELENA MANUEL ID 963
CARLA COUTINHO ID 1002
ONÍAS MUGADUI ID 952
DIABETES NA INFÂNCIA E NAADOLESCÊNCIA
Docente
Mcs Condesse
2. Diabetes Militos na Infancia e na Adolescencia
Conceito de Diabete Militos
O termo diabetes mellitus (DM), define um grupo de distúrbios metabólicos, cuja
etiologia é caracterizada, bioquimicamente, por hiperglicemia crônica e, clinicamente, por
complicações microvasculares desenvolvidas ao longo do prazo (Dias, 2001). O diabetes
mellitus tipo 1 (DM 1) é uma doença do metabolismo, causada pela destruição autoimune
das células beta pancreáticas que produzem a insulina. Tem como característica principal a
deficiência total do hormônio insulina, ou seja, o responsável por transportar a glicose
circulante na corrente sanguínea para o meio celular.
Segundo o Ministério da Saúde, “o diabetes é um estado hiperglicêmico, crônico,
acompanhado de complicações agudas e crônicas que podem incluir danos, disfunção ou
falência de órgãos, especialmente de rins, nervos, coração e vasos sanguíneos” (Brasil,
2004).
3. Epidemiologia do Diabetes tipo 1
Entre as doenças crônicas, o diabetes é considerado um
grande problema de saúde pública, o qual é caracterizado por
uma deficiência parcial ou completa do hormônio insulina.
Segundo Wong (2012, p. 1.067), “é a doença metabólica mais
frequente, resultando em ajuste metabólico ou mudança
fisiológica em quase todas as áreas do corpo”, ou seja, esta
doença decorre do desequilíbrio dos níveis de glicose no
sangue.
4. Consequências da não aderência ao tratamento e
controle da DM1
A dificuldade que as crianças/adolescentes
apresentam inicialmente em aceitar a doença, muitas
vezes faz com que o tratamento não seja seguido
corretamente, seja pela má orientação dos profissionais
de saúde, ou pelos sentimentos demonstrados por eles,
como: revolta e negação da doença. Tudo isso pode
lhes trazer várias consequências no futuro e algumas
delas podem levar ao óbito.
5. Cuidado das crianças e adolescentesportadores de DM1
O cuidado integral às crianças e adolescentes com diabetes e sua
família é um desafio para a equipe de saúde, especialmente no sentido
de ajudar o paciente a mudar seu modo de viver, o que estará
diretamente ligado à vida de seus familiares e amigos (Vieira, 2008,
p.56). Aos poucos estes sujeitos vão aprender a gerenciar suas vidas
em um processo que vise qualidade e autonomia. É importante
lembrar que a enfermagem por ser uma prática social, tem o dever e o
compromisso de estimular no portador de diabetes a formação de
hábitos saudáveis de vida. Para isso, é importante que a equipe de
saúde se envolva no tratamento, no controle e nos sentimentos
manifestados pela criança, pelo adolescente e por seus pais.
6. Diagnóstico
Sobre o diagnóstico, segundo Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes
(2016), no Diabetes Mellitus Tipo 1 (DM1), o início geralmente é abrupto, com
sintomas que indicam de maneira contundente a presença da enfermidade.
Conforme a Sociedade Brasileira de Diabetes - SBD (2019), os sintomas mais
comuns são: urinar excessivamente, inclusive acordar várias vezes à noite para
urinar; sede excessiva; aumento do apetite; perda de peso; cansaço; vista embaçada
ou turvação visual; infecções frequentes, sendo as mais comuns, as infecções de pele.
Os critérios diagnósticos aceitos pela OMS e SBD, tendo como referência os
valores estabelecidos, determinam os seguintes valores de glicemia e a associação de
um ou mais sintomas: Sintomas de poliúria, polidipsia e perda ponderal acrescidos de
glicemia casual ≥ 200 mg/dL. Compreende-se por glicemia casual aquela realizada a
qualquer hora do dia, independentemente do horário das refeições. Glicemia de
jejum ≥ 126 mg/dL (7 mmol/L).
7. Tratamento
O tratamento de Diabetes Tipo 1, segundo a SBD (2019), é sempre tratada
com insulina, medicamentos, planejamento alimentar e atividades físicas, para
ajudar a controlar o nível de glicose no sangue. Já o DiabetesTipo 2, dependendo
da gravidade, pode ser controlado com atividade física e planejamento alimentar,
mas em outros casos, exige o uso de insulina e/ou outros medicamentos.
Conforme a Sociedade Brasileira de Diabetes (2019), uma das coisas mais
importantes no tratamento do diabetes é controlar o nível de glicose no sangue.
Em pacientes com DM tipo 1, a monitorização da glicemia deve ser
realizada de 3 a 4 vezes ao dia para os pacientes tratados com múltiplas doses
diárias de insulina ou em bombas de infusão de insulina (Pascali, 2009). Em
pacientes com DM tipo 2, a monitorização da glicemia deve ser feita no mínimo
duas vezes ao dia para pacientes que utilizam antidiabéticos orais ou uma dose
de insulina ao dia e que estão acima de seu alvo glicêmico;
8. Desafios para crianças e adolescentes diabéticos
Constitui-se um desafio para os diabéticos, suas
famílias e os profissionais de saúde a obtenção do bom
controle glicêmico e metabólico. São necessárias
mudanças comportamentais, intervenções
multidisciplinares em todos os níveis de atenção e adesão
ao tratamento medicamentoso para evitar complicações
(Faria et al., 2013; Grillo, 2013)
9. Complicações
A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que
a glicemia elevada é o terceiro fator, em importância, da
causa de mortalidade prematura, superada apenas por
pressão arterial aumentada e uso de tabaco. DE
DIABETES, (2019). No diabetes mellitus, o
aparecimento de complicações se agrava nas pessoas que
não realizam as atividades de autocuidado relacionadas à
alimentação correta, atividade física e ao uso adequado
dos medicamentos quando necessários (Cortez, 2015).
10. Insulinoterapia
A insulina é imprescindível para o tratamento de DM
1 e deve ser introduzida assim que o diagnóstico for
confirmado. O uso de insulina iniciou por volta de 1920 e
modificou de maneira drástica a expectativa de vida dos
indivíduos recém-diagnosticados. A sobrevida na fase
pré-insulina que “era de 2,6 anos, passou para 6,0 anos
em média, melhorando progressivamente com a evolução
global da terapêutica”, relatam Pires e Chacra (2008,
11. Terapia nutricional
O consumo alimentar é um fator essencial para o controle glicêmico.
Evidências científicas têm demonstrado que a intervenção nutricional
apresenta impacto importante na redução da HbA1c, segundo a Sociedade
Brasileira de Diabetes (2016). A terapia nutricional deve ter como alvo o
bom estado nutricional, saúde fisiológica e tratar as complicações possíveis
de acontecer, em curto e longo prazo.
Recomenda-se que o plano alimentar seja individualizado de acordo
com as necessidades calóricas diárias, AF e terapêutica medicamentosa de
cada paciente, em função do crescimento e desenvolvimento adequados. A
alimentação deve ser distribuída em seis refeições diárias, levando em
consideração os hábitos alimentares, a idade, o sistema de crenças e valores
socioculturais (Zanetti, 2015, p. 214).