SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 68
Nos anos 70 a juventude já não era mais tão comportada como as dos
nossos pais, e mesmo assim eles insistiam em nos educar da mesma
maneira. Não teve jeito, estávamos entrando na década da rebeldia e
salto alto. A juventude comportada dos anos 50 e 60 deixou de existir.
Nos anos 80 o mundo teve um grande avanço tecnológico.
No Brasil, foi uma década de ouro.
Passou-se da ditadura militar à democracia de maneira madura, segura,
tranqüila.
Lamentamos a morte do presidente eleito Tancredo Neves, vimos
nascer o plano Cruzado e até mesmo acabamos virando fiscais do
Sarney.
Foi tempo de nova Constituição e acabamos por eleger nosso
presidente da República Federativa do Brasil.
Mal ou bem... não importa. Era o povo elegendo o presidente.
Era a democracia se consolidando.
VAMOR
RECORDAR AO
SOM DO VINIL!!
Visita do Papa ao Brasil, em 1980
Fotos que marcaram a época!
Incêndio no edifício Joelma. No dia 1º de Fevereiro de 1974,
188 pessoas morreram e 280 ficaram feridas na tragédia.
Baixinho da Kaiser - Lançamento em 1984.
Na idéia do comercial algumas pessoas dançavam ao som
‘a kaiser é uma grande cerveja...’.
Um em especial chamou a atenção da produtora de tão
desengonçado e que errava coisas simples como virar para a
direita ou vice-versa e sempre atrasava as filmagens.
Nascia o baixinho da Kaiser, o catalão José Valien Royo.
Ficou 16 anos no posto.
COPA
DE
70!!
Celular
Bilboquê
Aparelho de fax
E em Fartura? O que acontecia nas décadas de 70 e 80? Quem
foram os jovens ou crianças desta época?
Fomos alfabetizados
com a
Cartilha
Caminho Suave.
Caminho Suave é uma obra didática, uma cartilha de
alfabetização, concebida pela educadora brasileira Branca
Alves de Lima (1911-2001), que se tornou um fenômeno
editorial.
De acordo com o Centro de Referência em Educação Mário
Covas, calcula-se que, desde 1948 quando teve sua primeira
edição, até meados da década de 1990, foram vendidos 40
milhões de exemplares dessa cartilha.
Em 1995, Caminho Suave foi retirada do catálogo do Ministério
Da Educação (portanto, não é mais avaliada), em favor da
alfabetização baseada no construtivismo.Apesar de não ser
mais o método "oficial" de alfabetização dos brasileiros, a
cartilha de Branca Alves de Lima ainda vende cerca de 10 mil
exemplares por ano.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Caminho_Suave
Ainda tenho a minha,
já sem capa!
Olhem só: 1º Ano Misto!
Lembram destas capas?
Ai, como era difícil
decorar!!!
Pior que decorar era
quando a diretora nos
chamava para “ tomar
a tabuada” na
Diretoria.
Santinhos que eram distribuídos para os
parentes e amigos quando fazíamos a 1ª
Comunhão ou Crisma.
CASA PAROQUIAL
Era bastante usada nas apresentações de teatro. João
Mendes era o grande colaborador.
Também era usada para trabalhos escolares.
Chequei a assistir a apresentação do “E o vento levou” e
me lembro que o Toninho Amaral e Edna A Mazetto
foram os protagonistas!!
Encontrei uma foto tirada na Casa Paroquial, trabalho
dos estudantes do Trombi.
Jogral é como se fosse um coral, só que ao invés de
cânticos, é um coral falado. Falado dentro de uma ordem, o
que confere uma musicalidade e ritmo. A declamação fica
muito bonita.
Você pega o texto ou a poesia e divide em versos, que
serão declamados por 1, 2, 3, ou quantas vozes você
quiser.
O conjunto fica harmonioso.
JOGRAL
Apresentação de um jogral
Edna, Lúcia, Geralda, Elza e Priscila
Arapuca
Pegamos muitas rolinhas no pasto!
A nossa arapuca era feita com uma peneira e no
galho era amarrado um barbante bem comprido para
poder ficar escondido atrás das árvores.
Depois era só fazer muito silêncio e ter muita
paciência para esperar a rolinha ir comer o farelo de
milho e poder puxar o barbante!
Uma criança da década de 70 adverte: Rolinha não faz mal para a saúde,
pois as nossas eram limpas, temperadas e fritas!
A briga era só para saber quem tinha o direito de comer as coxinhas!
Dorminhoca na cama
Brincadeira do stop
Emedina
Alexandre Perini
Joselita Amaral e Ricardo
Garbelotto
Time de Handboll
Valde, Geralda,
Priscila, Rose, Neci,
Aúrea e Aninha.
Técnico: Lagarto
Alguém tem
uma caneta
aí?
Está era uma perguntinha bem comum durante a época, da já completamente
esquecida fita cassete. Não que a caneta tivesse algo relacionado com a função
da fita, ou com sua reprodução, mas era porque através da caneta era possível
se rebobinar a fita com mais agilidade para o ponto que se desejasse,
liberando assim o aparelho para escutar outra.
http://coisasesquecidas.wordpress.com
O mês de setembro era um mês aguardado com ansiedade. Motivo:
Desfile de 7 de setembro.
A disputa era grande entre as escolas: Ginásio (Trombi), Grupão (Marcos
Ribeiro) e Grupinho (João Batista).
Uma queria ter a apresentação mais bonita que a outra. Fiz até a 8ª série
no Grupão, sempre achei o nosso desfile o melhor de todos, mas o
Trombi dava um show!!!!
A fanfarra, as roupas, os temas, não adiantava: eles eram os melhores!!!
Mas nós não admitíamos isso!!! Era o Grupão no coração!
Quando fui fazer o colegial no Trombi, enfim coloquei minha calça
vermelha, camisa branca e águia nas costas!!
Estava na fanfarra do Trombi, o nosso sonho!
Desfile 7 de Setembro
As estações
Primavera
Verão
Outono
Inverno
Desfile em 1972
O Conga Branco
Usávamos outros métodos: nugete, um produto branco com uma esponja na tampa
que era passado e ele ficava branquinho (como passava na hora do desfile ele
ficava todo úmido) ou então cobríamos o lugar sujo com giz branco e torcia para
não chover!
O menino da foto, lavou na noite da véspera do desfile e colocou no forno do fogão
de lenha para amanhecer seco.A sola do conga derreteu todinha, ficou parecendo
chiclete. Não me lembro qual foi a solução encontrada por ele!! !
Todo ano era a mesma coisa: as mães pediam
para lavar o conga para ser usado no desfile...e
a gente ia deixando para última hora e acabava
não lavando.
Já li um texto que dizia que nós resolvíamos
tudo rapidinho, encontrava a solução na
hora...e não é que é verdade mesmo?
Sérgio
Elietina
1987
Posse para vereador do
nosso saudoso Jurandir
Dognani (Capiau).
Kiko, Thiago e Eduardo Amaral
INFÂNCIA NOS 80
FOTO 3X4
Era um horror, ficar lá, parada, sem piscar, sem se mover aguardando o
Toninho Neves fazer o clik com aquela máquina antiga .....e não adiantava,
quando era revelada a boca estava torta, um olho aberto e o outro meio
fechado, cabelo escorrido, rindo, com cara de choro e assim vai...ou melhor:
ia!!!
O pior era quando o Sr. Toninho colocava naquele quartinho que tinham as
fotos expostas para quem quisesse ver!
Hoje existem as máquinas digitais e inúmeros programas para corrigir o que
você não gostou...tudo ficou mais fácil, mas para nós......quanto desgosto!
Veja se você está em uma delas!!!
Pressa pra que??
Naquela época o
tempo demorava
mais para
passar...dava tempo
de estudar e sobrava
muito tempo para
brincar. Tinha tempo
e paciência de ficar
vendo a Priscila
pegar um peixe, já
que nunca tive
paciência para
pescar!
Vai entender!!
Foto tirada no Porto de Areia do
Miguel Perini no bairro Taquara
Branca e hoje tem a balsa.
Funcionárias do Escritório da Dona Ana
Baile de Formatura
da 8ª Série
Formanda: Priscila
Padrinho: José Claúcio
Formandos de 1981 no Trombi
Bertinho, Edna, Paulo, Jacqueline, Leude, Maria do Carmo, Celinha,
Célia, Eliana, Mara, Sara, Marcos, Cida, Anselmo, Paulo, Kátia,
Marlete, Cinira, Maria José, Yonara, seminarista, Alair Seminarista,
Cida Ramos, Bere, Cidão Seminarista, Adauto Seminarista, José Luis e
Cateto.
Eduardinho Gianeti e as professoras Cidinha e Marta.
Baile na Garagem
Costumavamos falar brincadeira
na garagem.
Reunia os amigos, o disco na
vitrola e a nossa festa era um
sucesso!
Esta foi feita na garagem da
casa do Miguel Perini
Priscila e Eron
Dona Izala,
Iracema e as
sobrinhas Marise
e Marili
Muita alegria ao som de fita cassete!
Mário e Priscila
Eliezinho, Claúcio, Edmundo, Zezinho e Wagner Villa.
O menino de short é o André Dognani.
Ricardo e Joselita
Já ouviram a frase “ do
tempo da guaraná de
rolha”?
Pois esta garrafa, a
caçulinha, tinha a
tampa de metal
revestida com cortiça
na parte de dentro.
Portando não somos
da época que a tampa
era de rolha, isso foi
antes, em 1900, nós
somos do tempo que o
revestimento era de
cortiça!!
Sarita, Lúcia,
Priscila e Salete
quando
estudaram
enfermagem na
cidade de Bauru.
Aniversário
de 15 anos do
Edson Amaral
Olha a jarra
de groselha!!!
Pépe Espanhol, Dona Tereza Varraschim, Valdemar, Geni e
Emilinho Del Cístia.
OS IRMÃOS
Aninha, Beto,
Juliano e
Bianca
Dognani
Fernanda
ainda não
tinha nascido
Na década de 80, Sebastião Amaral deu um
show...
Ele conduziu de trole uma noiva pelas ruas da
cidade e devidamente trajado, acompanhou a
noiva ao altar.
Carminha Romero, Zildinha, Iracema e Geni
ANIVERSÁRIO
DEALIS
CORAL CIDADE DE FARTURA
Nos anos 1978/79 Dona Dinayde Rocha reunia em sua casa amigos e
alunos para ensaiar cantos....daí foi surgindo o nosso coral que ganhou
muitos prêmios na região.
Mais tarde passamos a ensaiar na Igreja Presbiteriana e a turma se
formou.
Estão na foto: Ana Luiza Garcia, Claudia Andrade, Maria José Mazetto,
Kátia Lolita Dognani, Jacqueline Villa, Berenice Alves, Dinayde Rocha,
Yonara, Dona Lucila Cagnoni, Dona Lila Gigliucci, Diane C Rocha,
Marlene Rocha, Reacy Lucarelli, Renné, Hélio Rocha, José da Costa,
Paulo, Cebolinha, Dona Ida, Garcia, Laércio, Vitor Cola, Lindolfo e Prof.
Hézion.
Dez/1980
CORAL CIDADE DE FARTURA
1976....Certo dia, acordamos e estávamos com moradores novos na
Vila Velha!!!
Quem seria aquele Senhor com a esposa e muitos filhos?
Nunca tínhamos vistos por aqui, não conhecíamos ninguém da família,
todos estranhos. Eu morava uma rua acima da casa deles, e morria de
curiosidade daquela família: todos rindo, dançando, muito samba e
torcida do SPFC.
O casal e os filhos pequenos chegaram, depois veio mais um filho, mais
outro e não parou mais!
Aos poucos deixaram de ser desconhecidos conquistando seu lugar na
cidade e o coração de muitos amigos!
OS BAIANOS CHEGARAM!!
Sr. Antônio e Dona Conceição trouxeram alegria para a cidade!
Os Geremias e amigos!
Foto tirada no Bairro
Pinheirinho.
Oliveiros Dognani e
seu amigo Luizinho,
que infelizmente
estava entre as
vítimas do incêndio
do Edifício Joelma
em 1974.
Festa Junina
Nos mês de junho as escolas
faziam as festas juninas.
Tínhamos a quadrilha, maça
do amor, pipoca, quentão e o
famoso Correio Elegante,
quando aproveitávamos para
mandar recadinhos
apaixonados!
Esta foto foi tirada no Marcos
Ribeiro em 1976
Kátia Dognani e um dos irmãos Amamura
Os pares não davam
certo? Faltava homen?
Tudo bem, as mulheres
iam vestidas de homens
e os pares ficavam
perfeitos.
Estão nesta foto: Maria
Regina Cândido Araújo
(Centro de Saúde), Irene
Toyoko Amamura e
Maria do Carmo Richter
(Cozinha piloto)
Também da época de
70!
Festa a fantasia? Não...simplesmente foram para a praça assim...
Estão na Foto: Berenice Alves, Valtélia, Rui Dealis, Marlete Garbeloti,
Andrade, Nelsinho, Ricardo Stela, Kiko Rocha, Kátia Dognani e
Edilson Codognoto.
Essa foi a época do RPM, época da porradinha (sprite com pinga), do Sérginho
Lucarelli,e muitas outras coisas.
Sempre fomos os últimos a sair da lanchonete. Somente quando a Fia e o Tataco
começavam a jogar água para a limpeza.
Tataco e Fia...de quantas paqueras e namoros eles foram testemunhas!
Hoje é só nostalgia!
Nossa infância de 70, nossa
adolescência de 80 hoje viraram
recordações.
Muita coisa mudou, muita coisa
acabou, muitas melhoraram e outras
pioraram, até mesmo a nossa oração
antes de dormir para o Santo Anjo
Guardador acabou esquecida...
Nunca tivemos tecnologia, tantas
informações e conhecimentos, mas
tivemos muitos amigos, muitos
tombos, muita diversão!
Nunca tive a minha Caloi, mas... e
daí? Eu andava na garupa de quem
tinha e o tombo era mais
emocionante!
Nós temos algo em comum: uma
infância e adolescência única!!
Fartura, 24 de janeiro de 2010
Textos e fatos pesquisados na Internet
Fotos cedidas por amigos e parentes
Música: Stand by me
kld
litara@itelefonica.com.br

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados (17)

A escola antigamente, década de 50, 60 e 70
A escola antigamente, década de 50, 60 e 70 A escola antigamente, década de 50, 60 e 70
A escola antigamente, década de 50, 60 e 70
 
Escola no tempo dos meus avós
Escola  no tempo dos meus avósEscola  no tempo dos meus avós
Escola no tempo dos meus avós
 
Materiais utilizados nas Escolas de Antigamente
Materiais utilizados nas Escolas de AntigamenteMateriais utilizados nas Escolas de Antigamente
Materiais utilizados nas Escolas de Antigamente
 
Jornal1º8º
Jornal1º8ºJornal1º8º
Jornal1º8º
 
Jornal de junho pdf
Jornal de junho   pdfJornal de junho   pdf
Jornal de junho pdf
 
Grupo escolar (1)
Grupo escolar (1)Grupo escolar (1)
Grupo escolar (1)
 
Jornalzinho do 6 ano pdf
Jornalzinho do 6 ano pdfJornalzinho do 6 ano pdf
Jornalzinho do 6 ano pdf
 
Jornal 1ªedição 2015
Jornal 1ªedição 2015Jornal 1ªedição 2015
Jornal 1ªedição 2015
 
Grupo escolar
Grupo escolarGrupo escolar
Grupo escolar
 
Grupo escolar
Grupo escolarGrupo escolar
Grupo escolar
 
Grupo escolar recordações - Quem viveu nessa época vai gostar
Grupo escolar   recordações - Quem viveu nessa época vai gostarGrupo escolar   recordações - Quem viveu nessa época vai gostar
Grupo escolar recordações - Quem viveu nessa época vai gostar
 
A escola no tempo dos nossos avós
A escola no tempo dos nossos avósA escola no tempo dos nossos avós
A escola no tempo dos nossos avós
 
Memórias literárias
Memórias literáriasMemórias literárias
Memórias literárias
 
Jornal de outubr opdf
Jornal de outubr opdfJornal de outubr opdf
Jornal de outubr opdf
 
Jornal de abril funsag
Jornal de abril funsagJornal de abril funsag
Jornal de abril funsag
 
3ªedição jornal
3ªedição jornal3ªedição jornal
3ªedição jornal
 
Avalport9a pip
Avalport9a pipAvalport9a pip
Avalport9a pip
 

Semelhante a A juventude rebelde dos anos 70 e a consolidação da democracia na década de 80 no Brasil

Semelhante a A juventude rebelde dos anos 70 e a consolidação da democracia na década de 80 no Brasil (20)

Grupo escolar
Grupo escolarGrupo escolar
Grupo escolar
 
Grupo escolar
Grupo escolarGrupo escolar
Grupo escolar
 
Grupo escolar
Grupo escolarGrupo escolar
Grupo escolar
 
Grupo escolar
Grupo escolarGrupo escolar
Grupo escolar
 
Grupo escolar
Grupo escolarGrupo escolar
Grupo escolar
 
Grupo escolar
Grupo escolarGrupo escolar
Grupo escolar
 
Grupo escolar
Grupo escolarGrupo escolar
Grupo escolar
 
Grupo escolar
Grupo escolarGrupo escolar
Grupo escolar
 
GRUPO ESCOLAR
GRUPO ESCOLARGRUPO ESCOLAR
GRUPO ESCOLAR
 
Grupo escolar
Grupo escolar Grupo escolar
Grupo escolar
 
Grupo escolar
Grupo escolarGrupo escolar
Grupo escolar
 
Grupo escolar
Grupo escolarGrupo escolar
Grupo escolar
 
Grupo escolar
Grupo escolarGrupo escolar
Grupo escolar
 
Grupo escolar
Grupo escolarGrupo escolar
Grupo escolar
 
Grupo escolar
Grupo escolarGrupo escolar
Grupo escolar
 
Lembranças da época do Grupo escolar
Lembranças da época do Grupo escolarLembranças da época do Grupo escolar
Lembranças da época do Grupo escolar
 
Grupo escolar
Grupo escolarGrupo escolar
Grupo escolar
 
Jose Roberto minha história na EIC-BrT
Jose Roberto minha história na EIC-BrTJose Roberto minha história na EIC-BrT
Jose Roberto minha história na EIC-BrT
 
Atividades educativas 3 ano 11 agosto
Atividades educativas 3 ano 11 agostoAtividades educativas 3 ano 11 agosto
Atividades educativas 3 ano 11 agosto
 
O Bandeirante - n.237 - 082012
O Bandeirante - n.237 - 082012O Bandeirante - n.237 - 082012
O Bandeirante - n.237 - 082012
 

A juventude rebelde dos anos 70 e a consolidação da democracia na década de 80 no Brasil

  • 1. Nos anos 70 a juventude já não era mais tão comportada como as dos nossos pais, e mesmo assim eles insistiam em nos educar da mesma maneira. Não teve jeito, estávamos entrando na década da rebeldia e salto alto. A juventude comportada dos anos 50 e 60 deixou de existir. Nos anos 80 o mundo teve um grande avanço tecnológico. No Brasil, foi uma década de ouro. Passou-se da ditadura militar à democracia de maneira madura, segura, tranqüila. Lamentamos a morte do presidente eleito Tancredo Neves, vimos nascer o plano Cruzado e até mesmo acabamos virando fiscais do Sarney. Foi tempo de nova Constituição e acabamos por eleger nosso presidente da República Federativa do Brasil. Mal ou bem... não importa. Era o povo elegendo o presidente. Era a democracia se consolidando.
  • 3. Visita do Papa ao Brasil, em 1980
  • 4. Fotos que marcaram a época!
  • 5. Incêndio no edifício Joelma. No dia 1º de Fevereiro de 1974, 188 pessoas morreram e 280 ficaram feridas na tragédia.
  • 6. Baixinho da Kaiser - Lançamento em 1984. Na idéia do comercial algumas pessoas dançavam ao som ‘a kaiser é uma grande cerveja...’. Um em especial chamou a atenção da produtora de tão desengonçado e que errava coisas simples como virar para a direita ou vice-versa e sempre atrasava as filmagens. Nascia o baixinho da Kaiser, o catalão José Valien Royo. Ficou 16 anos no posto.
  • 9.
  • 10.
  • 11. E em Fartura? O que acontecia nas décadas de 70 e 80? Quem foram os jovens ou crianças desta época?
  • 13. Caminho Suave é uma obra didática, uma cartilha de alfabetização, concebida pela educadora brasileira Branca Alves de Lima (1911-2001), que se tornou um fenômeno editorial. De acordo com o Centro de Referência em Educação Mário Covas, calcula-se que, desde 1948 quando teve sua primeira edição, até meados da década de 1990, foram vendidos 40 milhões de exemplares dessa cartilha. Em 1995, Caminho Suave foi retirada do catálogo do Ministério Da Educação (portanto, não é mais avaliada), em favor da alfabetização baseada no construtivismo.Apesar de não ser mais o método "oficial" de alfabetização dos brasileiros, a cartilha de Branca Alves de Lima ainda vende cerca de 10 mil exemplares por ano. http://pt.wikipedia.org/wiki/Caminho_Suave
  • 14. Ainda tenho a minha, já sem capa! Olhem só: 1º Ano Misto!
  • 16. Ai, como era difícil decorar!!! Pior que decorar era quando a diretora nos chamava para “ tomar a tabuada” na Diretoria.
  • 17. Santinhos que eram distribuídos para os parentes e amigos quando fazíamos a 1ª Comunhão ou Crisma.
  • 18. CASA PAROQUIAL Era bastante usada nas apresentações de teatro. João Mendes era o grande colaborador. Também era usada para trabalhos escolares. Chequei a assistir a apresentação do “E o vento levou” e me lembro que o Toninho Amaral e Edna A Mazetto foram os protagonistas!! Encontrei uma foto tirada na Casa Paroquial, trabalho dos estudantes do Trombi.
  • 19. Jogral é como se fosse um coral, só que ao invés de cânticos, é um coral falado. Falado dentro de uma ordem, o que confere uma musicalidade e ritmo. A declamação fica muito bonita. Você pega o texto ou a poesia e divide em versos, que serão declamados por 1, 2, 3, ou quantas vozes você quiser. O conjunto fica harmonioso. JOGRAL
  • 20. Apresentação de um jogral Edna, Lúcia, Geralda, Elza e Priscila
  • 21. Arapuca Pegamos muitas rolinhas no pasto! A nossa arapuca era feita com uma peneira e no galho era amarrado um barbante bem comprido para poder ficar escondido atrás das árvores. Depois era só fazer muito silêncio e ter muita paciência para esperar a rolinha ir comer o farelo de milho e poder puxar o barbante! Uma criança da década de 70 adverte: Rolinha não faz mal para a saúde, pois as nossas eram limpas, temperadas e fritas! A briga era só para saber quem tinha o direito de comer as coxinhas!
  • 25. Time de Handboll Valde, Geralda, Priscila, Rose, Neci, Aúrea e Aninha. Técnico: Lagarto
  • 26. Alguém tem uma caneta aí? Está era uma perguntinha bem comum durante a época, da já completamente esquecida fita cassete. Não que a caneta tivesse algo relacionado com a função da fita, ou com sua reprodução, mas era porque através da caneta era possível se rebobinar a fita com mais agilidade para o ponto que se desejasse, liberando assim o aparelho para escutar outra. http://coisasesquecidas.wordpress.com
  • 27. O mês de setembro era um mês aguardado com ansiedade. Motivo: Desfile de 7 de setembro. A disputa era grande entre as escolas: Ginásio (Trombi), Grupão (Marcos Ribeiro) e Grupinho (João Batista). Uma queria ter a apresentação mais bonita que a outra. Fiz até a 8ª série no Grupão, sempre achei o nosso desfile o melhor de todos, mas o Trombi dava um show!!!! A fanfarra, as roupas, os temas, não adiantava: eles eram os melhores!!! Mas nós não admitíamos isso!!! Era o Grupão no coração! Quando fui fazer o colegial no Trombi, enfim coloquei minha calça vermelha, camisa branca e águia nas costas!! Estava na fanfarra do Trombi, o nosso sonho! Desfile 7 de Setembro
  • 30.
  • 31. O Conga Branco Usávamos outros métodos: nugete, um produto branco com uma esponja na tampa que era passado e ele ficava branquinho (como passava na hora do desfile ele ficava todo úmido) ou então cobríamos o lugar sujo com giz branco e torcia para não chover! O menino da foto, lavou na noite da véspera do desfile e colocou no forno do fogão de lenha para amanhecer seco.A sola do conga derreteu todinha, ficou parecendo chiclete. Não me lembro qual foi a solução encontrada por ele!! ! Todo ano era a mesma coisa: as mães pediam para lavar o conga para ser usado no desfile...e a gente ia deixando para última hora e acabava não lavando. Já li um texto que dizia que nós resolvíamos tudo rapidinho, encontrava a solução na hora...e não é que é verdade mesmo?
  • 33. 1987 Posse para vereador do nosso saudoso Jurandir Dognani (Capiau).
  • 34. Kiko, Thiago e Eduardo Amaral INFÂNCIA NOS 80
  • 35. FOTO 3X4 Era um horror, ficar lá, parada, sem piscar, sem se mover aguardando o Toninho Neves fazer o clik com aquela máquina antiga .....e não adiantava, quando era revelada a boca estava torta, um olho aberto e o outro meio fechado, cabelo escorrido, rindo, com cara de choro e assim vai...ou melhor: ia!!! O pior era quando o Sr. Toninho colocava naquele quartinho que tinham as fotos expostas para quem quisesse ver! Hoje existem as máquinas digitais e inúmeros programas para corrigir o que você não gostou...tudo ficou mais fácil, mas para nós......quanto desgosto! Veja se você está em uma delas!!!
  • 36.
  • 37.
  • 38. Pressa pra que?? Naquela época o tempo demorava mais para passar...dava tempo de estudar e sobrava muito tempo para brincar. Tinha tempo e paciência de ficar vendo a Priscila pegar um peixe, já que nunca tive paciência para pescar! Vai entender!! Foto tirada no Porto de Areia do Miguel Perini no bairro Taquara Branca e hoje tem a balsa.
  • 40. Baile de Formatura da 8ª Série Formanda: Priscila Padrinho: José Claúcio
  • 41. Formandos de 1981 no Trombi Bertinho, Edna, Paulo, Jacqueline, Leude, Maria do Carmo, Celinha, Célia, Eliana, Mara, Sara, Marcos, Cida, Anselmo, Paulo, Kátia, Marlete, Cinira, Maria José, Yonara, seminarista, Alair Seminarista, Cida Ramos, Bere, Cidão Seminarista, Adauto Seminarista, José Luis e Cateto. Eduardinho Gianeti e as professoras Cidinha e Marta.
  • 42.
  • 43. Baile na Garagem Costumavamos falar brincadeira na garagem. Reunia os amigos, o disco na vitrola e a nossa festa era um sucesso! Esta foi feita na garagem da casa do Miguel Perini Priscila e Eron
  • 44. Dona Izala, Iracema e as sobrinhas Marise e Marili
  • 45. Muita alegria ao som de fita cassete! Mário e Priscila
  • 46. Eliezinho, Claúcio, Edmundo, Zezinho e Wagner Villa. O menino de short é o André Dognani.
  • 47. Ricardo e Joselita Já ouviram a frase “ do tempo da guaraná de rolha”? Pois esta garrafa, a caçulinha, tinha a tampa de metal revestida com cortiça na parte de dentro. Portando não somos da época que a tampa era de rolha, isso foi antes, em 1900, nós somos do tempo que o revestimento era de cortiça!!
  • 48. Sarita, Lúcia, Priscila e Salete quando estudaram enfermagem na cidade de Bauru.
  • 49. Aniversário de 15 anos do Edson Amaral Olha a jarra de groselha!!!
  • 50. Pépe Espanhol, Dona Tereza Varraschim, Valdemar, Geni e Emilinho Del Cístia.
  • 51. OS IRMÃOS Aninha, Beto, Juliano e Bianca Dognani Fernanda ainda não tinha nascido
  • 52.
  • 53.
  • 54. Na década de 80, Sebastião Amaral deu um show... Ele conduziu de trole uma noiva pelas ruas da cidade e devidamente trajado, acompanhou a noiva ao altar.
  • 55. Carminha Romero, Zildinha, Iracema e Geni
  • 57.
  • 58. CORAL CIDADE DE FARTURA Nos anos 1978/79 Dona Dinayde Rocha reunia em sua casa amigos e alunos para ensaiar cantos....daí foi surgindo o nosso coral que ganhou muitos prêmios na região. Mais tarde passamos a ensaiar na Igreja Presbiteriana e a turma se formou. Estão na foto: Ana Luiza Garcia, Claudia Andrade, Maria José Mazetto, Kátia Lolita Dognani, Jacqueline Villa, Berenice Alves, Dinayde Rocha, Yonara, Dona Lucila Cagnoni, Dona Lila Gigliucci, Diane C Rocha, Marlene Rocha, Reacy Lucarelli, Renné, Hélio Rocha, José da Costa, Paulo, Cebolinha, Dona Ida, Garcia, Laércio, Vitor Cola, Lindolfo e Prof. Hézion.
  • 60. 1976....Certo dia, acordamos e estávamos com moradores novos na Vila Velha!!! Quem seria aquele Senhor com a esposa e muitos filhos? Nunca tínhamos vistos por aqui, não conhecíamos ninguém da família, todos estranhos. Eu morava uma rua acima da casa deles, e morria de curiosidade daquela família: todos rindo, dançando, muito samba e torcida do SPFC. O casal e os filhos pequenos chegaram, depois veio mais um filho, mais outro e não parou mais! Aos poucos deixaram de ser desconhecidos conquistando seu lugar na cidade e o coração de muitos amigos! OS BAIANOS CHEGARAM!! Sr. Antônio e Dona Conceição trouxeram alegria para a cidade!
  • 61. Os Geremias e amigos!
  • 62. Foto tirada no Bairro Pinheirinho. Oliveiros Dognani e seu amigo Luizinho, que infelizmente estava entre as vítimas do incêndio do Edifício Joelma em 1974.
  • 63. Festa Junina Nos mês de junho as escolas faziam as festas juninas. Tínhamos a quadrilha, maça do amor, pipoca, quentão e o famoso Correio Elegante, quando aproveitávamos para mandar recadinhos apaixonados! Esta foto foi tirada no Marcos Ribeiro em 1976 Kátia Dognani e um dos irmãos Amamura
  • 64. Os pares não davam certo? Faltava homen? Tudo bem, as mulheres iam vestidas de homens e os pares ficavam perfeitos. Estão nesta foto: Maria Regina Cândido Araújo (Centro de Saúde), Irene Toyoko Amamura e Maria do Carmo Richter (Cozinha piloto) Também da época de 70!
  • 65. Festa a fantasia? Não...simplesmente foram para a praça assim... Estão na Foto: Berenice Alves, Valtélia, Rui Dealis, Marlete Garbeloti, Andrade, Nelsinho, Ricardo Stela, Kiko Rocha, Kátia Dognani e Edilson Codognoto.
  • 66. Essa foi a época do RPM, época da porradinha (sprite com pinga), do Sérginho Lucarelli,e muitas outras coisas. Sempre fomos os últimos a sair da lanchonete. Somente quando a Fia e o Tataco começavam a jogar água para a limpeza. Tataco e Fia...de quantas paqueras e namoros eles foram testemunhas!
  • 67. Hoje é só nostalgia! Nossa infância de 70, nossa adolescência de 80 hoje viraram recordações. Muita coisa mudou, muita coisa acabou, muitas melhoraram e outras pioraram, até mesmo a nossa oração antes de dormir para o Santo Anjo Guardador acabou esquecida... Nunca tivemos tecnologia, tantas informações e conhecimentos, mas tivemos muitos amigos, muitos tombos, muita diversão! Nunca tive a minha Caloi, mas... e daí? Eu andava na garupa de quem tinha e o tombo era mais emocionante! Nós temos algo em comum: uma infância e adolescência única!!
  • 68. Fartura, 24 de janeiro de 2010 Textos e fatos pesquisados na Internet Fotos cedidas por amigos e parentes Música: Stand by me kld litara@itelefonica.com.br