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Pesquisa de opinião CNJ, 2010
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Tecnologias:
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 Platão criticava a escrita como forma de conhecimento e memória
 “O Texto”, manuscrito e com baixa circulação, levava a visões totalitárias e literais
Prensa de Gutenberg (1400dc)
usada para disseminação e crítica de ideias
 condicionou o surgimento de um novo estilo cognitivo: a teoria científica
 universalismo, pela facilitação da circulação e acesso ao conhecimento
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Internet teve origem militar na Guerra Fria
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1973: ligação de redes de tecnologias diferentes
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 estrutura aberta de padrões que impedem um controle central
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Toda informação pode ser trabalhada matematicamente
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Combinação e recombinação pelos “destinatários”
Participantes da comunicação reconfiguram coletivamente
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“Sou imprensa, irmão, tô trabalhando.”
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• Dados abertos
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O outro lado
• Riscos à privacidade
– Echelon (1948-2001?)
• Satélites, foco na Guerra Fria
– Carnivore (1997-2005)
• Emails, substituído por tecnologias mais modernas
– Total Information Awareness (2001-2004)
• Tecnologias diversas, justificação contra terrorismo
– Prism (2007-?)
Monitoramento de emails, telefones e comunicações em geral por
agências de inteligência
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Vivemos em um ambiente quantificável, em que
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Privacidade, como a conhecíamos, é mito: somos todos
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segredos, senhas ou fraudes. Em rede somem as castas,
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Adam Smith e Karl Marx precisam ser revistas quando o
grupo, livre, se comporta como um só organismo.
Luli Radfahrer
Privacidade é um conceito datado historicamente e
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Mídias sociais
• São a concretização de um projeto social e cultural
coletivo da sociedade democrática contemporânea
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• São uma forma de ressocialização global
• Reestruturam administrações e governos
• Estão ainda em uma forma muito incipiente
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Singularidades do Poder e da jurisdição
• Legitimação indireta de autoridades e decisões
– Concursos e leis, não voto
• Aspecto contramajoritário
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– “Que absurdo!”
• Escopo intrapartes dos processos judiciais
– Limites legais da participação popular
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Mídias sociais, Judiciário e Transparência

  • 1. MÍDIAS SOCIAIS, JUDICIÁRIO &MÍDIAS SOCIAIS, JUDICIÁRIO & about.me/murilopinto murilo.pinto@gmail.com twitter.com/murilopinto slideshare.net/murilpinto CJF, junho/2013
  • 3. Pesquisa de opinião CNJ, 2010 Sociedade e membros: percepções divergentes Nota 0-10
  • 4. Imagem do Judiciário Pesquisa de opinião STJ, 2006 Quem menos conhece, menos aprova
  • 5. O estribo criou o feudalismo flickr.com/bombeador
  • 6. A prensa criou o Iluminismo flickr.com/davegray
  • 7. Tecnologias: não boas, nem más, mas muito menos neutras Escrita nasceu para fazer contabilidade (Mesopotâmia)  Platão criticava a escrita como forma de conhecimento e memória  “O Texto”, manuscrito e com baixa circulação, levava a visões totalitárias e literais Prensa de Gutenberg (1400dc) usada para disseminação e crítica de ideias  condicionou o surgimento de um novo estilo cognitivo: a teoria científica  universalismo, pela facilitação da circulação e acesso ao conhecimento China conhecia a prensa em 200dc... Internet teve origem militar na Guerra Fria apropriação universitária e científica 1973: ligação de redes de tecnologias diferentes 1978: modem, criado por dois universitários para evitar as ruas no inverno  estrutura aberta de padrões que impedem um controle central  aplicação das oportunidades tecnológicas dependem de escolhas sociais Levy; Castells
  • 8. Mundo digital Levy Essência da tecnologia atual Digitalizar é traduzir em números (0 e 1) Toda informação pode ser transportada e copiada sucessiva e indefinidamente, sem perda de conteúdo Toda informação pode ser trabalhada matematicamente Processamento automático, rápido, preciso, em grande escala e com baixo custo Combinação e recombinação pelos “destinatários” Participantes da comunicação reconfiguram coletivamente o contexto interpretativo e a própria mensagem
  • 9. “Sou imprensa, irmão, tô trabalhando.”
  • 10. Em uma democracia, o digital está para a transparência como a prensa para a ciência moderna • Dados abertos • APIs • XML Transparência Digital wlcentral.org
  • 11. O outro lado • Riscos à privacidade – Echelon (1948-2001?) • Satélites, foco na Guerra Fria – Carnivore (1997-2005) • Emails, substituído por tecnologias mais modernas – Total Information Awareness (2001-2004) • Tecnologias diversas, justificação contra terrorismo – Prism (2007-?) Monitoramento de emails, telefones e comunicações em geral por agências de inteligência – Rastreamento comercial – Direito ao esquecimento – Relações pessoais
  • 12. Transparência Radical Vivemos em um ambiente quantificável, em que informações de que até há pouco tempo não se dava conta passaram a se tornar diferenciais estratégicos. Privacidade, como a conhecíamos, é mito: somos todos transparentes. Na sociedade pós-privacidade não há lugar para segredos, senhas ou fraudes. Em rede somem as castas, médias, nichos e hierarquias. Até mesmo as teorias de Adam Smith e Karl Marx precisam ser revistas quando o grupo, livre, se comporta como um só organismo. Luli Radfahrer Privacidade é um conceito datado historicamente e que tende a desaparecer no século XXI
  • 13. Mídias sociais • São a concretização de um projeto social e cultural coletivo da sociedade democrática contemporânea • São possibilitadas por escolhas técnicas “antigas” e intrínsecas ao meio digital • São uma forma de ressocialização global • Reestruturam administrações e governos • Estão ainda em uma forma muito incipiente – Mas não são insipientes • Não podem ser temidas
  • 17. STF “não está” no Facebook...
  • 21. Sucedâneo recursal & Tribunal da opinião pública Postura do STJ nas redes: não debater opiniões. Informar e corrigir erros, auxiliando na construção de um debate público esclarecido.
  • 22. Apontar caminhos e fontes para informação
  • 25.
  • 26. Humor não é crime. Informação é séria e confiável. Forma pode ser flexibilizada.
  • 27.
  • 29.
  • 30.
  • 31. Singularidades do Poder e da jurisdição • Legitimação indireta de autoridades e decisões – Concursos e leis, não voto • Aspecto contramajoritário – Influência da opinião pública vs. leis e princípios universais – “Que absurdo!” • Escopo intrapartes dos processos judiciais – Limites legais da participação popular • Formulação indireta de políticas públicas – Restrições ao ativismo • Princípio da inércia da jurisdição – “Vocês não vão fazer nada?!” Como conversar com o público leigo?
  • 32. MÍDIAS SOCIAIS, JUDICIÁRIO &MÍDIAS SOCIAIS, JUDICIÁRIO & about.me/murilopinto murilo.pinto@gmail.com twitter.com/murilopinto slideshare.net/murilpinto