Este documento discute três vícios comuns: drogas, jogo e álcool. Ele fornece definições de vício e descreve os efeitos dessas substâncias e comportamentos no corpo e na mente, incluindo dependência química e compulsão psicológica. O documento também discute as consequências sociais e de saúde desses vícios.
14. Drogas Droga é uma substância, natural ou sintética que introduzida no organismo modifica suas funções. As drogas naturais são obtidas através de determinadas plantas, de animais e de alguns minerais. Exemplos: a cafeína (do café), a nicotina (presente no tabaco), o ópio (na papoula) e o THC tetrahidrocanabiol (da cannabis). As drogas sintéticas são fabricadas em laboratório, exigindo para isso técnicas especiais. O termo droga, presta-se a várias interpretações, mas ao senso comum é uma substância proibida, de uso ilegal e nocivo ao indivíduo, modificando-lhe as funções, as sensações, o humor e o comportamento.
15. Existem vários tipos de drogas: Depressivas -diminuem a actividade cerebral e podem dificultar o processamento das mensagens que são enviadas ao cérebro. Exemplos:álcool,diluentes,ópio,morfina,heroína… Psicodistropticas ou alucinógenas (drogas perturbadoras) – têm por característica principal a despersonalização em maior ou menor grau. Exemplos cogumelos, LSD, MDMA, ecstasy… Psicotrópticas ou estimulantes - produzem um aumento da actividade pulmonar, diminuem a fadiga, aumentam a percepção ficando os demais sentidos activados. Exemplos: cocaína, crack, caféína, teobromina(presentes em chocolates), metanfetaminas, etc.
16. As drogas são um dos maiores vícios e actualmente afectam uma parte da população, maior do que seria de desejar. O seu consumo além de destruir a vida do indivíduo para sempre, prejudica também a vida em sociedade. Os assaltos para a obtenção de dinheiro, os confrontos para pagar dívidas entre outros são alguns das consequências numa sociedade cada vez mais afectada por este problema. Alguns motivos associados ao seu consumo são: Problemas pessoais, sociais ou financeiros Superioridade(o indivíduo sente-se acima de todos os outros) Alívio de dores, tensão, depressões, solidões… Desejo ou impressão que elas resolvem todos os problemas
17. O Jogo Pode haver vários tipos de jogos ao qual podemos designar por jogos viciosos, algumas actividades que envolvem jogadores compulsivos que podem chegar mesmo até ao limite duma pessoa, como por exemplo: Jogos de Casino ( ex: SlotsMachines,Roleta, Poker, Blackjack… ); Corridas de cavalos e cães; Apostas desportivas; Lotarias; Bingo; Isto se por acaso a pessoa ou individuo estiver consciente daquilo que está a fazer … !
18. Ser Compulsivo no Jogo A característica essencial do Jogo Patológico é um comportamento de jogo mal adaptativo, recorrente e persistente, que perturba os empreendimentos pessoais, familiares e/ou ocupacionais. A pessoa com esse transtorno pode manter uma preocupação com o jogo, tais como, planejar a próxima jogada ou pensar em modos de obter dinheiro para jogar. Tal como na dependência das drogas, os jogadores compulsivos perdem o autodomínio e capacidade de controlarem, quer os ganhos e perdas de dinheiro, quer o uso dos tempos livres. Através do reforço emocional intermitente, onde ganhar é um reforço positivo imediato e perder é “apenas” uma circunstância aleatória, o indivíduo apresenta o comportamento compulsivo de jogar, o que vai ocupar a mente do jogador fazendo que passe a repetir novamente o comportamento. Contudo, está sempre na expectativa de ganhar, como foi conseguido anteriormente. O jogo pode tornar-se uma grande fonte de prazer, podendo vir a ser a única forma. O jogador compulsivo costuma-se tornar inconsciente, gastando aquilo que não tem e perdendo a noção da realidade, o que acontece em muitos casos.
19. Com a chegada da internet e dos casinos online, este tipo de comportamento aditivo tem vindo a aumentar progressivamente, ao ponto de haver países (como França) onde já há serviços hospitalares dedicados especificamente a este tipo de patologias. Este problema é de difícil tratamento porque o paciente, dado ser tão narcisista, desvaloriza o terapeuta ou então o paciente chega mesmo a parar a terapia quando as suas Ilusões de grandeza não são confirmadas.
20. Fases do Jogo Compulsivo Um proeminente pioneiro no tratamento de indivíduos diagnosticados com jogo compulsivo, Robert L. Custer, identificou três fases distintas na progressão de um individuo compulsivo pelo jogo: Na primeira fase, RobertCuster identificou o inicio da acção – designada “sorte do principiante”, onde este perde e ganha nas suas sessões de jogo, perde algumas poupanças significativas, faz empréstimos (ex. pede dinheiro emprestado a amigos ou familiares), todavia nesta fase ainda não sente o desconforto pelos seus comportamentos. Na fase da procura da reposição - daquilo que gasta e perde surgem os danos significativos. Identificam-se as tentativas desesperadas de repor(reembolsar) as perdas, intensificam-se ainda mais as sessões de jogo. Na fase de desespero - o indivíduo é totalmente obsessivo com o jogo. As perdas e o endividamento assumem dimensões significativas. Nestas situações, recorre-se a actividades ilegais. A família, a carreira profissional e social ficam devastadas.
21. Alcoolismo O alcoolismo tal como o próprio termo define é um consumo excessivo de bebidas alcoólicas ao ponto que este comportamento interfira com a vida pessoal, familiar, social ou profissional da pessoa. As suas consequências são graves, pois o caminho do álcool pode resultar em doenças psicológicas e/ou fisiológicas, assim como, a morte. O alcoolismo é um problema da sociedade a nível mundial. O álcool diminui o campo de visão de uma pessoa e normalmente os alcoólicos têm dificuldade em cumprir os seus deveres profissionais. Para a maioria das pessoas, o consumo de álcool gera pouco ou nenhum risco de se tornar um vício, e geralmente, um alcoólico não assume o seu problema com a bebida. Há factores que ajudam a que uma pessoa beba e se torne alcoólica, tais como: a saúde emocional, psíquica, predisposição genética, stress, problemas pessoais, entre outros. O seu tratamento é complexo e depende do estado do paciente, da sua vontade acima de tudo, e da ajuda dos outros obviamente.
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23. 0,3 a 0,9 – Estado eufórico – Diminuição da atenção, perda de controle
24. 0,9 a 1,8 – Estado de excitação – Instabilidade emocional
25. 1,8 a 2,7 – Estado de confusão – Vertigens, desequilíbrio, distúrbios
26. 2,7 a 4,0 – Estado estupor – Apatia, vómitos, fezes, necessidade de urinar
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28. Conclusão Com este trabalho aprendemos mais sobre os vícios que afectam a nossa sociedade nestes dias e pretendíamos alertar todos os que estão presentes para as consequências que estes vícios podem trazer às nossas vidas. Digam não aos vícios, eles destroem as vossas vidas!