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Manual do TREM - Trilha de Referência para o Empreendedor
Manual do TREM - Trilha de Referência para o Empreendedor
Uma publicação Laboratorium Projetos Inovadores 
Edição Especial do Instituto Federal do Maranhão para o IX CONNEPI 
Trilha de Referência para o Empreendedor
2014, Laboratorium Projetos Inovadores. 
Esta obra pode ser compartilhada sob atribuição Creative Commons by NC-SA. Esse tipo de licenciamento em Creative Commons, ao contrário dos direitos reser- vados, onde é proibido o uso sem o pagamento de royaltes ou autorização do autor, significa que o conteúdo dessa TRILHA é para livre disseminação POR QUAL- QUER INTERESSADO, sem nenhuma cobrança, DESDE QUE citada a fonte origi- nal de criação, Laboratorium, identificadas todas as modificações feitas na versão original e que o produto final seja distribuído por essa mesma licença.. 
1a. Edição, novembro de 2014, 10.000 exemplares impressos na LIP Gráfica e Editora (SP). 
Publisher: Marcelo Severo Pimenta 
Conteudistas : Marcelo Severo Pimenta; Márcia Maria de Matos 
Administração e Marketing: Hiran Eduardo Murbach 
Projeto gráfico: Márcia Maria de Matos 
Imagens: Marcelo Severo Pimenta 
Use sem moderação 
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) 
(Daniela Momozaki – CRB8/7714) 
L1235 Laboratorium Projetos Inovadores 
TREM: trilha de referência para o empreendedor / Laboratorium Projetos Inovadores, Marcelo Severo Pimenta, Márcia Maria de Matos -- São Paulo : Livrus Editorial, 2014 
Edição especial do Instituto Federal do Maranhão de IX CONNEPI 
ISBN: 978-85-8360-1272 
1. Empreendedorismo – Manuais e Guias 2. Empresas novas – Adminis- tração I. Laboratorium Projetos Inovadores II. Pimenta, Marcelo III. Matos, Marcia IV. Título 
CDD 658.11 CDU 658 
Índice para o catálogo sistemático 
1 Empreendedorismo : Manuais : 658.11 
2 Empreendedorismo : 658
Não adianta esperar pelo trem que já passou!
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Sorte é uma encruzilhada onde preparação e oportunidade se encontram.
7 
Nosso propósito 
 Disseminar uma opção de caminho para inspirar quem quer inici- ar um negócio inovador. 
 Distribuir essa trilha com atribuição de licença Creative Commons, que permite livre distribuição e uso por qualquer pessoa, institui- ção ou empresa. 
 Facilitar a adoção e o entendimento por meio do uso intensivo de ferramentas visuais. 
 Contribuir para o fortalecimento do ecossistema de empreendedo- rismo inovador no Brasil, estimulando jovens empresas com quali- dade de classe mundial. 
Escolha o vagão do trem da oportunidade destinado a você. 
Boa Sorte!
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“Pinto as coisas como as imagino e não como as vejo.” 
Pablo Picasso
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Agradecimentos 
Ao IFMA, em especial à professora Natilene Mesquita Brito e ao professor Alfredo Augusto Bacelar Vieira Bragança, e a toda Coordenação do IX CONNEPI que confiaram ao Labora- torium a consultoria para execução do Universo IF. Acredita- mos que a primeira versão impressa da TREM como material complementar à palestra de abertura do IX CONNEPI é uma ação propositiva de disseminação do empreendedorismo ino- vador em todos os Institutos Federais — e que vai gerar mui- tos frutos por todo o Brasil; 
A todos os patrocinadores do evento, em particular à SAM- SUNG do Brasil, que desde o primeiro momento acreditaram na ideia de viabilizar no CONNEPI de São Luís do Maranhão um evento inédito (Universo IF) para disseminação e estímu- lo ao surgimento de startups e empresas inovadoras de base tecnológica em todo o Brasil, em especial nas regiões mais dis- tantes e “longe demais das capitais”; 
Aos apoiadores do Universo-IF - CNPq, CAPES, FAPEMA, AciGames, Abragames, Associação Brasileira de Startups, Startupi, Sebrae, DEMO Brasil, Anjos do Brasil - que acredi- tam no potencial dos Institutos Federais como pólos de em- preendedorismo; 
A todos os demais amigos, familiares, alunos, clientes, par- ceiros, empreendedores que nos inspiram e nos motivam a continuar desenvolvendo conteúdos que buscam fazer do em- preendedorismo uma prática acessível a qualquer um.
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“Pra quem vai e pra quem fica o trem apita.” 
Liko Lisboa
Manual do TREM - Trilha de Referência para o Empreendedor
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Fase I 
Curiosidade, Educação, Empatia, Criatividade, Design Thinking, Modelo de Negócio 
É nessa fase que tudo começa. Nela você dá os três primeiros passos em direção ao negócio. 
1. O primeiro passo é a iniciativa. Ela é necessária para descobrir e aprimorar o comportamento empreendedor e para buscar aprendizado continuado. 
2. O segundo passo é a imaginação. Ela é a mãe da criatividade, uma das principais características de um empreendedor de sucesso. E pode ser desenvol- vida e estimulada, de forma colaborativa, para bus- car ideias, entender e encantar o cliente. 
3. Para encerrar essa primeira fase te- mos o terceiro passo, a preparação. Esse é o momento para elaborar um modelo de negócios, contar com a ajuda de amigos, especialistas, consultores ou outros empre- endedores.
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Fase II 
Lean Startup, Desenvolvimento do Cliente, 
Prototipação, Validação, Viabilidade Financeira 
Na segunda fase mais três passos para você testar e validar sua ideia de negócio. Um passo de cada vez, voltando atrás e andando à frente, até ter confiança suficiente para passar para a terceira fase. 
4. O entendimento é o quarto passo. O objetivo é descobrir se existem clien- tes para seu negócio e se o que você pro- pôs faz sentido em relação às necessida- des deles. 
5. Se foi tudo bem no quarto passo, no quinto você buscará a epifania, a solução. Aqui você deve obter a certeza que tanto o produto que vo- cê oferece como a forma de entregá-lo estão de acordo com o que os clientes esperam. 
6. A realidade é o sexto passo. Se até agora está tudo certo, chegou o momento de consoli- dar o plano de negócios e formalizar o negócio que já está validado.
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Fase III 
Planejamento, Liderança, Gestão à Vista, Gestão da Inovação, 
Crescimento, Sustentabilidade. 
Na terceira e última fase cabe trabalhar sobre a realidade de fazer crescer um negócio já existente, construindo e mantendo uma empresa de contínuo sucesso. 
7. O sétimo passo é a estruturação. A execução daquilo que foi planejado. Ter metas claras e liderar em busca dos re- sultados. 
8. O controle é o oitavo passo. Gerenciar a empre- sa, criar parâmetros de verificação para as metas, medir sempre, comparar, analisar e ajustar. 
9. Finalmente o fluxo, nono e último passo. A empresa precisa crescer, se reno- var. É a busca permanente pela inovação, em todos os aspectos.
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O trem nos trilhos e a trilha para o empreendedor. Com paradas, idas e vindas, em busca de um negócio inovador e de uma empresa de sucesso. 
Você poderá acompanhar os nove passos, um a um, refletir, apren- der, aprofundar. Vamos lá? 
Passo a Passo
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Passo 
1- INICIATIVA 
Dinamismo. Atitude. Propósito. Proatividade.. 
Para dar o primeiro passo é preciso ter iniciativa. É não esperar e sair em busca da si mesmo, dos desejos e vontades, dos sonhos. 
Tudo começa pelo autoconhecimento, o conhecimento do indivíduo sobre si mesmo. 
Quais são as suas melhores competências, seus pontos fortes e fracos? Agregado a esse conhecimento está o desejo de melhorar, aprender mais, buscar novos padrões, mudar comportamentos. 
Uma das capacidades a ser examinada— e consequentemente traba- lhada—é a capacidade empreendedora. 
Esta capacidade é o somatório de conhecimentos, habilidades e atitu- des suficientes para que um indivíduo possa criar, desenvolver e obter resultados positivos em projetos, negócios, empreendimentos. 
Tanto o autoconhecimento como a capacidade empreendedora podem ser aprendidos. 
Pontos a desenvolver 
Autoconhecimento. Comportamento empreendedor. Aprender a aprender.
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Video – Você se atreve a sonhar? 
http://pixeel.me/sonhar 
Teste de personalidade: 
http://pixeel.me/personalidade 
Teste do perfil empreendedor: 
http://pixeel.me/perfilempreendedor 
http://pixeel.me/empreenda 
As características empreendedoras no Programa Empretec: 
http://pixeel.me/empretec 
Referências 
“E lembre-se: você é seu próprio general. Então tome agora a iniciativa, planeje e marche decidido para a vitória.” (Sun Tzu) 
Para isso, além de querer, é necessário ter a iniciativa de procurar in- formação, ajuda, que pode vir de livros, amigos, escolas, profissionais es- pecializados. É preciso aprender a aprender — pois o mundo muda muito rápido e isso exige atualização constante. Existe uma série de ferramen- tas, gratuitas, que podem ser muito úteis para apoiar a busca pelo autoco- nhecimento e pelo desenvolvimento de competências empreendedoras. Veja algumas sugestões nos quadros de referências ao longo da trilha. 
A atitude de buscar o que se quer, aprender, desaprender, conhecer, deve estar presente durante todo o processo empreendedor e também ao longo da vida. 
“Sempre fui obcecada por conhecimento. Desde pequena, tenho uma curiosidade extremamente aguçada e amo aprender coisas novas. Esse fato, aliado à dedicação e à iniciativa, me ajudou a abrir as portas para muitos dos meus sonhos.” (Bel Pesce)
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A imaginação é a faculdade de inventar, criar, conceber imagens, for- mas, situações, soluções, resultados. Ela é o início de tudo — inclusive de produtos e empresas. A partir dela é possível transformar problemas em soluções, ideias simples em grandes ideias, usando a criatividade e a capa- cidade de empreender. 
Já as oportunidades podem surgir tanto da observação dos problemas, da melhoria, simplificação, transformação das coisas existentes — quanto da capacidade de “inventar” e tentar criar o que ainda não existe. 
Mas é impossível fazer isso sozinho. O mais adequado é procurar cola- boração, discutir as ideias, encontrar parceiros, trabalhar em cocriação, ou seja, criar junto com outras pessoas, aproveitando diferentes compe- tências, para alcançar uma ideia mais aprimorada. 
Pontos a desenvolver 
Criatividade. Design Thinking. Colaboração 
Passo 
2- IMAGINAÇÃO 
Pensamento. Criação. Visão. Sonho.
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Pensar como um designer pensaria (Design Thinking) é a abordagem sugerida para conseguirmos a empatia com o cliente, entender os proble- mas e buscar soluções inovadoras para eles . 
Ter uma boa ideia de negócio não é nada difícil, é preciso cultivar mui- tas — e não se apaixonar pela primeira. Depois é tratar de transformar essa ideia em algo viável, que seja factível de ser realizado e que traga re- sultados. Por isso, estar aberto a aperfeiçoar sua ideia, usar a colaboração de outras pessoas, criar em parceria, pode ajudar a melhorar as hipóte- ses e até mesmo a transformar a ideia inicial em uma negócio melhor. 
Depois disso, será o momento de usar uma ferramenta para definir todas as hipóteses de um modelo de negócio. É o que vem a seguir. 
Referências 
Vídeo – IDEO mostrando como funciona um processo de Design Thinking na con- cepção de um novo carrinho de compras: http://pixeel.me/IDEO 
Livro - PREDEBON , José. Criatividade - abrindo o lado 
inovador da mente. 8ª edição. Editora Pearson: São Paulo. 2013. 
Vídeo - O que é possível com uma vaca… E muita imaginação: 
http://pixeel.me/vacas 
Livro sobre Design Thinking que apresenta etapas, téc- nicas e 
ferramentas, ilustradas com cases genuinamente brasileiros, 
para inspirar e auxiliar na empreitada rumo à inovação: 
http://livrodesignthinking.com.br/ Tipos de cocriação— Post no Blog do Empreendedor - http://pixeel.me/cocriacao 
“Imaginar é o princípio da criação. Nós imaginamos o que desejamos, queremos o que imaginamos e, finalmente, criamos aquilo que queremos.” (George Bernard Shaw) 
“O mundo dentro da gente é maior do que o mundo fora da gente” (André Abujamra)
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Pontos a desenvolver 
Modelo de Negócio. Rede de relacionamentos. Aprendizado. 
Elaborar um modelo de negócios é uma forma de pensar, refletir, ava- liar e preparar-se para testar o negócio antes de colocá-lo em prática. Ao criar o modelo é possível “pensar o negócio como um todo”. O Canvas (ou Quadro) é a ferramenta sugerida para criação, revisão e ajuste do Modelo de Negócios, “uma linguagem comum para descrever, visualizar, avaliar e alterar Modelos de Negócios”. 
O Canvas permite visualizar o negócio de forma integrada, relacionan- do as principais funções de uma empresa. Essa característica visual sim- plifica o entendimento do negócio e facilita a colaboração no processo de criação do modelo. 
Nas páginas seguintes estão descritos os nove blocos e o Canvas. Nas referências há uma indicação de onde obter, grátis, um Canvas para imprimir ou um software para criar direto no seu computador. 
“Modelos de negócios descrevem a lógica de como uma organização cria, entrega e captura valor”. Alex Osterwalder 
Passo 
3– PREPARAÇÃO 
Treino. Elaboração. Ordenação. Arrumação.
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Vídeo - Business Model Generation - Como inovar –Marcelo Salim - http://pixeel.me/inovar 
Livro - PIGNEUR, Yves. OSTERWALDER, Alexander. Business Model Generation: Inovação em Modelos de Negócios. Alta Books: Rio de Janeiro, 2011. 
Download do Canvas— http://laboratorium.com.br/canvas/ 
Post no Blog do Empreendedor sobre os nove blocos e link para entre- vista que ensina passo a passo no Youtube : http://pixeel.me/9blocos 
BMGenBrasil—Materiais, posts, links—www.bmgenbrasil.com 
Vários tipos de Canvas em um software gratuito: http://pixeel.me/easycanvas 
Referências 
OS NOVE BLOCOS DO CANVAS 
1. Proposta de valor – Definir o produto ou serviço e o valor para os clientes. O valor PE a razão ou o motivo pelo qual os clientes se interessam e adquirem os produtos e serviços. 
2. Segmento de clientes – Definir quem são os clientes que se pretende atender. Eles têm um perfil específico? Como estão agrupados? Onde estão localizados? Há uma ne- cessidade comum? 
3. Canais – Definir de que forma os produtos serão conhecidos, como chegarão aos clien- tes e como os clientes irão interagir com o negócio. 
4. Relacionamento com clientes – Definir como fazer para conquistar e manter uma boa relação com os clientes. 
5. Receitas – Definir como e quanto se pagará pelos produtos. 
6. Recursos principais – Relacionar os recursos necessários para realizar a proposta de valor, para fazer o negócio funcionar. 
7. Atividades principais – Relacionar as ações necessárias para a realização da propos- ta de valor. 
8. Parcerias principais – Identificar fornecedores e parceiros para apoiar a realização da proposta de valor. 
9. Estrutura de custos – Levantar o que vai ser gasto para realizar a proposta de valor. 
“Estamos numa fase de transição. Como sempre.”
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O CANVAS 
Nove blocos para você visualizar, entender, criar, aperfeiçoar, melhorar e inovar seu negócio 
Fique atento para que os blocos respondam às perguntas. Para quem vou fazer? (Segmento de clientes, Canais e Relacionamento com Cliente); O que vou fazer? (Proposta de Valor); Como vou fazer? (Recursos, Ativi- dades e Parcerias) e Quanto? ( vou receber— receitas e vou gastar— cus- tos). 
O papel aceita tudo. Não tenha medo de ter ideias bem criativas, pois é daí que vem a diferenciação e o lucro. 
Esse é o momento de criar, pois você está lidando com as hipóteses do que poderá vir a ser o seu negócio. Nos passos seguintes você terá oportu- nidade de verificar essas hipóteses e validá-las.
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Você leu a definição ainda há pouco: “modelos de negócio descrevem a lógica de como uma organização cria, entrega e captura de va- lor” (OSTERWALDER, 2011). Vamos explorar essa definição. 
A lógica é um raciocínio válido. A lógica se refere à consistência da sua ideia. Essa lógica refere-se à organização da sua ideia desagregada e inter- relacionada em nove funções do negócio. Essas funções são os blocos do Canvas. De uma forma visual, através da articulação de diferentes blocos no Canvas, você tem como analisar todos os componentes essenciais ao negócio e perceber se estão relacionados ou não. Isso é muito bom pra você mesmo, que ao ler e reler seu modelo poderá refletir sobre o negócio e ajustá-lo, apenas modificando o conteúdo de um bloco ou acrescentando detalhes em outros. E mais, qualquer um que ler seu modelo poderá en- tender que tipo de negócio você está criando. 
O valor consiste na relação do cliente com seu negócio à medida que ele percebe que sua necessidade ou expectativa está sendo resolvida, ou atendida. No modelo, você vai deixar bem claro que tipo de valor quer criar (propor, oferecer), entregar (viabilizar de fato, fazer com que aconte- ça) e como vai capturar valor (ou seja, vai receber algo em troca do produ- to ou serviço que você entrega). 
Valor é o valor que é percebido pelo cliente. É o quanto satisfeito o cli- ente fica quando recebe aquilo que espera que você entregue e por isso acredita que o preço é justo. É o retorno que você tem do cliente, em no- vas compras, em informações que ele dá a você ou a outras pessoas sobre o seu produto ou serviço. 
Dedique-se a pensar e visualizar seu negócio no Canvas. Coloque–o na parede, acorde e levante olhando para ele, mostre-o para outras pessoas, peça sugestões. Enquanto seu negócio estiver no Canvas, é fácil fazer qualquer alteração — e você não faz nenhum gasto errado. 
Se quiser derrubar uma árvore na metade do tempo, passe o dobro do tempo amolando o machado. (Provérbio chinês) 
Modelo de Negócios: entenda a definição
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A ideia contemplada no Modelo de Negócios faz sentido para os ou- tros? Até agora o que se tem são hipóteses de um negócio. É preciso vali- dar o Canvas. É necessário testar, verificar se o produto ou serviço preten- dido interessa aos possíveis usuários. 
Talvez se descubra que algumas características poderão ser acrescen- tadas ou eliminadas e o mesmo pode acontecer com os benefícios. 
É conversando que será ratificada a primeira versão do negócio. Isso significa que ele poderá nascer mais próximo, ou de acordo com o desejo dos clientes. 
LEMBRE-SE: NESSE MOMENTO não é hora de convencer ninguém. É hora de ouvir e buscar entender os desejos e expectativas das pessoas. 
Pontos a desenvolver 
“Get out of the building”. Descoberta do cliente. Validação do problema. Ajuste da proposta de valor. 
Hora de ir pra rua! Conversar muito! 
Anotar tudo. Aprender, aprender, aprender!!! 
Passo 
4– ENTENDIMENTO 
Harmonia. Compreensão. Concordância.
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Exemplos de perguntas para realizar descobertas 
O problema existe de fato? Como as pessoas resolvem esse problema hoje? Se a minha ideia está mais para um valor adicional, o que ofereço de diferente? Os clientes PERCEBEM esse VALOR? 
As pessoas se interessam pelo meu produto ou serviço? 
Elas estariam dispostas a comprar o que pretendo vender? Quanto pagariam? Como pagariam? 
Será que não existe mesmo nada parecido no mercado? Os clientes estão mesmo dispostos a adotar minha proposta? 
Nei Grando é o autor e organizador do livro 
“Empreendedorismo Inovador – Como Criar Startups de Tecnolo- gia no Brasil“, e mantém um blog onde fala sobre inovação, mode- los de negócios, estratégia, startups, TI, gestão do conhecimento, mídia social, gestão e negócios em geral. 
https://neigrando.wordpress.com 
Livro da consultoria Biz Start, “Minha ideia ainda não 
vale nada”, um guia prático para começar a validar um modelo 
de negócio http://bizstart.com.br/sua-ideia-ainda-nao-vale-nada# 
Referências 
Reflita sobre o que ouviu das pessoas. Leias as anotações. Retome o seu Modelo de Negocio e verifique o que precisa ser melhorado, alterado, incluído. Faças os ajustes necessários. 
Atenção: Não siga adiante enquanto não estiver confiante com os resultados obtidos nesse passo. Repita-o até estar confiante. 
“As porcelanas mais resistentes são as que vão ao forno mais vezes.” 
“Apressado come cru.”
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O aprendizado durante o passo 4 pode ter alterado sua ideia inicial e você já deve ter feito as modificações ou ajustes necessários. O modelo de negócios deve agora refletir a expectativa das pessoas, obtida nessa pri- meira investigação. 
Isso feito, hora sair para vender. 
Um bom vendedor se prepara muito bem para ter sucesso. Faz listas de clientes, de preços e condições de venda. Ensaia argumentos para ex- plicar com clareza sua proposta de valor. Define metas de vendas, que in- cluem uma quantidade, um valor total e um período para essas vendas. 
Encontre os clientes. Venda para eles. Anote tudo: o que vendeu, por quanto vendeu, se houve descontos e mais, todos os comentários que ou- viu das pessoas. 
Finalizado o período das primeira vendas, hora de fazer análises e to- mar decisões. Verificar se as metas foram alcançadas, se o plano de ven- das foi bem sucedido, se a aceitação dos cliente foi positiva. 
Pontos a desenvolver 
Validação do produto. Validação dos canais. 
Validação da forma de relacionamento. 
Passo 
5 - EPIFANIA 
Revelação. Afirmação. Realização. Constatação.
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SEJA SINCERO CONSIGO MESMO. Enganar a si mesmo nesse mo- mento é o pior que pode acontecer — pois você estará seguindo em frente a partir de premissas erradas. Se tudo estiver bem, hora de seguir em frente. Caso contrário, melhor dar um passo atrás, refazer descobertas, rever o modelo de negócios. 
Referências 
“Não havíamos marcado hora, não havíamos marcado lugar. E, na infinita possibilidade de lugares, na infinita possibilidade de tempos, nossos tempos e nossos lugares coincidiram. E deu-se o encontro.” (Rubem Alves) 
Aconteceu a epifania? Está tudo certo? 
Hora de planejar e formalizar o negócio. 
Seguir em frente. 
Livro - BLANK, Steven G. Do Sonho À Realização em 4 Passos - 
Estratégias Para Criação de Empresas de Sucesso. Editora 
Évora: São Paulo, 2014. 
Livro - BLANK, Steve Gary; DORF, Bob. Startup: Manual do 
Empreendedor. Alta Books: Rio de Janeiro. 2014. 
Blog do autor Steve Blank, com diversos artigos sobre 
desenvolvimento de clientes - http://steveblank.com (em inglês) 
“Se um usuário tem um problema, é nosso problema”, Steve Jobs
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O Canvas foi validado, as primeiras vendas foram bem sucedidas e as metas determinadas foram alcançadas. A empresa está prestes a se tor- nar realidade. 
Mas antes de ir aos órgãos competentes e obter os papéis é bom pla- nejar tudo (em especial, nesse momento, o planejamento financeiro, societário, fiscal). Lembre-se que para viabilizar a empresa você pode usar desde capital próprio, assim como investimento-anjo, subvenção de editais, financiamento coletivo (crowdfunding) até chegar o momen- to de pensar em captar capital de risco (se for o caso). 
Fazer um plano de negócios irá ajudar a planejar os próximos pas- sos, escrevendo, em linguagem clara, como será a empresa. Identificar os investimentos necessários, estabelecer objetivos, metas financeiras, definir estratégias, mapear quem vai fazer o que, quando e como será feito. 
Pontos a desenvolver 
Validação do negócio. Eficácia. Plano de negócios. Viabilidade financeira. 
Passo 
6 - REALIDADE 
Dados e fatos. Concretização. Efetivação.
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A escolha do local e das pessoas deve ser feita após o plano escrito. Em seguida a formalização. Será uma empresa individual? Uma sociedade limitada? 
Além do CNPJ, legalizar uma empresa envolve outros órgãos, como junta comercial ou cartório, fazenda estadual, prefeitura e entidades di- versas, dependendo do tipo de negócio. 
Uma vez a empresa constituída, começa o verdadeiro trabalho, geren- ciar a empresa. Esse é o próximo passo. 
Cartilha do Sebrae: Como financiar sua Startup—— http://pixeel.me/ cartilha 
Aqui há modelos de planos de negócios: 
http://pixeel.me/plano 
Aqui há um software gratuito para elaborar 
planos de negócios: http://pixeel.me/softplano 
Referências 
Objetivos e Metas 
Objetivos e metas são distintos. Objetivos referem-se a alguma coisa que se quer alcançar. Por exemplo, colocar um site da empresa na Internet, é um objeti- vo. Para cada objetivo você pode ter uma ou mais metas. A meta é específica. Diz o que deve ser feito, tem data para acontecer e deve ser quantificada. Seguindo o nosso exemplo de objetivo, poderíamos criar várias metas. Por exemplo: a) ter um provedor de plataforma em DD/MM/AA; b) ter a página principal publicada em DD/MM/AA; c) ter os principais produtos publicados em DD/MM/AA; d) ter métricas de acesso em DD/MM/AA. 
“Todas as melhores coisas que eu fiz na Apple vieram de (a) não ter dinheiro, e (b) não ter feito antes, nunca.”, Steve Wozniak
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Uma empresa não anda por conta própria. Precisa de pessoas respon- sáveis por funções e de que essas funções estejam muito bem articuladas. 
Estruturar a empresa significa definir processos, integrá-los e adminis- trá-los. 
Marketing, vendas, finanças, custos, estoques e controle dos resultados são desafios diários, objetos de gerenciamento para que a operação da empresa seja bem sucedida. 
É nesse processo que se alcança a excelência operacional e é por meio dela que os resultados serão atingidos. 
Nesse contexto o administrador deve manter monitoramento constan- te, observando o desempenho dos custos e receitas, o comportamento dos canais no relacionamento com os clientes e a contribuição da equipe e dos parceiros. 
Pontos a desenvolver 
Execução. Processos. Liderança. Growth-hacking. Gestão. 
Passo 
7 - ESTRUTURAÇÃO 
Organização. Definição de processos. Arrumação.
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Para buscar a excelência: http://pixeel.me/cursos 
Ebook da Endeavor: Marketing Digital para 
Empreendedores—http://pixeel.me/endeavor 
Estratégias para GrowHack 
http://www.growhack.com (em inglês) - ou 
http://thegrowthhacker.yow.com.br (em português) 
Referências 
Estruturar a empresa requer liderança 
O líder é o condutor do grupo, obtendo deles o trabalho em equipe para consecução dos resulta- dos. É aquele que é capaz de despertar a motiva- ção e influenciar os liderados, de forma ética, po- sitiva, exemplar, para que se sintam entusiasma- dos e comprometidos com os objetivos da empre- sa. 
Growth-hacking: acelerar o crescimento 
Nesse TREM, se você validou mesmo o negócio conforme sugerimos, o momento é de pisar no acelerador e crescer o mais rápido possível para ganhar mercado (se seu modelo for bom mesmo, logo você terá gente co- piando você, por isso é preciso ocupar logo seu espaço). Growth-hacking é “inventar uma forma de crescer”, significa fazer marketing ágil, de for- ma criativa, desenvolver ações que possam rapidamente tornar seu negó- cio conhecido, testado e comprado pelo maior número de pessoas. É um termo ainda novo no Brasil, mas você pode pesquisar que vai encontrar informações sobre o tema — e várias ferramentas e técnicas para usar a criatividade e acelerar os negócios. 
“Com organização e tempo, acha-se o segredo de fazer tudo e bem feito.” (Pitágoras)
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Há um ditado popular que diz: “é o olho do dono que engorda o gado”. Com certeza é o olho do dono que manterá a empresa em condições de crescer e evoluir. Esse olhar não é de contemplação, mas de observação constante de tudo que acontece dentro e fora da empresa. Manter o fogue- te no ar, em alta velocidade, não é tarefa simples. 
Monitorar, acompanhar, controlar, medir CONTINUAMENTE são ele- mentos fundamentais para conhecer a empresa e seus resultados. 
Informar-se, aprender, estar conectado ao que acontece local e global- mente é condição para compreender a relação da empresa com a socieda- de e o mercado. 
As métricas, medidas que relacionam metas a resultados, devem ser analisadas, comparadas e, sempre que possível, usadas em benchmarke- ting. São as métricas que ajudarão nas decisões e planos para conduzir a empresa sempre adiante. 
O PDCA, método de gestão em quatro passos, será de grande ajuda. Observe a figura na página ao lado. 
Pontos a desenvolver 
Métricas. Gestão operacional. Gestão à vista. Análise, controle e planejamento financeiro. 
Passo 
8 - CONTROLE 
Orquestração. Direção. Verificação.
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SEBRAE, IBQP, MBC, FNQ, Endeavor, Geração de Valor, são exemplos de iniciativas que prezam e zelam pela excelência na gestão empresarial. 
Conheça o BSC (Balanced Scorecard), sistema de gestão de desempenho, derivado da visão e estratégia, refletindo os aspectos mais importantes do negócio.— http://pixeel.me/BSC 
Vídeo: Inspire-se na vida de Luiza Trajano— http://pixeel.me/LuizaTrajano 
Referências 
“O que não pode ser medido não pode ser controlado e, consequentemente, não pode ser melhorado.”
34 
Quem não inova morre. Inovar é renovar. É agregar continuamente diferenciais, seja em processos, produtos, tecnologias ou no modelo de negócios. 
Você deve incentivar uma cultura de ver cada mudança como uma oportunidade de melhoria, de reinvenção, capaz de apontar direções no- vas, criando um movimento evolutivo na vida da empresa. 
A prática da inovação assenta-se em uma cultura colaborativa, que conta com pessoas de diferentes competências, que se unindo podem contribuir para algo completo e valioso. 
Deve-se cultivar e incentivar uma mentalidade aberta entre as pessoas em uma organização, para empenho diário na inovação, somando ações de cada um para influenciar no comportamento de todos. 
Pontos a desenvolver 
Inovação. Melhoria contínua. Perseverança. Otimismo. Reinvenção. 
Passo 
9 - FLUXO 
Movimento. Adaptação. Renovação. Arrumação.
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Livro:“Ferramentas Visuais para Estrategistas”, 
uma coletânea de 17 ferramentas de negócios para 
te ajudar a inovar usando recursos visuais. 
http://pixeel.me/visual 
Artigo: Como pensa e compra o Consumidor 
Multiconectado? - http://pixeel.me/consumidor 
Livro: TERRA, Jose Claudio Cyrineu. 10 di- mensões da gestão da inovação. CAMPUS, 2012. 
Referências 
Como isso acontece quando a empresa já tem lucro, ela já pode co- meçar a planejar investir parte dos lucros em projetos para crescer, me- lhorar, agregar novas funcionalidades ou produtos, encarar novos mer- cados ou se multiplicar. 
Cabe ao líder criar o ambiente favorável, ficar atento aos resultados e indicadores, ao mercado e às mudanças, ancorando ideias e decidindo novos rumos. 
“O homem, como um ser histórico, inserido num permanente movimento de procura, faz e refaz constantemente o seu saber.” (Paulo Freire)
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As empresas mais inovadoras são aquelas que mais crescem. Uma pes- quisa da Bain and Company, empresa americana de consultoria em ges- tão, mostra que ao longo de um período de cinco anos, empresas que in- vestiram para ter um bom desempenho em inovação cresceram três vezes mais que aquelas que NÃO colocaram a inovação como prioridade. 
A PricewaterhouseCoopers entrevistou executivos para descobrir quais seriam os elementos importantes para inovar e encontrou cinco ingredientes: 
1. . Cultura adequada para fomentar e suportar processos de inovação 
2. . Liderança empresarial forte e visionária 
3. . Coragem para desafiar normas e assumir riscos 
4. . Capacidade criativa 
5. . Capacidade de captar ideias em toda a organização 
Desses cinco ingredientes pode-se deduzir que inovar não é algo natu- ral, depende de incentivos, de ambiente favorável e, portanto, exige mais das empresas do que intenções estratégicas. Depende de liderança sim, mas depende muito da criatividade das pessoas que fazem a empresa. 
A capacidade criativa (1) inclui observar, captar ideias (5) e assumir riscos (3), o que poderia reduzir a lista de cinco ingredientes para apenas três e levar à conclusão de que a criatividade é um ingrediente básico para a inovação. 
Um líder visionário não inova sozinho, mas é capaz de fomentar um ambiente que favoreça o exercício criativo em prol de resultados positivos em inovação. 
Criatividade, Inovação e Competitividade
37 
Inovar se tornou ingrediente chave para competir. 
Competir em larga escala impõe às empresas se diferenciar, seja no produto, na forma de atendimento, nos prazos ou em qualquer outro as- pecto que possa corresponder aos valores e necessidades dos clientes ou surpreendê-los. A busca, constante, é por um modelo de negócio único, que faça com que o cliente não troque a empresa por nada. 
Criatividade transformada em inovação é fundamental para competir (e vencer), se diferenciar, se tornar única para o maior número possível de clientes. 
Sem inovação, declínio e morte. E essa não é uma profecia do oráculo de Delfos, mas um cenário imposto pelo próprio mercado que tem consu- midores cada vez mais exigentes e ávidos por novidades. Faça você tam- bém parte do time de inovadores que criam as oportunidades!
38 
“Somos passageiros de um mesmo trem, porém nem sempre da mesma estação.” (Paulo Santos)
39 
Importantes palavras: coragem e humildade 
A decisão de sintetizar e lançar esse TREM foi fruto de muita refle- xão. 
Eu e a Márcia, juntos, somamos perto de 70 anos de experiência no atendimento, ensino, desenvolvimento de produtos, consultoria, con- cepção e gestão de projetos aliando comunicação, marketing, empre- endedorismo, inovação, educação... Temos bem mais de mil empresas visitadas, mais de quinhentas palestras realizadas, mais de duzentos projetos concluídos, mais de cinco mil horas em sala de aula e algu- mas centenas de livros e artigos e post lidos, discutidos e anotados. Toda essa bagagem nos deu coragem para colocar o TREM nos trilhos. 
Porém, essa coragem não ofusca nossa humildade. Sabemos que estamos criando quase nada de novo, apenas sintetizamos e organiza- mos — muitas vezes de forma incompleta ou superficial — conceitos que servem de inspiração para quem busca abrir um negócio inova- dor. 
Aos acadêmicos justificamos que não foi nossa intenção referências baseadas na ABNT e pedimos desculpas por eventuais simplificações — mas nossa principal intenção foi um material introdutório, mais palatável, usando metáforas para traduzir alguns dos conceitos con- temporâneos de gestão para a linguagem coloquial. 
As qualidades desse trabalho se devem às inúmeras referências que buscamos e nas quais nos inspiramos. Já os erros e as imperfeições são de nossa responsabilidade e do prazo exíguo para publicação. 
Marcelo Pimenta 
Serra da Cantareira, Mairiporã (SP) 26 de Setembro de 2014
40 
“Lá vai o trem com o menino Lá vai a vida a rodar Lá vai ciranda e destino Cidade e noite a girar Lá vai o trem sem destino Pro dia novo encontrar Correndo vai pela terra Vai pela serra Vai pelo mar Cantando pela serra do luar Correndo entre as estrelas a voar No ar no ar no ar no ar no ar” 
(Heitor Villa Lobos)
41 
Como usar o TREM 
Uso gratuito e sem moderação. Pode ser usado individualmente, como ferramenta autoinstrucional ou coletivamente. Por exemplo: 
 Pode ser usado para formação de turmas (o TREM dos alunos do 6º semestre de engenharia, o TREM da turma 24A , o TREM da Escola Dom Bosco... ) 
 Pode servir de inspiração para programas de empreendedorismo por qualquer instituição (o TREM do IFMT, o TREM da Samsung, o TREM da Associação Comercial de Foz do Iguaçu ...) 
 Desejamos que você faça bom uso, da melhor maneira que imagi- nar. 
Nosso objetivo é fazer materiais complementares a essa cartilha (vídeos, artigos, cartazes, quem sabe um software). E estamos à disposi- ção para receber seus feedbacks, formar monitores e replicadores da me- todologia. 
O TREM está para ser usado, testado, melhorado, aperfeiçoado. 
Ao usar o TREM dê seu feedback no email trem@laboratorium.com.br ou na nossa página do Facebook: https://www.facebook.com/trilhatrem
42 
Marcelo Severo Pimenta (menta90) é gaúcho de Santa Ma- ria (RS) e mora na cidade de São Paulo desde 2001. É jornalista, pro- fissional de marketing, consultor, empresário, professor, estrategista, design thinker. Um dos pioneiros da internet brasileira, participa de projetos em rede desde 1994. Especialista em Marketing pela ESPM e Mestre em Planejamento Estratégico pela UCES. Sócio fundador da Conectt. Criador do Laboratorium - Laboratório de Projetos Inovado- res. Coordenador do E-book colaborativo "Ferramentas Visuais para Estrategistas" (2012). Professor de "Gestão da Inovação" no MBA de Marketing Digital e de "Design Thinking" no MBA em Gestão de Mercados da ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing) . Criador do Curso Laboratório de Star- tups, do Centro de Inovação e Criatividade - ESPM. Curador da Área de Empreende- dorismo da Campus Party SP em 2014. Realiza cursos, palestra e organiza eventos de disseminação do empreendedorismo inovador em todo o Brasil. Escreve toda a segun- da-feira no Blog do Empreendedor—Estadão PME. Consultor credenciado ao Sebrae Nacional em Negócios Digitais e Planejamento Empresarial. Nas redes, para encontra-lo é só digitar no Google ”menta90”. 
Márcia Maria de Matos é mineira de Belo Horizonte e mora em Brasília. É jornalista, especialista em educação a distância, estudi- osa do mundo digital, com muita experiência em Tecnologia da Infor- mação, consultora, conteudista e palestrante, com vários artigos pu- blicados. Ex-funcionária do SEBRAE, onde trabalhou por 23 anos atuando em projetos de tecnologia da informação, atendimento, edu- cação a distância e web. Graduada pela Universidade Federal de Mi- nas Gerais e pós-graduada em pela Universidade Católica de Brasília. Coautora do livro Educação a Distância Sem Segredos, Ed. Ibpex; par- ticipação livro Desafios da Educação, FGV 2009, com o artigo Educação Empreende- dora; participação no livro Novos Rumos do Mercado Interativo – InterCon, Clube de Autores, 2009, com artigo Liberdade para Aprender; coautora do eBook gratuito Fer- ramentas Visuais para Estrategistas. Autora e tutora do curso a distância Inovação em Modelos de Negócios (http://www.cursosparatodos.com.br) Atualmente faz parte da equipe do Laboratorium de Projetos Inovadores. 
Os Autores
Manual do TREM - Trilha de Referência para o Empreendedor
“Onde quer que você veja um negócio de sucesso, pode acreditar que ali houve um dia uma decisão corajosa.” (Peter Drucker) 
Realização 
Publicação 
Patrocínio 
Apoio 
CNPq, CAPES, FAPEMA, AciGames, Abragames, Associação Brasileira de Startups, Startupi, SEBRAE, DEMO Brasil, Anjos do Brasil

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Manual do TREM - Trilha de Referência para o Empreendedor

  • 3. Uma publicação Laboratorium Projetos Inovadores Edição Especial do Instituto Federal do Maranhão para o IX CONNEPI Trilha de Referência para o Empreendedor
  • 4. 2014, Laboratorium Projetos Inovadores. Esta obra pode ser compartilhada sob atribuição Creative Commons by NC-SA. Esse tipo de licenciamento em Creative Commons, ao contrário dos direitos reser- vados, onde é proibido o uso sem o pagamento de royaltes ou autorização do autor, significa que o conteúdo dessa TRILHA é para livre disseminação POR QUAL- QUER INTERESSADO, sem nenhuma cobrança, DESDE QUE citada a fonte origi- nal de criação, Laboratorium, identificadas todas as modificações feitas na versão original e que o produto final seja distribuído por essa mesma licença.. 1a. Edição, novembro de 2014, 10.000 exemplares impressos na LIP Gráfica e Editora (SP). Publisher: Marcelo Severo Pimenta Conteudistas : Marcelo Severo Pimenta; Márcia Maria de Matos Administração e Marketing: Hiran Eduardo Murbach Projeto gráfico: Márcia Maria de Matos Imagens: Marcelo Severo Pimenta Use sem moderação Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Daniela Momozaki – CRB8/7714) L1235 Laboratorium Projetos Inovadores TREM: trilha de referência para o empreendedor / Laboratorium Projetos Inovadores, Marcelo Severo Pimenta, Márcia Maria de Matos -- São Paulo : Livrus Editorial, 2014 Edição especial do Instituto Federal do Maranhão de IX CONNEPI ISBN: 978-85-8360-1272 1. Empreendedorismo – Manuais e Guias 2. Empresas novas – Adminis- tração I. Laboratorium Projetos Inovadores II. Pimenta, Marcelo III. Matos, Marcia IV. Título CDD 658.11 CDU 658 Índice para o catálogo sistemático 1 Empreendedorismo : Manuais : 658.11 2 Empreendedorismo : 658
  • 5. Não adianta esperar pelo trem que já passou!
  • 6. 6 Sorte é uma encruzilhada onde preparação e oportunidade se encontram.
  • 7. 7 Nosso propósito  Disseminar uma opção de caminho para inspirar quem quer inici- ar um negócio inovador.  Distribuir essa trilha com atribuição de licença Creative Commons, que permite livre distribuição e uso por qualquer pessoa, institui- ção ou empresa.  Facilitar a adoção e o entendimento por meio do uso intensivo de ferramentas visuais.  Contribuir para o fortalecimento do ecossistema de empreendedo- rismo inovador no Brasil, estimulando jovens empresas com quali- dade de classe mundial. Escolha o vagão do trem da oportunidade destinado a você. Boa Sorte!
  • 8. 8 “Pinto as coisas como as imagino e não como as vejo.” Pablo Picasso
  • 9. 9 Agradecimentos Ao IFMA, em especial à professora Natilene Mesquita Brito e ao professor Alfredo Augusto Bacelar Vieira Bragança, e a toda Coordenação do IX CONNEPI que confiaram ao Labora- torium a consultoria para execução do Universo IF. Acredita- mos que a primeira versão impressa da TREM como material complementar à palestra de abertura do IX CONNEPI é uma ação propositiva de disseminação do empreendedorismo ino- vador em todos os Institutos Federais — e que vai gerar mui- tos frutos por todo o Brasil; A todos os patrocinadores do evento, em particular à SAM- SUNG do Brasil, que desde o primeiro momento acreditaram na ideia de viabilizar no CONNEPI de São Luís do Maranhão um evento inédito (Universo IF) para disseminação e estímu- lo ao surgimento de startups e empresas inovadoras de base tecnológica em todo o Brasil, em especial nas regiões mais dis- tantes e “longe demais das capitais”; Aos apoiadores do Universo-IF - CNPq, CAPES, FAPEMA, AciGames, Abragames, Associação Brasileira de Startups, Startupi, Sebrae, DEMO Brasil, Anjos do Brasil - que acredi- tam no potencial dos Institutos Federais como pólos de em- preendedorismo; A todos os demais amigos, familiares, alunos, clientes, par- ceiros, empreendedores que nos inspiram e nos motivam a continuar desenvolvendo conteúdos que buscam fazer do em- preendedorismo uma prática acessível a qualquer um.
  • 10. 10 “Pra quem vai e pra quem fica o trem apita.” Liko Lisboa
  • 12. 12 Fase I Curiosidade, Educação, Empatia, Criatividade, Design Thinking, Modelo de Negócio É nessa fase que tudo começa. Nela você dá os três primeiros passos em direção ao negócio. 1. O primeiro passo é a iniciativa. Ela é necessária para descobrir e aprimorar o comportamento empreendedor e para buscar aprendizado continuado. 2. O segundo passo é a imaginação. Ela é a mãe da criatividade, uma das principais características de um empreendedor de sucesso. E pode ser desenvol- vida e estimulada, de forma colaborativa, para bus- car ideias, entender e encantar o cliente. 3. Para encerrar essa primeira fase te- mos o terceiro passo, a preparação. Esse é o momento para elaborar um modelo de negócios, contar com a ajuda de amigos, especialistas, consultores ou outros empre- endedores.
  • 13. 13 Fase II Lean Startup, Desenvolvimento do Cliente, Prototipação, Validação, Viabilidade Financeira Na segunda fase mais três passos para você testar e validar sua ideia de negócio. Um passo de cada vez, voltando atrás e andando à frente, até ter confiança suficiente para passar para a terceira fase. 4. O entendimento é o quarto passo. O objetivo é descobrir se existem clien- tes para seu negócio e se o que você pro- pôs faz sentido em relação às necessida- des deles. 5. Se foi tudo bem no quarto passo, no quinto você buscará a epifania, a solução. Aqui você deve obter a certeza que tanto o produto que vo- cê oferece como a forma de entregá-lo estão de acordo com o que os clientes esperam. 6. A realidade é o sexto passo. Se até agora está tudo certo, chegou o momento de consoli- dar o plano de negócios e formalizar o negócio que já está validado.
  • 14. 14 Fase III Planejamento, Liderança, Gestão à Vista, Gestão da Inovação, Crescimento, Sustentabilidade. Na terceira e última fase cabe trabalhar sobre a realidade de fazer crescer um negócio já existente, construindo e mantendo uma empresa de contínuo sucesso. 7. O sétimo passo é a estruturação. A execução daquilo que foi planejado. Ter metas claras e liderar em busca dos re- sultados. 8. O controle é o oitavo passo. Gerenciar a empre- sa, criar parâmetros de verificação para as metas, medir sempre, comparar, analisar e ajustar. 9. Finalmente o fluxo, nono e último passo. A empresa precisa crescer, se reno- var. É a busca permanente pela inovação, em todos os aspectos.
  • 15. 15 O trem nos trilhos e a trilha para o empreendedor. Com paradas, idas e vindas, em busca de um negócio inovador e de uma empresa de sucesso. Você poderá acompanhar os nove passos, um a um, refletir, apren- der, aprofundar. Vamos lá? Passo a Passo
  • 16. 16 Passo 1- INICIATIVA Dinamismo. Atitude. Propósito. Proatividade.. Para dar o primeiro passo é preciso ter iniciativa. É não esperar e sair em busca da si mesmo, dos desejos e vontades, dos sonhos. Tudo começa pelo autoconhecimento, o conhecimento do indivíduo sobre si mesmo. Quais são as suas melhores competências, seus pontos fortes e fracos? Agregado a esse conhecimento está o desejo de melhorar, aprender mais, buscar novos padrões, mudar comportamentos. Uma das capacidades a ser examinada— e consequentemente traba- lhada—é a capacidade empreendedora. Esta capacidade é o somatório de conhecimentos, habilidades e atitu- des suficientes para que um indivíduo possa criar, desenvolver e obter resultados positivos em projetos, negócios, empreendimentos. Tanto o autoconhecimento como a capacidade empreendedora podem ser aprendidos. Pontos a desenvolver Autoconhecimento. Comportamento empreendedor. Aprender a aprender.
  • 17. 17 Video – Você se atreve a sonhar? http://pixeel.me/sonhar Teste de personalidade: http://pixeel.me/personalidade Teste do perfil empreendedor: http://pixeel.me/perfilempreendedor http://pixeel.me/empreenda As características empreendedoras no Programa Empretec: http://pixeel.me/empretec Referências “E lembre-se: você é seu próprio general. Então tome agora a iniciativa, planeje e marche decidido para a vitória.” (Sun Tzu) Para isso, além de querer, é necessário ter a iniciativa de procurar in- formação, ajuda, que pode vir de livros, amigos, escolas, profissionais es- pecializados. É preciso aprender a aprender — pois o mundo muda muito rápido e isso exige atualização constante. Existe uma série de ferramen- tas, gratuitas, que podem ser muito úteis para apoiar a busca pelo autoco- nhecimento e pelo desenvolvimento de competências empreendedoras. Veja algumas sugestões nos quadros de referências ao longo da trilha. A atitude de buscar o que se quer, aprender, desaprender, conhecer, deve estar presente durante todo o processo empreendedor e também ao longo da vida. “Sempre fui obcecada por conhecimento. Desde pequena, tenho uma curiosidade extremamente aguçada e amo aprender coisas novas. Esse fato, aliado à dedicação e à iniciativa, me ajudou a abrir as portas para muitos dos meus sonhos.” (Bel Pesce)
  • 18. 18 A imaginação é a faculdade de inventar, criar, conceber imagens, for- mas, situações, soluções, resultados. Ela é o início de tudo — inclusive de produtos e empresas. A partir dela é possível transformar problemas em soluções, ideias simples em grandes ideias, usando a criatividade e a capa- cidade de empreender. Já as oportunidades podem surgir tanto da observação dos problemas, da melhoria, simplificação, transformação das coisas existentes — quanto da capacidade de “inventar” e tentar criar o que ainda não existe. Mas é impossível fazer isso sozinho. O mais adequado é procurar cola- boração, discutir as ideias, encontrar parceiros, trabalhar em cocriação, ou seja, criar junto com outras pessoas, aproveitando diferentes compe- tências, para alcançar uma ideia mais aprimorada. Pontos a desenvolver Criatividade. Design Thinking. Colaboração Passo 2- IMAGINAÇÃO Pensamento. Criação. Visão. Sonho.
  • 19. 19 Pensar como um designer pensaria (Design Thinking) é a abordagem sugerida para conseguirmos a empatia com o cliente, entender os proble- mas e buscar soluções inovadoras para eles . Ter uma boa ideia de negócio não é nada difícil, é preciso cultivar mui- tas — e não se apaixonar pela primeira. Depois é tratar de transformar essa ideia em algo viável, que seja factível de ser realizado e que traga re- sultados. Por isso, estar aberto a aperfeiçoar sua ideia, usar a colaboração de outras pessoas, criar em parceria, pode ajudar a melhorar as hipóte- ses e até mesmo a transformar a ideia inicial em uma negócio melhor. Depois disso, será o momento de usar uma ferramenta para definir todas as hipóteses de um modelo de negócio. É o que vem a seguir. Referências Vídeo – IDEO mostrando como funciona um processo de Design Thinking na con- cepção de um novo carrinho de compras: http://pixeel.me/IDEO Livro - PREDEBON , José. Criatividade - abrindo o lado inovador da mente. 8ª edição. Editora Pearson: São Paulo. 2013. Vídeo - O que é possível com uma vaca… E muita imaginação: http://pixeel.me/vacas Livro sobre Design Thinking que apresenta etapas, téc- nicas e ferramentas, ilustradas com cases genuinamente brasileiros, para inspirar e auxiliar na empreitada rumo à inovação: http://livrodesignthinking.com.br/ Tipos de cocriação— Post no Blog do Empreendedor - http://pixeel.me/cocriacao “Imaginar é o princípio da criação. Nós imaginamos o que desejamos, queremos o que imaginamos e, finalmente, criamos aquilo que queremos.” (George Bernard Shaw) “O mundo dentro da gente é maior do que o mundo fora da gente” (André Abujamra)
  • 20. 20 Pontos a desenvolver Modelo de Negócio. Rede de relacionamentos. Aprendizado. Elaborar um modelo de negócios é uma forma de pensar, refletir, ava- liar e preparar-se para testar o negócio antes de colocá-lo em prática. Ao criar o modelo é possível “pensar o negócio como um todo”. O Canvas (ou Quadro) é a ferramenta sugerida para criação, revisão e ajuste do Modelo de Negócios, “uma linguagem comum para descrever, visualizar, avaliar e alterar Modelos de Negócios”. O Canvas permite visualizar o negócio de forma integrada, relacionan- do as principais funções de uma empresa. Essa característica visual sim- plifica o entendimento do negócio e facilita a colaboração no processo de criação do modelo. Nas páginas seguintes estão descritos os nove blocos e o Canvas. Nas referências há uma indicação de onde obter, grátis, um Canvas para imprimir ou um software para criar direto no seu computador. “Modelos de negócios descrevem a lógica de como uma organização cria, entrega e captura valor”. Alex Osterwalder Passo 3– PREPARAÇÃO Treino. Elaboração. Ordenação. Arrumação.
  • 21. 21 Vídeo - Business Model Generation - Como inovar –Marcelo Salim - http://pixeel.me/inovar Livro - PIGNEUR, Yves. OSTERWALDER, Alexander. Business Model Generation: Inovação em Modelos de Negócios. Alta Books: Rio de Janeiro, 2011. Download do Canvas— http://laboratorium.com.br/canvas/ Post no Blog do Empreendedor sobre os nove blocos e link para entre- vista que ensina passo a passo no Youtube : http://pixeel.me/9blocos BMGenBrasil—Materiais, posts, links—www.bmgenbrasil.com Vários tipos de Canvas em um software gratuito: http://pixeel.me/easycanvas Referências OS NOVE BLOCOS DO CANVAS 1. Proposta de valor – Definir o produto ou serviço e o valor para os clientes. O valor PE a razão ou o motivo pelo qual os clientes se interessam e adquirem os produtos e serviços. 2. Segmento de clientes – Definir quem são os clientes que se pretende atender. Eles têm um perfil específico? Como estão agrupados? Onde estão localizados? Há uma ne- cessidade comum? 3. Canais – Definir de que forma os produtos serão conhecidos, como chegarão aos clien- tes e como os clientes irão interagir com o negócio. 4. Relacionamento com clientes – Definir como fazer para conquistar e manter uma boa relação com os clientes. 5. Receitas – Definir como e quanto se pagará pelos produtos. 6. Recursos principais – Relacionar os recursos necessários para realizar a proposta de valor, para fazer o negócio funcionar. 7. Atividades principais – Relacionar as ações necessárias para a realização da propos- ta de valor. 8. Parcerias principais – Identificar fornecedores e parceiros para apoiar a realização da proposta de valor. 9. Estrutura de custos – Levantar o que vai ser gasto para realizar a proposta de valor. “Estamos numa fase de transição. Como sempre.”
  • 22. 22 O CANVAS Nove blocos para você visualizar, entender, criar, aperfeiçoar, melhorar e inovar seu negócio Fique atento para que os blocos respondam às perguntas. Para quem vou fazer? (Segmento de clientes, Canais e Relacionamento com Cliente); O que vou fazer? (Proposta de Valor); Como vou fazer? (Recursos, Ativi- dades e Parcerias) e Quanto? ( vou receber— receitas e vou gastar— cus- tos). O papel aceita tudo. Não tenha medo de ter ideias bem criativas, pois é daí que vem a diferenciação e o lucro. Esse é o momento de criar, pois você está lidando com as hipóteses do que poderá vir a ser o seu negócio. Nos passos seguintes você terá oportu- nidade de verificar essas hipóteses e validá-las.
  • 23. 23 Você leu a definição ainda há pouco: “modelos de negócio descrevem a lógica de como uma organização cria, entrega e captura de va- lor” (OSTERWALDER, 2011). Vamos explorar essa definição. A lógica é um raciocínio válido. A lógica se refere à consistência da sua ideia. Essa lógica refere-se à organização da sua ideia desagregada e inter- relacionada em nove funções do negócio. Essas funções são os blocos do Canvas. De uma forma visual, através da articulação de diferentes blocos no Canvas, você tem como analisar todos os componentes essenciais ao negócio e perceber se estão relacionados ou não. Isso é muito bom pra você mesmo, que ao ler e reler seu modelo poderá refletir sobre o negócio e ajustá-lo, apenas modificando o conteúdo de um bloco ou acrescentando detalhes em outros. E mais, qualquer um que ler seu modelo poderá en- tender que tipo de negócio você está criando. O valor consiste na relação do cliente com seu negócio à medida que ele percebe que sua necessidade ou expectativa está sendo resolvida, ou atendida. No modelo, você vai deixar bem claro que tipo de valor quer criar (propor, oferecer), entregar (viabilizar de fato, fazer com que aconte- ça) e como vai capturar valor (ou seja, vai receber algo em troca do produ- to ou serviço que você entrega). Valor é o valor que é percebido pelo cliente. É o quanto satisfeito o cli- ente fica quando recebe aquilo que espera que você entregue e por isso acredita que o preço é justo. É o retorno que você tem do cliente, em no- vas compras, em informações que ele dá a você ou a outras pessoas sobre o seu produto ou serviço. Dedique-se a pensar e visualizar seu negócio no Canvas. Coloque–o na parede, acorde e levante olhando para ele, mostre-o para outras pessoas, peça sugestões. Enquanto seu negócio estiver no Canvas, é fácil fazer qualquer alteração — e você não faz nenhum gasto errado. Se quiser derrubar uma árvore na metade do tempo, passe o dobro do tempo amolando o machado. (Provérbio chinês) Modelo de Negócios: entenda a definição
  • 24. 24 A ideia contemplada no Modelo de Negócios faz sentido para os ou- tros? Até agora o que se tem são hipóteses de um negócio. É preciso vali- dar o Canvas. É necessário testar, verificar se o produto ou serviço preten- dido interessa aos possíveis usuários. Talvez se descubra que algumas características poderão ser acrescen- tadas ou eliminadas e o mesmo pode acontecer com os benefícios. É conversando que será ratificada a primeira versão do negócio. Isso significa que ele poderá nascer mais próximo, ou de acordo com o desejo dos clientes. LEMBRE-SE: NESSE MOMENTO não é hora de convencer ninguém. É hora de ouvir e buscar entender os desejos e expectativas das pessoas. Pontos a desenvolver “Get out of the building”. Descoberta do cliente. Validação do problema. Ajuste da proposta de valor. Hora de ir pra rua! Conversar muito! Anotar tudo. Aprender, aprender, aprender!!! Passo 4– ENTENDIMENTO Harmonia. Compreensão. Concordância.
  • 25. 25 Exemplos de perguntas para realizar descobertas O problema existe de fato? Como as pessoas resolvem esse problema hoje? Se a minha ideia está mais para um valor adicional, o que ofereço de diferente? Os clientes PERCEBEM esse VALOR? As pessoas se interessam pelo meu produto ou serviço? Elas estariam dispostas a comprar o que pretendo vender? Quanto pagariam? Como pagariam? Será que não existe mesmo nada parecido no mercado? Os clientes estão mesmo dispostos a adotar minha proposta? Nei Grando é o autor e organizador do livro “Empreendedorismo Inovador – Como Criar Startups de Tecnolo- gia no Brasil“, e mantém um blog onde fala sobre inovação, mode- los de negócios, estratégia, startups, TI, gestão do conhecimento, mídia social, gestão e negócios em geral. https://neigrando.wordpress.com Livro da consultoria Biz Start, “Minha ideia ainda não vale nada”, um guia prático para começar a validar um modelo de negócio http://bizstart.com.br/sua-ideia-ainda-nao-vale-nada# Referências Reflita sobre o que ouviu das pessoas. Leias as anotações. Retome o seu Modelo de Negocio e verifique o que precisa ser melhorado, alterado, incluído. Faças os ajustes necessários. Atenção: Não siga adiante enquanto não estiver confiante com os resultados obtidos nesse passo. Repita-o até estar confiante. “As porcelanas mais resistentes são as que vão ao forno mais vezes.” “Apressado come cru.”
  • 26. 26 O aprendizado durante o passo 4 pode ter alterado sua ideia inicial e você já deve ter feito as modificações ou ajustes necessários. O modelo de negócios deve agora refletir a expectativa das pessoas, obtida nessa pri- meira investigação. Isso feito, hora sair para vender. Um bom vendedor se prepara muito bem para ter sucesso. Faz listas de clientes, de preços e condições de venda. Ensaia argumentos para ex- plicar com clareza sua proposta de valor. Define metas de vendas, que in- cluem uma quantidade, um valor total e um período para essas vendas. Encontre os clientes. Venda para eles. Anote tudo: o que vendeu, por quanto vendeu, se houve descontos e mais, todos os comentários que ou- viu das pessoas. Finalizado o período das primeira vendas, hora de fazer análises e to- mar decisões. Verificar se as metas foram alcançadas, se o plano de ven- das foi bem sucedido, se a aceitação dos cliente foi positiva. Pontos a desenvolver Validação do produto. Validação dos canais. Validação da forma de relacionamento. Passo 5 - EPIFANIA Revelação. Afirmação. Realização. Constatação.
  • 27. 27 SEJA SINCERO CONSIGO MESMO. Enganar a si mesmo nesse mo- mento é o pior que pode acontecer — pois você estará seguindo em frente a partir de premissas erradas. Se tudo estiver bem, hora de seguir em frente. Caso contrário, melhor dar um passo atrás, refazer descobertas, rever o modelo de negócios. Referências “Não havíamos marcado hora, não havíamos marcado lugar. E, na infinita possibilidade de lugares, na infinita possibilidade de tempos, nossos tempos e nossos lugares coincidiram. E deu-se o encontro.” (Rubem Alves) Aconteceu a epifania? Está tudo certo? Hora de planejar e formalizar o negócio. Seguir em frente. Livro - BLANK, Steven G. Do Sonho À Realização em 4 Passos - Estratégias Para Criação de Empresas de Sucesso. Editora Évora: São Paulo, 2014. Livro - BLANK, Steve Gary; DORF, Bob. Startup: Manual do Empreendedor. Alta Books: Rio de Janeiro. 2014. Blog do autor Steve Blank, com diversos artigos sobre desenvolvimento de clientes - http://steveblank.com (em inglês) “Se um usuário tem um problema, é nosso problema”, Steve Jobs
  • 28. 28 O Canvas foi validado, as primeiras vendas foram bem sucedidas e as metas determinadas foram alcançadas. A empresa está prestes a se tor- nar realidade. Mas antes de ir aos órgãos competentes e obter os papéis é bom pla- nejar tudo (em especial, nesse momento, o planejamento financeiro, societário, fiscal). Lembre-se que para viabilizar a empresa você pode usar desde capital próprio, assim como investimento-anjo, subvenção de editais, financiamento coletivo (crowdfunding) até chegar o momen- to de pensar em captar capital de risco (se for o caso). Fazer um plano de negócios irá ajudar a planejar os próximos pas- sos, escrevendo, em linguagem clara, como será a empresa. Identificar os investimentos necessários, estabelecer objetivos, metas financeiras, definir estratégias, mapear quem vai fazer o que, quando e como será feito. Pontos a desenvolver Validação do negócio. Eficácia. Plano de negócios. Viabilidade financeira. Passo 6 - REALIDADE Dados e fatos. Concretização. Efetivação.
  • 29. 29 A escolha do local e das pessoas deve ser feita após o plano escrito. Em seguida a formalização. Será uma empresa individual? Uma sociedade limitada? Além do CNPJ, legalizar uma empresa envolve outros órgãos, como junta comercial ou cartório, fazenda estadual, prefeitura e entidades di- versas, dependendo do tipo de negócio. Uma vez a empresa constituída, começa o verdadeiro trabalho, geren- ciar a empresa. Esse é o próximo passo. Cartilha do Sebrae: Como financiar sua Startup—— http://pixeel.me/ cartilha Aqui há modelos de planos de negócios: http://pixeel.me/plano Aqui há um software gratuito para elaborar planos de negócios: http://pixeel.me/softplano Referências Objetivos e Metas Objetivos e metas são distintos. Objetivos referem-se a alguma coisa que se quer alcançar. Por exemplo, colocar um site da empresa na Internet, é um objeti- vo. Para cada objetivo você pode ter uma ou mais metas. A meta é específica. Diz o que deve ser feito, tem data para acontecer e deve ser quantificada. Seguindo o nosso exemplo de objetivo, poderíamos criar várias metas. Por exemplo: a) ter um provedor de plataforma em DD/MM/AA; b) ter a página principal publicada em DD/MM/AA; c) ter os principais produtos publicados em DD/MM/AA; d) ter métricas de acesso em DD/MM/AA. “Todas as melhores coisas que eu fiz na Apple vieram de (a) não ter dinheiro, e (b) não ter feito antes, nunca.”, Steve Wozniak
  • 30. 30 Uma empresa não anda por conta própria. Precisa de pessoas respon- sáveis por funções e de que essas funções estejam muito bem articuladas. Estruturar a empresa significa definir processos, integrá-los e adminis- trá-los. Marketing, vendas, finanças, custos, estoques e controle dos resultados são desafios diários, objetos de gerenciamento para que a operação da empresa seja bem sucedida. É nesse processo que se alcança a excelência operacional e é por meio dela que os resultados serão atingidos. Nesse contexto o administrador deve manter monitoramento constan- te, observando o desempenho dos custos e receitas, o comportamento dos canais no relacionamento com os clientes e a contribuição da equipe e dos parceiros. Pontos a desenvolver Execução. Processos. Liderança. Growth-hacking. Gestão. Passo 7 - ESTRUTURAÇÃO Organização. Definição de processos. Arrumação.
  • 31. 31 Para buscar a excelência: http://pixeel.me/cursos Ebook da Endeavor: Marketing Digital para Empreendedores—http://pixeel.me/endeavor Estratégias para GrowHack http://www.growhack.com (em inglês) - ou http://thegrowthhacker.yow.com.br (em português) Referências Estruturar a empresa requer liderança O líder é o condutor do grupo, obtendo deles o trabalho em equipe para consecução dos resulta- dos. É aquele que é capaz de despertar a motiva- ção e influenciar os liderados, de forma ética, po- sitiva, exemplar, para que se sintam entusiasma- dos e comprometidos com os objetivos da empre- sa. Growth-hacking: acelerar o crescimento Nesse TREM, se você validou mesmo o negócio conforme sugerimos, o momento é de pisar no acelerador e crescer o mais rápido possível para ganhar mercado (se seu modelo for bom mesmo, logo você terá gente co- piando você, por isso é preciso ocupar logo seu espaço). Growth-hacking é “inventar uma forma de crescer”, significa fazer marketing ágil, de for- ma criativa, desenvolver ações que possam rapidamente tornar seu negó- cio conhecido, testado e comprado pelo maior número de pessoas. É um termo ainda novo no Brasil, mas você pode pesquisar que vai encontrar informações sobre o tema — e várias ferramentas e técnicas para usar a criatividade e acelerar os negócios. “Com organização e tempo, acha-se o segredo de fazer tudo e bem feito.” (Pitágoras)
  • 32. 32 Há um ditado popular que diz: “é o olho do dono que engorda o gado”. Com certeza é o olho do dono que manterá a empresa em condições de crescer e evoluir. Esse olhar não é de contemplação, mas de observação constante de tudo que acontece dentro e fora da empresa. Manter o fogue- te no ar, em alta velocidade, não é tarefa simples. Monitorar, acompanhar, controlar, medir CONTINUAMENTE são ele- mentos fundamentais para conhecer a empresa e seus resultados. Informar-se, aprender, estar conectado ao que acontece local e global- mente é condição para compreender a relação da empresa com a socieda- de e o mercado. As métricas, medidas que relacionam metas a resultados, devem ser analisadas, comparadas e, sempre que possível, usadas em benchmarke- ting. São as métricas que ajudarão nas decisões e planos para conduzir a empresa sempre adiante. O PDCA, método de gestão em quatro passos, será de grande ajuda. Observe a figura na página ao lado. Pontos a desenvolver Métricas. Gestão operacional. Gestão à vista. Análise, controle e planejamento financeiro. Passo 8 - CONTROLE Orquestração. Direção. Verificação.
  • 33. 33 SEBRAE, IBQP, MBC, FNQ, Endeavor, Geração de Valor, são exemplos de iniciativas que prezam e zelam pela excelência na gestão empresarial. Conheça o BSC (Balanced Scorecard), sistema de gestão de desempenho, derivado da visão e estratégia, refletindo os aspectos mais importantes do negócio.— http://pixeel.me/BSC Vídeo: Inspire-se na vida de Luiza Trajano— http://pixeel.me/LuizaTrajano Referências “O que não pode ser medido não pode ser controlado e, consequentemente, não pode ser melhorado.”
  • 34. 34 Quem não inova morre. Inovar é renovar. É agregar continuamente diferenciais, seja em processos, produtos, tecnologias ou no modelo de negócios. Você deve incentivar uma cultura de ver cada mudança como uma oportunidade de melhoria, de reinvenção, capaz de apontar direções no- vas, criando um movimento evolutivo na vida da empresa. A prática da inovação assenta-se em uma cultura colaborativa, que conta com pessoas de diferentes competências, que se unindo podem contribuir para algo completo e valioso. Deve-se cultivar e incentivar uma mentalidade aberta entre as pessoas em uma organização, para empenho diário na inovação, somando ações de cada um para influenciar no comportamento de todos. Pontos a desenvolver Inovação. Melhoria contínua. Perseverança. Otimismo. Reinvenção. Passo 9 - FLUXO Movimento. Adaptação. Renovação. Arrumação.
  • 35. 35 Livro:“Ferramentas Visuais para Estrategistas”, uma coletânea de 17 ferramentas de negócios para te ajudar a inovar usando recursos visuais. http://pixeel.me/visual Artigo: Como pensa e compra o Consumidor Multiconectado? - http://pixeel.me/consumidor Livro: TERRA, Jose Claudio Cyrineu. 10 di- mensões da gestão da inovação. CAMPUS, 2012. Referências Como isso acontece quando a empresa já tem lucro, ela já pode co- meçar a planejar investir parte dos lucros em projetos para crescer, me- lhorar, agregar novas funcionalidades ou produtos, encarar novos mer- cados ou se multiplicar. Cabe ao líder criar o ambiente favorável, ficar atento aos resultados e indicadores, ao mercado e às mudanças, ancorando ideias e decidindo novos rumos. “O homem, como um ser histórico, inserido num permanente movimento de procura, faz e refaz constantemente o seu saber.” (Paulo Freire)
  • 36. 36 As empresas mais inovadoras são aquelas que mais crescem. Uma pes- quisa da Bain and Company, empresa americana de consultoria em ges- tão, mostra que ao longo de um período de cinco anos, empresas que in- vestiram para ter um bom desempenho em inovação cresceram três vezes mais que aquelas que NÃO colocaram a inovação como prioridade. A PricewaterhouseCoopers entrevistou executivos para descobrir quais seriam os elementos importantes para inovar e encontrou cinco ingredientes: 1. . Cultura adequada para fomentar e suportar processos de inovação 2. . Liderança empresarial forte e visionária 3. . Coragem para desafiar normas e assumir riscos 4. . Capacidade criativa 5. . Capacidade de captar ideias em toda a organização Desses cinco ingredientes pode-se deduzir que inovar não é algo natu- ral, depende de incentivos, de ambiente favorável e, portanto, exige mais das empresas do que intenções estratégicas. Depende de liderança sim, mas depende muito da criatividade das pessoas que fazem a empresa. A capacidade criativa (1) inclui observar, captar ideias (5) e assumir riscos (3), o que poderia reduzir a lista de cinco ingredientes para apenas três e levar à conclusão de que a criatividade é um ingrediente básico para a inovação. Um líder visionário não inova sozinho, mas é capaz de fomentar um ambiente que favoreça o exercício criativo em prol de resultados positivos em inovação. Criatividade, Inovação e Competitividade
  • 37. 37 Inovar se tornou ingrediente chave para competir. Competir em larga escala impõe às empresas se diferenciar, seja no produto, na forma de atendimento, nos prazos ou em qualquer outro as- pecto que possa corresponder aos valores e necessidades dos clientes ou surpreendê-los. A busca, constante, é por um modelo de negócio único, que faça com que o cliente não troque a empresa por nada. Criatividade transformada em inovação é fundamental para competir (e vencer), se diferenciar, se tornar única para o maior número possível de clientes. Sem inovação, declínio e morte. E essa não é uma profecia do oráculo de Delfos, mas um cenário imposto pelo próprio mercado que tem consu- midores cada vez mais exigentes e ávidos por novidades. Faça você tam- bém parte do time de inovadores que criam as oportunidades!
  • 38. 38 “Somos passageiros de um mesmo trem, porém nem sempre da mesma estação.” (Paulo Santos)
  • 39. 39 Importantes palavras: coragem e humildade A decisão de sintetizar e lançar esse TREM foi fruto de muita refle- xão. Eu e a Márcia, juntos, somamos perto de 70 anos de experiência no atendimento, ensino, desenvolvimento de produtos, consultoria, con- cepção e gestão de projetos aliando comunicação, marketing, empre- endedorismo, inovação, educação... Temos bem mais de mil empresas visitadas, mais de quinhentas palestras realizadas, mais de duzentos projetos concluídos, mais de cinco mil horas em sala de aula e algu- mas centenas de livros e artigos e post lidos, discutidos e anotados. Toda essa bagagem nos deu coragem para colocar o TREM nos trilhos. Porém, essa coragem não ofusca nossa humildade. Sabemos que estamos criando quase nada de novo, apenas sintetizamos e organiza- mos — muitas vezes de forma incompleta ou superficial — conceitos que servem de inspiração para quem busca abrir um negócio inova- dor. Aos acadêmicos justificamos que não foi nossa intenção referências baseadas na ABNT e pedimos desculpas por eventuais simplificações — mas nossa principal intenção foi um material introdutório, mais palatável, usando metáforas para traduzir alguns dos conceitos con- temporâneos de gestão para a linguagem coloquial. As qualidades desse trabalho se devem às inúmeras referências que buscamos e nas quais nos inspiramos. Já os erros e as imperfeições são de nossa responsabilidade e do prazo exíguo para publicação. Marcelo Pimenta Serra da Cantareira, Mairiporã (SP) 26 de Setembro de 2014
  • 40. 40 “Lá vai o trem com o menino Lá vai a vida a rodar Lá vai ciranda e destino Cidade e noite a girar Lá vai o trem sem destino Pro dia novo encontrar Correndo vai pela terra Vai pela serra Vai pelo mar Cantando pela serra do luar Correndo entre as estrelas a voar No ar no ar no ar no ar no ar” (Heitor Villa Lobos)
  • 41. 41 Como usar o TREM Uso gratuito e sem moderação. Pode ser usado individualmente, como ferramenta autoinstrucional ou coletivamente. Por exemplo:  Pode ser usado para formação de turmas (o TREM dos alunos do 6º semestre de engenharia, o TREM da turma 24A , o TREM da Escola Dom Bosco... )  Pode servir de inspiração para programas de empreendedorismo por qualquer instituição (o TREM do IFMT, o TREM da Samsung, o TREM da Associação Comercial de Foz do Iguaçu ...)  Desejamos que você faça bom uso, da melhor maneira que imagi- nar. Nosso objetivo é fazer materiais complementares a essa cartilha (vídeos, artigos, cartazes, quem sabe um software). E estamos à disposi- ção para receber seus feedbacks, formar monitores e replicadores da me- todologia. O TREM está para ser usado, testado, melhorado, aperfeiçoado. Ao usar o TREM dê seu feedback no email trem@laboratorium.com.br ou na nossa página do Facebook: https://www.facebook.com/trilhatrem
  • 42. 42 Marcelo Severo Pimenta (menta90) é gaúcho de Santa Ma- ria (RS) e mora na cidade de São Paulo desde 2001. É jornalista, pro- fissional de marketing, consultor, empresário, professor, estrategista, design thinker. Um dos pioneiros da internet brasileira, participa de projetos em rede desde 1994. Especialista em Marketing pela ESPM e Mestre em Planejamento Estratégico pela UCES. Sócio fundador da Conectt. Criador do Laboratorium - Laboratório de Projetos Inovado- res. Coordenador do E-book colaborativo "Ferramentas Visuais para Estrategistas" (2012). Professor de "Gestão da Inovação" no MBA de Marketing Digital e de "Design Thinking" no MBA em Gestão de Mercados da ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing) . Criador do Curso Laboratório de Star- tups, do Centro de Inovação e Criatividade - ESPM. Curador da Área de Empreende- dorismo da Campus Party SP em 2014. Realiza cursos, palestra e organiza eventos de disseminação do empreendedorismo inovador em todo o Brasil. Escreve toda a segun- da-feira no Blog do Empreendedor—Estadão PME. Consultor credenciado ao Sebrae Nacional em Negócios Digitais e Planejamento Empresarial. Nas redes, para encontra-lo é só digitar no Google ”menta90”. Márcia Maria de Matos é mineira de Belo Horizonte e mora em Brasília. É jornalista, especialista em educação a distância, estudi- osa do mundo digital, com muita experiência em Tecnologia da Infor- mação, consultora, conteudista e palestrante, com vários artigos pu- blicados. Ex-funcionária do SEBRAE, onde trabalhou por 23 anos atuando em projetos de tecnologia da informação, atendimento, edu- cação a distância e web. Graduada pela Universidade Federal de Mi- nas Gerais e pós-graduada em pela Universidade Católica de Brasília. Coautora do livro Educação a Distância Sem Segredos, Ed. Ibpex; par- ticipação livro Desafios da Educação, FGV 2009, com o artigo Educação Empreende- dora; participação no livro Novos Rumos do Mercado Interativo – InterCon, Clube de Autores, 2009, com artigo Liberdade para Aprender; coautora do eBook gratuito Fer- ramentas Visuais para Estrategistas. Autora e tutora do curso a distância Inovação em Modelos de Negócios (http://www.cursosparatodos.com.br) Atualmente faz parte da equipe do Laboratorium de Projetos Inovadores. Os Autores
  • 44. “Onde quer que você veja um negócio de sucesso, pode acreditar que ali houve um dia uma decisão corajosa.” (Peter Drucker) Realização Publicação Patrocínio Apoio CNPq, CAPES, FAPEMA, AciGames, Abragames, Associação Brasileira de Startups, Startupi, SEBRAE, DEMO Brasil, Anjos do Brasil