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COSMETOLOGIA
CORPORAL
Julho, 2014
Considerações iniciais
• Os produtos cosméticos são os meios técnicos adequados para
a manutenção da estética do corpo humano.
Considerações iniciais
• Hoje podemos nos beneficiar do produto que colore e trata a
pele, limpa, perfuma e protege os cabelos, como nunca antes
na história da humanidade.
• Atualmente, vivemos sob a ditadura de um corpo perfeito e, a
todo o momento, surgem novas dietas, tratamentos estéticos,
tipos de ginásticas ou produtos que prometem alcançar esta
perfeição.
(MENEZES, 2006)
Cosmetologia
• A ciência da Cosmetologia estuda:
• As formulações cosméticas são preparadas tendo como
objetivo principal a zona de atuação.
(BORGES, 2010)
Formas de
ação Aplicação Efeitos
A legislação brasileira e acosmética
• As leis Brasileiras que regem a preparação e comercialização de
produtos cosméticos são:
• Lei 6360/76, Decreto-Lei 79094/77 e Portarias: estabelecidas
pelo Sistema de Vigilância Sanitária e são coordenadas pela
Secretaria Nacional de Vigilância Sanitária (SNVS),que atende
ao Ministério da Saúde (MS).
• Código de Defesa do Consumidor – Lei 8078/90
• O fabricante é obrigado a informar ao consumidor, no rótulo do
produto cosmético, a respeito de: composição química do
produto ; A data de fabricação do produto e o prazo de
validade; O modo de uso e as devidas precauções que devem
ser tomadas, em caso de necessidade.
A legislação brasileira e a cosmética
• Inmetro – Instituto Nacional de Metrologia e Normatização e
Qualidade Industrial.
• Esse órgão exige a especificação da quantidade em massa ou
volume contida na embalagem do produto.
• Controla a embalagem que deverá estar adequada ao produto
contido.
• Cetesb – Companhia de Tecnologia de Saneamento
Ambiental.
• Responsável pelo meio ambiente, controla a poluição causada
pelas fábricas
Formulação cosmética
• A formulação de um cosmético envolve três partes
fundamentais:
Veículo
Princípio
ativo
Aditivos
Classificação dos cosméticos
• Segundo a ANVISA as formulações cosméticas são classificadas
de acordo com sua finalidade em:
Produtos de Higiene Pessoal
Perfumes
Cosméticos
Produtos infantis.
Formulação cosmética
• 1. Veículos Cosméticos
• São quase sempre compostos de uma ou mais substâncias
• Podem ser:
• Emulsões;
• Géis;
• Líquidos;
• Pós;
• Vetoriais.
Formulação cosmética
• Veículos vetoriais
• São estruturas capazes de carrear princípios ativos
hidrossolúveis e lipossolúveis ate as camadas mais profundas
da epiderme, colocando-as a disposição do tecido.
• A absorção do princípio ativo dependerá do mecanismo de
ação da forma selecionada, que pode ser por:
 Difusão
 Endocitose
 Osmose
• Os principais veículos vetoriais são: Lipossomos, nanosfera e
silanóis.
Formulação cosmética
• Veículos vetoriais
• Lipossomos
• São pequenas vesículas delimitadas por uma membrana
constituída por uma camada bimolecular de
glicerofosfolipídeos, intercaladas por compartimentos aquosos.
(BORGES, 2010)
Aceleram a eficácia e a
permeação de ativos na
epiderme As características específicas
de cada lipossomo
dependerão do princípio
ativo nele contido
Formulação cosmética
• Tipos de lipossomos existentes no mercado de cosméticos, de
acordo com o número de compartimentos e com o tamanho.
São eles:
• MLV: Lipossomos multilamelares
• SUV: Lipossomos unilamelares
• LUV: Lipossomos unilamelares, são iguais ao anterior diferem
apenas no tamanho.
(BORGES, 2010)
Formulação cosmética
• Desvantagem dos lipossomos:
• São bastante instáveis quimicamente – oxidam-se com
facilidade.
• OBS: A tecnologia desenvolveu o lipossomo não iônico. Sendo
portanto mais estáveis que os demais e apresentam
similaridade com os lipidios do estrato córneo, o que facilita a
coesão do cimento celular formado pela ceratina e,
consequentemente, promove a regeneração do epitélio.
(BORGES, 2010)
Formulação cosmética
• Nanosferas
• Estruturas poliméricas inertes, capazes de armazenar princípios
ativos de natureza diversa que podem estar em seu interior
dissolvidos, dispersados ou encapsulados.
• O princípio ativo dará, então, objetividade e potencialidade ao
produto final. Assim, temos, por exemplo:
• Vitamina E nanosferada (tocoferol); Vitamina C nanosferada (fosfato de
ascorbil magnésio); nanosfera com silanol e elastina e outros.
(BORGES, 2010)
Formulação cosmética
• Silício orgânico
• Elemento fundamental para o desenvolvimento do ser
humano;
• Faz parte da estrutura molecular de várias substâncias
proteicas que formam os tecidos.
• Capta radicais livres.
• Silanóis – São biocosméticos agregados ao elemento silício que
possuem grande capacidade de penetração cutânea e absorção
celular, fazendo do silício um vetor de grande potencial.
(BORGES, 2010)
Formulação cosmética
• Benefícios dos silanóis:
• Reduzem consideravelmente a oxidação;
• Consequentemente reduzem o processo de envelhecimento;
• Melhora e acelera a regeneração celular;
• Melhora o processo de hidratação.
• Apresentam maior eficácia nos tratamentos em que é necessária
maior penetrabilidade, como é o caso do tecido conjuntivo/adiposo
nos tratamento de celulite e gordura localizada.
(BORGES, 2010)
Formulação cosmética
2. Princípios ativos
• São substâncias químicas ou biológicas (matérias primas) com
ação específica sobre a pele e, quando associados
adequadamente aos veículos cosméticos, determinam a
eficácia do produtos final.
• O principio ativo promove a ação específica sobre a célula;
• Os principios ativos juntamente com as formas veiculares
precisam estar em perfeita afinidade e estabilidade quimica;
(BORGES, 2010)
Princípios ativos para hidratação
• Por se tratar de um órgão externo, a pele é submetida a todos
os tipos de agentes agressores. Dentre eles, temos:
• O sol, o vento, a baixa umidade relativa do ar etc.,
• Fatores que acabam por retirar a água da camada córnea,
comprometendo, desse maneira, a qualidade do manto
hidrolipídico e, consequentemente, desidratando a pele.
Princípios ativos para hidratação
• A hidratação da pele ocorre de duas formas distintas:
Na superfície da pele;
Em nível celular.
Hidratação na superfície da pele
• Hidratação com óleos
• Os óleos de origem vegetal e animal, assim como os óleos
modificados, pela propriedade de difusão, permeiam o tecido
epitelial.
• Proporcionam uma leve oclusão, reduzindo a perda de água,
também possuem propriedades emolientes, dando a pele
maciez e textura aveludada.
• Os mais usados são: óleo de amêndoas, de semente de uva, de
jojoba, de macadâmia, lanolina, etc.
Hidratação na superfície da pele
• Hidratação por umectação
• Outra forma de hidratar a pele é com o uso de agentes
‘’molhantes’’, ou seja, substâncias que por possuirem
propriedade de higroscopia, retém água, são capazes de
manter a superfície de contato úmida, e por isso são chamadas
de agentes umectantes.
• Os mais usados na Cosmetologia são: glicerol, propilenoglicol,
sorbitol, etilenoglicol, D-Pantenol, etc.
Hidratação em nível celular
• A hidratação por concentração de ativos do fator natural (NMF)
é obtida por meios de seus princípios ativos – ureia, PCA,
pentaglycans, ácido hialurônico e outros – que em ação
conjunta com os umectantes e as substâncias graxas de origem
animal e vegetal, que garantem a qualidade da fase lipídica,
promovem a reidratação da pele.
• NMF são formados naturalmente a partir da camada granular
durante o processo de ceratinização.
PROTEÍNA FIBRILA
QUERATO
HIALINA
Aminoácidos:
Ácido pirrolidona carboxílico(PCA)
Ureia
Ácido hialurônico
Lisina
Ácido Láctico
NMF
Hidratação em nível celular
• É necessário, entretanto, que se preserve a quantidade e
qualidade desses componentes por meio dos princípios ativos
de hidratação que atuam diretamente no epitélio e são
formados na camada granular.
• As substâncias mais utilizadas para hidratação em nível celular
são: ureia, PCA-Na, ácido hialurônico, ácido láctico e sulfato de
condroitina.
Mecanismo de hidratação
• Portanto a retenção de água acontece de duas maneiras:
1ª Formação de uma leve oclusão causada pelos óleos (naturais e
modificados) que se difundem lentamente pelo tecido epitelial.
2ª Substâncias com alto grau de higroscopia que mantém a
umidade da pele.
Manutenção do fator natural de hidratação!!!
Nanotecnologia aplicada aos cosméticos
• A nanotecnologia fundamenta-se na habilidade de caracterizar,
manipular e organizar materiais em escala nanométrica. Trata-
se de um campo científico multidisciplinar que se aplica a
praticamente todos os setores da pesquisa, da engenharia de
materiais e processos e de mercado (LEE, 2004; DURÁN et al,
2006).
Nanotecnologia aplicada aos cosméticos
• Empresa pioneira a introduzir um cosmético de base
nanotecnológica, no âmbito internacional, foi a Lancôme,
divisão de luxo da L`Oréal, em 1995, com o lançamento de um
creme para o rosto constituído por nanocápsulas de vitamina E
pura, para combater o envelhecimento da pele.
Nanotecnologia aplicada aos cosméticos
• Diversas outras empresas
internacionais renomadas
também passaram a investir
em pesquisa para desenvolver
produtos nesta linha (FAPESP,
2008, NEVES, 2008).
• Anna Pegova,
• Procter & Gamble,
• Revlon,
• Dermazone Solution,
• Chanel,
• Skinceuticals,
• Estee Lauder,
• Shiseido,
• Garnier,
• Johnsons e Johnsons
• O Boticário
Nanotecnologia aplicada aos cosméticos
“Os produtos cosméticos nano têm três apelos
irresistíveis: melhor absorção, ação
prolongada e um toque mais leve”
Sonia Tuccori,
doutoura em Química,
empresa Natura
Princípios ativos lipolíticos
• Metilxantinas;
• Retinol;
• Fosfatidilcolina;
• L-Carnitina
• Hormônio do crescimento;
• Extrato de gelidium.
Metilxantinas
• Atuam sobre o tecido adiposo tem-se a cafeína, a teofilina, a
aminofilina e a teobromina;
• Atuam causando a lipólise dos adipócitos, através da inibição
da fosfodiesterase e aumento da adenosina monofosfato cíclica
(AMPc);
• A cafeína ou 1,3,7-trimetilxantina é lipossolúvel e, quando
ingerida, é rapidamente absorvida pelo trato gastrointestinal;
Metilxantinas
• Sua ação lipolítica se deve à mobilização dos ácidos
graxos livres dos tecidos ou estoques intramusculares;
• Atua como competidor dos receptores de adenosina;
• A sua ingestão tem ação termogênica e de oxidação da
gordura;
• A cafeína atua inibindo a fosfodiesterase;
Princípios ativos lipolíticos
• RETINOL:
• Atua como antiadipogênico por inibir a diferenciação dos pré-
adipocitos, através da redução do gene ob.
• Pode aunebtar as proteínas mitocondriais de desacoplamento
(ucp) e gerar dissipação de calor promovendo redução da
gordura subcutânea.
(KRUPEK e COSTA, 2012)
Princípios ativos lipolíticos
• FOSFATIDILCOLINA:
• Também chamada de lecitina;
• O nome comercial da preparação cosmética é
Lipostabil®;
(KRUPEK e COSTA, 2012)
• Hexsel et al. (2003), fizeram aplicações subcutâneas de
fosfatidilcolina (250 mg/ ml) em 205 pacientes, estando o
princípio ativo puro ou dissolvido em solução salina,
dependendo da extensão da área tratada;
• Em cada sessão o volume máximo de aplicação foi de 10 ml
de produto. Foram realizadas de 1 a 5 sessões com intervalo
de 15 dias.
• Lipoproteína presente na membrana plasmática; sendo
assim, a utilização desta em fórmulas cosméticas podem
influenciar na integridade e funcionamento da mesma .
(ANVISA)
Teorias sobre o mecanismo de ação da
fosfatidilcolina:
• São três:
• 1- Ativaria a transferência da lipase do citoplasma do adipócito
para o vacúolo;
• 2- Ocorreria ativação de receptores específicos na membrana
dos adipócitos, o que desencadearia reações bioquimicas e
resultaria na hidrólise de triacilgliceróis;
• 3- Caratér anfifílico teria a ação de solubilidade sobre os
adipócitos dissolvendo a gordura e destruindo as celulas.
(KRUPEK e COSTA, 2012)
Teorias sobre o mecanismo de ação da
fosfatidilcolina:
• Pela sua ação anfifílica, seu uso tópico pode chegar facilmente
as camadas mais profundas da pele;
• A ANVISA determina que só pode ser utilizado os cosméticos:
• Desde que seja comprovada sua segurança;
• E que traga algum benefício a pele e anexos.
(KRUPEK e COSTA, 2012)
Princípios ativos lipolíticos
• L- carnitina
• Geralmente é adicionada aos cosméticos lipolíticos por atuar
como co-adjuvante;
• Pode ocorrer acumulo de acidos graxos dentro dos adipócitos,
o que tende a inibir a mesma;
• Atua aumentando a transferência de ácidos graxos para o
interior das mitocôndrias, assim eles podem ser oxidados pela
adenosina trifosfato.
(KRUPEK e COSTA, 2012)
Princípios ativos lipolíticos
• Hormônio do crescimento
• O hormônio do crescimento também tem sido apontado como
potencial redutor de gordura localizada desde 1948;
• Atua na regulação do crescimento somático, também regula
processos metabólicos por aumentar a oxidação de ácidos
graxos quando da restrição calórica;
• Acelerar a lipólise;
• Promover conservação de nitrogênio e alterações na
composição corporal.
(KRUPEK e COSTA, 2012)
Princípios ativos lipolíticos
• Seus efeitos podem ser explicados pelo aumento da lípase
(estimulação de receptores β adrenérgicos);
• Esta lipase tem efeito indutor da lipólise maior no tecido
adiposo visceral, mas também atua no tecido subcutâneo.
(KRUPEK e COSTA, 2012)
Princípios ativos lipolíticos
• Extrato de gelidium
• É obtido da alga vermelha Gelidium sp, com marca comercial
Rhodysterol®, e contém 1,5% de esterol ativo;
• O extrato apresentou efeitos comparáveis ao da cafeína e
teofilina;
• Atua como sinalizador para os receptores dos adipócitos,
estimulando a lipólise;
• Parece estimular os fibroblastos, promovendo reorganização do
tecido conectivo devolvendo sua elasticidade e tonicidade.
(KRUPEK e COSTA, 2012)
Mecanismo de ação dos ativos
(KRUPEK e COSTA, 2012)
Princípios ativos anticelulíticos
• Nicotinato de metila;
• Ginko Biloba
• Mentol;
• Cânfora;
• Centelha asiática;
• Silício.
Princípios ativos anticelulíticos
• Os cosméticos anticelulíticos possuem substâncias
vasoprotetoras, com ações vasodilatadoras;
• Apresentam como princípios ativos:
• vasoprotetores os extratos vegetais ricos em
flavonoides, as leucoantocianidinas e saponinas que
melhoram a circulação sanguínea e linfática;
(KRUPEK e COSTA, 2012)
Princípios ativos anticelulíticos
• Os anti-inflamatórios como castanha da índia, alcaçuz,
camomila, ácido glicirrízico, abisabolol e mucopolissacaridase:
• Que inibem a síntese de prostaglandinas, leucotrienos,
mediadores inflamatórios e a liberação de histamina;
• Estimuladores da circulação periférica como a arnica,
urtiga e nicotinato de metila.
(KRUPEK e COSTA, 2012)
Nicotinato de metila
• É um éster do álcool metílico e do acido nicotínico, com
característica polar, muito solúvel em água e álcool etílico;
• Possui ação vasodilatadora após 5 minutos de aplicação que se
mantém por pelo menos 60 minutos e reduzindo em até 2
horas;
• O processo se deve ao extravazamento de sangue visualizado
pelo rubor causado na área de aplicação, porém não induz a
resposta imunológica ou formação de edema.
(ANVISA, 2005)
Nicotinato de metila
• Tem ação direta na musculatura lisa e/ou o envolvimento de
um mediador, elevando a prostaglandina D e cerca de 58 a 122
x;
• A velocidade de fluxo é influenciada também pelo periodo do
dia em que ocorre a administração: Maior pela manhã e menor
a noite;
• É classificado como grau 2, devendo ser apresentado a
autoridade sanitária para fins de registro.
(ANVISA, 2005)
Ginko biloba
• Aumenta a resistência dos capilares;
• Diminui a permeabilidade vascular;
• Aumenta a tonicidade dos vasos;
• Diminui a agregação plaquetária;
• Tem ação antirradical livre;
• Ativa o metabolismo celular e inibe a fosfodiesterase.
(KRUPEK e COSTA, 2012)
Mentol
• Pode ser utilizado na concentração de n° máximo 1% em
cosméticos, segundo a Anvisa no 8, de 1º de novembro
de 2005;
• Caracterizado como vasodilatador;
• Analgésico quando aplicado sobre a pele.
(KRUPEK e COSTA, 2012)
Cânfora
• Em produtos cosméticos deve ter concentração máxima
de 2,5%;
• Classificados como grau de risco 2;
• Não pode ser aplicadas em crianças com menos de 2
anos pela hepatotoxicidade;
• Deve conter na rótulo do produto que não pode ser
aplicado sobre a pele irritada ou lesada e não dever ser
usado durante a gravidez.
(KRUPEK e COSTA, 2012)
Centelha asiática
• É de origem vegetal;
• Composta de asiaticosídeo (40%), ácido madecássico (30%) e
ácido asiático (30%);
• Normaliza o tecido conjuntivo e seus derivados;
• Acelera a integração e o metabolismo de lisina e prolina
fundamentais na estrutura do colágeno;
• Tem flavonoides cujo efeito na microcirculação reduz edemas.
(MACEDO et al., 2013; KRUPEK et al., 2012)
Silício/Silanóis
• Há uma grande receptividade do organismo pelo silício.
• A industria cosmética elaborou produtos agregados ao silício;
• Torna-os cosméticos com grande capacidade de penetração
cutânea e absorção celular;
• Esses produtos são chamados no mercado de silanóis;
• Os silanóis são biocosméticos compostos por moléculas que se
encontram combinadas com o silicio;
(KRUPEK e COSTA, 2012;
;BORGES, 2010)
Silício/Silanóis
• Normatizam a bioatividade celular, reduzindo a oxidação (reduz
o envelhecimento);
• Melhorando e acelerando a regeneração celular;
• Gerando melhora da hidratação;
• Induzindo e regulando a proliferação fibroblástica;
• Favorecendo a regeneração de fibras elásticas e colágenas;
• Antirradicais livres, anti-inflamatórias, favorece a drenagem dos
tecidos e ativa a adenilciclase (ação na lipólise).
(KRUPEK e COSTA, 2012)
Estudos
RIES, ISSN 2238-832X, Caçador, v.2, n.2, p. 139-153, 2013.
Universidade Alto Vale do Rio do Peixe - UNIARP- Caçador-SC.
Universidade Federal de Santa Catarina
Considerações finais
• É sabido que já existem alguns estudos demonstrando a
eficácia desses princípios, porém ainda há muito que
esclarecer, devido a escassez ainda de conhecimento. É
relevante para os fisioterapeutas realizarem mais estudos com
essa temática, pois dessa forma eles garantirão melhorias em
sua intervenção. No que diz respeito as metilxantinas para
tratar a gordura localizada eles atuam na microcirculação e
dessa forma ainda prevalecem para esta finalidade .
Referencias
• BORGES, F. S. 2 ed. Dermato-funcional: modalidades
terapêuticas nas disfunções estéticas. São Paulo, SP:
Phorte, 2010.
• BRASIL. ANVISA. Agência Nacional de Vigilância
Sanitária. Parecer técnico n° 5, de 22 de agosto de 2005.
Avaliação toxicológica do nicotinato de metila. Acesso
em: 12 de julho.
Obrigada!

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Cosmética corporal: princípios ativos e formulação

  • 2. Considerações iniciais • Os produtos cosméticos são os meios técnicos adequados para a manutenção da estética do corpo humano.
  • 3. Considerações iniciais • Hoje podemos nos beneficiar do produto que colore e trata a pele, limpa, perfuma e protege os cabelos, como nunca antes na história da humanidade. • Atualmente, vivemos sob a ditadura de um corpo perfeito e, a todo o momento, surgem novas dietas, tratamentos estéticos, tipos de ginásticas ou produtos que prometem alcançar esta perfeição. (MENEZES, 2006)
  • 4. Cosmetologia • A ciência da Cosmetologia estuda: • As formulações cosméticas são preparadas tendo como objetivo principal a zona de atuação. (BORGES, 2010) Formas de ação Aplicação Efeitos
  • 5. A legislação brasileira e acosmética • As leis Brasileiras que regem a preparação e comercialização de produtos cosméticos são: • Lei 6360/76, Decreto-Lei 79094/77 e Portarias: estabelecidas pelo Sistema de Vigilância Sanitária e são coordenadas pela Secretaria Nacional de Vigilância Sanitária (SNVS),que atende ao Ministério da Saúde (MS). • Código de Defesa do Consumidor – Lei 8078/90 • O fabricante é obrigado a informar ao consumidor, no rótulo do produto cosmético, a respeito de: composição química do produto ; A data de fabricação do produto e o prazo de validade; O modo de uso e as devidas precauções que devem ser tomadas, em caso de necessidade.
  • 6. A legislação brasileira e a cosmética • Inmetro – Instituto Nacional de Metrologia e Normatização e Qualidade Industrial. • Esse órgão exige a especificação da quantidade em massa ou volume contida na embalagem do produto. • Controla a embalagem que deverá estar adequada ao produto contido. • Cetesb – Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental. • Responsável pelo meio ambiente, controla a poluição causada pelas fábricas
  • 7. Formulação cosmética • A formulação de um cosmético envolve três partes fundamentais: Veículo Princípio ativo Aditivos
  • 8. Classificação dos cosméticos • Segundo a ANVISA as formulações cosméticas são classificadas de acordo com sua finalidade em: Produtos de Higiene Pessoal Perfumes Cosméticos Produtos infantis.
  • 9. Formulação cosmética • 1. Veículos Cosméticos • São quase sempre compostos de uma ou mais substâncias • Podem ser: • Emulsões; • Géis; • Líquidos; • Pós; • Vetoriais.
  • 10. Formulação cosmética • Veículos vetoriais • São estruturas capazes de carrear princípios ativos hidrossolúveis e lipossolúveis ate as camadas mais profundas da epiderme, colocando-as a disposição do tecido. • A absorção do princípio ativo dependerá do mecanismo de ação da forma selecionada, que pode ser por:  Difusão  Endocitose  Osmose • Os principais veículos vetoriais são: Lipossomos, nanosfera e silanóis.
  • 11. Formulação cosmética • Veículos vetoriais • Lipossomos • São pequenas vesículas delimitadas por uma membrana constituída por uma camada bimolecular de glicerofosfolipídeos, intercaladas por compartimentos aquosos. (BORGES, 2010) Aceleram a eficácia e a permeação de ativos na epiderme As características específicas de cada lipossomo dependerão do princípio ativo nele contido
  • 12. Formulação cosmética • Tipos de lipossomos existentes no mercado de cosméticos, de acordo com o número de compartimentos e com o tamanho. São eles: • MLV: Lipossomos multilamelares • SUV: Lipossomos unilamelares • LUV: Lipossomos unilamelares, são iguais ao anterior diferem apenas no tamanho. (BORGES, 2010)
  • 13. Formulação cosmética • Desvantagem dos lipossomos: • São bastante instáveis quimicamente – oxidam-se com facilidade. • OBS: A tecnologia desenvolveu o lipossomo não iônico. Sendo portanto mais estáveis que os demais e apresentam similaridade com os lipidios do estrato córneo, o que facilita a coesão do cimento celular formado pela ceratina e, consequentemente, promove a regeneração do epitélio. (BORGES, 2010)
  • 14. Formulação cosmética • Nanosferas • Estruturas poliméricas inertes, capazes de armazenar princípios ativos de natureza diversa que podem estar em seu interior dissolvidos, dispersados ou encapsulados. • O princípio ativo dará, então, objetividade e potencialidade ao produto final. Assim, temos, por exemplo: • Vitamina E nanosferada (tocoferol); Vitamina C nanosferada (fosfato de ascorbil magnésio); nanosfera com silanol e elastina e outros. (BORGES, 2010)
  • 15. Formulação cosmética • Silício orgânico • Elemento fundamental para o desenvolvimento do ser humano; • Faz parte da estrutura molecular de várias substâncias proteicas que formam os tecidos. • Capta radicais livres. • Silanóis – São biocosméticos agregados ao elemento silício que possuem grande capacidade de penetração cutânea e absorção celular, fazendo do silício um vetor de grande potencial. (BORGES, 2010)
  • 16. Formulação cosmética • Benefícios dos silanóis: • Reduzem consideravelmente a oxidação; • Consequentemente reduzem o processo de envelhecimento; • Melhora e acelera a regeneração celular; • Melhora o processo de hidratação. • Apresentam maior eficácia nos tratamentos em que é necessária maior penetrabilidade, como é o caso do tecido conjuntivo/adiposo nos tratamento de celulite e gordura localizada. (BORGES, 2010)
  • 17. Formulação cosmética 2. Princípios ativos • São substâncias químicas ou biológicas (matérias primas) com ação específica sobre a pele e, quando associados adequadamente aos veículos cosméticos, determinam a eficácia do produtos final. • O principio ativo promove a ação específica sobre a célula; • Os principios ativos juntamente com as formas veiculares precisam estar em perfeita afinidade e estabilidade quimica; (BORGES, 2010)
  • 18. Princípios ativos para hidratação • Por se tratar de um órgão externo, a pele é submetida a todos os tipos de agentes agressores. Dentre eles, temos: • O sol, o vento, a baixa umidade relativa do ar etc., • Fatores que acabam por retirar a água da camada córnea, comprometendo, desse maneira, a qualidade do manto hidrolipídico e, consequentemente, desidratando a pele.
  • 19. Princípios ativos para hidratação • A hidratação da pele ocorre de duas formas distintas: Na superfície da pele; Em nível celular.
  • 20. Hidratação na superfície da pele • Hidratação com óleos • Os óleos de origem vegetal e animal, assim como os óleos modificados, pela propriedade de difusão, permeiam o tecido epitelial. • Proporcionam uma leve oclusão, reduzindo a perda de água, também possuem propriedades emolientes, dando a pele maciez e textura aveludada. • Os mais usados são: óleo de amêndoas, de semente de uva, de jojoba, de macadâmia, lanolina, etc.
  • 21. Hidratação na superfície da pele • Hidratação por umectação • Outra forma de hidratar a pele é com o uso de agentes ‘’molhantes’’, ou seja, substâncias que por possuirem propriedade de higroscopia, retém água, são capazes de manter a superfície de contato úmida, e por isso são chamadas de agentes umectantes. • Os mais usados na Cosmetologia são: glicerol, propilenoglicol, sorbitol, etilenoglicol, D-Pantenol, etc.
  • 22. Hidratação em nível celular • A hidratação por concentração de ativos do fator natural (NMF) é obtida por meios de seus princípios ativos – ureia, PCA, pentaglycans, ácido hialurônico e outros – que em ação conjunta com os umectantes e as substâncias graxas de origem animal e vegetal, que garantem a qualidade da fase lipídica, promovem a reidratação da pele. • NMF são formados naturalmente a partir da camada granular durante o processo de ceratinização.
  • 23. PROTEÍNA FIBRILA QUERATO HIALINA Aminoácidos: Ácido pirrolidona carboxílico(PCA) Ureia Ácido hialurônico Lisina Ácido Láctico NMF
  • 24. Hidratação em nível celular • É necessário, entretanto, que se preserve a quantidade e qualidade desses componentes por meio dos princípios ativos de hidratação que atuam diretamente no epitélio e são formados na camada granular. • As substâncias mais utilizadas para hidratação em nível celular são: ureia, PCA-Na, ácido hialurônico, ácido láctico e sulfato de condroitina.
  • 25. Mecanismo de hidratação • Portanto a retenção de água acontece de duas maneiras: 1ª Formação de uma leve oclusão causada pelos óleos (naturais e modificados) que se difundem lentamente pelo tecido epitelial. 2ª Substâncias com alto grau de higroscopia que mantém a umidade da pele. Manutenção do fator natural de hidratação!!!
  • 26. Nanotecnologia aplicada aos cosméticos • A nanotecnologia fundamenta-se na habilidade de caracterizar, manipular e organizar materiais em escala nanométrica. Trata- se de um campo científico multidisciplinar que se aplica a praticamente todos os setores da pesquisa, da engenharia de materiais e processos e de mercado (LEE, 2004; DURÁN et al, 2006).
  • 27. Nanotecnologia aplicada aos cosméticos • Empresa pioneira a introduzir um cosmético de base nanotecnológica, no âmbito internacional, foi a Lancôme, divisão de luxo da L`Oréal, em 1995, com o lançamento de um creme para o rosto constituído por nanocápsulas de vitamina E pura, para combater o envelhecimento da pele.
  • 28. Nanotecnologia aplicada aos cosméticos • Diversas outras empresas internacionais renomadas também passaram a investir em pesquisa para desenvolver produtos nesta linha (FAPESP, 2008, NEVES, 2008). • Anna Pegova, • Procter & Gamble, • Revlon, • Dermazone Solution, • Chanel, • Skinceuticals, • Estee Lauder, • Shiseido, • Garnier, • Johnsons e Johnsons • O Boticário
  • 29. Nanotecnologia aplicada aos cosméticos “Os produtos cosméticos nano têm três apelos irresistíveis: melhor absorção, ação prolongada e um toque mais leve” Sonia Tuccori, doutoura em Química, empresa Natura
  • 30. Princípios ativos lipolíticos • Metilxantinas; • Retinol; • Fosfatidilcolina; • L-Carnitina • Hormônio do crescimento; • Extrato de gelidium.
  • 31. Metilxantinas • Atuam sobre o tecido adiposo tem-se a cafeína, a teofilina, a aminofilina e a teobromina; • Atuam causando a lipólise dos adipócitos, através da inibição da fosfodiesterase e aumento da adenosina monofosfato cíclica (AMPc); • A cafeína ou 1,3,7-trimetilxantina é lipossolúvel e, quando ingerida, é rapidamente absorvida pelo trato gastrointestinal;
  • 32. Metilxantinas • Sua ação lipolítica se deve à mobilização dos ácidos graxos livres dos tecidos ou estoques intramusculares; • Atua como competidor dos receptores de adenosina; • A sua ingestão tem ação termogênica e de oxidação da gordura; • A cafeína atua inibindo a fosfodiesterase;
  • 33. Princípios ativos lipolíticos • RETINOL: • Atua como antiadipogênico por inibir a diferenciação dos pré- adipocitos, através da redução do gene ob. • Pode aunebtar as proteínas mitocondriais de desacoplamento (ucp) e gerar dissipação de calor promovendo redução da gordura subcutânea. (KRUPEK e COSTA, 2012)
  • 34. Princípios ativos lipolíticos • FOSFATIDILCOLINA: • Também chamada de lecitina; • O nome comercial da preparação cosmética é Lipostabil®; (KRUPEK e COSTA, 2012)
  • 35. • Hexsel et al. (2003), fizeram aplicações subcutâneas de fosfatidilcolina (250 mg/ ml) em 205 pacientes, estando o princípio ativo puro ou dissolvido em solução salina, dependendo da extensão da área tratada; • Em cada sessão o volume máximo de aplicação foi de 10 ml de produto. Foram realizadas de 1 a 5 sessões com intervalo de 15 dias. • Lipoproteína presente na membrana plasmática; sendo assim, a utilização desta em fórmulas cosméticas podem influenciar na integridade e funcionamento da mesma . (ANVISA)
  • 36. Teorias sobre o mecanismo de ação da fosfatidilcolina: • São três: • 1- Ativaria a transferência da lipase do citoplasma do adipócito para o vacúolo; • 2- Ocorreria ativação de receptores específicos na membrana dos adipócitos, o que desencadearia reações bioquimicas e resultaria na hidrólise de triacilgliceróis; • 3- Caratér anfifílico teria a ação de solubilidade sobre os adipócitos dissolvendo a gordura e destruindo as celulas. (KRUPEK e COSTA, 2012)
  • 37. Teorias sobre o mecanismo de ação da fosfatidilcolina: • Pela sua ação anfifílica, seu uso tópico pode chegar facilmente as camadas mais profundas da pele; • A ANVISA determina que só pode ser utilizado os cosméticos: • Desde que seja comprovada sua segurança; • E que traga algum benefício a pele e anexos. (KRUPEK e COSTA, 2012)
  • 38. Princípios ativos lipolíticos • L- carnitina • Geralmente é adicionada aos cosméticos lipolíticos por atuar como co-adjuvante; • Pode ocorrer acumulo de acidos graxos dentro dos adipócitos, o que tende a inibir a mesma; • Atua aumentando a transferência de ácidos graxos para o interior das mitocôndrias, assim eles podem ser oxidados pela adenosina trifosfato. (KRUPEK e COSTA, 2012)
  • 39. Princípios ativos lipolíticos • Hormônio do crescimento • O hormônio do crescimento também tem sido apontado como potencial redutor de gordura localizada desde 1948; • Atua na regulação do crescimento somático, também regula processos metabólicos por aumentar a oxidação de ácidos graxos quando da restrição calórica; • Acelerar a lipólise; • Promover conservação de nitrogênio e alterações na composição corporal. (KRUPEK e COSTA, 2012)
  • 40. Princípios ativos lipolíticos • Seus efeitos podem ser explicados pelo aumento da lípase (estimulação de receptores β adrenérgicos); • Esta lipase tem efeito indutor da lipólise maior no tecido adiposo visceral, mas também atua no tecido subcutâneo. (KRUPEK e COSTA, 2012)
  • 41. Princípios ativos lipolíticos • Extrato de gelidium • É obtido da alga vermelha Gelidium sp, com marca comercial Rhodysterol®, e contém 1,5% de esterol ativo; • O extrato apresentou efeitos comparáveis ao da cafeína e teofilina; • Atua como sinalizador para os receptores dos adipócitos, estimulando a lipólise; • Parece estimular os fibroblastos, promovendo reorganização do tecido conectivo devolvendo sua elasticidade e tonicidade. (KRUPEK e COSTA, 2012)
  • 42. Mecanismo de ação dos ativos (KRUPEK e COSTA, 2012)
  • 43. Princípios ativos anticelulíticos • Nicotinato de metila; • Ginko Biloba • Mentol; • Cânfora; • Centelha asiática; • Silício.
  • 44. Princípios ativos anticelulíticos • Os cosméticos anticelulíticos possuem substâncias vasoprotetoras, com ações vasodilatadoras; • Apresentam como princípios ativos: • vasoprotetores os extratos vegetais ricos em flavonoides, as leucoantocianidinas e saponinas que melhoram a circulação sanguínea e linfática; (KRUPEK e COSTA, 2012)
  • 45. Princípios ativos anticelulíticos • Os anti-inflamatórios como castanha da índia, alcaçuz, camomila, ácido glicirrízico, abisabolol e mucopolissacaridase: • Que inibem a síntese de prostaglandinas, leucotrienos, mediadores inflamatórios e a liberação de histamina; • Estimuladores da circulação periférica como a arnica, urtiga e nicotinato de metila. (KRUPEK e COSTA, 2012)
  • 46. Nicotinato de metila • É um éster do álcool metílico e do acido nicotínico, com característica polar, muito solúvel em água e álcool etílico; • Possui ação vasodilatadora após 5 minutos de aplicação que se mantém por pelo menos 60 minutos e reduzindo em até 2 horas; • O processo se deve ao extravazamento de sangue visualizado pelo rubor causado na área de aplicação, porém não induz a resposta imunológica ou formação de edema. (ANVISA, 2005)
  • 47. Nicotinato de metila • Tem ação direta na musculatura lisa e/ou o envolvimento de um mediador, elevando a prostaglandina D e cerca de 58 a 122 x; • A velocidade de fluxo é influenciada também pelo periodo do dia em que ocorre a administração: Maior pela manhã e menor a noite; • É classificado como grau 2, devendo ser apresentado a autoridade sanitária para fins de registro. (ANVISA, 2005)
  • 48. Ginko biloba • Aumenta a resistência dos capilares; • Diminui a permeabilidade vascular; • Aumenta a tonicidade dos vasos; • Diminui a agregação plaquetária; • Tem ação antirradical livre; • Ativa o metabolismo celular e inibe a fosfodiesterase. (KRUPEK e COSTA, 2012)
  • 49. Mentol • Pode ser utilizado na concentração de n° máximo 1% em cosméticos, segundo a Anvisa no 8, de 1º de novembro de 2005; • Caracterizado como vasodilatador; • Analgésico quando aplicado sobre a pele. (KRUPEK e COSTA, 2012)
  • 50. Cânfora • Em produtos cosméticos deve ter concentração máxima de 2,5%; • Classificados como grau de risco 2; • Não pode ser aplicadas em crianças com menos de 2 anos pela hepatotoxicidade; • Deve conter na rótulo do produto que não pode ser aplicado sobre a pele irritada ou lesada e não dever ser usado durante a gravidez. (KRUPEK e COSTA, 2012)
  • 51. Centelha asiática • É de origem vegetal; • Composta de asiaticosídeo (40%), ácido madecássico (30%) e ácido asiático (30%); • Normaliza o tecido conjuntivo e seus derivados; • Acelera a integração e o metabolismo de lisina e prolina fundamentais na estrutura do colágeno; • Tem flavonoides cujo efeito na microcirculação reduz edemas. (MACEDO et al., 2013; KRUPEK et al., 2012)
  • 52. Silício/Silanóis • Há uma grande receptividade do organismo pelo silício. • A industria cosmética elaborou produtos agregados ao silício; • Torna-os cosméticos com grande capacidade de penetração cutânea e absorção celular; • Esses produtos são chamados no mercado de silanóis; • Os silanóis são biocosméticos compostos por moléculas que se encontram combinadas com o silicio; (KRUPEK e COSTA, 2012; ;BORGES, 2010)
  • 53. Silício/Silanóis • Normatizam a bioatividade celular, reduzindo a oxidação (reduz o envelhecimento); • Melhorando e acelerando a regeneração celular; • Gerando melhora da hidratação; • Induzindo e regulando a proliferação fibroblástica; • Favorecendo a regeneração de fibras elásticas e colágenas; • Antirradicais livres, anti-inflamatórias, favorece a drenagem dos tecidos e ativa a adenilciclase (ação na lipólise). (KRUPEK e COSTA, 2012)
  • 54. Estudos RIES, ISSN 2238-832X, Caçador, v.2, n.2, p. 139-153, 2013. Universidade Alto Vale do Rio do Peixe - UNIARP- Caçador-SC. Universidade Federal de Santa Catarina
  • 55.
  • 56.
  • 57.
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  • 60.
  • 61. Considerações finais • É sabido que já existem alguns estudos demonstrando a eficácia desses princípios, porém ainda há muito que esclarecer, devido a escassez ainda de conhecimento. É relevante para os fisioterapeutas realizarem mais estudos com essa temática, pois dessa forma eles garantirão melhorias em sua intervenção. No que diz respeito as metilxantinas para tratar a gordura localizada eles atuam na microcirculação e dessa forma ainda prevalecem para esta finalidade .
  • 62. Referencias • BORGES, F. S. 2 ed. Dermato-funcional: modalidades terapêuticas nas disfunções estéticas. São Paulo, SP: Phorte, 2010. • BRASIL. ANVISA. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Parecer técnico n° 5, de 22 de agosto de 2005. Avaliação toxicológica do nicotinato de metila. Acesso em: 12 de julho.