Este poema descreve o amor do autor por seu amado quando ele está calado. Ele gosta da sensação de distância e ausência que o silêncio cria, fazendo sua voz parecer longínqua. No entanto, uma palavra ou sorriso são suficientes para alegrá-lo, mostrando que a distância criada pelo silêncio não é real.

1. Gosto quando te Calas Autor: Pablo Neruda

2. Gosto quando te calas porque estás como ausente, e me ouves de longe, minha voz não te toca.

3. Parece que os olhos tivessem de ti voado e parece que um beijo te fechara a boca.

4. Como todas as coisas estão cheias da minha alma emerge das coisas, cheia da minha alma.

5. Borboleta de sonho, pareces com minha alma, e te pareces com a palavra melancolia.

6. Gosto de ti quando calas e estás como distante. E estás como que te queixando, borboleta em arrulho.

7. E me ouves de longe, e a minha voz não te alcança: Deixa-me que me cale com o silêncio teu.

8. Deixa-me que te fale também com o teu silêncio claro como uma lâmpada, simples como um anel.

9. És como a noite, calada e constelada. Teu silêncio é de estrela, tão longínquo e singelo.

10. Gosto de ti quando calas porque estás como ausente. Distante e dolorosa como se tivesses morrido.

11. Uma palavra então, um sorriso bastam. E eu estou alegre, alegre de que não seja verdade.

12. Formatação: Gi Manteli Grupo Nanymanteli Slides Para receber Mensagens clique aqui Respeite meu trabalho, repasse s/ retirar os créditos