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1



João Francisco e Pedro Caetano

Políticas Públicas de Recursos Humanos
Mestrado em Administração e Gestão Pública
Gestão de
Recursos
Humanos

Criação e
desenvolvimento
de equipas
especializadas

Mais ampla que
apenas gestão de
pessoas

Benefícios para
a organização
2
Políticas
empresariais
de
organização
Constante
formação de
Funcionários

Estratégias
Funcionais

Inovação
+
Eficiência
3


No entanto, nos procedimentos e nas acções diárias de
uma organização o consenso entre as opiniões/visões
de colaboradores não é constante.
o A um nível macro, seja na própria organização ou na relação da

organização com outras organizações, o conflito surge como
uma inevitabilidade em determinadas situações.

Conflito
organizacional
Remete para
a própria
organização

Conflito
interorganizacional
Remete para
as networks
ou redes
4


Numa perspectiva mais reduzida, os conflitos podem assumir
diferentes níveis:
Intrapessoais

Organizacionai
s

Cognitivos

Interpessoais

Normativos
5
Intrapessoais

Interpessoais

• O conflito ocorre
dentro do indivíduo
• Atração-atração
Repulsão-repulsão
Atração-repulsão

• O conflito ocorre entre
indivíduos

6
Cognitivos

Normativos

• Que resultam da
divergência na
avaliação de dados
empíricos ou factuais
• Expressam-se
controversamente

• Resultam de
divergências em
assuntos e matérias
relacionadas com as
formas apropriadas de
comportamento

7
Intragrupa
l

Intraorganizacion
al

Organizaciona
is

Interorganizacion
al

Intergrupa
l
8


Para se fazer uma boa gestão de conflitos e também
para os prevenir é necessário conhecer as situações
que têm tendência a gerar conflitos.
o A interdependência de funções são das situações chave que

dão origem a conflito, pois se o trabalho de uma pessoa esta
dependente do trabalho de outra é bastante provável que surjam
conflitos.
o Outra situação que se deve referir é a indefinição das “regras do
jogo”.

Instalação da
dúvida

9


Igualmente geradora de conflitos está a situação de
interdependência de recursos.
o Em todas as situações

que os recursos sejam escassos em
relação ao desejado vai ocorrer uma discordância em como
reparti-los.



O conflito também poderá estar presente em situações
onde
existe
um
sistema
de
recompensas
competitivas
o Pois constata-se que para um indivíduo ganhar e ser premiado o

outro não o será.

10


Provavelmente, a situação que mais gera conflitos é a
mudança.
o O ser humano é um “animal de hábitos” e nem sempre encara a

mudança como algo positivo ou desejável.


Podem igualmente surgir situações de conflito quando a
mudança é imposta ao indivíduo.
o Basicamente, o receio da mudança é consequência da incerteza

do futuro e da perda de privilégios adquiridos.

11


Actualmente, a abordagem ao conflito é positiva, pois é
encarado como um factor de mudança e um
impulsionador da criatividade e da inovação.



A abordagem tradicional ao conflito é exactamente o
oposto. É algo negativo, assustador e a evitar.
• Tanto uma abordagem como a outra são aceitáveis e
referem aspectos positivos e negativos do conflito.

12


Alguns aspectos positivos do conflito são:
o Gera motivação e energia para executar melhor as tarefas;
o Facilita a inovação, a mudança e a adaptação;
o Torna o clima organizacional mais entusiasmante;
o As pessoas aprendem através do confronto de ideias, o que

pode melhorar a qualidade das decisões;
o Permite libertar tensões

13


Alguns aspectos negativos do conflito são:
o Induz cada adversário a fazer atribuições hostis ao outro;
o Provoca impasses e atrasos no processo decisório;
o Provoca, ou pode provocar, decréscimo nos níveis de

satisfação;
o Reduz o empenho organizacional;
o Destrói a moral dos grupos e organizações;
o Suscita comportamentos retaliatórios e irresponsáveis;

14


Networks são “structures involving multiple nodes agencies and organizations - with multiple linkages”
(McGuire, 2003, 4)
o Networks

são
aglomerados
organizações e indivíduos.



complexos

de

diversas

Gestão colaborativa é um conceito que descreve “o
processo de facilitar e operar num ambiente
multiorganizacional para resolver problemas que nao
podem ser resolvidos facilmente pela organização
sozinha”(O’Leary, Gerard and Bingham, 2006)
15


“Principled negotiation”:
o Cooperação entre ambas as partes;
o Negociação win-win;
o Processo de discussão e de troca de ideias entre indivíduos;
o Objetivo é encontrar uma solução para um problema comum.

}

RISCOS

 Separar as pessoas do problema;
 Focar-se nos interesses e não nas
posições;
 Inventar opções de ganho mútuo;
 Usar critérios objetivos.

16
17


Posições: soluções pré-determinadas, articuladas em
declarações que os colaboradores usam para descrever
o que querem.
Interesses: a razão principal por trás do que os
colaboradores dizem que querem. É a motivação por
trás da posição. Respondendo à questão “quais os
efeitos práticos de querer determinada coisa?”



Exemplo dos chefs e a laranja.



18


Para que todas as partes envolvidas saiam satisfeitas
com o resultado ou outcome, o processo, a substância e
o relacionamento devem ser envolvidos no processo.

Promoção da
Equidade

19


Fases de preparação para uma negociação eficaz :
o Identificar o objetivo e âmbito da negociação;
o Endereçar regras ou protocolos de negociação, que é também o
o
o
o
o

primeiro passo na gestão da rede
Identificar a melhor alternativa para o acordo negociado;
Identificar os participantes da rede necessários e adequados;
Identificar os seus interesses e identificar ou especular sobre os
interesses dos participantes da rede;
Determinar se aqueles que participam em reuniões da rede têm
a autoridade para negociar e, se não, quem na sua organização
tem autoridade para tal;
20
Definir o motivo do conflito e vê-lo
como um desafio a ser resolvido
em conjunto.
Educar o outro sobre os seus
interesses: divulgar, ouvir e
perguntar
Procurar maneiras de "expandir o
bolo": criação de valor antes de
reivindicar valor
21
Avaliar as opções - quão bem elas
atendem às necessidades?
Selecionar / modificar opções com
base em quais atendem quem
mais precisa;
Desenvolver
um
plano
de
implementação
do
acordo,
incluindo a monitorização.
22


Problema central:
o Dificuldade em estabelecer accountability na gestão de redes

públicas
• Intrinsecamente relacionado
administração pública

com

a

prestação

de

contas

na

Existe grande necessidade de medir os resultados e
desempenho das redes, com o propósito de avaliar
a responsabilidade dos stakeholders ​de uma rede
particular e do alcance de objetivos;
 Os elementos mais básicos da gestão da rede
estão ligados à capacidade de avaliar a eficácia e
então comparar com a mesma a responsabilidade
de cada um dos intervenientes.


23


Neste novo contexto da gestão pública em rede,
intensifica-se a importância da confiança, dos objectivos
comuns, da dependência mútua, do compartilhar de
recursos e experiências e da capacidade de gestão.



Torna-se então perceptível a necessidade de
funcionários
com
capacidade
de
liderança,
perfeitamente inseridos na rede de trabalho, com
capacidade de se auto-motivarem e de motivarem os
outros.
Associado a qualificação dos
colaboradores do sector público
24


Mais relativo ao conflito de interesses no sector público, Pedro
Nunes adapta a questão em 3 níveis de conflito:

Reais
• Envolve um conflito direto entre os deveres e responsabilidades dos
funcionários e agentes públicos e a existência de interesses privados. O
indivíduo está numa posição de ser influenciado pelos seus interesses
privados, na realização do seu trabalho.

Potenciais
• Surge quando um indivíduo tem interesses privados que possam colidir
com as suas funções públicas futuras – posição de ser influenciado no
futuro

Percebidos ou aparentes
• Pode existir ou ser percebido parecendo que os interesses particulares do
indivíduo podem influenciar indevidamente as suas funções – condições
aparentes de ser influenciado.

25




Visão positivista
Alguns
autores
entendem
que
as
decisões políticas em
rede geram melhores
respostas.
Não no sentido das
decisões serem mais
eficientes, mas sim mais
eficazes.



Visão negativista
A decisão política em rede
fica comprometida com o
“apetite criativo”:
o A desorçamentação, que se

traduz
pela
saída
de
organizações públicas das
contas do Estado:
o Geram
ausência
de
princípios e regras do setor
público:
o Através
de
contratos
incompletos de longo prazo
que comprometem gerações
futuras.
26
Ex: Parcerias Publico-Privadas
Arbitragem
voluntária

• As entidades envolvidas, aceitarem
que certos pontos de discórdia, sejam
resolvidos por uma entidade neutra
(individual ou colectiva).

Mediador

• Um elemento neutro, ouvir ambas as
entidades, de modo a aconselhar com
novas alternativas, no sentido de
chegarem a um entendimento e
colaboração.

27
Provedor

• Alguém que ajuda os colaboradores a
apresentar as suas preocupações e que
lhes fornece informações de como
prosseguir a negociação.

Facilitador

• É uma entidade neutra que dá formação
e consultoria a cada entidade envolvida,
de forma independente e isenta, com o
objectivo de ajudar a definir os
problemas e a criar alternativas.

28
Tribunal

• Quando uma ou ambas as entidades
apresentam um processo em tribunal,
indicando o que a outra entidade fez
errado e o que quer como recompensa.
Este mecanismo é desvantajoso, pois
cria uma situação de vitória-derrota,
provoca uma decisão imposta pelo
tribunal, para além dos custos tempo e
dinheiro envolvidos.

29
Resultados Positivos






Estimula o interesse e a
curiosidade;
Aumenta a coesão do
grupo;
Atenção despertada para
os problemas;
Impedimento de conflitos
mais sérios;

Resultados Negativos









Pressões
para
a
conformidade
nos
grupos;
Perda de energia;
Actividades de bloqueio;
Recusa para cooperar;
Distorção;
Magnitude do conflito.
30


O conflito nas redes ou networks pode ser motivado
pelas mais diversas razões e pelos mais diversos
protagonistas.
o Pode ocorrer num nível micro ou macro;
o Assume várias características específicas para cada caso;
o Podem-se criar mecanismos de atenuação ou prevenção;



Pode sempre existir dois tipos de abordagem ao conflito:
o Dicotomia de efeitos Positivo-Negativos



Os processos em rede podem trazer benefícios de
partilha, colaboração e crescimento a vários níveis.
31


Sector público necessita de mais accountability de forma
a garantir as boas práticas dos processos em rede.
• Implica gerir os complexos conflitos de interesse existentes;
• Criar políticas sutentáveis que não comprometam gerações futuras;
• Assegurar as reais necessidades do país e dos cidadãos, não
apenas as do mercado ou das empresas de monopólio.



A aprendizagem com os modos de gerir conflitos e de
preparar negociações devem ser aliados à inovação e
qualificação dos colaboradores.

“The more attention given to preparing for interest-based
collaborative problem solving, the better the chances of a
successful outcome.” (O’Leary & Bingham, 2007: 18)
32










Caetano, António; Vala, Jorge(2007), Gestão de Recursos Humanos –
Contextos, processos, técnicas, Lisboa: RH Editora.
Chiavenato, Idalberto, Gestão de pessoas: o novo papel dos recursos
humanos nas organizações, Rio de Janeiro, Editora Campus, 1999
Cunha, Miguel Pinha, Rego, Arménio, Cunha, Rita Campos e Cardoso,
Carlos Cabral, Manual de comportamento organizacional e gestão,
Lisboa: Editora RH, 2004
Marques, Carlos Alves, Cunha, Miguel Pina, Comportamento
Organizacional e Gestão de Empresas, Dom Quixote, 2000
Newstrom, John W, Comportamento Organizacional: o Comportamento
Humano no Trabalho, MC Graw-Hill, 2008
O’Leary, Rosemary; Bingham, Lisa Blomgren (2007), “A Manager’s
Guide to Resolving Conflicts in Collaborative Networks”. Washington
DC: IBM Center for The Business of Government.
Putnam, L.L., Poole, M.S, Conflict and Negotiation: Handbook of
Organizational Communication: An Interdisciplinary Perspective,
Newbury Park. 1987
33
Em que medida, no contexto nacional, o conflito é
encarado como oportunidade para a partilha e
possível crescimento?

São as chefias impulsionadoras de partilhas
divergentes e opiniões diversificadas?
Tem o Estado tem gerido os conflitos de interesse
da melhor forma? Quais os efeitos de governação
em rede por parte do Governo de Portugal com
entidades privadas?
34

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Gestão de conflitos em redes públicas

  • 1.  1  João Francisco e Pedro Caetano Políticas Públicas de Recursos Humanos Mestrado em Administração e Gestão Pública
  • 2. Gestão de Recursos Humanos Criação e desenvolvimento de equipas especializadas Mais ampla que apenas gestão de pessoas Benefícios para a organização 2
  • 4.  No entanto, nos procedimentos e nas acções diárias de uma organização o consenso entre as opiniões/visões de colaboradores não é constante. o A um nível macro, seja na própria organização ou na relação da organização com outras organizações, o conflito surge como uma inevitabilidade em determinadas situações. Conflito organizacional Remete para a própria organização Conflito interorganizacional Remete para as networks ou redes 4
  • 5.  Numa perspectiva mais reduzida, os conflitos podem assumir diferentes níveis: Intrapessoais Organizacionai s Cognitivos Interpessoais Normativos 5
  • 6. Intrapessoais Interpessoais • O conflito ocorre dentro do indivíduo • Atração-atração Repulsão-repulsão Atração-repulsão • O conflito ocorre entre indivíduos 6
  • 7. Cognitivos Normativos • Que resultam da divergência na avaliação de dados empíricos ou factuais • Expressam-se controversamente • Resultam de divergências em assuntos e matérias relacionadas com as formas apropriadas de comportamento 7
  • 9.  Para se fazer uma boa gestão de conflitos e também para os prevenir é necessário conhecer as situações que têm tendência a gerar conflitos. o A interdependência de funções são das situações chave que dão origem a conflito, pois se o trabalho de uma pessoa esta dependente do trabalho de outra é bastante provável que surjam conflitos. o Outra situação que se deve referir é a indefinição das “regras do jogo”. Instalação da dúvida 9
  • 10.  Igualmente geradora de conflitos está a situação de interdependência de recursos. o Em todas as situações que os recursos sejam escassos em relação ao desejado vai ocorrer uma discordância em como reparti-los.  O conflito também poderá estar presente em situações onde existe um sistema de recompensas competitivas o Pois constata-se que para um indivíduo ganhar e ser premiado o outro não o será. 10
  • 11.  Provavelmente, a situação que mais gera conflitos é a mudança. o O ser humano é um “animal de hábitos” e nem sempre encara a mudança como algo positivo ou desejável.  Podem igualmente surgir situações de conflito quando a mudança é imposta ao indivíduo. o Basicamente, o receio da mudança é consequência da incerteza do futuro e da perda de privilégios adquiridos. 11
  • 12.  Actualmente, a abordagem ao conflito é positiva, pois é encarado como um factor de mudança e um impulsionador da criatividade e da inovação.  A abordagem tradicional ao conflito é exactamente o oposto. É algo negativo, assustador e a evitar. • Tanto uma abordagem como a outra são aceitáveis e referem aspectos positivos e negativos do conflito. 12
  • 13.  Alguns aspectos positivos do conflito são: o Gera motivação e energia para executar melhor as tarefas; o Facilita a inovação, a mudança e a adaptação; o Torna o clima organizacional mais entusiasmante; o As pessoas aprendem através do confronto de ideias, o que pode melhorar a qualidade das decisões; o Permite libertar tensões 13
  • 14.  Alguns aspectos negativos do conflito são: o Induz cada adversário a fazer atribuições hostis ao outro; o Provoca impasses e atrasos no processo decisório; o Provoca, ou pode provocar, decréscimo nos níveis de satisfação; o Reduz o empenho organizacional; o Destrói a moral dos grupos e organizações; o Suscita comportamentos retaliatórios e irresponsáveis; 14
  • 15.  Networks são “structures involving multiple nodes agencies and organizations - with multiple linkages” (McGuire, 2003, 4) o Networks são aglomerados organizações e indivíduos.  complexos de diversas Gestão colaborativa é um conceito que descreve “o processo de facilitar e operar num ambiente multiorganizacional para resolver problemas que nao podem ser resolvidos facilmente pela organização sozinha”(O’Leary, Gerard and Bingham, 2006) 15
  • 16.  “Principled negotiation”: o Cooperação entre ambas as partes; o Negociação win-win; o Processo de discussão e de troca de ideias entre indivíduos; o Objetivo é encontrar uma solução para um problema comum. } RISCOS  Separar as pessoas do problema;  Focar-se nos interesses e não nas posições;  Inventar opções de ganho mútuo;  Usar critérios objetivos. 16
  • 17. 17
  • 18.  Posições: soluções pré-determinadas, articuladas em declarações que os colaboradores usam para descrever o que querem. Interesses: a razão principal por trás do que os colaboradores dizem que querem. É a motivação por trás da posição. Respondendo à questão “quais os efeitos práticos de querer determinada coisa?”  Exemplo dos chefs e a laranja.  18
  • 19.  Para que todas as partes envolvidas saiam satisfeitas com o resultado ou outcome, o processo, a substância e o relacionamento devem ser envolvidos no processo. Promoção da Equidade 19
  • 20.  Fases de preparação para uma negociação eficaz : o Identificar o objetivo e âmbito da negociação; o Endereçar regras ou protocolos de negociação, que é também o o o o o primeiro passo na gestão da rede Identificar a melhor alternativa para o acordo negociado; Identificar os participantes da rede necessários e adequados; Identificar os seus interesses e identificar ou especular sobre os interesses dos participantes da rede; Determinar se aqueles que participam em reuniões da rede têm a autoridade para negociar e, se não, quem na sua organização tem autoridade para tal; 20
  • 21. Definir o motivo do conflito e vê-lo como um desafio a ser resolvido em conjunto. Educar o outro sobre os seus interesses: divulgar, ouvir e perguntar Procurar maneiras de "expandir o bolo": criação de valor antes de reivindicar valor 21
  • 22. Avaliar as opções - quão bem elas atendem às necessidades? Selecionar / modificar opções com base em quais atendem quem mais precisa; Desenvolver um plano de implementação do acordo, incluindo a monitorização. 22
  • 23.  Problema central: o Dificuldade em estabelecer accountability na gestão de redes públicas • Intrinsecamente relacionado administração pública com a prestação de contas na Existe grande necessidade de medir os resultados e desempenho das redes, com o propósito de avaliar a responsabilidade dos stakeholders ​de uma rede particular e do alcance de objetivos;  Os elementos mais básicos da gestão da rede estão ligados à capacidade de avaliar a eficácia e então comparar com a mesma a responsabilidade de cada um dos intervenientes.  23
  • 24.  Neste novo contexto da gestão pública em rede, intensifica-se a importância da confiança, dos objectivos comuns, da dependência mútua, do compartilhar de recursos e experiências e da capacidade de gestão.  Torna-se então perceptível a necessidade de funcionários com capacidade de liderança, perfeitamente inseridos na rede de trabalho, com capacidade de se auto-motivarem e de motivarem os outros. Associado a qualificação dos colaboradores do sector público 24
  • 25.  Mais relativo ao conflito de interesses no sector público, Pedro Nunes adapta a questão em 3 níveis de conflito: Reais • Envolve um conflito direto entre os deveres e responsabilidades dos funcionários e agentes públicos e a existência de interesses privados. O indivíduo está numa posição de ser influenciado pelos seus interesses privados, na realização do seu trabalho. Potenciais • Surge quando um indivíduo tem interesses privados que possam colidir com as suas funções públicas futuras – posição de ser influenciado no futuro Percebidos ou aparentes • Pode existir ou ser percebido parecendo que os interesses particulares do indivíduo podem influenciar indevidamente as suas funções – condições aparentes de ser influenciado. 25
  • 26.   Visão positivista Alguns autores entendem que as decisões políticas em rede geram melhores respostas. Não no sentido das decisões serem mais eficientes, mas sim mais eficazes.  Visão negativista A decisão política em rede fica comprometida com o “apetite criativo”: o A desorçamentação, que se traduz pela saída de organizações públicas das contas do Estado: o Geram ausência de princípios e regras do setor público: o Através de contratos incompletos de longo prazo que comprometem gerações futuras. 26 Ex: Parcerias Publico-Privadas
  • 27. Arbitragem voluntária • As entidades envolvidas, aceitarem que certos pontos de discórdia, sejam resolvidos por uma entidade neutra (individual ou colectiva). Mediador • Um elemento neutro, ouvir ambas as entidades, de modo a aconselhar com novas alternativas, no sentido de chegarem a um entendimento e colaboração. 27
  • 28. Provedor • Alguém que ajuda os colaboradores a apresentar as suas preocupações e que lhes fornece informações de como prosseguir a negociação. Facilitador • É uma entidade neutra que dá formação e consultoria a cada entidade envolvida, de forma independente e isenta, com o objectivo de ajudar a definir os problemas e a criar alternativas. 28
  • 29. Tribunal • Quando uma ou ambas as entidades apresentam um processo em tribunal, indicando o que a outra entidade fez errado e o que quer como recompensa. Este mecanismo é desvantajoso, pois cria uma situação de vitória-derrota, provoca uma decisão imposta pelo tribunal, para além dos custos tempo e dinheiro envolvidos. 29
  • 30. Resultados Positivos     Estimula o interesse e a curiosidade; Aumenta a coesão do grupo; Atenção despertada para os problemas; Impedimento de conflitos mais sérios; Resultados Negativos       Pressões para a conformidade nos grupos; Perda de energia; Actividades de bloqueio; Recusa para cooperar; Distorção; Magnitude do conflito. 30
  • 31.  O conflito nas redes ou networks pode ser motivado pelas mais diversas razões e pelos mais diversos protagonistas. o Pode ocorrer num nível micro ou macro; o Assume várias características específicas para cada caso; o Podem-se criar mecanismos de atenuação ou prevenção;  Pode sempre existir dois tipos de abordagem ao conflito: o Dicotomia de efeitos Positivo-Negativos  Os processos em rede podem trazer benefícios de partilha, colaboração e crescimento a vários níveis. 31
  • 32.  Sector público necessita de mais accountability de forma a garantir as boas práticas dos processos em rede. • Implica gerir os complexos conflitos de interesse existentes; • Criar políticas sutentáveis que não comprometam gerações futuras; • Assegurar as reais necessidades do país e dos cidadãos, não apenas as do mercado ou das empresas de monopólio.  A aprendizagem com os modos de gerir conflitos e de preparar negociações devem ser aliados à inovação e qualificação dos colaboradores. “The more attention given to preparing for interest-based collaborative problem solving, the better the chances of a successful outcome.” (O’Leary & Bingham, 2007: 18) 32
  • 33.        Caetano, António; Vala, Jorge(2007), Gestão de Recursos Humanos – Contextos, processos, técnicas, Lisboa: RH Editora. Chiavenato, Idalberto, Gestão de pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas organizações, Rio de Janeiro, Editora Campus, 1999 Cunha, Miguel Pinha, Rego, Arménio, Cunha, Rita Campos e Cardoso, Carlos Cabral, Manual de comportamento organizacional e gestão, Lisboa: Editora RH, 2004 Marques, Carlos Alves, Cunha, Miguel Pina, Comportamento Organizacional e Gestão de Empresas, Dom Quixote, 2000 Newstrom, John W, Comportamento Organizacional: o Comportamento Humano no Trabalho, MC Graw-Hill, 2008 O’Leary, Rosemary; Bingham, Lisa Blomgren (2007), “A Manager’s Guide to Resolving Conflicts in Collaborative Networks”. Washington DC: IBM Center for The Business of Government. Putnam, L.L., Poole, M.S, Conflict and Negotiation: Handbook of Organizational Communication: An Interdisciplinary Perspective, Newbury Park. 1987 33
  • 34. Em que medida, no contexto nacional, o conflito é encarado como oportunidade para a partilha e possível crescimento? São as chefias impulsionadoras de partilhas divergentes e opiniões diversificadas? Tem o Estado tem gerido os conflitos de interesse da melhor forma? Quais os efeitos de governação em rede por parte do Governo de Portugal com entidades privadas? 34