O documento discute três razões para realizar pesquisa de campo na antropologia urbana: 1) Promover o diálogo entre pesquisador e participantes; 2) Realizar pesquisa-ação para promover mudança social; 3) Entender melhor a si mesmo e outras culturas. Ele também fornece detalhes sobre como coletar e analisar dados qualitativos por meio de métodos etnográficos como observação participante, entrevistas e análise documental.
Lírica Camoniana- A mudança na lírica de Camões.pptx
Introdução à Pesquisa Qualitativa Urbana
1. xbreve introdução à antropologia urbana h.d.mabuse
mabuse@cesar.org.br
Tópicos Avançados em Design e Tecnologia I - MPD 2014.2 - Recife, 25/26 de janeiro de 2015
22. colocação
dos problemas
que serão foco das
ações
deliberação
dos meios de ação
a serem
implementados
pela comunidade.
levantamento de
dados, para propor
soluções
23. colocação
dos problemas
que serão foco das
ações
acompanhamento
das ações
implementadas pela
comunidade.
deliberação
dos meios de ação
a serem
implementados
pela comunidade.
levantamento de
dados, para propor
soluções
24. colocação
dos problemas
que serão foco das
ações
acompanhamento
das ações
implementadas pela
comunidade.
avaliações dos
resultados das
pesquisas e ações
deliberação
dos meios de ação
a serem
implementados
pela comunidade.
levantamento de
dados, para propor
soluções
25. colocação
dos problemas
que serão foco das
ações
acompanhamento
das ações
implementadas pela
comunidade.
avaliações dos
resultados das
pesquisas e ações
deliberação
dos meios de ação
a serem
implementados
pela comunidade.
levantamento de
dados, para propor
soluções
30. Antropólogo Roy Wagner cumprimenta indígena Dessana em comunidade indígena próxima a Manaus-AM foto: Alexandre Fonseca
roy wagner
a invenção da cultura
36. "Sem nunca ter feito pesquisa
de campo, Frazer reúne uma
enorme diversidade de mitos,
lendas e relatos de magia e
religião, dos mais diferentes
povos do mundo, debatendo a
questão principal do deus
imolado".
39. Bronislaw
Malinowski
(1884-1942)
Método Etnográfico
Pesquisa Participante
Autoridade Etnográfica
1. O pesquisador tem
objetivos científicos e
domina as teorias
antropológicas
2. Viver entre os nativos e
aprende a língua.
3. Aplica métodos de
coleta, manipulação e
registro das evidências
(diário de campo,
fotografia…).
42. Bronislaw
Malinowski
(1884-1942)
Método Etnográfico
Pesquisa Participante
Autoridade Etnográfica
nova escrita
etnográfica
1. O pesquisador tem
objetivos científicos e
domina as teorias
antropológicas
2. Viver entre os nativos e
aprende a língua.
3. Aplica métodos de
coleta, manipulação e
registro das evidências
(diário de campo,
fotografia…).
46. Antropólogo Roy Wagner cumprimenta indígena Dessana em comunidade indígena próxima a Manaus-AM foto: Alexandre Fonseca
roy wagner
a invenção da cultura
50.
perspectivas
de pesquisa
na pesquisa
qualitativa
An Introduction to
Qualitative Research,
Uwe Flick.
Abordagens de
ponto de vista do
sujeito
Descrição da
construção da
situação social
Análise
hermenêutica das
estruturas
subjacentes
Posição Teórica
Interacionismo
Simbólico.
Fenomenologia
Etnometodologia
Construtivismo
Psicanálise
Estruturalsmo Genético
Métodos de
coletas de dados
Entrevistas semi
estruturadas, Narrativas
Focus Groups,
Etnografia, Pesquisa
Participante,
Documentos
Gravações Interacionais
Fotografia
FIlmes
Métodos de
interpretação
Codificação
Análise do Conteúdo
Analise da Narrativa
Métodos Hermenêuticos
Análise do Discurso
Analise de Gênero
Anáise de Documentos
Hermenêutica objetiva
Hermenêutica profunda
Campo de
aplicação
Pesquisa Biográfica
Análise do
conhecimento do dia-a-
dia
Análises Organizacionais
Estudos Culturais
Pesquisa Familiar
Pesquisa Biográfica
Pesquisa Geracional
PEsquisa de Gênero
51.
perspectivas
de pesquisa
na pesquisa
qualitativa
An Introduction to
Qualitative Research,
Uwe Flick.
Abordagens de
ponto de vista do
sujeito
Descrição da
construção da
situação social
Análise
hermenêutica das
estruturas
subjacentes
Posição Teórica
Interacionismo
Simbólico.
Fenomenologia
Etnometodologia
Construtivismo
Psicanálise
Estruturalsmo Genético
Métodos de
coletas de dados
Entrevistas semi
estruturadas,
Narrativas
Focus Groups,
Etnografia, Pesquisa
Participante,
Documentos
Gravações Interacionais
Fotografia
FIlmes
Métodos de
interpretação
Codificação
Análise do Conteúdo
Analise da Narrativa
Métodos
Hermenêuticos
Análise do Discurso
Analise de Gênero
Anáise de Documentos
Hermenêutica objetiva
Hermenêutica profunda
Campo de
aplicação
Pesquisa Biográfica
Análise do
conhecimento do dia-
a-dia
Análises
Organizacionais
Estudos Culturais
Pesquisa Familiar
Pesquisa Biográfica
Pesquisa Geracional
PEsquisa de Gênero
52.
perspectivas
de pesquisa
na pesquisa
qualitativa
An Introduction to
Qualitative Research,
Uwe Flick.
Abordagens de
ponto de vista do
sujeito
Descrição da
construção da
situação social
Análise
hermenêutica das
estruturas
subjacentes
Posição Teórica
Interacionismo
Simbólico.
Fenomenologia
Etnometodologia
Construtivismo
Psicanálise
Estruturalsmo Genético
Métodos de
coletas de dados
Entrevistas semi
estruturadas,
Narrativas
Focus Groups,
Etnografia, Pesquisa
Participante,
Documentos
Gravações
Interacionais
Fotografia
FIlmes
Métodos de
interpretação
Codificação
Análise do Conteúdo
Analise da Narrativa
Métodos
Hermenêuticos
Análise do Discurso
Analise de Gênero
Anáise de
Documentos
Hermenêutica objetiva
Hermenêutica profunda
Campo de
aplicação
Pesquisa Biográfica
Análise do
conhecimento do dia-
a-dia
Análises
Organizacionais
Estudos Culturais
Pesquisa Familiar
Pesquisa Biográfica
Pesquisa Geracional
PEsquisa de Gênero
54.
perspectivas
de pesquisa
na pesquisa
qualitativa
An Introduction to
Qualitative Research,
Uwe Flick.
Abordagens de
ponto de vista do
sujeito
Descrição da
construção da
situação social
Análise
hermenêutica das
estruturas
subjacentes
Posição Teórica
Interacionismo
Simbólico.
Fenomenologia
Etnometodologia
Construtivismo
Psicanálise
Estruturalsmo Genético
Métodos de
coletas de dados
Entrevistas semi
estruturadas,
Narrativas
Focus Groups,
Etnografia, Pesquisa
Participante,
Documentos
Gravações
Interacionais
Fotografia
FIlmes
Métodos de
interpretação
Codificação
Análise do Conteúdo
Analise da Narrativa
Métodos
Hermenêuticos
Análise do Discurso
Analise de Gênero
Anáise de
Documentos
Hermenêutica objetiva
Hermenêutica profunda
Campo de
aplicação
Pesquisa Biográfica
Análise do
conhecimento do dia-
a-dia
Análises
Organizacionais
Estudos Culturais
Pesquisa Familiar
Pesquisa Biográfica
Pesquisa Geracional
PEsquisa de Gênero
56. campo
Bairro do Recife, domingo
público
Jovens frequentadores do bairro,
"Nativos"
57. campo
Bairro do Recife, domingo
público
Jovens frequentadores do bairro,
"Nativos"
pergunta
Qual o impacto do fechamento do
Bairro do Recife aos domingos.
58. planejamento
Construir a pesquisa de forma a atender 9
dimensões de observação:
Espaço: Lugar ou lugares físicos;
Atores: Pessoas envolvidas;
Atos: Ações individuais das pessoas;
Atividade: Um conjunto de atos realizados pelas
pessoas;
Eventos: Um conjunto de atividades realizadas pelas
pessoas;
Objetos: objetos físicos presentes;
Tempo: a sequência das ocorrências no tempo
Objetivos: o que as pessoas querem com isso;
Sentimentos: expressos e sentidos.
61. documentação dos dados
• A documentação dos dados não é uma tarefa apenas técnica;
• Fatos também são construções;
• Transcrição é importante mas deve ser feita de acordo com a
possibilidade real (mesmo com tempo não deve se ter
preocupação obsessiva na exatidão)
• Fotos e Vídeos são inerentemente etnográficos;
• Fotos e Vídeos podem revelar o mundo simbolico do participante;
• Faça "perguntas" para os audiovisuais, que sejam relacionadas a
pergunta da pesquisa.
• Documentar as fotos e videos como se fosse uma “mega legenda
63. uso de câmeras em pesquisa social
Margareth Mead (1963)
• Permitem gravações detalhadas de fatos, bem como
proporcionar uma apresentação mais abrangente e holística
de estilos de vida e condições;
• Eles permitem o transporte de artefatos e da
apresentaçãodeles como imagens e também a transgressão
das fronteiras de tempo e espaço;
• Eles podem pegar fatos e processos que são demasiado
rápidos ou demasiado complexos para o ser olho humano;
• Câmaras também permitem gravações não-reativas e são
menos seletivas que as observações;
• As fotografias ficam disponíveis para re-análise por outros
pesquisadores.
64. os 4 tipos de relação entrevistado/entrevistador
Roland Barthes (1963)
• O pesquisador pode mostrar fotos (como demonstrador)
para o indivíduo pesquisado (como espectador) e
perguntar-lhes sobre o material;
• O operador (que tira as fotografias) pode usar o indivíduo
pesquisado como modelo;
• O pesquisador (como espectador) pode pode pedir para o
indivíduo pesquisado (como demonstrador) mostrar-lhe
fotos a respeito de um determinado assunto ou período;
• pesquisador (como espectador) pode-se observar os
indivíduo pesquisado (como operador), enquanto ele tira
fotos e realiza uma análise da escolha do assunto a ser
fotografado;
66. análise temática
Entrevista com a rapper Karol Conka
"Os projetos culturais e sociais são muito
importantes na vida dos jovens que se vivem
para a música. Muda muita coisa, por exemplo, o
caminho que esse jovem quer seguir.
Principalmente os jovens da periferia”
“Realmente o rap salvou minha vida, porque se
não fosse ele eu estaria mergulhada numa baita
de uma depressão, como eu já estive, porque eu
não estava fazendo aquilo que eu queria”.
67. análise temática codificação
Entrevista com a rapper Karol Conka
"Os projetos culturais e sociais são muito
importantes na vida dos jovens que se vivem
para a música. Muda muita coisa, por exemplo,
o caminho que esse jovem quer seguir.
Principalmente os jovens da periferia”
“Realmente o rap salvou minha vida, porque se
não fosse ele eu estaria mergulhada numa baita
de uma depressão, como eu já estive, porque eu
não estava fazendo aquilo que eu queria”.
Cultura
Tribo
Mudança
Localidade
RAP / Redenção
sofrimento
Desejo
68. agrupar códigos em temas
Música e Cultura Mudança Sentimento
Cultura Mudança
Rap Redenção
69. algumas perguntas para fazer durante a análise
• O que é? Qual é a questão aqui? Que fenômeno é mencionado ?
• Quem? Que atores estão envolvidos? que papéis representam?
Como eles interagem?
• Como? Que aspectos do fenômeno são mencionados (ou não
mencionados)?
• Quando? Por quanto tempo? Onde? Tempo, trajeto e
localização;
• Quanto? Quão forte? Aspectos da intensidade;
• Por quê? Que razões são dadas ou podem ser reconstruídas?
• Para quê? Com que intenção, qual o propósito?
• Por quais meios? táticas e estratégias para alcançar o objetivo;
70. h.d.mabuse
mabuse@cesar.org.br
mabuse.art.br
@hdmabuse
www.slideshare.net/h.d.mabuse
Bibliografia:
Flick, U. (2009). an Introduction To Qualitative Fourth Edition (p. 518). Londos:
SAGE Publications.
Gunn, W. (2013). Design anthropology: theory and practice (p. 284). London:
Bloomsbury Academic.
Latour, B. (2014). Um Prometeu cauteloso? Agitprop: Revista Brasileira de
Design, São Paulo, 6(58), 1–21.
Neves, V. (2006). Pesquisa–ação e etnografia: caminhos cruzados. Revista de
Práticas Psicossociais, 1, 1–17.
Velho, G. (2011). Antropologia Urbana : interdisciplinaridade e fronteiras do
conhecimento. MANA, 17, 161–185. doi:http://dx.doi.org/10.1590/
S0104-93132011000100007
Stocking, G. W. (1989). Malinowski, Rivers, Benedict and Others: Essays on
Culture and Personality. PsycCRITIQUES. doi:10.1037/027603
Wagner, R. (1975). A invenção da Cultura (p. 384). Cosac Naify.
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Estranhos no Exterior - Corrente da Tradição - vídeo sobre Franz Boas
O Fenômeno explicado pelos Muppets
www.cesar.org.br
Obrigado.