O documento discute como o Design Thinking pode ser aplicado junto com o desenvolvimento ágil para tornar o processo mais centrado nas pessoas. Ele argumenta que a aplicação da empatia, colaboração e experimentação do Design Thinking pode ajudar a superar problemas comuns no desenvolvimento ágil, como falta de envolvimento do cliente e foco excessivo na tecnologia. O documento fornece exemplos de como incorporar essas técnicas em atividades como a elaboração do backlog, sprints e revisões.
1. Design Thinking e Desenvolvimento Ágil:
desenvolvimento centrado em pessoas.
Bruno Eugênio Fontes de Lima
24/09/2013
Unibratec – Recife
www.brunoeugenio.com.br
2. Quem é?
Engenheiro de configuração, consultor
de processos e desenvolvedor.
Formado em Análise e
Desenvolvimento de Sistemas, Pós
graduando em Gestão de TI.
Diversos projetos em fábricas de
software.
www.brunoeugenio.com.br
www.twitter.com/beugenio
3. “Software is, by default, a wicked problem”
Steve McConnell
“Sozinha, a tecnologia não necessariamente
resulta em melhor experiência do cliente”
Tim Brown
4. Será que apenas estórias, requisitos e um cliente
por perto são suficientes para desenvolver um
Software de qualidade?
5. Agile Development
• Agile manifesto;
• Adoção em contraponto ao modelo de
execução derivado do PMBOK (cascata);
• Um novo paradigma de elucidação de
requisitos (estórias);
• Focado em software funcionando, atendendo
às expectativas dos clientes;
6.
7. Design Thinking
• Foco colaborativo;
• Visão empática (centrado nas pessoas);
• Criatividade;
• Experimentação;
Um novo método de abordar
problemas, de analisar informações e
propor soluções colaborativas, focadas nas
pessoas e suas necessidades.
8.
9. Novas lentes para velhos modelos...
Agile precisa ser entendido
Agile não é processo, é apenas uma forma de
desenvolver uma ideia, produto ou serviço.
11. Agile pode ter um foco
mais empático, basta os
analistas saírem dos
escritórios e se
coloquem como o
cliente
12. Problema #1
Analistas, desenvolvedores, vendedores e
empresas são contaminados pela “Febre Ágil”
A praga das Febres Ágeis: Fuja da infecção: http://bit.ly/1bwXtEK
13. Problema #2
Analistas fazendo papel de Product Owner
(PO) e, muitas vezes, criando um “Proxy”
entre o time e o(s) stakeholder(s).
14. Problema #3
Nem sempre o cliente que compra agilidade se
dispõe a ser parte de um desenvolvimento
ágil, comprometendo o feedback.
15. Agile + Design Thinking
• Empatia maior nas fases que envolvem o
cliente (Elucidação de estórias/hipóteses,
sprint, sprint review);
• Maior espaço para a colaboração (entre times,
cliente – time...);
• Experimentação guiada pelo serviço;
16. Empatia + Agile
Em um time ágil, todos devem entender o lado
do cliente e pensar em soluções que sejam
tecnologicamente viáveis para gerar a melhor
experiência do usuário.
17. Empatia + Agile
Envolva o cliente com:
• Product Vision Box
• Brainstorms
• Paper prototyping
Estude o cliente com:
• Shadowing
• Storytelling
• Personas
18. Definir a visão do
produto é complexo
demais para ser feito de
“departamento de TI
para departamento de
TI”.
19. Colaboração + Agile
Entre times:
• Small Acts Make Great Revolutions!
• Ambientes sem paredes e baias ajudam...
Entre time e cliente:
• Falar menos a linguagem técnica;
• Usar o pouco tempo com técnicas que geram
feedback para ambas as partes;
20.
21. Experimentação + Agile
Experimentação para:
• Comprovar hipóteses junto ao cliente (MVP);
• Responder as mudanças provenientes do
experimento realizado;
• Descartar e resgatar features em diversos
contextos;
• Fomentar ideias;
24. Onde aplicar?
Backlog por hipóteses
Backlog por persona/cenários
Backlog por MVP
Observação – Brainstorm –
Shadowing, product vision
box... Deixe os documentos
de lado e vá falar com o
cliente!
26. Onde aplicar?
Review do sprint com usuários
reais, aplicando observação
para critério de aceitação.
27. Onde aplicar? Resumo!
• Backlog sendo um resultado de um
processo de DT.
• Sprint com maior comprometimento e
entendimento do produto.
• Sprint Review com um critério de
aceitação mais real, sendo base para
feedbacks.
28. Sobre processos de Engenharia de
SW
“A implicação é que devemos pensar de forma diferente.
Em vez do processo inflexível e hierárquico elaborado
uma vez e executado repetidas vezes, devemos
imaginar como podemos criar sistemas extremamente
flexíveis e em constante evolução que permita aos
participantes exercitar empatia, insight, inovação e
implementação [...]”
Tim Brown
29. Finalizando
• Não existe um modelo para fazer um mix
entre DT e Scrum, mas ambos podem ser
complementares.
• Pessoas satisfeitas com a experiência de
usar o software.
• Design Thinking não é apenas para
designers!
30. After Party...
• Tim Brown – Design Thinking: Uma
metodologia para por fim as velhas ideias.
Ed Campus.
• Stanford Design:
http://dschool.stanford.edu/use-our-
methods/
• Open IDEO: http://www.openideo.com/
31. Design Thinking e Desenvolvimento Ágil:
desenvolvimento centrado em pessoas.
Obrigado!