Hermes cap. 5 - you tube artes, invenções e paródias da vida cotidiana
OI e Mídia na Era Digital
1. Observatório da Imprensa
A Crítica da Mídia na Era Digital
Cibercultura,
Inteligência Coletiva e Ação afirmativa
Cláudio Cardoso de Paiva
Universidade Federal da Paraíba
INTERCOM – 2010
Caxias do Sul - RS
2. O Observatório da Imprensa
Conceito
Estrutura &
funcionamento
Midiacriticismo
Webjornalismo
Estudos sobre o OI
O OI e a
Modernidade
Um complexo
multimídia
Radio, televisão e
internet, hipertexto
Convergência
tecnológica
Mídia colaborativa
Empoderamento
social
2
3. A modernidade
O conceito e a
experiência:
o processo de
racionalização ocidental
Na sociedade e
na cultura
Do iluminismo ao
neoliberalismo
O espaço público como
lugar da crítica
Um esquema célebre:
Weber, Habermas,
Rouanet, Castells
Modernidade Social:
Estruturas do cotidiano,
a economia, a política
Modernidade Cultural:
O saber, a moral
e a arte
3
4. O Observatório da Imprensa
a modernidade e suas fraturas
Há um descompasso
entre:
a Modernidade Cultural
(e tecnológica)
e
O projeto de
desenvolvimento para
a Modernidade Social
O OI faz a crítica
desta disparidade
Apresenta elementos
para um equilíbrio
entre as duas
metades da
modernidade
4
5. Para absorver a luz sem se ofuscar:
do Iluminismo à er@ tecnológica
Modernidade Líquida
(Bauman)
Crítica da aceleração,
ubiquidade e
deslocamento
A critica da condição
humana na
sociedade
tecnológica
Pós-Modernidade
(Maffesoli)
O nomadismo
A tribalização
A era das conjunções
Apresenta as formas
de empoderamento
social
5
6. Modernidade social 1
A) As estruturas do
COTIDIANO
o jornalismo,
a publicidade, a moda,
os ídolos, os ícones, os
jargões, os eventos, os
fatos e acontecimentos
O nômade, o líquido,
o efêmero, o transitório
Comunidades virtuais
e redes sociais
Compartilhamento de
diferentes “visões do
mundo”
6
7. Modernidade social 2
B) ECONOMIA
a produção,
a circulação,
o consumo
O trabalho, o capital, a
distribuição social das
riquezas
Economia de trocas
materiais e simbólicas
Uso das máquinas
na economia da
informação
Dispositivos
mecânicos, elétricos,
eletrônicos, digitais
nos processos
informacionais
7
8. Modernidade social 3
C) POLÍTICA
o Estado e os
aparelhos ideológicos
os partidos,
as instituições,
as organizações
sociais
A macropolítica
A micropolítica
Na família, escola,
empresa: micropoderes
Os excluídos e setores
ideologicamente
minoritários
Mulheres, gays, negros,
índios, idosos, ecologistas,
migrantes, com necessidades
especiais
Empoderamento social
8
9. Modernidade cultural 1
O SABER
a filosofia
a ciência
a técnica
O OI e o monitoramento,
crítica social colaborativa
a informação,
a comunicação,
o conhecimento
Convergência de
saberes e
competências
distintas
O texto acadêmico,
profissional,
Os especialistas e
colaboradores
9
10. Modernidade Cultural 2
A moral
a ética, o habitus, o
comportamento;
Os valores sociais:
noções do bem e do mal
Mídias religiosas
e Estado laico
A democracia e as
concessões públicas
O ethos midiatizado
(Muniz Sodré)
A netiqueta
As tecnologias de
vigilância e o controle
social
Tiranias da intimidade,
autonomia o sujeito
e esfera pública digital
10
11. Modernidade cultural 3
As ARTES
Mutações na
a percepção estética
o campo dos afetos
a faculdade de julgar
a razão sensível
a coragem de criar
Inteligência sensorial
e cognitiva
11
12. O cotidiano midiatizado
Fatos, versões e críticas das mídias
#Cala a Boca Galvão
Geyse Arruda,
Michael Jackson
Os casos: João Hélio,
Isabela Nardoni,
Eloá Pimentel,
Elisa Samúdio
A crítica da
espetacularização
dos acontecimentos
bizarros, dramáticos
e trágicos cotidianos
12
13. Observatório do Cotidiano
Estrutura e multifuncionalidade do OI
Postagens, críticas,
comentários:
Processos dialógicos,
polifônicos,
Filtros colaborativos,
Trabalhos
Hipertextuais
Conjunção de
opiniões distintas
Uma outra
modalidade de
jornalismo:
Webjornalismo
A contribuição de
Alberto Dines,
Muniz Sodré,
Carlos Castilho
13
14. O Observatório e
a economia digital
Nova economia
informacional,
transfigura a
tradicional economia
comunicacional
Marketing digital
E-comércio eletrônico
Mercados globais &
Operações Virtuais
A morte dos meios
impressos
O fim do Jornal do
Brasil
Os blogs e Twitters
mudam o mercado
digital do jornalismo
contemporâneo
14
15. Economia das trocas digitais
O vigor dos mercados virtuais
Mídia, poder político
& poder econômico
De olho neles:
“Cidadão Kane” ao
“Cidadão Murdoch”
Coronelismo
Eletrônico
Visibilidade e Vigilância
Transparência nos
negócios da
comunicação
Ênfase no
empoderamento e no
capital social
15
16. A mídia, o mercado e a crítica social
A economia das
redes sociais de
informação,
A batalha pela
comunicação mais
includente e
participativa
Capital social
Henrique Antoun,
Sergio Amadeu
Silveira & Cassino
(2003)
André Lemos (2009)
Alex Primo
Recuero
16
17. Reconfiguração da balança
comercial dos negócios jornalísticos
Uso gratuito das
tecnologias de
comunicação
livre fluxo da
informação, como
fatores de
empoderamento
social.
Copyright (direitos
autorais)
versus
Copyleft
(direitos coletivos);
Creative commons
17
18. O empoderamento dos
usuários, e-leitores, cidadãos
Convergência
tecnológica ,
colaboração e
hipertextualidade
Cibercidadania:
politização do
ciberespaço;
“A Imprensa diante
dos escândalos”;
“Sarney: o
coronelismo
eletrônico sem
controle”;
“Processo eleitoral e
o império midiático”
18
19. O OI e as Tecnologias de
Vigilância e visibilidade
A corrupção teme a
transparência e a
visibilidade, trabalha
em segredo.
Ficou mais difícil
roubar depois das
microcâmeras
fotográficas, canetas
espiãs, celulares
um bom estrago na
carreira dos políticos
corruptos.
Contra o AI-5 Digital
Software livre
Vigilância e
Visibilidade (BRUNO;
KANASHIRO &
FIRMINO, 2010)
19
20. O OI observa a política e
o webjornalismo mundial
“Cuba: Governo
bloqueia blog mais
lido do país”;
“Irã corta internet
antes de protesto”
“Mídia e conflitos no
Oriente Médio”
“A Mídia e o terror
“Cobertura da
imprensa no golpe da
Venezuela”.
“Quem tem medo de
Hugo Chaves”
20
21. Manuel Castells, os mercados
e o empoderamento social
Power
Communication
21
A Galaxia Internet
22. O OI, as formas do Saber:
inteligência cognitiva e tecno-sensorialidade
“Educação de Nível
Superior para os
jornalistas”
“O fim da exigência
do diploma”;
“A volta do diploma
de Jornalismo”;
“Solução para crise
da Imprensa pode
estar na
Universidade”.
22
23. Conexões entre as mídias e os saberes,
o jornalismo, a educação e a tecnologia
“Novas mídias no
contexto jornalístico”;
“A revolução em 140
caracteres”;
“Twitter pressiona
uma mudança no
foco da atividade
jornalística
Morin (O Método)
Teoria da
Complexidade;
Cultura de
Convergência;
filosofia, a ciência e a
técnica interligadas
modernização
tecnológica gera
democratização
23
24. Os pensadores, a cognição e
as ações afirmativas
Castells (2009),
indicando as formas
de “empoderamento
social”,
Braga (2006),
apontando os
“sistemas sociais de
resposta”
Kerckhove (2009),
redes neurais e
identidades na nova
realidade eletrônica,
e
Christofoletti (2008),
demarcando os
olhares da cidadania.
24
25. O OI, a ética e a política
As tecnologias
móveis, de
visibilidade e
vigilância,
Os ambientes
políticos mais
transparentes
Refinamento da ética,
Elevação da
qualidade jornalística
Na cobertura da vida
política e social.
25
26. A ética e a contemplação
das artes digitais
De olho nos
processos de
ressignificação da
pirataria no
ciberespaço.
(Candida Nobre)
Uma ética-estética
sonora, musical
Simone Sá (2010),
Adriana Amaral
(2006)
Monitorando a arte,
técnica e política das
mídias digitais
26
27. O estado da arte do belo na era digital
“Curta brasileiro
ganha concurso no
YouTube”;
“Arte & Tecnologia.
Conhecimento
popular e suportes
midiáticos”;
“Ciência, Tecnologia
e Arte. As tramas da
rede”;
“Um nada admirável
mundo novo”;
“Comunicação em
Rede. Pessimismo da
inteligência e
otimismo da vontade”
27
28. Uma revolução acústica e visual
Artistas desafiam os
grandes piratas da
indústria fonográfica
Crítica a estetização
social das indústrias
culturais
“Por que as
comunicações e as
artes estão
convergindo?”
(Santaella)
28
29. Observatório da criação artística
Os leitores, a crítica e o mercado
Competência e
legitimidade dos
discursos dos artistas
e empresários,
Os critérios de
objetividade e
subjetividade,
As questões de
autoria e de pirataria,
As regulamentações
jurídicas,
A liberação dos
suportes tradicionais
e o uso coletivo dos
meios
29
30. O OI observa a Arte e
a contracultura nas redes
A arte minimalista,
transitória e
descartável, que
adquire outra
significação,
revigorada pelos
processos digitais e
comutativos
Giselle Beiguelman
O rock, o pop, o
underground se
mesclam com as
imagens do cinema
3D, vídeo-holografia,
moda e publicidade
Avatar, leitura de
Erick Felinto & Ivana
Bentes (2010).
30
31. 31
Para concluir
claudiocpaiva@yahoo.com.br
Intercom – Sociedade
Brasileira de Estudos
Interdisciplinares da
Comunicação
XXXIII Congresso Brasileiro
de Ciências da Comunicação
Caxias do Sul – RS, 2 a 6 de
setembro de 2010
GT - Cibercultura
Colaboração: Paulo Henrique
Souto Maior Serrano
PPGL/UFMG
Merci beaucoup!
32. 32
Referências
AMARAL, A. Visões Perigosas. Porto Alegre: Sulina, 2006.
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ciberespaço”. In: PARENTE, A. (org.) Tramas da rede. Porto
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<http://www.unirevista.unisinos.br/_pdf/UNIrev_F
elinto.PDF>; ____ A Religião das Máquinas:
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Linguagens líquidas na era da mobilidade. Paulus, 2007; __
Navegar no ciberespaço. O perfil cognitivo do leitor imersivo.
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Vozes, 2006; ___ Antropológica do Espelho. Uma teoria da
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VIRILIO, P. A Máquina de Visão. Rio: José Olympio, 1994;
___ Velocidade e política. S. Paulo: Estação Liberdade,
1996.