SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 83
CROMATOGRAFIA:
Fundamentos e
aplicações
Eng. Bruno Cortez
Depto. de Engenharia Química
Escola de Engenharia de Lorena – EEL/USP
DEFINIÇÃO
 Conjunto de técnicas de separação cujo
princípio depende da distribuição
diferenciada dos componentes de uma
mistura entre duas fases, uma considerada
estacionária, e a outra, móvel.
KROMA + GRAPH
(COR) (ESCREVER)
DEFINIÇÃO
 Diferenças nas propriedades das fases móvel
e estacionária possibilitam com que os
componentes da amostra se desloquem
através do material cromatográfico com
velocidades desiguais, gerando a separação
ANÁLISE CROMATOGRÁFICA
 AFINIDADE ⇒ SEPARAÇÃO
LÍQUIDA
CROMATOGRAFIA
PLANAR COLUNA
LÍQUIDA GÁS FLUÍDO
SUPERCRÍTICO
Líquida (CP)
Sólida (CCD)
Ligada (CCD)
Ligada (CSFL)Sólido (CSS)
Líquida (CGL)
Sólida (CGS)
Ligada (CGFL) Líquida (CLL)
Sólida (CLS, CE)
Ligada (CFLF, CTI e CB)
TIPOS DE CROMATOGRAFIA
SIGLA NOME TIPO DE SEPARAÇÃO
CP Papel Partilha
CCD Camada Delgada Partilha
CCD-FL Camada Delgada com Fase Quimicamente Ligada Partilha e Adsorção
CGL Gás-Líquido Distribuição
CGS Gás-Sólido Adsorção
CGFL Gasosa com Fase Quimicamente Ligada Adsorção
CSS Sólida com Fase Móvel Super-crítica Adsorção
CSFL CSS com Fase Quimicamente Ligada Adsorção
CLL Líquido-Líquido Partilha
CLS Líquido-Sólido Adsorção
CE Exclusão Permeação
CLFL Líquida com Fase Quimicamente Ligada Partilha e Adsorção
CTI Troca Iônica Interações Polares
CB Bioafinidade Bioatividade
TIPOS DE SEPARAÇÃO
 Os princípios físico-químico básicos de separação são:
 Adsorção: O soluto é retido pela superfície da fase estacionária
através de interações químicas ou físicas.
 Partição: O soluto se dissolve na parte líquida que envolve a
superfície do suporte sólido.
 Troca iônica: O íon da amostra se liga à carga fixa (grupo
funcional) da fase estacionária.
 Exclusão moléculas: As moléculas são separadas por
tamanho, havendo retenção das maiores.
 Bioafinidade: Ocorre uma ligação molecular específica e
reversível entre o soluto e o ligante fixado à fase estacionária.
Cromatografia Gasosa (CG)
 Técnica de separação, em que substâncias
capazes de se volatilizarem, percolam em
uma corrente de gás através da fase
estacionária.
 Dependendo da natureza da fase
estacionária, a cromatografia gasosa pode
ser dividida em 2 grupos:
 Cromatografia gás-líquido (GLC)
 Cromatografia gás-sólido (GSC)
Cromatografia Gasosa (CG)
 O QUE ANALISAR?
 Compostos voláteis de pontos de ebulição de
até 350 ºC e pesos moleculares menores que
500
 Compostos que possam produzir derivados
voláteis
 Compostos termicamente estáveis na
condições de trabalho
Cromatografia Gasosa (CG)
 ALGUMAS
APLICAÇÕES
 Indústria Petroquímica
 Alimentos e Bebidas
 Biocidas
 Medicamentos
 Meio ambiente
Cromatografia Gasosa (CG)
 DESCRIÇÃO DE UM CROMATÓGRAFO:
 Cilíndro contendo gás carreador (hidrogênio,
hélio, argônio ou nitrogênio), com fluxo controlado
e regulador de pressão
 Sistema de injeção de amostra
 Coluna cromatográfica
 Detectores
 Condutividade térmica
 Ionização de chama
 Registrador
Cromatografia Gasosa (CG)
Cromatografia Gasosa (CG)
 GÁS DE ARRASTE
 FASE MÓVEL EM CG: NÃO interage com a amostra –
apenas a carrega através da coluna. Assim é
usualmente referida como gás de arraste
 INERTE: Não deve reagir com a amostra, fase
estacionária ou superfícies do instrumento
 PURO: Deve ser isento de impurezas que possam
degradar a fase estacionária
Cromatografia Gasosa (CG)
 Impurezas típicas em
gases e seus efeitos:
 H2O, O2 ⇒ oxida/hidrolisa
algumas FE, incompatíveis
com DCE
 Hidrocarbonetos ⇒
ruído no sinal de DIC
Cromatografia Gasosa (CG)
GASES - FILTROS
Cromatografia Gasosa (CG)
 CUSTO: Gases de
altíssima pureza
podem ser muito
caros
Cromatografia Gasosa (CG)
 COMPATÍVEL COM UM DETECTOR:
 Cada detector demanda um gás de arraste
específico para melhor funcionamento
Cromatografia Gasosa (CG)
 Alimentação do gás
de arraste
Cromatografia Gasosa (CG)
 Dispositivos de Injeção de Amostra
 Os dispositivos para injeção (INJETORES ou
VAPORIZADORES) devem prover meios de
introdução INSTANTÂNEA da amostra na
coluna cromatográfica
Cromatografia Gasosa (CG)
 SISTEMAS DE INJEÇÃO
Cromatografia Gasosa (CG)
INJETOR “ON-COLUMN” CONVENCIONAL
Cromatografia Gasosa (CG)
 Injeção “on-column” de líquidos
Cromatografia Gasosa (CG)
 INJETORES SPLIT/SPLITLESS
Cromatografia Gasosa (CG)
 SPLIT
 Amostras concentradas onde a diluição com solvente
é impossível particularmente devido a co-eluição
 SPLITLESS
 Amostras diluídas ou análise de traços
 Análise em ampla faixa de ponto de ebulição e
polaridade
 Adequado para análide de amostras complexas
(multicomponentes)
Cromatografia Gasosa (CG)
 Parâmetros de Injeção
 TEMPERATURA DO INJETOR: Deve ser
suficientemente elevada para que a amostra vaporize-
se imediatamente, mas sem decomposição
 REGRA GERAL: Tinj=50 ºC acima da temperatura de
ebulição do componente menos volátil
 VOLUME INJETADO: Depende do tipo de coluna e do
estado físico da amostra
Sólidos: convencionalmente
se dissolve em um solvente
adequado e injeta-se a
solução
Cromatografia Gasosa (CG)
 MICROSSERINGAS PARA INJEÇÃO
 LÍQUIDOS: capacidades típicas ⇒ 1μL, 5 μL e 10 μL
Cromatografia Gasosa (CG)
 COLUNAS
CROMATOGRÁFICAS
Colunas empacotadas
Cromatografia Gasosa (CG)
Cromatografia Gasosa (CG)
 COLUNAS CROMATOGRÁFICAS
 Coluna Empacotada
 VANTAGENS
 Simples preparação e uso
 Tecnologia clássica
 Grande número de fases líquidas
 Capacidade alta e longa durabilidade
 Usada para análise de gases com DCT
 DESVANTAGENS
 Número de pratos limitado
 Exige controle da vazão da fase móvel
 Análises relativamente demoradas
 Baixa resolução para amostras complexas
Cromatografia Gasosa (CG)
 Temperatura da Coluna
 Além da interação da FE, o tempo que um
analito demora para percorrer a coluna
depende de sua PRESSÃO DE VAPOR (p0
)
Cromatografia Gasosa (CG)
 Temperatura da Coluna
 CONTROLE CONFIÁVEL
DA TEMPERATURA DA
COLUNA É ESSENCIAL
PARA OBTER BOA
SEPARAÇÃO EM CG
Cromatografia Gasosa (CG)
 FORNO DA COLUNA
 Características desejáveis de um forno:
 Ampla faixa de temperatura de uso: Pelo menos
de Tamb até 400 ºC. Sistemas criogênicos (T < Tamb)
podem ser necessários em casos especiais
 Temperatura independente dos demais módulos:
Não deve ser afetado pela temperatura do injetor e
detector
 Temperatura uniforme em seu interior: Sistemas
de ventilação interna muito eficientes para manter
a temperatura homogênea em todo forno
Cromatografia Gasosa (CG)
 FORNO DA COLUNA
 Características desejáveis de um forno:
 Fácil acesso à coluna: A operação de troca de
coluna pode ser freqüente
 Aquecimento e resfriamento rápido: Importante
tanto em análises de rotina e durante o
desenvolvimento de metodologias analíticas
novas
 Temperatura estável e reprodutível: A temperatura
deve ser mantida com precisão e exatidão de ± 0,1
ºC
EM CROMATÓGRAFOS MODERNOS (DEPOIS DE 1980)
O CONTROLE DE TEMPERATURA DO FORNO É
TOTALMENTE OPERADO POR
MICROCOMPUTADORES
Cromatografia Gasosa (CG)
 Programação Linear de Temperatura
 Misturas complexas (constituintes com
volatilidades muito diferentes) separadas
ISOTERMICAMENTE:
Cromatografia Gasosa (CG)
 Programação Linear de Temperatura
 A temperatura do forno pode ser variada
linearmente durante a separação:
Cromatografia Gasosa (CG)
 Programação Linear de Temperatura
POSSÍVEIS PROBLEMAS
ASSOCIADOS À PLT
Cromatografia Gasosa (CG)
 DETECTORES: Dispositivos que examinam
continuamente o material eluído, gerando sinal
quando da passagem de substâncias que não o
gás de arraste
Cromatografia Gasosa (CG)
 DETECTORES MAIS IMPORTANTES:
 Detector por condutividade térmica (DCT ou TCD):
Variação da condutividade térmica do gás de arraste
 Detector por Ionização de Chama (DIC ou FID): Íons
gerados durante a queima dos eluatos em uma chama
de H2 + ar
 Detector por Captura de Elétrons (DCE ou ECD):
Supressão de corrente causada pela absorção de
elétrons por eluatos altamente eletrofílicos
Cromatografia Gasosa (CG)
 FASES ESTACIONÁRIAS
Cromatografia Gasosa (CG)
 Características de uma FE ideal
 SELETIVA: Deve interagir diferencialmente
com os componentes da amostra
REGRA GERAL: A FE deve ter
características tanto quanto
possível próximas das dos
solutos a serem separados
(polar, apolar, aromático...)
Cromatografia Gasosa (CG)
 Características de uma FE ideal
 AMPLA FAIXA DE TEMPERATURAS DE USO: Maior
flexibilidade na otimização da separação
 BOA ESTABILIDADE QUÍMICA E TÉRMICA: Maior
durabilidade da coluna, não reage com componentes
da amostra
 POUCA VISCOSIDADE: Colunas mais eficientes
(menor resistência à transferência do analito entre
fases)
 DISPONÍVEL EM ELEVADO GRAU DE PUREZA:
Colunas reprodutíveis; ausência de picos “fantasma”
nos cromatogramas
Cromatografia Gasosa (CG)
 FASES ESTACIONÁRIAS SÓLIDAS: ADSORÇÃO
 O fenômeno físico-químico responsável pela interação
do analito + FE sólida é a ADSORÇÃO
A adsorção ocorre na interface entre o gás de arraste e a FE sólida
Cromatografia Gasosa (CG)
 FASES ESTACIONÁRIAS SÓLIDAS: ADSORÇÃO
Cromatografia Gasosa (CG)
 FASES ESTACIONÁRIAS SÓLIDAS
 Características Gerais:
 Sólidos finamente granulados (diâmetros de
partículas típicos de 105 µm a 420 µm)
 Grandes áreas superficiais (até 102
m2
/g)
Cromatografia Gasosa (CG)
Cromatografia Gasosa (CG)
 FASES ESTACIONÁRIAS LÍQUIDAS:
ABSORÇÃO
 O fenômeno físico-químico responsável pela interação
do analito + FE sólida é a ABSORÇÃO
A ABSORÇÃO OCORRE NO INTERIOR DO FILME DE FE LÍQUIDA
(FENÔMENO INTRAFACIAL)
Cromatografia Gasosa (CG)
 FASES ESTACIONÁRIAS LÍQUIDAS:
ABSORÇÃO
Cromatografia Gasosa (CG)
 FASES ESTACIONÁRIAS
 FAMÍLIAS DE FE LÍQUIDAS
Cromatografia Gasosa (CG)
 FASES ESTACIONÁRIAS
 FAMÍLIAS DE FE LÍQUIDAS
Cromatografia Gasosa (CG)
 FASES ESTACIONÁRIAS
 FAMÍLIAS DE FE LÍQUIDAS
Cromatografia Gasosa (CG)
 FASES ESTACIONÁRIAS
 QUIRAIS
Cromatografia Gasosa (CG)
 FASES ESTACIONÁRIAS
 QUIRAIS
Cromatografia Gasosa (CG)
 FASES ESTACIONÁRIAS
 QUIRAIS
Cromatografia Gasosa (CG)
Cromatografia Gasosa (CG)
 COLUNAS EMPACOTADAS
 Tubo de material inerte recheado com FE sólida
granulada ou FE líquida depositada sobre um suporte
sólido
Cromatografia Gasosa (CG)
 COLUNAS EMPACOTADAS
 FE Líquidas: SUPORTE
Cromatografia Gasosa (CG)
 COLUNAS CAPILARES
Cromatografia Gasosa (CG)
 COLUNAS CAPILARES
 DIÂMETRO INTERNO
Cromatografia Gasosa (CG)
 APLICAÇÃO DA CROMATOGRAFIA GASOSA NA
CARACTERIZAÇÃO DE POLÍMEROS
 Os polímeros possuem peso molecular muito alto e, portanto,
pressão de vapor muito baixa. Eles não podem ser analisados
diretamente pela CG
 Determinação de pureza de monômeros, solventes e aditivos.
 Análise de componentes voláteis nos polímeros, tais como
monômero residual, plastificantes, antioxidantes e solventes
residuais em adesivos e tintas.
 Acompanhamento da cinética de reação de polimerização.
 Pirólise do polímero e caracterização de sua estrutura
 Análise do polímero como fase estacionária –
CROMATOGRAFIA GASOSA INVERSA
Cromatografia de Exclusão por
Tamanho (SEC)
 Método popular para separação e análise de
materiais poliméricos
 Determinação simultânea
 Peso molecular numérico médio
 Peso molecular ponderal médio
 Distribuição do peso molecular
 Conhecida popularmente por
CROMATOGRAFIA DE PERMEAÇÃO EM
GEL (GPC)
Cromatografia de Exclusão por
Tamanho (SEC)
 MECANISMO DA SEPARAÇÃO
O recheio das colunas é
constituído de partículas
contendo poros de diver-
sos tamanhos.
O volume total da fase
móvel corresponde ao
volume de poros (Vp),
mais o volume intersticial
(Vo), também conhecido
por volume morto
Cromatografia de Exclusão por
Tamanho (SEC)
MOLÉCULAS MAIORES: não são
retidas pelos poros.
Logo, são ELUÍDAS primeiro.
MOLÉCULAS MENORES: são
capazes de permear totalmente
no recheio.
Logo, são ELUÍDAS por último.
Cromatografia de Exclusão por
Tamanho (SEC)
 VOLUME DE ELUIÇÃO:
 Ve = Vo + KVp
 Onde: Ve é o volume de eluição; Vo é o volume
intersticial; K é o coeficiente de distribuição do soluto;
Vp é o volume dos poros.
 O valor de K situa-se na faixa entre 0 e 1.
 K=0.....o soluto é totalmente excluído dos poros
 K=1.....o soluto é totalmente permeado nos poros
 0<K<1 faixa de separação
Cromatografia de Exclusão por
Tamanho (SEC)
Cromatografia de Exclusão por
Tamanho (SEC)
 Exemplo:
 Coluna de separação para SEC, do tipo
ultrastyragel®, fabricada pela Waters Inc. contém
aproximadamente 6 mL de solvente dentro dos
poros (volume dos poros) e 6 mL de solvente nos
interstícios entre as partículas que compõem o
recheio.
Cromatografia de Exclusão por
Tamanho (SEC)
 Conclusão:
 Nenhuma molécula poderá eluir antes de 6 mL ou
depois de 12 mL. Moléculas de tamanho
intermediário eluirão a um volume entre 6 e 12 mL.
Cromatografia de Exclusão por
Tamanho (SEC)
 TIPOS DE FASE ESTACIONÁRIA PARA SEC
 O tamanho dos poros deve ser comparável ao tamano da
macromolécula a ser analisada.
 A distribuição de tamanho de poros deve ser de tal forma
que forneça uma dependência linear do volume de eluição
com o logaritmo do tamanho molecular dos polímeros
investigados.
 A fase estacionária não deve exibir qualquer interação, do
tipo adsorção, com a substância a ser analisada.
 A fase estacionária deve possuir resistência mecânica e
estabilidade térmica e química.
Cromatografia de Exclusão por
Tamanho (SEC)
 TIPOS DE FASE ESTACIONÁRIA PARA
SEC
 Polímero macroporoso
 Possuem estrutura tri-dimensional, e são preparados
por copolimeração ou reticulação de macromoléculas.
 Podem ser semi-rígidos ou do tipo soft-gel
 Silicato macroporoso
 São rígidos e não incham na presença de solventes.
 Tamanho dos poros não são influenciados pela
temperatura ou pelo solvente.
Cromatografia de Exclusão por
Tamanho (SEC)
 SELEÇÃO DA COLUNA
 Colunas disponíveis com vários tamanhos de
poros
 A escolha depende do tamanho das
macromoléculas do soluto a serem analisadas
 Pode-se usar várias colunas dispostas em séries
e com tamanhos de poros variados, OU uma
coluna com gradiente de porosidade ao longo de
seu comprimento
Cromatografia de Exclusão por
Tamanho (SEC)
 CURVAS DE CALIBRAÇÃO
 Não é um método absoluto...REQUER a
construção de uma curva de calibração para
converter os dados fornecidos pelo instrumento
em valores de massa molar e sua distribuição.
 A partir dos valores de Vr de amostras
monodispersas de massa molar conhecida
(PADRÕES), é possível determinar a massa
molar de amostras desconhecidas
Cromatografia de Exclusão por
Tamanho (SEC)
 Exemplo:
 Curva construída
usando-se padrões de
poliestireno de massa
molar conhecida e de
distribuição estreita,
praticamente
monodispersos
 A injeção de cada
padrão fornece uma
curva, cujo pico é
considerado o volume de
eluição, Vr
Cromatografia de Exclusão por
Tamanho (SEC)
Cromatografia de Exclusão por
Tamanho (SEC)
 Os valores de Vr, colocados em gráfico
contra a massa molar dos padrões, fornecem
a curva de calibração.
Cromatografia de Exclusão por
Tamanho (SEC)
Cromatografia de Exclusão por
Tamanho (SEC)
 A curva de calibração assim construída
corresponde ao poliestireno analisado
naquelas condições específicas de solvente
e tamanho dos poros.
 Poderá ser usada para outros polímeros???
 Devido à especificidade dessas condições, a
aplicação direta da curva de calibração
exemplificada, a polímeros de estrutura diferente
poderá levar a resultados fictícios.
Cromatografia de Exclusão por
Tamanho (SEC)
 CURVA DE CALIBRAÇÃO UNIVERSAL
 Baseada no volume hidrodinâmico
 Na verdade os polímeros são eluídos em função de seu
volume hidrodinâmico, e não de sua massa
 VOLUME HIDRODINÂMICO PODE SER EXPRESSO EM
TERMOS DO PRODUTO DA MASSA MOLECULAR [M] E A
VISCOSIDADE INTRÍSECA [n] DA AMOSTRA DO POLÍMERO
 Dois polímeros diferentes que aparecem no mesmo volume
de eluição, no mesmo solvente, e nas mesmas condições
instrumentais terão o mesmo volume hidrodinâmico e as
mesmas características de [n]M
Cromatografia de Exclusão por
Tamanho (SEC)
 CURVA DE CALIBRAÇÃO UNIVERSAL
Cromatografia de Exclusão por
Tamanho (SEC)
 FASE MÓVEL
 TOLUENO
 não absorve água e não degrada com facilidade.
 Não pode ser utilizado quando o sistema de detectores é constituído por
detectores UV.
 TETRAHIDROFURANO
 Pode ser utilizado com detectores UV e de índice de refração.
 Absorve água com muita facilidade.
 Utilizar o solvente recém-destilado e adição de estabilizante para peróxidos.
 CLOROFÓRMIO
 Não absorve água com tanta facilidade e pode ser usado com detector UV
 Com o tempo pode ocorrer decomposição, com liberação de ácido clorídrico,
extremamente prejudicial às colunas.
 ÁGUA
 Análise de polímeros hidrossolúveis.
Cromatografia de Exclusão por
Tamanho (SEC)
 APLICAÇÕES
 Caracterização de materiais poliméricos
 Determinação dos pesos moleculares numérico e
ponderal médios, e distribuição do peso
molecular.
Cromatografia de Exclusão por
Tamanho (SEC)
 EFEITO DA DISTRIBUIÇÃO DO PESO
MOLECULAR NAS PROPRIEDADES MECÂNICAS
Cromatografia de Exclusão por
Tamanho (SEC)
 EFEITO DAS CONDIÇÕES DE
PROCESSAMENTO NA DEGRADAÇÃO DE
UM POLÍMERO
Cromatografia de Exclusão por
Tamanho (SEC)
 CONTROLE DE QUALIDADE
(a) Cromatograma de uma
amostra de PVC contendo
plastificante.
(b) Cromatograma de uma
mistura de plastificantes
comuns
1 – ftalato de dioctila
2 – ftalato de dibutila
3 – ftalato de dietila
4 – ftalato de dimetila
Cromatografia de Exclusão por
Tamanho (SEC)
 ACOMPANHAMENTO DE REAÇÃO

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: SOLUBILIDADE DOS COMPOSTOS ORGÂNICA
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: SOLUBILIDADE DOS COMPOSTOS ORGÂNICARELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: SOLUBILIDADE DOS COMPOSTOS ORGÂNICA
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: SOLUBILIDADE DOS COMPOSTOS ORGÂNICAEzequias Guimaraes
 
Relatório de cromatografia- organica - aula 8
Relatório de cromatografia- organica - aula 8Relatório de cromatografia- organica - aula 8
Relatório de cromatografia- organica - aula 8Karen Pirovano
 
Geometria de complexos
Geometria de complexosGeometria de complexos
Geometria de complexosRay Sant'Anna
 
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: EXTRAÇÃO LÍQUIDO - LÍQUIDO
 RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: EXTRAÇÃO LÍQUIDO - LÍQUIDO RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: EXTRAÇÃO LÍQUIDO - LÍQUIDO
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: EXTRAÇÃO LÍQUIDO - LÍQUIDOEzequias Guimaraes
 
Equilíbrio parte1
Equilíbrio parte1Equilíbrio parte1
Equilíbrio parte1iqscquimica
 
Relatório de Cromatografia
Relatório de CromatografiaRelatório de Cromatografia
Relatório de CromatografiaMario Monteiro
 
Livro quimica analítica teorica_final
Livro quimica analítica teorica_finalLivro quimica analítica teorica_final
Livro quimica analítica teorica_finalJuliana Moraes
 
Determinação da dureza total de água com EDTA
Determinação da dureza total de água com EDTADeterminação da dureza total de água com EDTA
Determinação da dureza total de água com EDTAAdrianne Mendonça
 
Relatório - complexometria determinação de cálcio e da dureza da água
Relatório - complexometria determinação de cálcio e da dureza da água Relatório - complexometria determinação de cálcio e da dureza da água
Relatório - complexometria determinação de cálcio e da dureza da água Fernanda Borges de Souza
 
Relatório 7: Viscosímetro de Stokes
Relatório 7: Viscosímetro de StokesRelatório 7: Viscosímetro de Stokes
Relatório 7: Viscosímetro de StokesFausto Pagan
 
Texto nº 3 Volumetria de Neutralização
Texto nº 3   Volumetria de NeutralizaçãoTexto nº 3   Volumetria de Neutralização
Texto nº 3 Volumetria de NeutralizaçãoMarta Pinheiro
 
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: REAÇÕES DO ALUMÍNIO METÁLICO E DO CLORETO DE ALUMÍNIO
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: REAÇÕES DO ALUMÍNIO METÁLICO E DO CLORETO DE ALUMÍNIORELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: REAÇÕES DO ALUMÍNIO METÁLICO E DO CLORETO DE ALUMÍNIO
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: REAÇÕES DO ALUMÍNIO METÁLICO E DO CLORETO DE ALUMÍNIOEzequias Guimaraes
 

Was ist angesagt? (20)

Cromatografia
CromatografiaCromatografia
Cromatografia
 
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: SOLUBILIDADE DOS COMPOSTOS ORGÂNICA
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: SOLUBILIDADE DOS COMPOSTOS ORGÂNICARELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: SOLUBILIDADE DOS COMPOSTOS ORGÂNICA
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: SOLUBILIDADE DOS COMPOSTOS ORGÂNICA
 
Relatório de cromatografia- organica - aula 8
Relatório de cromatografia- organica - aula 8Relatório de cromatografia- organica - aula 8
Relatório de cromatografia- organica - aula 8
 
Geometria de complexos
Geometria de complexosGeometria de complexos
Geometria de complexos
 
Relatório ii calor de neutralização
Relatório ii calor de neutralizaçãoRelatório ii calor de neutralização
Relatório ii calor de neutralização
 
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: EXTRAÇÃO LÍQUIDO - LÍQUIDO
 RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: EXTRAÇÃO LÍQUIDO - LÍQUIDO RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: EXTRAÇÃO LÍQUIDO - LÍQUIDO
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: EXTRAÇÃO LÍQUIDO - LÍQUIDO
 
Equilíbrio parte1
Equilíbrio parte1Equilíbrio parte1
Equilíbrio parte1
 
Cromatografia em papel
Cromatografia em papelCromatografia em papel
Cromatografia em papel
 
Relatório de Cromatografia
Relatório de CromatografiaRelatório de Cromatografia
Relatório de Cromatografia
 
Livro quimica analítica teorica_final
Livro quimica analítica teorica_finalLivro quimica analítica teorica_final
Livro quimica analítica teorica_final
 
Cálculos empregados em química analítica
Cálculos empregados em química analíticaCálculos empregados em química analítica
Cálculos empregados em química analítica
 
Determinação da dureza total de água com EDTA
Determinação da dureza total de água com EDTADeterminação da dureza total de água com EDTA
Determinação da dureza total de água com EDTA
 
Relatorio analitica ii_04
Relatorio analitica ii_04Relatorio analitica ii_04
Relatorio analitica ii_04
 
Relatório - complexometria determinação de cálcio e da dureza da água
Relatório - complexometria determinação de cálcio e da dureza da água Relatório - complexometria determinação de cálcio e da dureza da água
Relatório - complexometria determinação de cálcio e da dureza da água
 
Relatório 7: Viscosímetro de Stokes
Relatório 7: Viscosímetro de StokesRelatório 7: Viscosímetro de Stokes
Relatório 7: Viscosímetro de Stokes
 
Auladecromatografiapapelecamadafina
AuladecromatografiapapelecamadafinaAuladecromatografiapapelecamadafina
Auladecromatografiapapelecamadafina
 
Texto nº 3 Volumetria de Neutralização
Texto nº 3   Volumetria de NeutralizaçãoTexto nº 3   Volumetria de Neutralização
Texto nº 3 Volumetria de Neutralização
 
Cinética química
Cinética químicaCinética química
Cinética química
 
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: REAÇÕES DO ALUMÍNIO METÁLICO E DO CLORETO DE ALUMÍNIO
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: REAÇÕES DO ALUMÍNIO METÁLICO E DO CLORETO DE ALUMÍNIORELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: REAÇÕES DO ALUMÍNIO METÁLICO E DO CLORETO DE ALUMÍNIO
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: REAÇÕES DO ALUMÍNIO METÁLICO E DO CLORETO DE ALUMÍNIO
 
Catálise 1 introdução
Catálise   1 introduçãoCatálise   1 introdução
Catálise 1 introdução
 

Ähnlich wie Cromatografia: Fundamentos e aplicações

Ähnlich wie Cromatografia: Fundamentos e aplicações (20)

cromatografiaaula-140827092133-phpapp02.pdf
cromatografiaaula-140827092133-phpapp02.pdfcromatografiaaula-140827092133-phpapp02.pdf
cromatografiaaula-140827092133-phpapp02.pdf
 
curso basico de CG_FAEPI.pptx
curso basico de CG_FAEPI.pptxcurso basico de CG_FAEPI.pptx
curso basico de CG_FAEPI.pptx
 
Aula _HPLC usar essa.ppt
Aula _HPLC usar essa.pptAula _HPLC usar essa.ppt
Aula _HPLC usar essa.ppt
 
Instrumentação Analítica Industrial
Instrumentação Analítica IndustrialInstrumentação Analítica Industrial
Instrumentação Analítica Industrial
 
Relatorio - cromatografia gasosa - Métodos Instrumentais
Relatorio - cromatografia gasosa -  Métodos Instrumentais Relatorio - cromatografia gasosa -  Métodos Instrumentais
Relatorio - cromatografia gasosa - Métodos Instrumentais
 
cromatografiagasosa.pdf
cromatografiagasosa.pdfcromatografiagasosa.pdf
cromatografiagasosa.pdf
 
Cromatografia
CromatografiaCromatografia
Cromatografia
 
Introdução a Cromatografia.ppt
Introdução a Cromatografia.pptIntrodução a Cromatografia.ppt
Introdução a Cromatografia.ppt
 
Cromatografia / chromatography
Cromatografia / chromatographyCromatografia / chromatography
Cromatografia / chromatography
 
Aula 10-gc 27-01-14
Aula 10-gc 27-01-14Aula 10-gc 27-01-14
Aula 10-gc 27-01-14
 
Cromatografia noções
Cromatografia noçõesCromatografia noções
Cromatografia noções
 
Lista de exercícios gc
Lista de exercícios gcLista de exercícios gc
Lista de exercícios gc
 
Gc fracassi
Gc fracassiGc fracassi
Gc fracassi
 
Gc fracassi
Gc fracassiGc fracassi
Gc fracassi
 
Cromatografia - Fitoquímica.pptx
Cromatografia - Fitoquímica.pptxCromatografia - Fitoquímica.pptx
Cromatografia - Fitoquímica.pptx
 
DEFESA - Método e instrumentação
DEFESA - Método e instrumentaçãoDEFESA - Método e instrumentação
DEFESA - Método e instrumentação
 
Rota
RotaRota
Rota
 
Testo Termografia e Análise de Gases de Combustão
Testo Termografia e Análise de Gases de CombustãoTesto Termografia e Análise de Gases de Combustão
Testo Termografia e Análise de Gases de Combustão
 
Aula 01 introdução
Aula 01   introduçãoAula 01   introdução
Aula 01 introdução
 
Atual
AtualAtual
Atual
 

Cromatografia: Fundamentos e aplicações

  • 1. CROMATOGRAFIA: Fundamentos e aplicações Eng. Bruno Cortez Depto. de Engenharia Química Escola de Engenharia de Lorena – EEL/USP
  • 2. DEFINIÇÃO  Conjunto de técnicas de separação cujo princípio depende da distribuição diferenciada dos componentes de uma mistura entre duas fases, uma considerada estacionária, e a outra, móvel. KROMA + GRAPH (COR) (ESCREVER)
  • 3. DEFINIÇÃO  Diferenças nas propriedades das fases móvel e estacionária possibilitam com que os componentes da amostra se desloquem através do material cromatográfico com velocidades desiguais, gerando a separação
  • 5. LÍQUIDA CROMATOGRAFIA PLANAR COLUNA LÍQUIDA GÁS FLUÍDO SUPERCRÍTICO Líquida (CP) Sólida (CCD) Ligada (CCD) Ligada (CSFL)Sólido (CSS) Líquida (CGL) Sólida (CGS) Ligada (CGFL) Líquida (CLL) Sólida (CLS, CE) Ligada (CFLF, CTI e CB)
  • 6. TIPOS DE CROMATOGRAFIA SIGLA NOME TIPO DE SEPARAÇÃO CP Papel Partilha CCD Camada Delgada Partilha CCD-FL Camada Delgada com Fase Quimicamente Ligada Partilha e Adsorção CGL Gás-Líquido Distribuição CGS Gás-Sólido Adsorção CGFL Gasosa com Fase Quimicamente Ligada Adsorção CSS Sólida com Fase Móvel Super-crítica Adsorção CSFL CSS com Fase Quimicamente Ligada Adsorção CLL Líquido-Líquido Partilha CLS Líquido-Sólido Adsorção CE Exclusão Permeação CLFL Líquida com Fase Quimicamente Ligada Partilha e Adsorção CTI Troca Iônica Interações Polares CB Bioafinidade Bioatividade
  • 7. TIPOS DE SEPARAÇÃO  Os princípios físico-químico básicos de separação são:  Adsorção: O soluto é retido pela superfície da fase estacionária através de interações químicas ou físicas.  Partição: O soluto se dissolve na parte líquida que envolve a superfície do suporte sólido.  Troca iônica: O íon da amostra se liga à carga fixa (grupo funcional) da fase estacionária.  Exclusão moléculas: As moléculas são separadas por tamanho, havendo retenção das maiores.  Bioafinidade: Ocorre uma ligação molecular específica e reversível entre o soluto e o ligante fixado à fase estacionária.
  • 8. Cromatografia Gasosa (CG)  Técnica de separação, em que substâncias capazes de se volatilizarem, percolam em uma corrente de gás através da fase estacionária.  Dependendo da natureza da fase estacionária, a cromatografia gasosa pode ser dividida em 2 grupos:  Cromatografia gás-líquido (GLC)  Cromatografia gás-sólido (GSC)
  • 9. Cromatografia Gasosa (CG)  O QUE ANALISAR?  Compostos voláteis de pontos de ebulição de até 350 ºC e pesos moleculares menores que 500  Compostos que possam produzir derivados voláteis  Compostos termicamente estáveis na condições de trabalho
  • 10. Cromatografia Gasosa (CG)  ALGUMAS APLICAÇÕES  Indústria Petroquímica  Alimentos e Bebidas  Biocidas  Medicamentos  Meio ambiente
  • 11. Cromatografia Gasosa (CG)  DESCRIÇÃO DE UM CROMATÓGRAFO:  Cilíndro contendo gás carreador (hidrogênio, hélio, argônio ou nitrogênio), com fluxo controlado e regulador de pressão  Sistema de injeção de amostra  Coluna cromatográfica  Detectores  Condutividade térmica  Ionização de chama  Registrador
  • 13. Cromatografia Gasosa (CG)  GÁS DE ARRASTE  FASE MÓVEL EM CG: NÃO interage com a amostra – apenas a carrega através da coluna. Assim é usualmente referida como gás de arraste  INERTE: Não deve reagir com a amostra, fase estacionária ou superfícies do instrumento  PURO: Deve ser isento de impurezas que possam degradar a fase estacionária
  • 14. Cromatografia Gasosa (CG)  Impurezas típicas em gases e seus efeitos:  H2O, O2 ⇒ oxida/hidrolisa algumas FE, incompatíveis com DCE  Hidrocarbonetos ⇒ ruído no sinal de DIC
  • 16. Cromatografia Gasosa (CG)  CUSTO: Gases de altíssima pureza podem ser muito caros
  • 17. Cromatografia Gasosa (CG)  COMPATÍVEL COM UM DETECTOR:  Cada detector demanda um gás de arraste específico para melhor funcionamento
  • 18. Cromatografia Gasosa (CG)  Alimentação do gás de arraste
  • 19. Cromatografia Gasosa (CG)  Dispositivos de Injeção de Amostra  Os dispositivos para injeção (INJETORES ou VAPORIZADORES) devem prover meios de introdução INSTANTÂNEA da amostra na coluna cromatográfica
  • 20. Cromatografia Gasosa (CG)  SISTEMAS DE INJEÇÃO
  • 21. Cromatografia Gasosa (CG) INJETOR “ON-COLUMN” CONVENCIONAL
  • 22. Cromatografia Gasosa (CG)  Injeção “on-column” de líquidos
  • 23. Cromatografia Gasosa (CG)  INJETORES SPLIT/SPLITLESS
  • 24. Cromatografia Gasosa (CG)  SPLIT  Amostras concentradas onde a diluição com solvente é impossível particularmente devido a co-eluição  SPLITLESS  Amostras diluídas ou análise de traços  Análise em ampla faixa de ponto de ebulição e polaridade  Adequado para análide de amostras complexas (multicomponentes)
  • 25. Cromatografia Gasosa (CG)  Parâmetros de Injeção  TEMPERATURA DO INJETOR: Deve ser suficientemente elevada para que a amostra vaporize- se imediatamente, mas sem decomposição  REGRA GERAL: Tinj=50 ºC acima da temperatura de ebulição do componente menos volátil  VOLUME INJETADO: Depende do tipo de coluna e do estado físico da amostra Sólidos: convencionalmente se dissolve em um solvente adequado e injeta-se a solução
  • 26. Cromatografia Gasosa (CG)  MICROSSERINGAS PARA INJEÇÃO  LÍQUIDOS: capacidades típicas ⇒ 1μL, 5 μL e 10 μL
  • 27. Cromatografia Gasosa (CG)  COLUNAS CROMATOGRÁFICAS Colunas empacotadas
  • 29. Cromatografia Gasosa (CG)  COLUNAS CROMATOGRÁFICAS  Coluna Empacotada  VANTAGENS  Simples preparação e uso  Tecnologia clássica  Grande número de fases líquidas  Capacidade alta e longa durabilidade  Usada para análise de gases com DCT  DESVANTAGENS  Número de pratos limitado  Exige controle da vazão da fase móvel  Análises relativamente demoradas  Baixa resolução para amostras complexas
  • 30. Cromatografia Gasosa (CG)  Temperatura da Coluna  Além da interação da FE, o tempo que um analito demora para percorrer a coluna depende de sua PRESSÃO DE VAPOR (p0 )
  • 31. Cromatografia Gasosa (CG)  Temperatura da Coluna  CONTROLE CONFIÁVEL DA TEMPERATURA DA COLUNA É ESSENCIAL PARA OBTER BOA SEPARAÇÃO EM CG
  • 32. Cromatografia Gasosa (CG)  FORNO DA COLUNA  Características desejáveis de um forno:  Ampla faixa de temperatura de uso: Pelo menos de Tamb até 400 ºC. Sistemas criogênicos (T < Tamb) podem ser necessários em casos especiais  Temperatura independente dos demais módulos: Não deve ser afetado pela temperatura do injetor e detector  Temperatura uniforme em seu interior: Sistemas de ventilação interna muito eficientes para manter a temperatura homogênea em todo forno
  • 33. Cromatografia Gasosa (CG)  FORNO DA COLUNA  Características desejáveis de um forno:  Fácil acesso à coluna: A operação de troca de coluna pode ser freqüente  Aquecimento e resfriamento rápido: Importante tanto em análises de rotina e durante o desenvolvimento de metodologias analíticas novas  Temperatura estável e reprodutível: A temperatura deve ser mantida com precisão e exatidão de ± 0,1 ºC EM CROMATÓGRAFOS MODERNOS (DEPOIS DE 1980) O CONTROLE DE TEMPERATURA DO FORNO É TOTALMENTE OPERADO POR MICROCOMPUTADORES
  • 34. Cromatografia Gasosa (CG)  Programação Linear de Temperatura  Misturas complexas (constituintes com volatilidades muito diferentes) separadas ISOTERMICAMENTE:
  • 35. Cromatografia Gasosa (CG)  Programação Linear de Temperatura  A temperatura do forno pode ser variada linearmente durante a separação:
  • 36. Cromatografia Gasosa (CG)  Programação Linear de Temperatura POSSÍVEIS PROBLEMAS ASSOCIADOS À PLT
  • 37. Cromatografia Gasosa (CG)  DETECTORES: Dispositivos que examinam continuamente o material eluído, gerando sinal quando da passagem de substâncias que não o gás de arraste
  • 38. Cromatografia Gasosa (CG)  DETECTORES MAIS IMPORTANTES:  Detector por condutividade térmica (DCT ou TCD): Variação da condutividade térmica do gás de arraste  Detector por Ionização de Chama (DIC ou FID): Íons gerados durante a queima dos eluatos em uma chama de H2 + ar  Detector por Captura de Elétrons (DCE ou ECD): Supressão de corrente causada pela absorção de elétrons por eluatos altamente eletrofílicos
  • 39. Cromatografia Gasosa (CG)  FASES ESTACIONÁRIAS
  • 40. Cromatografia Gasosa (CG)  Características de uma FE ideal  SELETIVA: Deve interagir diferencialmente com os componentes da amostra REGRA GERAL: A FE deve ter características tanto quanto possível próximas das dos solutos a serem separados (polar, apolar, aromático...)
  • 41. Cromatografia Gasosa (CG)  Características de uma FE ideal  AMPLA FAIXA DE TEMPERATURAS DE USO: Maior flexibilidade na otimização da separação  BOA ESTABILIDADE QUÍMICA E TÉRMICA: Maior durabilidade da coluna, não reage com componentes da amostra  POUCA VISCOSIDADE: Colunas mais eficientes (menor resistência à transferência do analito entre fases)  DISPONÍVEL EM ELEVADO GRAU DE PUREZA: Colunas reprodutíveis; ausência de picos “fantasma” nos cromatogramas
  • 42. Cromatografia Gasosa (CG)  FASES ESTACIONÁRIAS SÓLIDAS: ADSORÇÃO  O fenômeno físico-químico responsável pela interação do analito + FE sólida é a ADSORÇÃO A adsorção ocorre na interface entre o gás de arraste e a FE sólida
  • 43. Cromatografia Gasosa (CG)  FASES ESTACIONÁRIAS SÓLIDAS: ADSORÇÃO
  • 44. Cromatografia Gasosa (CG)  FASES ESTACIONÁRIAS SÓLIDAS  Características Gerais:  Sólidos finamente granulados (diâmetros de partículas típicos de 105 µm a 420 µm)  Grandes áreas superficiais (até 102 m2 /g)
  • 46. Cromatografia Gasosa (CG)  FASES ESTACIONÁRIAS LÍQUIDAS: ABSORÇÃO  O fenômeno físico-químico responsável pela interação do analito + FE sólida é a ABSORÇÃO A ABSORÇÃO OCORRE NO INTERIOR DO FILME DE FE LÍQUIDA (FENÔMENO INTRAFACIAL)
  • 47. Cromatografia Gasosa (CG)  FASES ESTACIONÁRIAS LÍQUIDAS: ABSORÇÃO
  • 48. Cromatografia Gasosa (CG)  FASES ESTACIONÁRIAS  FAMÍLIAS DE FE LÍQUIDAS
  • 49. Cromatografia Gasosa (CG)  FASES ESTACIONÁRIAS  FAMÍLIAS DE FE LÍQUIDAS
  • 50. Cromatografia Gasosa (CG)  FASES ESTACIONÁRIAS  FAMÍLIAS DE FE LÍQUIDAS
  • 51. Cromatografia Gasosa (CG)  FASES ESTACIONÁRIAS  QUIRAIS
  • 52. Cromatografia Gasosa (CG)  FASES ESTACIONÁRIAS  QUIRAIS
  • 53. Cromatografia Gasosa (CG)  FASES ESTACIONÁRIAS  QUIRAIS
  • 55. Cromatografia Gasosa (CG)  COLUNAS EMPACOTADAS  Tubo de material inerte recheado com FE sólida granulada ou FE líquida depositada sobre um suporte sólido
  • 56. Cromatografia Gasosa (CG)  COLUNAS EMPACOTADAS  FE Líquidas: SUPORTE
  • 57. Cromatografia Gasosa (CG)  COLUNAS CAPILARES
  • 58. Cromatografia Gasosa (CG)  COLUNAS CAPILARES  DIÂMETRO INTERNO
  • 59. Cromatografia Gasosa (CG)  APLICAÇÃO DA CROMATOGRAFIA GASOSA NA CARACTERIZAÇÃO DE POLÍMEROS  Os polímeros possuem peso molecular muito alto e, portanto, pressão de vapor muito baixa. Eles não podem ser analisados diretamente pela CG  Determinação de pureza de monômeros, solventes e aditivos.  Análise de componentes voláteis nos polímeros, tais como monômero residual, plastificantes, antioxidantes e solventes residuais em adesivos e tintas.  Acompanhamento da cinética de reação de polimerização.  Pirólise do polímero e caracterização de sua estrutura  Análise do polímero como fase estacionária – CROMATOGRAFIA GASOSA INVERSA
  • 60. Cromatografia de Exclusão por Tamanho (SEC)  Método popular para separação e análise de materiais poliméricos  Determinação simultânea  Peso molecular numérico médio  Peso molecular ponderal médio  Distribuição do peso molecular  Conhecida popularmente por CROMATOGRAFIA DE PERMEAÇÃO EM GEL (GPC)
  • 61. Cromatografia de Exclusão por Tamanho (SEC)  MECANISMO DA SEPARAÇÃO O recheio das colunas é constituído de partículas contendo poros de diver- sos tamanhos. O volume total da fase móvel corresponde ao volume de poros (Vp), mais o volume intersticial (Vo), também conhecido por volume morto
  • 62. Cromatografia de Exclusão por Tamanho (SEC) MOLÉCULAS MAIORES: não são retidas pelos poros. Logo, são ELUÍDAS primeiro. MOLÉCULAS MENORES: são capazes de permear totalmente no recheio. Logo, são ELUÍDAS por último.
  • 63. Cromatografia de Exclusão por Tamanho (SEC)  VOLUME DE ELUIÇÃO:  Ve = Vo + KVp  Onde: Ve é o volume de eluição; Vo é o volume intersticial; K é o coeficiente de distribuição do soluto; Vp é o volume dos poros.  O valor de K situa-se na faixa entre 0 e 1.  K=0.....o soluto é totalmente excluído dos poros  K=1.....o soluto é totalmente permeado nos poros  0<K<1 faixa de separação
  • 64. Cromatografia de Exclusão por Tamanho (SEC)
  • 65. Cromatografia de Exclusão por Tamanho (SEC)  Exemplo:  Coluna de separação para SEC, do tipo ultrastyragel®, fabricada pela Waters Inc. contém aproximadamente 6 mL de solvente dentro dos poros (volume dos poros) e 6 mL de solvente nos interstícios entre as partículas que compõem o recheio.
  • 66. Cromatografia de Exclusão por Tamanho (SEC)  Conclusão:  Nenhuma molécula poderá eluir antes de 6 mL ou depois de 12 mL. Moléculas de tamanho intermediário eluirão a um volume entre 6 e 12 mL.
  • 67. Cromatografia de Exclusão por Tamanho (SEC)  TIPOS DE FASE ESTACIONÁRIA PARA SEC  O tamanho dos poros deve ser comparável ao tamano da macromolécula a ser analisada.  A distribuição de tamanho de poros deve ser de tal forma que forneça uma dependência linear do volume de eluição com o logaritmo do tamanho molecular dos polímeros investigados.  A fase estacionária não deve exibir qualquer interação, do tipo adsorção, com a substância a ser analisada.  A fase estacionária deve possuir resistência mecânica e estabilidade térmica e química.
  • 68. Cromatografia de Exclusão por Tamanho (SEC)  TIPOS DE FASE ESTACIONÁRIA PARA SEC  Polímero macroporoso  Possuem estrutura tri-dimensional, e são preparados por copolimeração ou reticulação de macromoléculas.  Podem ser semi-rígidos ou do tipo soft-gel  Silicato macroporoso  São rígidos e não incham na presença de solventes.  Tamanho dos poros não são influenciados pela temperatura ou pelo solvente.
  • 69. Cromatografia de Exclusão por Tamanho (SEC)  SELEÇÃO DA COLUNA  Colunas disponíveis com vários tamanhos de poros  A escolha depende do tamanho das macromoléculas do soluto a serem analisadas  Pode-se usar várias colunas dispostas em séries e com tamanhos de poros variados, OU uma coluna com gradiente de porosidade ao longo de seu comprimento
  • 70. Cromatografia de Exclusão por Tamanho (SEC)  CURVAS DE CALIBRAÇÃO  Não é um método absoluto...REQUER a construção de uma curva de calibração para converter os dados fornecidos pelo instrumento em valores de massa molar e sua distribuição.  A partir dos valores de Vr de amostras monodispersas de massa molar conhecida (PADRÕES), é possível determinar a massa molar de amostras desconhecidas
  • 71. Cromatografia de Exclusão por Tamanho (SEC)  Exemplo:  Curva construída usando-se padrões de poliestireno de massa molar conhecida e de distribuição estreita, praticamente monodispersos  A injeção de cada padrão fornece uma curva, cujo pico é considerado o volume de eluição, Vr
  • 72. Cromatografia de Exclusão por Tamanho (SEC)
  • 73. Cromatografia de Exclusão por Tamanho (SEC)  Os valores de Vr, colocados em gráfico contra a massa molar dos padrões, fornecem a curva de calibração.
  • 74. Cromatografia de Exclusão por Tamanho (SEC)
  • 75. Cromatografia de Exclusão por Tamanho (SEC)  A curva de calibração assim construída corresponde ao poliestireno analisado naquelas condições específicas de solvente e tamanho dos poros.  Poderá ser usada para outros polímeros???  Devido à especificidade dessas condições, a aplicação direta da curva de calibração exemplificada, a polímeros de estrutura diferente poderá levar a resultados fictícios.
  • 76. Cromatografia de Exclusão por Tamanho (SEC)  CURVA DE CALIBRAÇÃO UNIVERSAL  Baseada no volume hidrodinâmico  Na verdade os polímeros são eluídos em função de seu volume hidrodinâmico, e não de sua massa  VOLUME HIDRODINÂMICO PODE SER EXPRESSO EM TERMOS DO PRODUTO DA MASSA MOLECULAR [M] E A VISCOSIDADE INTRÍSECA [n] DA AMOSTRA DO POLÍMERO  Dois polímeros diferentes que aparecem no mesmo volume de eluição, no mesmo solvente, e nas mesmas condições instrumentais terão o mesmo volume hidrodinâmico e as mesmas características de [n]M
  • 77. Cromatografia de Exclusão por Tamanho (SEC)  CURVA DE CALIBRAÇÃO UNIVERSAL
  • 78. Cromatografia de Exclusão por Tamanho (SEC)  FASE MÓVEL  TOLUENO  não absorve água e não degrada com facilidade.  Não pode ser utilizado quando o sistema de detectores é constituído por detectores UV.  TETRAHIDROFURANO  Pode ser utilizado com detectores UV e de índice de refração.  Absorve água com muita facilidade.  Utilizar o solvente recém-destilado e adição de estabilizante para peróxidos.  CLOROFÓRMIO  Não absorve água com tanta facilidade e pode ser usado com detector UV  Com o tempo pode ocorrer decomposição, com liberação de ácido clorídrico, extremamente prejudicial às colunas.  ÁGUA  Análise de polímeros hidrossolúveis.
  • 79. Cromatografia de Exclusão por Tamanho (SEC)  APLICAÇÕES  Caracterização de materiais poliméricos  Determinação dos pesos moleculares numérico e ponderal médios, e distribuição do peso molecular.
  • 80. Cromatografia de Exclusão por Tamanho (SEC)  EFEITO DA DISTRIBUIÇÃO DO PESO MOLECULAR NAS PROPRIEDADES MECÂNICAS
  • 81. Cromatografia de Exclusão por Tamanho (SEC)  EFEITO DAS CONDIÇÕES DE PROCESSAMENTO NA DEGRADAÇÃO DE UM POLÍMERO
  • 82. Cromatografia de Exclusão por Tamanho (SEC)  CONTROLE DE QUALIDADE (a) Cromatograma de uma amostra de PVC contendo plastificante. (b) Cromatograma de uma mistura de plastificantes comuns 1 – ftalato de dioctila 2 – ftalato de dibutila 3 – ftalato de dietila 4 – ftalato de dimetila
  • 83. Cromatografia de Exclusão por Tamanho (SEC)  ACOMPANHAMENTO DE REAÇÃO