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FICHA DE TRABALHO
12ºC
Disciplina: Oficinas de Multimédia
Professora: Maria João Branco
Grupo: Diana Carvalho nº2, Samuel Carreira nº15 2010/2011
FICHA DE TRABALHO
2
Índice
Introdução...........................................................................................................................3
O que é o Vídeo Digital .........................................................................................................4
Standards ............................................................................................................................7
Analógicos........................................................................................................................7
PAL..............................................................................................................................7
NTSC............................................................................................................................8
SECAM.........................................................................................................................8
Digitais.............................................................................................................................8
AVI...............................................................................................................................8
MOV ............................................................................................................................8
FLA...............................................................................................................................8
Compressão.........................................................................................................................9
Necessidade de compressão............................................................................................ 10
Codecs........................................................................................................................... 11
Software............................................................................................................................ 18
Câmaras............................................................................................................................. 21
Como fazer um Filme numa Câmara Digital.......................................................................... 23
Acessórios opcionais....................................................................................................... 25
Conclusão.......................................................................................................................... 26
Bibliografia......................................................................................................................... 27
FICHA DE TRABALHO
3
Introdução
Este trabalho tem como objectivo a explicação do que é o vídeo digital, quais os
formatos de vídeo mais usados e explicitar a necessidade da compressão e os codecs
utilizados. Pretende também indicar alguns dos softwares utilizados para a edição,
reprodução, conversão e gravação em suporte óptico. Por último, é pretendida uma legenda
relativamente às partes de uma câmara digital e uma explicação resumida de como fazer um
vídeo digital.
FICHA DE TRABALHO
4
O que é o Vídeo Digital?
O vídeo, derivado do latim “eu vejo”, é uma tecnologia de processamento de sinais
electrónicosanalógicosoudigitaisparacapturar,armazenar,transmitirouapresentarimagens
em movimento.
O VídeoDigital é,então, ummovimento sequencial de um conjunto de imagens a um
certo ritmo, sendo estas também conhecidas como fotogramas ou frames.
Figura 1- Sequência de frames.
A imagemacimaapresentadaé umexemplo de uma sequência de frames. Se esta for
visualizada a um certo ritmo, será possível observar uma bailarina a dançar.
O olho humano é capaz de distinguir cerca de 20 imagens a cada segundo. Como tal,
afixandomaisde 20 imagensporsegundo,é possível enganaroolhoe fazê-lo pensar que está
a visualizar uma imagem animada.
Entende-se por frame rate o número de frames por segundo, exprimido em FPS
(frames per seconde, em português tramas por segundo). Os valores mais utilizados pelas
diferentesindústriasrelacionadascomaprodução e a edição de vídeo são 24, 25 ou 30 frames
por segundo.
Na televisão são mostradas imagens com uma frame rate de 25 ou 30 FPS, enquanto
na maioriadosfilmessão mostradas com uma frame rate de 24 FPS. Por outro lado, um vídeo
Web apenas mostra imagens com uma frame rate de apenas 15 FPS ou um valor inferior.
FICHA DE TRABALHO
5
Quanto maior for o número de FPS, melhor é a qualidade do vídeo.
Para uma imagem ser visionada numa televisão ou num monitor, tem de ser
construída ponto a ponto, segundo linhas horizontais e varrendo o ecrã de cima a baixo, de
maneira a formar cada uma das frames.
Outro aspecto importante relativamente às imagens de vídeo é o aspect ratio.
Designa-se por aspect ratio a razão entre a largura e a altura das imagens apresentadas.
O aspect ratio da maioria das televisões e monitores de computador é de 4:3. São
exemplos desta razão, vídeos com as resoluções de 640x480 ou 320x240 pixéis.
O aspect ratio de filmes, DVD e da televisão HD é de 16:9. Nestes casos, a resolução
natural das imagens de vídeo é de 720x480 pixéis.
O “entrelaçamento”é ométodode mostrarimagens numatelevisãoanalógica ou ecrã
CRT (Cathode RayTube,tambémconhecidos como telas de tubo). Neste método, as imagens
são formadas pelo desenho alternado das linhas pares e das linhas ímpares. No
entrelaçamento de 2:1 significa que, por cada trama, são apresentados dois campos: o das
linhas ímpares e o das linhas pares.
Figura 2- Entrelaçamento de duas imagens. Figura 3- Imagem uniforme.
Comoacontece tudomuitorápido,o olhohumanonão percebe acomposiçãodos dois
campos e visualiza uma só imagem uniforme.
FICHA DE TRABALHO
6
As principais operações relacionadas com a manipulação de vídeo são a aquisição, a
síntese, a edição e a reprodução.
Na aquisição, as imagens de vídeo são capturadas directamente por uma câmara
digital ouanalógica.Noprimeirocasoobtemosdirectamente um vídeo digital. Pelo contrário,
no segundo é necessário digitalizá-lo através de uma conversão analógico-digital.
Através da síntese em computador é possível fazer uma animação num conjunto de
imagens e obter, também, uma sequência de imagens de vídeo digital.
A edição é a modificação ou transformação de vídeo para outros formatos.
Por fim, é na reprodução onde o vídeo pode ser visualizado.
FICHA DE TRABALHO
7
Standards
Os formatos são, na verdade, os tamanhos.
Existem vários formatos destinados a operações com sinais de vídeo, criados pela
indústria de equipamentos. Alguns destes, pela sua utilização e divulgação massiva, foram
reconhecidoscomo standards.Osstandards,de acordocomo seu funcionamento, podem ser
analógicos ou digitais.
Analógicos:
Os standards analógicos são os mais antigos e referem-se aos sinais utilizados pela
televisão.
São três os standards analógicos mais utilizados: o PAL, o NTSC e o SECAM. Estes
foram desenvolvidos em diferentes locais do mundo, resultando da evolução constante na
formade capturar, gravar e reproduzir imagens e da forte concorrência entre as empresas do
sector.
Foi difícil unificar os formatos devido ao elevado número de televisões e câmaras de
vídeo analógicos existentes.
● PAL
O formato PAL (Phase Alternation Line) é utilizado na Europa Ocidental e em alguns
países da Ásia. Este define os sinais de vídeo composto por 25 FPS, 625 linhas de varrimento
horizontal, um aspect ratio de 4:3 e um entrelaçamento de 2:1. Neste formato, a informação
da cor, do brilho e da sincronização é codificada num único sinal.
FICHA DE TRABALHO
8
● NTSC
O formato NTSC (National Television Systems Committee) é utilizado nos Estados
Unidos da América, América Central e Japão. Este define os sinais de vídeo composto por 30
FPS, 525 linhas de varrimento, um aspect ratio de 4:3 e um entrelaçamento de 2:1. Neste
formato, tal como o formato PAL, a informação da cor, do brilho e da sincronização é
codificada num único sinal, porém a forma de codificação da cor é diferente da do PAL.
● SECAM
O formato SECAM (Sequential Couleur Avec Memoire) foi desenvolvido na França e é
utilizadonaEuropaOriental,naRússia,noMédio Oriente e nas Caraíbas. Este define os sinais
de vídeo composto por 25 FPS, 625 linhas de varrimento, um aspect ratio de 4:3 e um
entrelaçamento de 2:1. Codifica num único sinal a informação do brilho. Este utiliza um
método para a codificação da cor diferente do formato PAL, baseando-se na transmissão de
diferentes cores em linhas alternadas.
Digitais:
Os standards digitais são mais recentes e referem-se aos formatos utilizados na
digitalizaçãoe reproduçãode sinaisde vídeo,que é semelhanteà digitalização e à reprodução
no áudio digital, utilizando, também, a amostragem, a quantização e a codificação.
O vídeodigital é construído a partir da sequência de tramas que são imagens digitais.
Para alémda sequência de tramas, tem também informação adicional de natureza temporal,
essencial para indicar as durações de apresentação de cada trama.
Actualmente, o vídeo digital pode ser apresentado e manipulado em computadores
utilizando, por exemplo, o formato MPEG (Motion Pictures Expert Group) e o DivX (Digital
Video Express),codecde vídeobastante difundidoe usadoparadistribuiçãode filmesvia rede.
FICHA DE TRABALHO
9
● AVI
O formato AVI (Audio Video Interleaved) foi desenvolvido pela Microsoft para
armazenarsom e filmesnoformato RIFF( Resource Interchange File Format). Um ficheiro AVI
pode utilizar diferentes métodos de compressão ou codecs. Este é o formato mais usado em
computadores com o Windows, para conjugar áudio e vídeo, sincronizando-o. A extensão
destes ficheiros é avi.
● MOV
O MOV é um formato de ficheiros de vídeo criado pela Apple Computer, Inc. para o
Quicktime,que permite criar,editar,publicare visualizarficheirosde multimédia, suportando
vídeo,animação,gráficos3D e realidade virtual.ASextensõesdestes ficheiros são mov, moov
e qt.
● FLA
O formatoFLA (Flash MovieAuthoring Files) é umformatode ficheirosdesenvolvido e
utilizadopelaMacromedia.Osficheirosnesteformatoincluemimagensvectoriaispara utilizar
emanimações, timelines para controlara reproduçãodestasanimações e áudio. Podem ainda
incluir conteúdos de vídeo bitmapped e ActionScripts (semelhantes ao JavaScript) para
permitireminteractividade.Estesficheirospodemsereditadose guardadosno formato swf. O
formato swf é um formato executável para Internet.
FICHA DE TRABALHO
10
Compressão
Necessidade de Compressão:
Devido à crescente divulgação por vários meios, como suportes digitais, Internet e
comunicações móveis, tendo estes uma capacidades de armazenamento ou transmissão
limitadasemrelaçãoaotamanho de um ficheiro de vídeo com uma duração razoável, há uma
necessidadede comprimirosficheirosde vídeo. A compressão significa remover das imagens
informações que já foram projectadas, ou seja, diminuir a quantidade de FPS.
É dadoo exemplo de umvídeoonde se encontra umapessoa a falar e está parada. Na
primeira frame a imagem é projectada completa, porém na segunda o que é idêntico à
anterioré removido.Se apenas a boca da pessoa está a mexer, então só essa área terá de ser
desenhadanapróximaframe.Comisto,sãoformadasframesincompletas. A essas frames dá-
se o nome de delta frames. Este método economiza uma quantidade enorme de espaço,
diminuindootamanhodo vídeo, mas com isto diminui também a sua qualidade e este torna-
se menosrealista. Osficheiroscomprimidospermitemoseuarmazenamentoe transmissãode
forma mais rápida e fácil.
A compressão pode ser concretizada de duas formas distintas:
⦁ na criação do vídeo, ao ser seleccionado um formato de vídeo comprimido;
⦁ através da conversão de um vídeo num formato não comprimido para um formato
comprimido.
Figura 4- selecção de codec de vídeo.
FICHA DE TRABALHO
11
Codecs:
Os codecs (Compression/Decompression,compressão/descompressãoem português)
são dispositivos que permitemcodificare descodificardadose sinaisdigitais,comoo áudio e o
vídeo. Os ficheiros são codificados pela eliminação de dados desnecessários e são
descodificados durante a sua reprodução.
É dado o exemplo de um filme falado em inglês. Existem legendas em várias línguas
para que todospercebamo que estãoa ver e ouvir.O mesmoacontece com uma carta escrita,
por exemplo em português, para que pessoas de outro país a consigam ler e a percebam é
necessário alguém a traduzir para outro idioma. Os codecs funcionam desta forma, sendo
responsáveis pela tradução do conteúdo.
Os ficheiros codificados com um codec específico necessitam do mesmo codec para
serem descodificados.
Algunsdos codecs que se podemutilizaremproduçõesde vídeosão MPEG-1,MPEG-2,
MPEG-4, DivX, Ogg (Theora) e Sorenson.
⦁ MPEG-1
O MPEG-1 é um standard de compressão de média qualidade e média taxa de
transmissão para vídeo e média compressão de áudio. Este codec permite comprimir vídeo
com taxasde compressãonointervalode 50:1 até 100:1, dependendodotipode sequênciade
imagense da qualidade pretendida.Umataxade compressão de 50:1 significa que o tamanho
ocupado pelo ficheiro comprimido fica 50 vezes menos que o original.
A taxa de codificação dos dados efectua-se a 1,5 Mbps, que é uma taxa de
transferência razoável para um leitor de CD-ROM 2x. Este standard tinha como objectivo a
gravação de conteúdos audiovisuais em suporte CD-ROM. Os ficheiros de vídeo do MPEG-1
têm a extensão mpg ou mpeg.
FICHA DE TRABALHO
12
⦁ MPEG-2
O MPEG-2é um standard de compressãodesenvolvidocomoumaextensão do MPEG-
1. Este é direccionado para o formato broadcast com altas taxas de dados, destinando-se
principalmente à televisão digital de média e alta definição. Este codec permite um número
crescente de suportes paracodificarde forma eficiente vídeo entrelaçado. Suporta, também,
um vasto conjunto de taxas de transmissão e permite o som surround multicanal codificado
com o CM, Dolby Digital e MPEG áudio. Permite reduzir entre 100 e 200 vezes o espaço
necessárioparaa gravação de vídeo.Esta compressãopode sercomparada ao JPEG no que diz
respeito às fotos, ou ao MP3 relativamente ao áudio, ou seja, apesar do ficheiro original
receber uma compressão bastante elevada, a perda de qualidade acaba por passar
despercebida.
Os ficheiros de vídeo do MPEG-2 têm a extensão mpg ou mpeg.
⦁ MPEG-4
O MPEG-4é um standard,primeiramenteutilizado para compressão de dados digitais
de áudio e vídeo (AV) também desenvolvido pelo grupo MPEG e permite a criação de vídeo
interactivo em CD-ROM, DVD e televisão digital. Este standard é o resultado de um esforço
internacional, envolvendo centenas de recursos e engenheiros de todo o mundo. O MPEG-4
foi finalizado em Outubro de 1998, tornando-se num standard internacional em 1999.
O MPEG-4foi o primeiro standard a permitir a codificação audiovisual, utilizando um
conjunto de objectos audiovisuais que apresentam um determinado comportamento no
espaço e no tempo, para fazer a representação do conteúdo. Este modelo, baseado na
composiçãode objectosaudiovisuais,constitui abase de funcionamento do standard MPEG-4
e distingue-se do MPEG-1 e MPEG-2.
O MPEG-4é aindaum standard emdesenvolvimentoe encontra-sedividido em várias
partes.
FICHA DE TRABALHO
13
As principais partes são: a parte 2 (incluindo ASP, usado por codecs como DivX, Xvid,
Nero Digital e 3ivx e pelo QuickTime 6) e a parte 10 (AVC/H.264, usado pelos codecs x264,
Nero Digital AC, QuickTime 7 e pelos formatos de DVD da nova geração como o HD DVD e o
Blu-ray).
Os ficheiros de vídeo do MPEG-4 têm a extensão mp4.
⦁ DivX
O DivX (Digital Video Express) é um codec de vídeocriado pelaDivXNetworks, Inc. Este
é um formato recente e funciona da mesma forma que o formato mp3 funciona na música
digital.
O codec DivX é baseado no standard de compressão MPEG-4. Foi produzido para ser
usadoem compactaçãode vídeodigital.Apesardaaltacompactação,este deixaosvídeos com
qualidade.
Para alcançar a compactação é necessário muito processamento, o que pode fazer
com que o computadordemore para realizar a operação ou tenha dificuldades para realizar a
exibição.
Este codec de vídeo digital é compatível com o Windows, o Linux, o Solaris e o Mac.
O DivX é tão avançado que pode reduzir um MPEG-2 vídeo para 10% do seu tamanho
original.
Os ficheiros de vídeo do DivX têm a extensão divx.
Figura 5- Codec DivX.
FICHA DE TRABALHO
14
⦁ OGG
O Ogg (Theora) é um formato de compressão de vídeo, com perda de dados,
desenvolvido pelaFundaçãoXiph.org,sendouma parte do projecto Ogg. Este formato é open
source para o sistemaoperativo Linuxe foi projectado para competir com o formato de vídeo
MPEG-4, RealVideo e Windows Media Vídeo.
Os ficheiros de vídeo do Ogg têm a extensão ogg.
Figura 6- Ogg Theora.
⦁ Sorenson
O Sorenson(Sorenson Video Codec 3 ou SVQ3) da Apple Computers é um formato de
compressão de vídeo que oferece alta qualidade comparativamente ao tamanho pequeno
apresentado pelos seus ficheiros, permitindo a sua aplicação em ficheiros de vídeo para a
Internet.
Atravésda Interneté possível encontrarcodecsparadownload que,depois,devemser
instalados no computador para funcionarem.
FICHA DE TRABALHO
15
Os codecs instaladosnoWindowspodem ser visualizados através do botão Gestor de
dispositivosexistentenoseparadorHardware (figura7),que se encontrano Sistema doPainel
de controlo.
Figura 7- Caixa de diálogo Propriedades do sistema do Windows.
Após se clicar no botão Gestor de dispositivos surge a respectiva janela (figura 8).
Figura 8- Janela do Gestor de dispositivos.
FICHA DE TRABALHO
16
Nesta caixa de diálogo selecciona-se Controladores de som, vídeo e jogos e
selecciona-se Codecsde vídeo, surgindo a caixa de diálogo Propriedades de Codecs de vídeo
(figura 9).
Figura 9- Caixa de diálogo Propriedades de Codecs de vídeo do Windows.
Selecciona-se oseparadorPropriedadese sãomostradosos codecs de vídeoinstalados
no Windows.
FICHA DE TRABALHO
17
Software
Existe diverso software para trabalhar com vídeo que nos permite editar, converter
para outros formatos, reproduzir e gravar em suporte óptico.
O software de edição de vídeo permite editá-lo, possibilitando a sua alteração.
Para efectuar a reprodução de vídeo é necessário ter um software de reprodução
ligado á placa de vídeo e esta a um monitor, televisão, etc.
O software de conversão de formatos permite convertê-lo, permitindo que estes
sejam guardados em formatos diferentes dos iniciais.
O software de gravação emsuporte ópticopermite guardá-lonumsuporte óptico com
formato de vídeo.
O software de vídeo pode ser disponibilizado juntamente com as placas de vídeo ou
outro hardware.Pode tambémserfacilmente obtidonainternet,comshareware,freeware ou
pago.
FICHA DE TRABALHO
18
Software
Edição
Conversão
Reprodução
Gravação
Alguns dos
Formatos
suportados
Possível
Ícone
Windows Movie Maker
X X X X
asf, avi, m1v,
mp2, mp2v,
mpe, mpeg,
mpg, mpv2,
wm, wmv
VirtualDub
X X avi
VideoStudio
X X X X
avi, wmv, mov,
qt, mpeg1,
mpeg2, mpeg4,
asf
Íconedesconhecido
Pinnacle Studio Ultimate
X X X X
avchd, dv, hdv,
avi, mpeg1,
mpeg2, divx,
mpeg4, wmv
DivX Player
X Avi, divx,div
FICHA DE TRABALHO
19
Software
Edição
Conversão
Reprodução
Gravação
Alguns dos
Formatos
suportados
Possível
Ícone
Windows Media Player
X
avi, wmv, mpeg,
vob, swf
Windows Media Center
X
Wm, asf, wmv,
avi, mpeg, mpg,
mpe, m1v, mp2,
mpv2
Blaze Media Pro
X X X X
avi, mpeg, wmv,
mov Íconedesconhecido
Winamp
X
Mpeg, ogg, flv
BS Player
X Avi, divx, m2v, m2p,
mkv, mpeg, mpg,
ogg, ogm, vob, wmv
FICHA DE TRABALHO
20
Software
Edição
Conversão
Reprodução
Gravação
Alguns dos
Formatos
suportados
Possível
Ícone
Windows Media Classic
X
ogg, mpeg, mpg,
vob, asf, wm,
wmv, avi, d2v,
mp4, swf, mov,
qt, flv, mp2
Adobe Premiere
X
avi
MPlayer
X
mpeg1, mpeg2,
mpeg4, divx,
xvid, dv,
realvideo,
sorenson,
theora, wmv
DivX Converter
X
avi, vob, wmv,
mpeg, divx
Íconedesconhecido
VR Worx
X mov
FICHA DE TRABALHO
21
Câmaras
A Câmara é um dos equipamentoselectrónicosde precisãomaiscomplexosdo mundo
moderno.
Partes da Câmara – Visão Frontal:
Figura 10- partes da câmara, visãofrontal.
FICHA DE TRABALHO
22
Partes da Câmara – Visão Lateral e Traseira:
Figura 11- partes da câmara, visão lateral e traseira.
FICHA DE TRABALHO
23
Como fazer um Filme numa Câmara
Digital?
Fazer filmagens é fácil, qualquer pessoa pega numa câmara e clica no botão, porém
fazer um bom filme é mais difícil do que aparenta. Não é agradável visualizar um filme todo
tremido, desfocado, onde não se percebe absolutamente nada.
Existem algumas cenas difíceis de captar, tais como cenas de acção rápidas ou com
pouca luz. É necessárioteremconta algunsaspectose se estesforemrespeitadosfarão toda a
diferença. São dadas algumas dicas e sugestões fundamentais:
⦁ Não filmar durante períodos muito longos de tempo, para que o filme não se torne
aborrecido;
⦁ Um vídeo deve ter uma imagem estável:
* Não balançar a câmara;
* Afastar as pernas à largura dos ombros;
* Devemos manter o corpo o mais relaxado possível;
* Ajustar a pega à nossa mão, por os cotovelos para dentro e estabilizar a
câmara com as duas mãos.
⦁ Manter a imagem nivelada com o horizonte;
⦁ O ângulo é importante e altera muito a imagem;
⦁ Para filmarumapanorâmicadeve-se moveracâmara na horizontal,nummovimento
lento e firme;
⦁ Deve-se ter atenção à luminosidade;
⦁ É importante colocar o zoom com cuidado, lentamente e não colocar ao máximo,
pois pode desfocar um pouco e o vídeo perde qualidade de imagem.
FICHA DE TRABALHO
24
Existem quatro aspectos ou regras que podemos cumprir: filmar “o quem”, “ o quê”;
“o quando” e “o onde”. Se estas etapas forem seguidas, o resultado será melhor.
Vamos falar do “Quem”:
É dado o exemplo de uma jovem que se encontra na praia, rodeada de pessoas e
encontra-se alerum livro.Éimportante destacara jovem, poisse filmarmosoplano completo
não iremos saber que o filme é destinado à mesma. Para que isto não aconteça utiliza-se o
zoom. O zoom permite-nos filmar grandes planos, mostrando paisagens, por exemplo, e ao
mesmo tempo destacar uma, ou um grupo de pessoas, em especial.
Vamos falar do “Quê”:
O “quê” é de certa forma a junção dos outros três aspectos. Se soubermos “o quem”,
“o onde” e “ o quando”, chegaremos à conclusão do “quê” no vídeo. São pequenos aspectos
que o podem retratar.
Se filmarmos uma senhora e seguidamente flores, deduzimos que estamos a filmar
uma senhora num belo jardim, por exemplo.
Vamos falar do “ Quando”:
Imaginemos um vídeo com árvores, chuva e muitas folhas
secas no chão, depressa chegamos à conclusão de que o que
estamos a filmar retrata a estação do ano, Outono.
Figura 12- Outono.
Vamos falar do “Onde”:
Para o “Onde” é importante usar planos longos, para que se perceba melhor. É
bastante útil filmar, por exemplo, placas informativas, ou elementos identificativos.
Um senhor encontra-se em França e está perto da Torre Eiffel, deduz-se que este se
encontraemParis,poisa Torre Eiffel é umelementomuitoidentificativoque todosconhecem.
FICHA DE TRABALHO
25
Alguns acessórios opcionais:
O tripé serve para estabilizar a câmara. Este facilita
imenso,poispermitemovera câmara de um lado para o outro,
deixando capturar vários planos, sem que o vídeo fique
tremido.
Figura 13- Tripé.
O filtro fotográfico é um acessório de câmara
fotográfica ou de vídeo que possibilita o manejo de
cores e/ou a obtenção de efeitos de luz pela sua
inserçãono caminho ótico da imagem. Os filtros são de
gelatina, plástico, vidro ou cristal.
A finalidade básica dos filtros fotográficos é
filtrar a luz adequando-a às características do filme.
Figura 14- filtro fotográfico.
A protecção desportivapermite filmarcenasde
baixo de água ou na neve, sem que a câmara se
estrague.
Figura 15- protecção desportiva.
FICHA DE TRABALHO
26
Conclusão
Este trabalho enriqueceu-nos bastante relativamente ao “mundo” que é o vídeo
digital.
Fez-nos entender pequenos aspectos que desconhecíamos tais como o que é uma
frame rate ou um aspect ratio, assim como nos ajudou a perceber alguns dos diferentes
formatosde vídeoexistentes.Fez-nos também compreender a necessidade da compressão e
os codecs utilizados.
Foi bastante proveitoso,poisaprendemosváriastécnicasparaelaborarum bom filme,
apesarde nãoser tão fácil quãoparece.Fazerum filme requeratenção,temosde teremconta
a posiçãodo nossocorpo,não podemos tremer, o que muitas vezes se torna difícil, temos de
ter o cuidado com o zoom, entre muitos outros aspectos.
Houve algumasdificuldadesnaelaboraçãodeste trabalho, pois a informação sobre “o
que é o vídeo digital” é bastante reduzida e, em relação aos formatos e codecs existe muita
informação, e esta acaba por se tornar confusa. Dado que não possuíamos muitos
conhecimentos acerca desta área, foi complicado perceber qual a informação correcta, visto
que no mundo da Internet existe muita informação, porém alguma é falsa.
No geral,este trabalhofoi bastante enriquecedore proveitosoe ajudar-nos-á, quando
pretendermos gravar em suporte digital, um momento que queiramos recordar mais tarde.
FICHA DE TRABALHO
27
Bibliografia
Para a concretização deste trabalho foi feita alguma pesquisa. Relativamente à
Internet, foram visitados os seguintes sites:
⦁ http://pt.wikipedia.org/wiki/V%C3%ADdeo_digital;
⦁ http://pt.kioskea.net/contents/video/video.php3;
⦁ http://www.podcastbr.com.br/podcasts/vidadigital/Cabos%20e%20Conectores.html;
⦁ http://www.guiadohardware.net/tutoriais/formatos-compressao-video/;
⦁ http://pt.wikipedia.org/wiki/Compress%C3%A3o_de_v%C3%ADdeo;
⦁ http://pt.wikipedia.org/wiki/Codec;
⦁ http://acervobrasil.blogspot.com/2009/03/formatos-de-videos.html;
⦁ http://pt.wikipedia.org/wiki/Codec_de_v%C3%ADdeo;
⦁ http://blogs.forumpcs.com.br/laercio_vasconcelos/2005/04/04/codecs-de-video/;
⦁http://www.baixaki.com.br/info/1181-entenda-por-que-os-codecs-sao-
indispensaveis-em-um-computador-.htm;
⦁ http://pt.wikipedia.org/wiki/MPEG-2;
⦁ http://pt.wikipedia.org/wiki/MPEG;
⦁ http://pt.wikipedia.org/wiki/MPEG-4;
⦁ http://pt.wikipedia.org/wiki/DivX;
⦁ http://pt.wikipedia.org/wiki/Theora;
⦁ http://worldwindows2.wordpress.com/players-de-video/media-player-classic-home-
cinema/;
FICHA DE TRABALHO
28
⦁http://windows.microsoft.com/pt-PT/windows-vista/File-types-supported-by-
Windows-Media-Center;
⦁ http://pt.wikipedia.org/wiki/Winamp;
⦁ http://pt.wikipedia.org/wiki/MPlayer;
⦁ http://www.podcastbr.com.br/podcasts/vidadigital/Filmadoras%20e%20Cia..html;
⦁ http://www.sony.pt/hub/aprender-a-tirar-fotografias/9;
⦁ http://pt.wikipedia.org/wiki/Filtro_fotogr%C3%A1fico
Foi feita também uma pesquisa no livro:
⦁ Aplicações Informáticas 11º Ano Porto Editora

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  • 1. FICHA DE TRABALHO 12ºC Disciplina: Oficinas de Multimédia Professora: Maria João Branco Grupo: Diana Carvalho nº2, Samuel Carreira nº15 2010/2011
  • 2. FICHA DE TRABALHO 2 Índice Introdução...........................................................................................................................3 O que é o Vídeo Digital .........................................................................................................4 Standards ............................................................................................................................7 Analógicos........................................................................................................................7 PAL..............................................................................................................................7 NTSC............................................................................................................................8 SECAM.........................................................................................................................8 Digitais.............................................................................................................................8 AVI...............................................................................................................................8 MOV ............................................................................................................................8 FLA...............................................................................................................................8 Compressão.........................................................................................................................9 Necessidade de compressão............................................................................................ 10 Codecs........................................................................................................................... 11 Software............................................................................................................................ 18 Câmaras............................................................................................................................. 21 Como fazer um Filme numa Câmara Digital.......................................................................... 23 Acessórios opcionais....................................................................................................... 25 Conclusão.......................................................................................................................... 26 Bibliografia......................................................................................................................... 27
  • 3. FICHA DE TRABALHO 3 Introdução Este trabalho tem como objectivo a explicação do que é o vídeo digital, quais os formatos de vídeo mais usados e explicitar a necessidade da compressão e os codecs utilizados. Pretende também indicar alguns dos softwares utilizados para a edição, reprodução, conversão e gravação em suporte óptico. Por último, é pretendida uma legenda relativamente às partes de uma câmara digital e uma explicação resumida de como fazer um vídeo digital.
  • 4. FICHA DE TRABALHO 4 O que é o Vídeo Digital? O vídeo, derivado do latim “eu vejo”, é uma tecnologia de processamento de sinais electrónicosanalógicosoudigitaisparacapturar,armazenar,transmitirouapresentarimagens em movimento. O VídeoDigital é,então, ummovimento sequencial de um conjunto de imagens a um certo ritmo, sendo estas também conhecidas como fotogramas ou frames. Figura 1- Sequência de frames. A imagemacimaapresentadaé umexemplo de uma sequência de frames. Se esta for visualizada a um certo ritmo, será possível observar uma bailarina a dançar. O olho humano é capaz de distinguir cerca de 20 imagens a cada segundo. Como tal, afixandomaisde 20 imagensporsegundo,é possível enganaroolhoe fazê-lo pensar que está a visualizar uma imagem animada. Entende-se por frame rate o número de frames por segundo, exprimido em FPS (frames per seconde, em português tramas por segundo). Os valores mais utilizados pelas diferentesindústriasrelacionadascomaprodução e a edição de vídeo são 24, 25 ou 30 frames por segundo. Na televisão são mostradas imagens com uma frame rate de 25 ou 30 FPS, enquanto na maioriadosfilmessão mostradas com uma frame rate de 24 FPS. Por outro lado, um vídeo Web apenas mostra imagens com uma frame rate de apenas 15 FPS ou um valor inferior.
  • 5. FICHA DE TRABALHO 5 Quanto maior for o número de FPS, melhor é a qualidade do vídeo. Para uma imagem ser visionada numa televisão ou num monitor, tem de ser construída ponto a ponto, segundo linhas horizontais e varrendo o ecrã de cima a baixo, de maneira a formar cada uma das frames. Outro aspecto importante relativamente às imagens de vídeo é o aspect ratio. Designa-se por aspect ratio a razão entre a largura e a altura das imagens apresentadas. O aspect ratio da maioria das televisões e monitores de computador é de 4:3. São exemplos desta razão, vídeos com as resoluções de 640x480 ou 320x240 pixéis. O aspect ratio de filmes, DVD e da televisão HD é de 16:9. Nestes casos, a resolução natural das imagens de vídeo é de 720x480 pixéis. O “entrelaçamento”é ométodode mostrarimagens numatelevisãoanalógica ou ecrã CRT (Cathode RayTube,tambémconhecidos como telas de tubo). Neste método, as imagens são formadas pelo desenho alternado das linhas pares e das linhas ímpares. No entrelaçamento de 2:1 significa que, por cada trama, são apresentados dois campos: o das linhas ímpares e o das linhas pares. Figura 2- Entrelaçamento de duas imagens. Figura 3- Imagem uniforme. Comoacontece tudomuitorápido,o olhohumanonão percebe acomposiçãodos dois campos e visualiza uma só imagem uniforme.
  • 6. FICHA DE TRABALHO 6 As principais operações relacionadas com a manipulação de vídeo são a aquisição, a síntese, a edição e a reprodução. Na aquisição, as imagens de vídeo são capturadas directamente por uma câmara digital ouanalógica.Noprimeirocasoobtemosdirectamente um vídeo digital. Pelo contrário, no segundo é necessário digitalizá-lo através de uma conversão analógico-digital. Através da síntese em computador é possível fazer uma animação num conjunto de imagens e obter, também, uma sequência de imagens de vídeo digital. A edição é a modificação ou transformação de vídeo para outros formatos. Por fim, é na reprodução onde o vídeo pode ser visualizado.
  • 7. FICHA DE TRABALHO 7 Standards Os formatos são, na verdade, os tamanhos. Existem vários formatos destinados a operações com sinais de vídeo, criados pela indústria de equipamentos. Alguns destes, pela sua utilização e divulgação massiva, foram reconhecidoscomo standards.Osstandards,de acordocomo seu funcionamento, podem ser analógicos ou digitais. Analógicos: Os standards analógicos são os mais antigos e referem-se aos sinais utilizados pela televisão. São três os standards analógicos mais utilizados: o PAL, o NTSC e o SECAM. Estes foram desenvolvidos em diferentes locais do mundo, resultando da evolução constante na formade capturar, gravar e reproduzir imagens e da forte concorrência entre as empresas do sector. Foi difícil unificar os formatos devido ao elevado número de televisões e câmaras de vídeo analógicos existentes. ● PAL O formato PAL (Phase Alternation Line) é utilizado na Europa Ocidental e em alguns países da Ásia. Este define os sinais de vídeo composto por 25 FPS, 625 linhas de varrimento horizontal, um aspect ratio de 4:3 e um entrelaçamento de 2:1. Neste formato, a informação da cor, do brilho e da sincronização é codificada num único sinal.
  • 8. FICHA DE TRABALHO 8 ● NTSC O formato NTSC (National Television Systems Committee) é utilizado nos Estados Unidos da América, América Central e Japão. Este define os sinais de vídeo composto por 30 FPS, 525 linhas de varrimento, um aspect ratio de 4:3 e um entrelaçamento de 2:1. Neste formato, tal como o formato PAL, a informação da cor, do brilho e da sincronização é codificada num único sinal, porém a forma de codificação da cor é diferente da do PAL. ● SECAM O formato SECAM (Sequential Couleur Avec Memoire) foi desenvolvido na França e é utilizadonaEuropaOriental,naRússia,noMédio Oriente e nas Caraíbas. Este define os sinais de vídeo composto por 25 FPS, 625 linhas de varrimento, um aspect ratio de 4:3 e um entrelaçamento de 2:1. Codifica num único sinal a informação do brilho. Este utiliza um método para a codificação da cor diferente do formato PAL, baseando-se na transmissão de diferentes cores em linhas alternadas. Digitais: Os standards digitais são mais recentes e referem-se aos formatos utilizados na digitalizaçãoe reproduçãode sinaisde vídeo,que é semelhanteà digitalização e à reprodução no áudio digital, utilizando, também, a amostragem, a quantização e a codificação. O vídeodigital é construído a partir da sequência de tramas que são imagens digitais. Para alémda sequência de tramas, tem também informação adicional de natureza temporal, essencial para indicar as durações de apresentação de cada trama. Actualmente, o vídeo digital pode ser apresentado e manipulado em computadores utilizando, por exemplo, o formato MPEG (Motion Pictures Expert Group) e o DivX (Digital Video Express),codecde vídeobastante difundidoe usadoparadistribuiçãode filmesvia rede.
  • 9. FICHA DE TRABALHO 9 ● AVI O formato AVI (Audio Video Interleaved) foi desenvolvido pela Microsoft para armazenarsom e filmesnoformato RIFF( Resource Interchange File Format). Um ficheiro AVI pode utilizar diferentes métodos de compressão ou codecs. Este é o formato mais usado em computadores com o Windows, para conjugar áudio e vídeo, sincronizando-o. A extensão destes ficheiros é avi. ● MOV O MOV é um formato de ficheiros de vídeo criado pela Apple Computer, Inc. para o Quicktime,que permite criar,editar,publicare visualizarficheirosde multimédia, suportando vídeo,animação,gráficos3D e realidade virtual.ASextensõesdestes ficheiros são mov, moov e qt. ● FLA O formatoFLA (Flash MovieAuthoring Files) é umformatode ficheirosdesenvolvido e utilizadopelaMacromedia.Osficheirosnesteformatoincluemimagensvectoriaispara utilizar emanimações, timelines para controlara reproduçãodestasanimações e áudio. Podem ainda incluir conteúdos de vídeo bitmapped e ActionScripts (semelhantes ao JavaScript) para permitireminteractividade.Estesficheirospodemsereditadose guardadosno formato swf. O formato swf é um formato executável para Internet.
  • 10. FICHA DE TRABALHO 10 Compressão Necessidade de Compressão: Devido à crescente divulgação por vários meios, como suportes digitais, Internet e comunicações móveis, tendo estes uma capacidades de armazenamento ou transmissão limitadasemrelaçãoaotamanho de um ficheiro de vídeo com uma duração razoável, há uma necessidadede comprimirosficheirosde vídeo. A compressão significa remover das imagens informações que já foram projectadas, ou seja, diminuir a quantidade de FPS. É dadoo exemplo de umvídeoonde se encontra umapessoa a falar e está parada. Na primeira frame a imagem é projectada completa, porém na segunda o que é idêntico à anterioré removido.Se apenas a boca da pessoa está a mexer, então só essa área terá de ser desenhadanapróximaframe.Comisto,sãoformadasframesincompletas. A essas frames dá- se o nome de delta frames. Este método economiza uma quantidade enorme de espaço, diminuindootamanhodo vídeo, mas com isto diminui também a sua qualidade e este torna- se menosrealista. Osficheiroscomprimidospermitemoseuarmazenamentoe transmissãode forma mais rápida e fácil. A compressão pode ser concretizada de duas formas distintas: ⦁ na criação do vídeo, ao ser seleccionado um formato de vídeo comprimido; ⦁ através da conversão de um vídeo num formato não comprimido para um formato comprimido. Figura 4- selecção de codec de vídeo.
  • 11. FICHA DE TRABALHO 11 Codecs: Os codecs (Compression/Decompression,compressão/descompressãoem português) são dispositivos que permitemcodificare descodificardadose sinaisdigitais,comoo áudio e o vídeo. Os ficheiros são codificados pela eliminação de dados desnecessários e são descodificados durante a sua reprodução. É dado o exemplo de um filme falado em inglês. Existem legendas em várias línguas para que todospercebamo que estãoa ver e ouvir.O mesmoacontece com uma carta escrita, por exemplo em português, para que pessoas de outro país a consigam ler e a percebam é necessário alguém a traduzir para outro idioma. Os codecs funcionam desta forma, sendo responsáveis pela tradução do conteúdo. Os ficheiros codificados com um codec específico necessitam do mesmo codec para serem descodificados. Algunsdos codecs que se podemutilizaremproduçõesde vídeosão MPEG-1,MPEG-2, MPEG-4, DivX, Ogg (Theora) e Sorenson. ⦁ MPEG-1 O MPEG-1 é um standard de compressão de média qualidade e média taxa de transmissão para vídeo e média compressão de áudio. Este codec permite comprimir vídeo com taxasde compressãonointervalode 50:1 até 100:1, dependendodotipode sequênciade imagense da qualidade pretendida.Umataxade compressão de 50:1 significa que o tamanho ocupado pelo ficheiro comprimido fica 50 vezes menos que o original. A taxa de codificação dos dados efectua-se a 1,5 Mbps, que é uma taxa de transferência razoável para um leitor de CD-ROM 2x. Este standard tinha como objectivo a gravação de conteúdos audiovisuais em suporte CD-ROM. Os ficheiros de vídeo do MPEG-1 têm a extensão mpg ou mpeg.
  • 12. FICHA DE TRABALHO 12 ⦁ MPEG-2 O MPEG-2é um standard de compressãodesenvolvidocomoumaextensão do MPEG- 1. Este é direccionado para o formato broadcast com altas taxas de dados, destinando-se principalmente à televisão digital de média e alta definição. Este codec permite um número crescente de suportes paracodificarde forma eficiente vídeo entrelaçado. Suporta, também, um vasto conjunto de taxas de transmissão e permite o som surround multicanal codificado com o CM, Dolby Digital e MPEG áudio. Permite reduzir entre 100 e 200 vezes o espaço necessárioparaa gravação de vídeo.Esta compressãopode sercomparada ao JPEG no que diz respeito às fotos, ou ao MP3 relativamente ao áudio, ou seja, apesar do ficheiro original receber uma compressão bastante elevada, a perda de qualidade acaba por passar despercebida. Os ficheiros de vídeo do MPEG-2 têm a extensão mpg ou mpeg. ⦁ MPEG-4 O MPEG-4é um standard,primeiramenteutilizado para compressão de dados digitais de áudio e vídeo (AV) também desenvolvido pelo grupo MPEG e permite a criação de vídeo interactivo em CD-ROM, DVD e televisão digital. Este standard é o resultado de um esforço internacional, envolvendo centenas de recursos e engenheiros de todo o mundo. O MPEG-4 foi finalizado em Outubro de 1998, tornando-se num standard internacional em 1999. O MPEG-4foi o primeiro standard a permitir a codificação audiovisual, utilizando um conjunto de objectos audiovisuais que apresentam um determinado comportamento no espaço e no tempo, para fazer a representação do conteúdo. Este modelo, baseado na composiçãode objectosaudiovisuais,constitui abase de funcionamento do standard MPEG-4 e distingue-se do MPEG-1 e MPEG-2. O MPEG-4é aindaum standard emdesenvolvimentoe encontra-sedividido em várias partes.
  • 13. FICHA DE TRABALHO 13 As principais partes são: a parte 2 (incluindo ASP, usado por codecs como DivX, Xvid, Nero Digital e 3ivx e pelo QuickTime 6) e a parte 10 (AVC/H.264, usado pelos codecs x264, Nero Digital AC, QuickTime 7 e pelos formatos de DVD da nova geração como o HD DVD e o Blu-ray). Os ficheiros de vídeo do MPEG-4 têm a extensão mp4. ⦁ DivX O DivX (Digital Video Express) é um codec de vídeocriado pelaDivXNetworks, Inc. Este é um formato recente e funciona da mesma forma que o formato mp3 funciona na música digital. O codec DivX é baseado no standard de compressão MPEG-4. Foi produzido para ser usadoem compactaçãode vídeodigital.Apesardaaltacompactação,este deixaosvídeos com qualidade. Para alcançar a compactação é necessário muito processamento, o que pode fazer com que o computadordemore para realizar a operação ou tenha dificuldades para realizar a exibição. Este codec de vídeo digital é compatível com o Windows, o Linux, o Solaris e o Mac. O DivX é tão avançado que pode reduzir um MPEG-2 vídeo para 10% do seu tamanho original. Os ficheiros de vídeo do DivX têm a extensão divx. Figura 5- Codec DivX.
  • 14. FICHA DE TRABALHO 14 ⦁ OGG O Ogg (Theora) é um formato de compressão de vídeo, com perda de dados, desenvolvido pelaFundaçãoXiph.org,sendouma parte do projecto Ogg. Este formato é open source para o sistemaoperativo Linuxe foi projectado para competir com o formato de vídeo MPEG-4, RealVideo e Windows Media Vídeo. Os ficheiros de vídeo do Ogg têm a extensão ogg. Figura 6- Ogg Theora. ⦁ Sorenson O Sorenson(Sorenson Video Codec 3 ou SVQ3) da Apple Computers é um formato de compressão de vídeo que oferece alta qualidade comparativamente ao tamanho pequeno apresentado pelos seus ficheiros, permitindo a sua aplicação em ficheiros de vídeo para a Internet. Atravésda Interneté possível encontrarcodecsparadownload que,depois,devemser instalados no computador para funcionarem.
  • 15. FICHA DE TRABALHO 15 Os codecs instaladosnoWindowspodem ser visualizados através do botão Gestor de dispositivosexistentenoseparadorHardware (figura7),que se encontrano Sistema doPainel de controlo. Figura 7- Caixa de diálogo Propriedades do sistema do Windows. Após se clicar no botão Gestor de dispositivos surge a respectiva janela (figura 8). Figura 8- Janela do Gestor de dispositivos.
  • 16. FICHA DE TRABALHO 16 Nesta caixa de diálogo selecciona-se Controladores de som, vídeo e jogos e selecciona-se Codecsde vídeo, surgindo a caixa de diálogo Propriedades de Codecs de vídeo (figura 9). Figura 9- Caixa de diálogo Propriedades de Codecs de vídeo do Windows. Selecciona-se oseparadorPropriedadese sãomostradosos codecs de vídeoinstalados no Windows.
  • 17. FICHA DE TRABALHO 17 Software Existe diverso software para trabalhar com vídeo que nos permite editar, converter para outros formatos, reproduzir e gravar em suporte óptico. O software de edição de vídeo permite editá-lo, possibilitando a sua alteração. Para efectuar a reprodução de vídeo é necessário ter um software de reprodução ligado á placa de vídeo e esta a um monitor, televisão, etc. O software de conversão de formatos permite convertê-lo, permitindo que estes sejam guardados em formatos diferentes dos iniciais. O software de gravação emsuporte ópticopermite guardá-lonumsuporte óptico com formato de vídeo. O software de vídeo pode ser disponibilizado juntamente com as placas de vídeo ou outro hardware.Pode tambémserfacilmente obtidonainternet,comshareware,freeware ou pago.
  • 18. FICHA DE TRABALHO 18 Software Edição Conversão Reprodução Gravação Alguns dos Formatos suportados Possível Ícone Windows Movie Maker X X X X asf, avi, m1v, mp2, mp2v, mpe, mpeg, mpg, mpv2, wm, wmv VirtualDub X X avi VideoStudio X X X X avi, wmv, mov, qt, mpeg1, mpeg2, mpeg4, asf Íconedesconhecido Pinnacle Studio Ultimate X X X X avchd, dv, hdv, avi, mpeg1, mpeg2, divx, mpeg4, wmv DivX Player X Avi, divx,div
  • 19. FICHA DE TRABALHO 19 Software Edição Conversão Reprodução Gravação Alguns dos Formatos suportados Possível Ícone Windows Media Player X avi, wmv, mpeg, vob, swf Windows Media Center X Wm, asf, wmv, avi, mpeg, mpg, mpe, m1v, mp2, mpv2 Blaze Media Pro X X X X avi, mpeg, wmv, mov Íconedesconhecido Winamp X Mpeg, ogg, flv BS Player X Avi, divx, m2v, m2p, mkv, mpeg, mpg, ogg, ogm, vob, wmv
  • 20. FICHA DE TRABALHO 20 Software Edição Conversão Reprodução Gravação Alguns dos Formatos suportados Possível Ícone Windows Media Classic X ogg, mpeg, mpg, vob, asf, wm, wmv, avi, d2v, mp4, swf, mov, qt, flv, mp2 Adobe Premiere X avi MPlayer X mpeg1, mpeg2, mpeg4, divx, xvid, dv, realvideo, sorenson, theora, wmv DivX Converter X avi, vob, wmv, mpeg, divx Íconedesconhecido VR Worx X mov
  • 21. FICHA DE TRABALHO 21 Câmaras A Câmara é um dos equipamentoselectrónicosde precisãomaiscomplexosdo mundo moderno. Partes da Câmara – Visão Frontal: Figura 10- partes da câmara, visãofrontal.
  • 22. FICHA DE TRABALHO 22 Partes da Câmara – Visão Lateral e Traseira: Figura 11- partes da câmara, visão lateral e traseira.
  • 23. FICHA DE TRABALHO 23 Como fazer um Filme numa Câmara Digital? Fazer filmagens é fácil, qualquer pessoa pega numa câmara e clica no botão, porém fazer um bom filme é mais difícil do que aparenta. Não é agradável visualizar um filme todo tremido, desfocado, onde não se percebe absolutamente nada. Existem algumas cenas difíceis de captar, tais como cenas de acção rápidas ou com pouca luz. É necessárioteremconta algunsaspectose se estesforemrespeitadosfarão toda a diferença. São dadas algumas dicas e sugestões fundamentais: ⦁ Não filmar durante períodos muito longos de tempo, para que o filme não se torne aborrecido; ⦁ Um vídeo deve ter uma imagem estável: * Não balançar a câmara; * Afastar as pernas à largura dos ombros; * Devemos manter o corpo o mais relaxado possível; * Ajustar a pega à nossa mão, por os cotovelos para dentro e estabilizar a câmara com as duas mãos. ⦁ Manter a imagem nivelada com o horizonte; ⦁ O ângulo é importante e altera muito a imagem; ⦁ Para filmarumapanorâmicadeve-se moveracâmara na horizontal,nummovimento lento e firme; ⦁ Deve-se ter atenção à luminosidade; ⦁ É importante colocar o zoom com cuidado, lentamente e não colocar ao máximo, pois pode desfocar um pouco e o vídeo perde qualidade de imagem.
  • 24. FICHA DE TRABALHO 24 Existem quatro aspectos ou regras que podemos cumprir: filmar “o quem”, “ o quê”; “o quando” e “o onde”. Se estas etapas forem seguidas, o resultado será melhor. Vamos falar do “Quem”: É dado o exemplo de uma jovem que se encontra na praia, rodeada de pessoas e encontra-se alerum livro.Éimportante destacara jovem, poisse filmarmosoplano completo não iremos saber que o filme é destinado à mesma. Para que isto não aconteça utiliza-se o zoom. O zoom permite-nos filmar grandes planos, mostrando paisagens, por exemplo, e ao mesmo tempo destacar uma, ou um grupo de pessoas, em especial. Vamos falar do “Quê”: O “quê” é de certa forma a junção dos outros três aspectos. Se soubermos “o quem”, “o onde” e “ o quando”, chegaremos à conclusão do “quê” no vídeo. São pequenos aspectos que o podem retratar. Se filmarmos uma senhora e seguidamente flores, deduzimos que estamos a filmar uma senhora num belo jardim, por exemplo. Vamos falar do “ Quando”: Imaginemos um vídeo com árvores, chuva e muitas folhas secas no chão, depressa chegamos à conclusão de que o que estamos a filmar retrata a estação do ano, Outono. Figura 12- Outono. Vamos falar do “Onde”: Para o “Onde” é importante usar planos longos, para que se perceba melhor. É bastante útil filmar, por exemplo, placas informativas, ou elementos identificativos. Um senhor encontra-se em França e está perto da Torre Eiffel, deduz-se que este se encontraemParis,poisa Torre Eiffel é umelementomuitoidentificativoque todosconhecem.
  • 25. FICHA DE TRABALHO 25 Alguns acessórios opcionais: O tripé serve para estabilizar a câmara. Este facilita imenso,poispermitemovera câmara de um lado para o outro, deixando capturar vários planos, sem que o vídeo fique tremido. Figura 13- Tripé. O filtro fotográfico é um acessório de câmara fotográfica ou de vídeo que possibilita o manejo de cores e/ou a obtenção de efeitos de luz pela sua inserçãono caminho ótico da imagem. Os filtros são de gelatina, plástico, vidro ou cristal. A finalidade básica dos filtros fotográficos é filtrar a luz adequando-a às características do filme. Figura 14- filtro fotográfico. A protecção desportivapermite filmarcenasde baixo de água ou na neve, sem que a câmara se estrague. Figura 15- protecção desportiva.
  • 26. FICHA DE TRABALHO 26 Conclusão Este trabalho enriqueceu-nos bastante relativamente ao “mundo” que é o vídeo digital. Fez-nos entender pequenos aspectos que desconhecíamos tais como o que é uma frame rate ou um aspect ratio, assim como nos ajudou a perceber alguns dos diferentes formatosde vídeoexistentes.Fez-nos também compreender a necessidade da compressão e os codecs utilizados. Foi bastante proveitoso,poisaprendemosváriastécnicasparaelaborarum bom filme, apesarde nãoser tão fácil quãoparece.Fazerum filme requeratenção,temosde teremconta a posiçãodo nossocorpo,não podemos tremer, o que muitas vezes se torna difícil, temos de ter o cuidado com o zoom, entre muitos outros aspectos. Houve algumasdificuldadesnaelaboraçãodeste trabalho, pois a informação sobre “o que é o vídeo digital” é bastante reduzida e, em relação aos formatos e codecs existe muita informação, e esta acaba por se tornar confusa. Dado que não possuíamos muitos conhecimentos acerca desta área, foi complicado perceber qual a informação correcta, visto que no mundo da Internet existe muita informação, porém alguma é falsa. No geral,este trabalhofoi bastante enriquecedore proveitosoe ajudar-nos-á, quando pretendermos gravar em suporte digital, um momento que queiramos recordar mais tarde.
  • 27. FICHA DE TRABALHO 27 Bibliografia Para a concretização deste trabalho foi feita alguma pesquisa. Relativamente à Internet, foram visitados os seguintes sites: ⦁ http://pt.wikipedia.org/wiki/V%C3%ADdeo_digital; ⦁ http://pt.kioskea.net/contents/video/video.php3; ⦁ http://www.podcastbr.com.br/podcasts/vidadigital/Cabos%20e%20Conectores.html; ⦁ http://www.guiadohardware.net/tutoriais/formatos-compressao-video/; ⦁ http://pt.wikipedia.org/wiki/Compress%C3%A3o_de_v%C3%ADdeo; ⦁ http://pt.wikipedia.org/wiki/Codec; ⦁ http://acervobrasil.blogspot.com/2009/03/formatos-de-videos.html; ⦁ http://pt.wikipedia.org/wiki/Codec_de_v%C3%ADdeo; ⦁ http://blogs.forumpcs.com.br/laercio_vasconcelos/2005/04/04/codecs-de-video/; ⦁http://www.baixaki.com.br/info/1181-entenda-por-que-os-codecs-sao- indispensaveis-em-um-computador-.htm; ⦁ http://pt.wikipedia.org/wiki/MPEG-2; ⦁ http://pt.wikipedia.org/wiki/MPEG; ⦁ http://pt.wikipedia.org/wiki/MPEG-4; ⦁ http://pt.wikipedia.org/wiki/DivX; ⦁ http://pt.wikipedia.org/wiki/Theora; ⦁ http://worldwindows2.wordpress.com/players-de-video/media-player-classic-home- cinema/;
  • 28. FICHA DE TRABALHO 28 ⦁http://windows.microsoft.com/pt-PT/windows-vista/File-types-supported-by- Windows-Media-Center; ⦁ http://pt.wikipedia.org/wiki/Winamp; ⦁ http://pt.wikipedia.org/wiki/MPlayer; ⦁ http://www.podcastbr.com.br/podcasts/vidadigital/Filmadoras%20e%20Cia..html; ⦁ http://www.sony.pt/hub/aprender-a-tirar-fotografias/9; ⦁ http://pt.wikipedia.org/wiki/Filtro_fotogr%C3%A1fico Foi feita também uma pesquisa no livro: ⦁ Aplicações Informáticas 11º Ano Porto Editora