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03/05/2014
1
Fármacos
Anti-hipertensivos
O que é Hipertensão?
 De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS)
os valores admtidos são:
 120x80mmHg, considerada ótima,
 sendo 130x85mmHg, considerada limítrofe.
 Pressão com valores forem superiores a 140x90mmHg, são
consideradas Hipertensão, em estágios:
 1 (leve - 140x90mmHg e 159x99mmHg)
 2 (moderada - 160x100mmHg e 179x109mmHg)
 3 (grave - acima de 180x110mmHg).
03/05/2014
2
Sintomatologia
 Considerada uma doença silenciosa, pois na
maioria dos casos não são observados quaisquer
sintomas no paciente.
 A hipertensão arterial é uma doença de origem
multifatorial.
 Contudo, sabe-se que a herança genética e
fatores ambientais como obesidade, sedentarismo
e estresse, são componentes fundamentais no
desenvolvimento da doença hipertensiva.
Acredita-se que a patogenia
da hipertensão essencial resida
em:
 a) no rim e no seu papel de regular o volume vascular
através da eliminação de sal e água;
 b) no sistema renina-angiotensina-aldosterona através
dos seus efeitos sobre o tono vascular sanguíneo,
regulação do fluxo sanguíneo renal e metabolismo de
sais;
 c) no sistema nervoso simpático, que regula o tono
dos vasos de resistência.
03/05/2014
3
Complicações da
Hipertensão Arterial
 A Hipertensão Arterial é um fator de risco para
Aterosclerose.
 Como qualquer artéria do corpo pode ser obstruída
pela aterosclerose, virtualmente todos os orgão
podem sofrer alterações decorrentes da hipertensão,
sendo freqüentes:
 no coração - o Infarto Agudo do Miocárdio (IAM), a
miocardiopatia e a insuficiência cardíaca.
 no cérebro - o Acidente vascular cerebral (AVC).
 nos rins - insuficiência renal.
 nos olhos - diminuição da visão e problemas na retina.
Tratamento
 Não medicamentoso: Embora não exista cura, é
possível um controle eficaz, baseado quer na
reformulação de hábitos de vida, permitindo ao
paciente uma melhor qualidade de vida.
 Medicamentoso: O tratamento anti-hipertensivo
pode ser realizado em monoterapia, através da
utilização de um único fármaco anti-
hipertensivo, ou em terapia combinada, isto é,
através da associação de dois ou mais fármacos
anti-hipertensivos de classes distintas.
03/05/2014
4
Objetivos dos anti-
hipertensivos
 O objetivo primordial do tratamento da
hipertensão arterial é a redução da
morbidade e da mortalidade cardiovascular
do paciente hipertenso.
 A mortalidade é aumentada em
decorrência dos altos níveis tensionais,
sendo utilizadas tanto medidas não-
medicamentosas isoladas como associadas
a medicamentos anti-hipertensivos.
03/05/2014
5
Classes dos anti-hipertensivos
 Diuréticos.
 Inibidores adrenérgicos.
 Vasodilatadores diretos.
 Bloqueadores dos canais de cálcio.
 Inibidores da enzima conversora da angiotensina. IECA.
 Antagonistas dos receptores de angiotensina II. ARA.
Diuréticos
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6
Diuréticos
 São muito utilizados devido à sua eficácia, baixo
custo e poucos efeitos colaterais.
 Apresentam efeito sinérgico quando associados a
outros agentes anti-hipertensivos.
 Uma característica comum a todos os diuréticos é a
ação natriurética, que leva à diminuição do Na+
corporal total.
Diuréticos utilizados no tratamento
de hipertensão arterial
 Podem ser divididos de acordo com o local do néfron
em que eles atuam:
 Diuréticos que agem na Alça de Henle.
 Diuréticos que agem no túbulo distal – Tiazídicos.
 Diuréticos que agem no ducto coletor - Poupadores de
potássio.
 Diuréticos osmóticos.
03/05/2014
7
DIURÉTICOS DE ALÇA
03/05/2014
8
DIURÉTICOS DE ALÇA – Diuréticos
espoliadores de potássio
 Os diuréticos de alça são os mais potentes de todos
os diuréticos.
 A eficácia anti-hipertensiva dos diuréticos de alça é
atribuída ao aumento da excreção de sódio e
redução do volume plasmático.
 O efeito diurético ocorre dentro de 15 minutos após a
administração de dose intravenosa e dentro de 1
hora após a administração de dose oral.
Diuréticos de alça: indicações:
 Hipertensão arterial leve a moderada.
 Edema devido a distúrbios cardíacos (ICC), hepáticos e renais.
 Edema pulmonar agudo.
 Insuficiência renal (com muita cautela!!!)
 Ação venodilatadora (↑ PGE2 )
 Furosemida e ácido etacrínico aliviam a congestão pulmonar e
reduzem a pressão de enchimento do VE na ICC
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9
Diuréticos de alça:
 15 – 25% do Na+ do filtrado
 Inibe o carreador Na+/ K+/ 2Cl- na membrana luminal
 Inibe o transporte de NaCl para fora do túbulo
 Diminuem o potencial positivo normal na luz tubular derivado
da reciclagem do K+  aumento da excreção de Mg+2 e
Ca+2
 Não há concentração do interstício, não há ↑ do gradiente
pressão osmótica, não há reabsorção de água pelos túbulos
coletores
Principais fármacos
Diuréticos de alça:
 Furosemida.
 Bumetanida.
 Ácido etacrínico.
 Torasemida.
 Piretanida.
 Ef. na excreção urinária:
↑Na+ , K+, Ca2+, Mg2+, Cl-, H+ e ↓ ácido úrico (crônico)
 Furosemida ↑ HCO3 - e fosfato
03/05/2014
10
Diuréticos Tiazídicos
Diuréticos que agem no
túbulo distal - Tiazídicos
 Mecanismo:
 Inibem a reabsorção de sódio na porção inicial do
túbulo contornado distal, através da inibição do co-
transportador Na+/Cl-
 Aumentam a perda de K+ e reduzem a perda de
Ca+.
 São as drogas mais utilizadas e de primeira escolha
no controle de pressão arterial.
 .
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Diuréticos Tiazídicos
 Hidroclorotiazida
 Clortalidona
 Indapamida
 Metolazona.
Indapamina
 Seu efeito anti-hipertensivo deve-se, basicamente, a
uma ação vascular direta:
 Inibição da hiper-reatividade às aminas
vasopressoras.
 Aumento da síntese das prostaglandinas
vasodilatadoras.
 Inibição da síntese de tromboxano A.
 Inibição do fluxo de íons cálcio nas fibras musculares
lisas.
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12
Aspectos farmacocinéticos
 São bem absorvidos por via oral e estão disponíveis
apenas em apresentações orais.
 A eliminação é principalmente renal.
 O tempo de meia-vida é de aproximadamente 4 a 6
horas.
Efeitos adversos
 Hipopotassemia (que pode induzir arritmias
ventriculares)
 Disfunção sexual
 Cãimbras (depleção de K+)
 Alcalose metabólica.
 Aumento do ácido Úrico plasmático (devido a
redução da volemia)
 Intolerância à glicose
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13
Diuréticos poupadores
de potássio
Diuréticos poupadores de
potássio
 São classicamente agentes anti-hipertensivos fracos.
 Pertencem a esta classe:
 A espironolactona.
 A amilorida.
 O triantereno.
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14
Mecanismo de ação
 Amilorida e o Triantereno:
 Atuam ao bloquear os canais de Na+ controlado pelo mediador
proteico da aldosterona.
 Não interferem com a ligação da aldosterona.
 O mecanismo de ação dessas drogas envolve o bloqueio dos
canais de sódio localizados no túbulo distal e ducto coletor.
 Efeito na excreção urinária:
 ↑ Na+, Cl-,
 ↓ K+, H+ , Ca2+, Mg2+
 ↑ reabsorção de ácido úrico
Mecanismo de ação
 Espirolactona:
 Deve-se a inibição competitiva da aldosterona no
final do túbulo distal e no duto coletor.
 É um antagonista do receptor de aldosterona.
 A função principal da aldosterona é a manutenção
do volume de fluido extracelular.
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Regulação da Pressão Arterial:
Sistema Renina-Angiotensina-Aldosterona
Efeitos adversos
 Hiperpotassemia (hipercalemia), que pode induzir
arritmias.
 Ginecomastia.
 Irregularidades menstruais.
 Hirsutismo.
 Gastrites.
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16
Diuréticos Osmóticos
Diuréticos Osmóticos
 Local de atuação:
 Túbulo proximal.
 Alça ascendente de Henle.
 Túbulo coletor.
Efeito na excreção urinária:
 ↑ Na+, K+, Ca2+, Mg2+, Cl-, HCO3-, fosfato
 Representantes
 O manitol é um diurético osmótico.
 Ureia (I.V.)
 Glicerina (V.O.)
 Isossorbida (V.O.)
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17
Manitol
 Formam um complexo com a água e impedem sua
reabsorção no interior do túbulo.
 Não se mostram úteis no tratamento de condições
associadas à retenção de sódio.
 São usados em elevação aguda da pressão
intracraniana ou intraocular e prevenção da
insuficiência renal aguda.
Inibidores adrenérgicos
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18
Inibidores adrenérgicos
 Agonistas dos receptores alfa-2-adrenérgicos.
 Antagonistas dos receptores alfa-1-adrenérgicos.
 Antagonistas dos receptores beta-1-adrenérgicos –
Betabloqueadores.
Agonistas dos receptores
alfa-2-adrenérgicos
03/05/2014
19
Agonistas dos receptores
alfa-2-adrenérgicos
 São fármacos que atuam no sistema nervoso central,
conhecidos como anti-hipertensivos de ação central.
 Seus principais representantes são:
 Clonidina.
 Metildopa.
Clonidina
 O efeito anti-hipertensivo central da clonidina é
classicamente atribuído à ativação dos receptores
alfa-2- adrenérgicos centrais.
 É utilizada no controle da hipertensão arterial
essencial leve ou moderada.
03/05/2014
20
Metildopa
 A metildopa é um pró-fármaco.
 Reduz a atividade do sistema nervoso simpático
central por meio da ativação de receptores alfa-2-
adrenérgicos.
 Atualmente a principal indicação da metildopa é o
tratamento da hipertensão em mulheres grávidas.
Antagonistas dos receptores
alfa-1-adrenérgicos
03/05/2014
21
Antagonistas dos receptores
alfa-1-adrenérgicos
 Bloqueiam os receptores alfa-1 adrenérgicos pós-
sinápticos, reduzindo a resistência vascular periférica.
 Apresentam baixa eficácia como monoterapia.
 Podem induzir o aparecimento de tolerância
farmacológica, que obriga o uso de doses
crescentes.
Antagonistas dos receptores
alfa-1-adrenérgicos
 FÁRMACOS ALFA-BLOQUEADORES:
 prazosina
 terazosina
 Doxazosina
 Indoramina
 fenoxibenzamina
 fentolamina
 tansulosina.
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22
Betabloqueadores
Betabloqueadores
 Bloqueiam competitivamente os receptores beta
adrenérgicos.
 O que reduz a frequência cardíaca e a força de
contração (cronotropismo e inotropismo negativo).
 Suspensão brusca desses bloqueadores pode
provocar hiper-atividade simpática, com hipertensão
rebote e taquicardia.
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23
Betabloqueadores
 Os betabloqueadores são formalmente contra
indicados em pacientes com:
 Asma.
 Doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC).
 Eles podem provocar:
 Disfunção sexual .
 Hiperglicemia, devido à inibição da glicogenólise.
Betabloqueadores
 Atenolol
 Propranolol
 Sotalol
 Nadolol
 Metoprolol
 Acebutolol
 Labelatol
 Timolol
 Pindolol
 Esmolol
03/05/2014
24
Vasodilatadores diretos
Vasodilatadores diretos
 Os fármacos vasodilatadores diretos são utilizados
para o tratamento da angina, pois melhoram a
performance cardíaca pela diminuição do consumo
de oxigênio (O2) durante o trabalho cardíaco.
 Isto se dá devido à capacidade que os
vasodilatadores diretos têm de relaxar o músculo liso
vascular, especialmente a dilatação dos grandes
vasos.
03/05/2014
25
Vasodilatadores diretos
Mecanismo de ação
 Quando atingem os vasos sanguíneos, os nitratos
orgânicos são metabolizados e liberam óxido nítrico
(NO), possivelmente por reações com grupos sulfidrilas
teciduais.
 O NO ativa a enzima guanilato ciclase, que produz
GMPc, um segundo mensageiro, resultando no
relaxamento da musculatura lisa do vaso sanguíneo.
Vasodilatadores diretos
Efeitos adversos
 Cefaleia severa.
 Hipotensão postural.
 Metahemoglobinemia.
03/05/2014
26
Vasodilatadores diretos
 Diazóxido
 nitroprussiato de sódio
 hidralazina
 minoxidil
Vasodilatadores diretos
 Utilizados na hipertensão grave e em
emergências, podendo ser associados a
betabloqueadores e diuréticos.
 Com exceção do nitroprussiato de sódio, todos
os demais fármacos provocam retenção de
sódio e água sendo recomendável da
associação com um diurético.
03/05/2014
27
Bloqueadores dos canais
de cálcio
Bloqueadores dos canais de
cálcio
 A ação anti-hipertensiva dos bloqueadores dos
canais de cálcio decorre da redução da resistência
vascular periférica por diminuição da concentração
de cálcio nas células musculares lisas vasculares.
 Eles são divididos em 3 grupos:
 Fenilalquilaminas.
 Diidropiridinas.
 Benzotiazepinas:
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28
Classificação
 Fenilalquilaminas: têm ações predominantemente
sobre o coração. Ex.verapamil
 Diidropiridinas: apresentam ações
predominantemente arteriolares vasodilatadoras e
pouca ou nenhuma ação cardíaca. Ex. nifedipina e
anlodipina.
 Benzotiazepinas: têm ações predominantemente
sobre o coração. Ex. diltiazem
Mecanismo de ação
 São substâncias antagonista dos canais de cálcio e,
portanto,
 possuem a capacidade de inibir a entrada de íons
cálcio (Ca+) durante a despolarização da membrana
do músculo liso e do músculo cardíaco,
 promovendo a vasodilatação.
03/05/2014
29
Indicações e Efeitos
adversos
 Indicações:
 São indicados para os casos de angina pectoris
estável, arritmias cardíacas e hipertensão leve e
moderada.
 Efeitos adversos:
 Os mais comuns são vermelhidão, cefaleia,
hipotensão, edema periférico e constipação
intestinal.
IECA
03/05/2014
30
IECA
 O primeiro inibidor da ECA, isolado de uma fração
peptídica do veneno da Botrophs jararaca.
 Descritos como um “fator potencializador da
bradicinina”.
 São representantes desta classe:
 Captopril.
 Enalapril.
 Lisinopril.
 Perindopril.
Mecanismo de ação
 A enzima conversora de angiotensina (ECA) é uma
metalo-protease capaz de produzir e clivar inúmeros
substratos.
 Ao inibir a ECA, os inibidores da enzima conversora de
angiotensina (IECA) impedem a formação da
angiotensina II, que tem potente ação
vasoconstritora, além de impedir a degradação de
bradicinina, um potente vasodilatador.
03/05/2014
31
Indicações e Efeitos
adversos
 Indicações:
 Os IECA são indicados para o tratamento da HAS e
insuficiência cardíaca.
 Efeitos adversos:
 Entre os efeitos indesejáveis, destacam-se tosse seca
(principalmente pelo captopril), alteração do paladar
e reações de hipersensibilidade, hipotensão e
hipercalemia.
ARA
Antagonistas do receptor da angiotensina II:
03/05/2014
32
ARA
 Estes fármacos antagonizam a ação da
angiotensina II por meio do bloqueio específico
de seus receptores AT1 presentes nos vasos
sanguíneos, reduzindo a resistência periférica.
 Apresentam bom perfil de tolerabilidade e os
efeitos colaterais relatados são tontura e,
raramente, “reação de hipersensibilidade
cutânea” (rash).
Mecanismo de ação
 Bloqueio dos receptores AT1 da angiotensina II,
inibindo a ação do eixo da renina.
 Portanto os efeitos são similares aos inibidores da
enzima conversora, com as vantagens de não atuar
sobre a bradicinina e de atuar sobre o ponto final do
eixo renina angiotensina, e portanto, sobre a
angiotensina II resultante das vias não dependentes
da enzima conversora.
03/05/2014
33
Uso Clínico
 Eficaz como monoterapia para a HAS, no entanto
não são tão eficazes na redução da PA quanto os
IECA.
 São úteis também no tratamento da insuficiência
cardíaca, mas atualmente também tem a mesma
indicação de uso como substitutos do IECA, como na
hipertensão arterial.
Efeitos adversos
 Efeitos colaterais são raros e com taxas semelhantes
ao placebo nos estudos realizados.
 Tosse seca ocorre em menos de 1% enquanto com o
IECA chega a 5.5%.
 Efeitos adversos raros atribuídos ao uso dos
bloqueadores AT1 incluem:
 Hepatotoxicidade
 Edema angioneurótico
 Sintomas neuropsiquiátricos.
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34
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
 1. RANG, H. P. et al. Farmacologia. 4 edição. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2001;
 2. KATZUNG, B. G. Farmacologia: Básica & Clinica. 9 edição. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2006;
 3. CRAIG, C. R.; STITZEL, R. E. Farmacologia Moderna. 6 edição. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2005;
 4. GOLAN, D. E. et al. Princípios de Farmacologia: A Base
Fisiopatológica da Farmacoterapia. 2 edição. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2009;
 5. FUCHS, F. D.; WANNMACHER, L.; FERREIRA, M. B. C. Farmacologia
Clínica. 3 edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004.
 6. GILMAN, A. G. As Bases farmacológicas da Terapêutica. 10 edição.
Rio de Janeiro: Mc-Graw Hill, 2005.
 7. CONSTANZO, L. S. Fisiologia. 2 edição. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004.

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Hipertensão: causas, sintomas e tratamentos

  • 1. 03/05/2014 1 Fármacos Anti-hipertensivos O que é Hipertensão?  De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS) os valores admtidos são:  120x80mmHg, considerada ótima,  sendo 130x85mmHg, considerada limítrofe.  Pressão com valores forem superiores a 140x90mmHg, são consideradas Hipertensão, em estágios:  1 (leve - 140x90mmHg e 159x99mmHg)  2 (moderada - 160x100mmHg e 179x109mmHg)  3 (grave - acima de 180x110mmHg).
  • 2. 03/05/2014 2 Sintomatologia  Considerada uma doença silenciosa, pois na maioria dos casos não são observados quaisquer sintomas no paciente.  A hipertensão arterial é uma doença de origem multifatorial.  Contudo, sabe-se que a herança genética e fatores ambientais como obesidade, sedentarismo e estresse, são componentes fundamentais no desenvolvimento da doença hipertensiva. Acredita-se que a patogenia da hipertensão essencial resida em:  a) no rim e no seu papel de regular o volume vascular através da eliminação de sal e água;  b) no sistema renina-angiotensina-aldosterona através dos seus efeitos sobre o tono vascular sanguíneo, regulação do fluxo sanguíneo renal e metabolismo de sais;  c) no sistema nervoso simpático, que regula o tono dos vasos de resistência.
  • 3. 03/05/2014 3 Complicações da Hipertensão Arterial  A Hipertensão Arterial é um fator de risco para Aterosclerose.  Como qualquer artéria do corpo pode ser obstruída pela aterosclerose, virtualmente todos os orgão podem sofrer alterações decorrentes da hipertensão, sendo freqüentes:  no coração - o Infarto Agudo do Miocárdio (IAM), a miocardiopatia e a insuficiência cardíaca.  no cérebro - o Acidente vascular cerebral (AVC).  nos rins - insuficiência renal.  nos olhos - diminuição da visão e problemas na retina. Tratamento  Não medicamentoso: Embora não exista cura, é possível um controle eficaz, baseado quer na reformulação de hábitos de vida, permitindo ao paciente uma melhor qualidade de vida.  Medicamentoso: O tratamento anti-hipertensivo pode ser realizado em monoterapia, através da utilização de um único fármaco anti- hipertensivo, ou em terapia combinada, isto é, através da associação de dois ou mais fármacos anti-hipertensivos de classes distintas.
  • 4. 03/05/2014 4 Objetivos dos anti- hipertensivos  O objetivo primordial do tratamento da hipertensão arterial é a redução da morbidade e da mortalidade cardiovascular do paciente hipertenso.  A mortalidade é aumentada em decorrência dos altos níveis tensionais, sendo utilizadas tanto medidas não- medicamentosas isoladas como associadas a medicamentos anti-hipertensivos.
  • 5. 03/05/2014 5 Classes dos anti-hipertensivos  Diuréticos.  Inibidores adrenérgicos.  Vasodilatadores diretos.  Bloqueadores dos canais de cálcio.  Inibidores da enzima conversora da angiotensina. IECA.  Antagonistas dos receptores de angiotensina II. ARA. Diuréticos
  • 6. 03/05/2014 6 Diuréticos  São muito utilizados devido à sua eficácia, baixo custo e poucos efeitos colaterais.  Apresentam efeito sinérgico quando associados a outros agentes anti-hipertensivos.  Uma característica comum a todos os diuréticos é a ação natriurética, que leva à diminuição do Na+ corporal total. Diuréticos utilizados no tratamento de hipertensão arterial  Podem ser divididos de acordo com o local do néfron em que eles atuam:  Diuréticos que agem na Alça de Henle.  Diuréticos que agem no túbulo distal – Tiazídicos.  Diuréticos que agem no ducto coletor - Poupadores de potássio.  Diuréticos osmóticos.
  • 8. 03/05/2014 8 DIURÉTICOS DE ALÇA – Diuréticos espoliadores de potássio  Os diuréticos de alça são os mais potentes de todos os diuréticos.  A eficácia anti-hipertensiva dos diuréticos de alça é atribuída ao aumento da excreção de sódio e redução do volume plasmático.  O efeito diurético ocorre dentro de 15 minutos após a administração de dose intravenosa e dentro de 1 hora após a administração de dose oral. Diuréticos de alça: indicações:  Hipertensão arterial leve a moderada.  Edema devido a distúrbios cardíacos (ICC), hepáticos e renais.  Edema pulmonar agudo.  Insuficiência renal (com muita cautela!!!)  Ação venodilatadora (↑ PGE2 )  Furosemida e ácido etacrínico aliviam a congestão pulmonar e reduzem a pressão de enchimento do VE na ICC
  • 9. 03/05/2014 9 Diuréticos de alça:  15 – 25% do Na+ do filtrado  Inibe o carreador Na+/ K+/ 2Cl- na membrana luminal  Inibe o transporte de NaCl para fora do túbulo  Diminuem o potencial positivo normal na luz tubular derivado da reciclagem do K+  aumento da excreção de Mg+2 e Ca+2  Não há concentração do interstício, não há ↑ do gradiente pressão osmótica, não há reabsorção de água pelos túbulos coletores Principais fármacos Diuréticos de alça:  Furosemida.  Bumetanida.  Ácido etacrínico.  Torasemida.  Piretanida.  Ef. na excreção urinária: ↑Na+ , K+, Ca2+, Mg2+, Cl-, H+ e ↓ ácido úrico (crônico)  Furosemida ↑ HCO3 - e fosfato
  • 10. 03/05/2014 10 Diuréticos Tiazídicos Diuréticos que agem no túbulo distal - Tiazídicos  Mecanismo:  Inibem a reabsorção de sódio na porção inicial do túbulo contornado distal, através da inibição do co- transportador Na+/Cl-  Aumentam a perda de K+ e reduzem a perda de Ca+.  São as drogas mais utilizadas e de primeira escolha no controle de pressão arterial.  .
  • 11. 03/05/2014 11 Diuréticos Tiazídicos  Hidroclorotiazida  Clortalidona  Indapamida  Metolazona. Indapamina  Seu efeito anti-hipertensivo deve-se, basicamente, a uma ação vascular direta:  Inibição da hiper-reatividade às aminas vasopressoras.  Aumento da síntese das prostaglandinas vasodilatadoras.  Inibição da síntese de tromboxano A.  Inibição do fluxo de íons cálcio nas fibras musculares lisas.
  • 12. 03/05/2014 12 Aspectos farmacocinéticos  São bem absorvidos por via oral e estão disponíveis apenas em apresentações orais.  A eliminação é principalmente renal.  O tempo de meia-vida é de aproximadamente 4 a 6 horas. Efeitos adversos  Hipopotassemia (que pode induzir arritmias ventriculares)  Disfunção sexual  Cãimbras (depleção de K+)  Alcalose metabólica.  Aumento do ácido Úrico plasmático (devido a redução da volemia)  Intolerância à glicose
  • 13. 03/05/2014 13 Diuréticos poupadores de potássio Diuréticos poupadores de potássio  São classicamente agentes anti-hipertensivos fracos.  Pertencem a esta classe:  A espironolactona.  A amilorida.  O triantereno.
  • 14. 03/05/2014 14 Mecanismo de ação  Amilorida e o Triantereno:  Atuam ao bloquear os canais de Na+ controlado pelo mediador proteico da aldosterona.  Não interferem com a ligação da aldosterona.  O mecanismo de ação dessas drogas envolve o bloqueio dos canais de sódio localizados no túbulo distal e ducto coletor.  Efeito na excreção urinária:  ↑ Na+, Cl-,  ↓ K+, H+ , Ca2+, Mg2+  ↑ reabsorção de ácido úrico Mecanismo de ação  Espirolactona:  Deve-se a inibição competitiva da aldosterona no final do túbulo distal e no duto coletor.  É um antagonista do receptor de aldosterona.  A função principal da aldosterona é a manutenção do volume de fluido extracelular.
  • 15. 03/05/2014 15 Regulação da Pressão Arterial: Sistema Renina-Angiotensina-Aldosterona Efeitos adversos  Hiperpotassemia (hipercalemia), que pode induzir arritmias.  Ginecomastia.  Irregularidades menstruais.  Hirsutismo.  Gastrites.
  • 16. 03/05/2014 16 Diuréticos Osmóticos Diuréticos Osmóticos  Local de atuação:  Túbulo proximal.  Alça ascendente de Henle.  Túbulo coletor. Efeito na excreção urinária:  ↑ Na+, K+, Ca2+, Mg2+, Cl-, HCO3-, fosfato  Representantes  O manitol é um diurético osmótico.  Ureia (I.V.)  Glicerina (V.O.)  Isossorbida (V.O.)
  • 17. 03/05/2014 17 Manitol  Formam um complexo com a água e impedem sua reabsorção no interior do túbulo.  Não se mostram úteis no tratamento de condições associadas à retenção de sódio.  São usados em elevação aguda da pressão intracraniana ou intraocular e prevenção da insuficiência renal aguda. Inibidores adrenérgicos
  • 18. 03/05/2014 18 Inibidores adrenérgicos  Agonistas dos receptores alfa-2-adrenérgicos.  Antagonistas dos receptores alfa-1-adrenérgicos.  Antagonistas dos receptores beta-1-adrenérgicos – Betabloqueadores. Agonistas dos receptores alfa-2-adrenérgicos
  • 19. 03/05/2014 19 Agonistas dos receptores alfa-2-adrenérgicos  São fármacos que atuam no sistema nervoso central, conhecidos como anti-hipertensivos de ação central.  Seus principais representantes são:  Clonidina.  Metildopa. Clonidina  O efeito anti-hipertensivo central da clonidina é classicamente atribuído à ativação dos receptores alfa-2- adrenérgicos centrais.  É utilizada no controle da hipertensão arterial essencial leve ou moderada.
  • 20. 03/05/2014 20 Metildopa  A metildopa é um pró-fármaco.  Reduz a atividade do sistema nervoso simpático central por meio da ativação de receptores alfa-2- adrenérgicos.  Atualmente a principal indicação da metildopa é o tratamento da hipertensão em mulheres grávidas. Antagonistas dos receptores alfa-1-adrenérgicos
  • 21. 03/05/2014 21 Antagonistas dos receptores alfa-1-adrenérgicos  Bloqueiam os receptores alfa-1 adrenérgicos pós- sinápticos, reduzindo a resistência vascular periférica.  Apresentam baixa eficácia como monoterapia.  Podem induzir o aparecimento de tolerância farmacológica, que obriga o uso de doses crescentes. Antagonistas dos receptores alfa-1-adrenérgicos  FÁRMACOS ALFA-BLOQUEADORES:  prazosina  terazosina  Doxazosina  Indoramina  fenoxibenzamina  fentolamina  tansulosina.
  • 22. 03/05/2014 22 Betabloqueadores Betabloqueadores  Bloqueiam competitivamente os receptores beta adrenérgicos.  O que reduz a frequência cardíaca e a força de contração (cronotropismo e inotropismo negativo).  Suspensão brusca desses bloqueadores pode provocar hiper-atividade simpática, com hipertensão rebote e taquicardia.
  • 23. 03/05/2014 23 Betabloqueadores  Os betabloqueadores são formalmente contra indicados em pacientes com:  Asma.  Doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC).  Eles podem provocar:  Disfunção sexual .  Hiperglicemia, devido à inibição da glicogenólise. Betabloqueadores  Atenolol  Propranolol  Sotalol  Nadolol  Metoprolol  Acebutolol  Labelatol  Timolol  Pindolol  Esmolol
  • 24. 03/05/2014 24 Vasodilatadores diretos Vasodilatadores diretos  Os fármacos vasodilatadores diretos são utilizados para o tratamento da angina, pois melhoram a performance cardíaca pela diminuição do consumo de oxigênio (O2) durante o trabalho cardíaco.  Isto se dá devido à capacidade que os vasodilatadores diretos têm de relaxar o músculo liso vascular, especialmente a dilatação dos grandes vasos.
  • 25. 03/05/2014 25 Vasodilatadores diretos Mecanismo de ação  Quando atingem os vasos sanguíneos, os nitratos orgânicos são metabolizados e liberam óxido nítrico (NO), possivelmente por reações com grupos sulfidrilas teciduais.  O NO ativa a enzima guanilato ciclase, que produz GMPc, um segundo mensageiro, resultando no relaxamento da musculatura lisa do vaso sanguíneo. Vasodilatadores diretos Efeitos adversos  Cefaleia severa.  Hipotensão postural.  Metahemoglobinemia.
  • 26. 03/05/2014 26 Vasodilatadores diretos  Diazóxido  nitroprussiato de sódio  hidralazina  minoxidil Vasodilatadores diretos  Utilizados na hipertensão grave e em emergências, podendo ser associados a betabloqueadores e diuréticos.  Com exceção do nitroprussiato de sódio, todos os demais fármacos provocam retenção de sódio e água sendo recomendável da associação com um diurético.
  • 27. 03/05/2014 27 Bloqueadores dos canais de cálcio Bloqueadores dos canais de cálcio  A ação anti-hipertensiva dos bloqueadores dos canais de cálcio decorre da redução da resistência vascular periférica por diminuição da concentração de cálcio nas células musculares lisas vasculares.  Eles são divididos em 3 grupos:  Fenilalquilaminas.  Diidropiridinas.  Benzotiazepinas:
  • 28. 03/05/2014 28 Classificação  Fenilalquilaminas: têm ações predominantemente sobre o coração. Ex.verapamil  Diidropiridinas: apresentam ações predominantemente arteriolares vasodilatadoras e pouca ou nenhuma ação cardíaca. Ex. nifedipina e anlodipina.  Benzotiazepinas: têm ações predominantemente sobre o coração. Ex. diltiazem Mecanismo de ação  São substâncias antagonista dos canais de cálcio e, portanto,  possuem a capacidade de inibir a entrada de íons cálcio (Ca+) durante a despolarização da membrana do músculo liso e do músculo cardíaco,  promovendo a vasodilatação.
  • 29. 03/05/2014 29 Indicações e Efeitos adversos  Indicações:  São indicados para os casos de angina pectoris estável, arritmias cardíacas e hipertensão leve e moderada.  Efeitos adversos:  Os mais comuns são vermelhidão, cefaleia, hipotensão, edema periférico e constipação intestinal. IECA
  • 30. 03/05/2014 30 IECA  O primeiro inibidor da ECA, isolado de uma fração peptídica do veneno da Botrophs jararaca.  Descritos como um “fator potencializador da bradicinina”.  São representantes desta classe:  Captopril.  Enalapril.  Lisinopril.  Perindopril. Mecanismo de ação  A enzima conversora de angiotensina (ECA) é uma metalo-protease capaz de produzir e clivar inúmeros substratos.  Ao inibir a ECA, os inibidores da enzima conversora de angiotensina (IECA) impedem a formação da angiotensina II, que tem potente ação vasoconstritora, além de impedir a degradação de bradicinina, um potente vasodilatador.
  • 31. 03/05/2014 31 Indicações e Efeitos adversos  Indicações:  Os IECA são indicados para o tratamento da HAS e insuficiência cardíaca.  Efeitos adversos:  Entre os efeitos indesejáveis, destacam-se tosse seca (principalmente pelo captopril), alteração do paladar e reações de hipersensibilidade, hipotensão e hipercalemia. ARA Antagonistas do receptor da angiotensina II:
  • 32. 03/05/2014 32 ARA  Estes fármacos antagonizam a ação da angiotensina II por meio do bloqueio específico de seus receptores AT1 presentes nos vasos sanguíneos, reduzindo a resistência periférica.  Apresentam bom perfil de tolerabilidade e os efeitos colaterais relatados são tontura e, raramente, “reação de hipersensibilidade cutânea” (rash). Mecanismo de ação  Bloqueio dos receptores AT1 da angiotensina II, inibindo a ação do eixo da renina.  Portanto os efeitos são similares aos inibidores da enzima conversora, com as vantagens de não atuar sobre a bradicinina e de atuar sobre o ponto final do eixo renina angiotensina, e portanto, sobre a angiotensina II resultante das vias não dependentes da enzima conversora.
  • 33. 03/05/2014 33 Uso Clínico  Eficaz como monoterapia para a HAS, no entanto não são tão eficazes na redução da PA quanto os IECA.  São úteis também no tratamento da insuficiência cardíaca, mas atualmente também tem a mesma indicação de uso como substitutos do IECA, como na hipertensão arterial. Efeitos adversos  Efeitos colaterais são raros e com taxas semelhantes ao placebo nos estudos realizados.  Tosse seca ocorre em menos de 1% enquanto com o IECA chega a 5.5%.  Efeitos adversos raros atribuídos ao uso dos bloqueadores AT1 incluem:  Hepatotoxicidade  Edema angioneurótico  Sintomas neuropsiquiátricos.
  • 34. 03/05/2014 34 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS  1. RANG, H. P. et al. Farmacologia. 4 edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001;  2. KATZUNG, B. G. Farmacologia: Básica & Clinica. 9 edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006;  3. CRAIG, C. R.; STITZEL, R. E. Farmacologia Moderna. 6 edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005;  4. GOLAN, D. E. et al. Princípios de Farmacologia: A Base Fisiopatológica da Farmacoterapia. 2 edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009;  5. FUCHS, F. D.; WANNMACHER, L.; FERREIRA, M. B. C. Farmacologia Clínica. 3 edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004.  6. GILMAN, A. G. As Bases farmacológicas da Terapêutica. 10 edição. Rio de Janeiro: Mc-Graw Hill, 2005.  7. CONSTANZO, L. S. Fisiologia. 2 edição. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004.