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Periodização Tática
Pressupostos e Fundamentos

José Guilherme Oliveira
Brasil 2012
FC Porto
Vista panorâmica da Faculdade

José%Guilherme%Oliveira%
%
Entrada Principal da Faculdade

José%Guilherme%Oliveira%
%
Pavilhão polivalente da Faculdade

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Pavilhão de Ginástica da Faculdade

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Piscina da Faculdade

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Campo de Futebol sintético da Faculdade

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Campo de Jogos do Centro de Treinos de Olival

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Campo sintético do Centro de Treinos de Olival
Relvados de treino do Centro de Treinos de Olival

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Centro de treinos da formação – Vitalis Park

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Centro de treinos da formação – Vitalis Park

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Estádio do Dragão

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Periodização
Tática
Vítor Frade

José%Guilherme%Oliveira%
%
José%Guilherme%Oliveira%
%
O que é, para nós, um jogo de Futebol?
O jogo de Futebol é:

Um confronto entre “sistemas caóticos determinísticos”
com “organização fratal”.

José%Guilherme%Oliveira%
%
Sistemas caóticos são:
Sistemas complexos que se caracterizam por um conjunto de
agentes em interação, que cooperam, com objectivos e
comportamentos comuns coordenados, fazendo emergir uma certa
ordem e estabilidade num contexto caótico, de desordem e
instabilidade permanente (Stacey, 1995).

José%Guilherme%Oliveira%
%
Uma equipa é:
Um conjunto de jogadores em interação, que cooperam, com
objetivos e comportamentos comuns coordenados, fazendo emergir
uma certa organização e estabilidade, ofensiva e defensiva, num
contexto de jogo que é imprevisível e de instabilidade permanente.

José%Guilherme%Oliveira%
%
Um Fratal é:
Um Fratal é a propriedade de fraturar e representar um modelo
caótico em sub modelos, existentes em várias escalas, que sejam
representativos desse modelo. Isto é, um Fratal é uma parte
invariante ou regular de um sistema caótico que pela sua estrutura e
funcionalidade consegue representar o todo, independentemente da
escala onde possa ser encontrado (Mandelbrot, 1991).

José%Guilherme%Oliveira%
%
Assim:

Um jogador também é um
Fratal da Equipa, contudo,
numa escala menor

José%Guilherme%Oliveira%
%
O que pretendemos de uma equipa?

Que ela apresente uma organização, em função de
determinadas ideias de jogo que temos, com o objetivo de
resolver os problemas, sempre imprevisíveis, que o jogo
evidencia.

José%Guilherme%Oliveira%
%
Em função desse problema surge a
necessidade de:

TREINAR

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%
Existem várias conceções de treino:
!  Tendência originária do Leste da Europa
!  Tendência originária do Norte da Europa e da América do Norte
!  Tendência originária da América Latina
!  E a “Periodização Tática”

José%Guilherme%Oliveira%
%
Periodização Tática! O que é?
! É uma Conceção de Treino que pretende, através do respeito por uma
Matriz Conceptual e diferentes Princípios Metodológicos próprios,
construir um jogar Específico.

Uma construção que é um processo dinâmico não linear (e sem fim...)

José%Guilherme%Oliveira%
%
! É uma conceção que concebe o treino como um processo de
ensino/aprendizagem (não apenas como momentos de exercitação)

Ensino: porque ensinar pressupõe contextualizar e orientar
para a aquisição de determinados saberes, conhecimentos,
competências, experiências, isto é, “indicar caminhos”.

Contudo,
Só se consegue ensinar se o outro quiser aprender
José%Guilherme%Oliveira%
%
! É uma conceção que concebe o treino como um processo de
ensino/aprendizagem (não apenas como momentos de exercitação)

Aprendizagem: porque aprender é a aquisição de saberes,
competências, conhecimentos, experiências, vivências, isto é,
“viver, experienciar o caminho”.

José%Guilherme%Oliveira%
%
! É uma conceção que concebe o treino como um processo de
ensino/aprendizagem (não apenas como momentos de exercitação)

José%Guilherme%Oliveira%
%
! É uma Concepção de Treino que se suporta nos conhecimentos de um
conjunto de áreas científicas, algumas delas não muito convencionais na
área do treino.

! Teoria da Complexidade
! Neurociências

! Teoria do Caos
! Modelação Sistémica

! Teoria dos Sistemas Dinâmicos

! Geometria Fratal
! Entre outras...
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%
Periodização Tática! Que pressupostos?
! Conhecer e reconhecer o jogo enquanto realidade complexa:
"  reconhecer a essência organizacional, estrutural e funcional, do jogo;
"  ter uma conceção complexa de jogo

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%
Periodização Tática! Que pressupostos?
! Reconhecer o processo de treino como uma realidade complexa e com uma
dinâmica não linear.

José%Guilherme%Oliveira%
%
Periodização Tática! Que pressupostos?
! Conhecer o Ser que joga – o Homem – isto é, a Criança, o Adolescente,
o Adulto:
"  como cresce;
"  como aprende;
"  como decide;
"  como se exprime;
"  ...

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%
Objetivos da Periodização Tática

! Fazer emergir um jogar Específico através de intencionalidades
coletivas e individuais

José%Guilherme%Oliveira%
%
Isto é,
pretende-se criar uma lógica semanal de experiências com o
objetivo de haver aquisição e desenvolvimento de conhecimentos
Específicos (coletivos e individuais), de habilidades técnicas
Específicas e, simultaneamente, uma relação própria entre o esforço
e a recuperação, que potencie a criação padrões de ação, ou seja,
de intencionalidades coletivas e individuais, de forma a criar um
jogar Específico.
José%Guilherme%Oliveira%
%
Periodização Tática! O porquê do nome?

! Periodização porque existe a necessidade de haver um
espaço temporal para a criação de um jogar. Em termos
gerais a época desportiva. Em termos estruturais,
operacionais e funcionais o Padrão Semanal - o Morfociclo.

Época&Despor+va&–&percurso&“não&linear”&

Padrões semanais - Morfociclos

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%
Periodização Tática! O porquê do nome?

! Tática em virtude de ser esta dimensão a Coordenadora e
Modeladora de todo o processo de treino.

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%
Entendimento de Tática
Unanimemente considera-se que o jogo de
Futebol é constituído por 4 DIMENSÕES, que
interagem, mas que podem ser reconhecidas

JOGO

separadamente.
Dimensão
Física
Dimensão
Psicológica

Dimensão
Tática

Dimensão
Técnica

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%
Entendimento de Tática
Contudo, na Periodização Tática o entendimento

JOGO

de Tática é diferente.

É uma Dimensão (mais) Complexa que se
manifesta pela interação de uma organização

Dimensão&
Tá+ca&
Dimensão
Técnica

Tomada de
Decisão

(Macro...Micro) “intencionalizada” das outras
dimensões (que também são complexas).

Dimensão
Psicológica

Dimensão
Física

José%Guilherme%Oliveira%
%
Complexidade

O entendimento de complexidade é
determinante para a compreensão da
Periodização Tática.

A COMPLEXIDADE surge do conjunto de interações que um sistema
pode promover entre os seus elementos e entre estes e o seu meio
envolvente.
Complexidade
Daqui resulta que:
•  A complexidade não é simplificável, pode é evidenciar diferentes
níveis de complexidade
•  O todo é diferente da soma das partes

•  As partes não representam o todo e só são realmente entendidas
quando dentro do todo. No entanto, os diferentes níveis de
complexidade representam o todo – noção de Fratal.
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%
Complexidade
A COMPLEXIDADE no Futebol surge da qualidade do conjunto de
interações que emerge do jogo e do contexto:
•  da qualidade e da complexidade das ideias;
•  da qualidade dos jogadores;
•  da interação dos jogadores e as ideias;
•  dos problemas levantados pelo confronto entre as equipas;
•  do contexto envolvente...
•  ...
Entendimento de Tática
Contudo, na Periodização Tática o entendimento

JOGO

de Tática é diferente.

É uma dimensão dinâmica e (mais) Complexa
que se manifesta pela interação de uma

Dimensão&
Tá+ca&
Dimensão
Técnica

Tomada de
Decisão

organização (Macro...Micro)
“intencionalizada” das outras dimensões

Dimensão
Psicológica

Dimensão
Física

(que também são complexas).
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%
Entendimento de Tática
Contudo, na Periodização Tática o entendimento de

JOGO

Tática é diferente.

Não é uma dime
nsão abstrata, m
anifesta-se
sempre de uma
for ma singular –
Específica
(e as outras tam
bém). Assume-s
e como a
Cultura da equip
a

Dimensão&
Tá+ca&
Dimensão
Técnica

Dimensão
Psicológica

Tomada de
Decisão

Dimensão
Física

José%Guilherme%Oliveira%
%
Entendimento de Tática
Contudo, na Periodização Tática o entendimento de

JOGO

Tática é diferente.

Dimensão&
Tá+ca&
Dimensão
Técnica

Dimensão
Psicológica

Tomada de
Decisão

Dimensão
Física

José%Guilherme%Oliveira%
%
Entendimento de Tática

Em consequência desta lógica entendemos que
a Dimensão Táctica deve assumir a
Coordenação e a Modelação de todo o

JOGO
Dimensão&
Tá+ca&
Dimensão
Técnica

Tomada de
Decisão

Processo Operacional do Treino.
Dimensão
Psicológica

Dimensão
Física

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%
Periodização Tática! Quais os objetivos?
! Fazer emergir um jogar Específico;
! Criar uma “identidade coletiva” dinâmica – “intencionalidades”
coletivas;

! Criar “intencionalidades” individuais relacionadas com a “identidade
coletiva”, sem perda (e com ganhos) de individualidade.

! Conciliar as “intenções prévias” com as “intenções em ato”
Isto é, construir a inCorporAção de um Modelo de Jogo Específico.
A nível coletivo e individual
José%Guilherme%Oliveira%
%
O que é um Modelo de Jogo?
Ideias do
Treinador
Princípios
de jogo

Jogadores

Tudo&
Modelo
de Jogo

Treino

Clube

Contexto...
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%
O que é um Modelo de Jogo? É a criação de uma “identidade”...
O Modelo de Jogo
É um processo dinâmico, não linear, entre:

! Plano Macro (equipa) que é parcialmente previsível...;
! Plano Micro (jogador) que se pretende imprevisível dentro da
previsibilidade...

Fenómeno Caótico Determinístico
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%
A Periodização Tática evidencia:

Matriz Conceptual

Matriz Metodológica

“Controlável”

“Controlável”

Princípio da
Especificidade
Plano Coletivo
“Controlável vs Imprevisível”

Plano Individual
“Imprevisível vs Controlável”
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%
Evolução do Princípio da Especificidade:

! As

maiores mudanças funcionais e morfológicas acontecem

somente nos órgãos, células e estruturas intracelulares que
sejam suficientemente ativadas pela carga funcional, surgindo
as respetivas adaptações.

José%Guilherme%Oliveira%
%
Evolução do Princípio da Especificidade:

! Também

é a caracterização específica do esforço energético

funcional, ou seja, o esforço em termos fisiológicos que a
modalidade de futebol requisita (em média) – esforço específico
do futebol.

José%Guilherme%Oliveira%
%
Evolução do Princípio da Especificidade:

! A

especificidade também é determinante numa

metodologia de treino, Treino Integrado, em que os
exercícios criados são o mais situacionais possível, ou seja,
tira-se do jogo aquilo que é mais importante e transportase para o treino, sendo este constituído por ações do
próprio jogo.

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%
Evolução do Princípio da Especificidade:
No entanto:
# Gibson (1979) define Especificidade como um conceito
qualificador de uma relação entre variáveis. Essas variáveis
representam a informação específica de um determinado
contexto.

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%
Evolução do Princípio da Especificidade:
Assim:
# Um exercício só é Específico se tiver uma relação com o
Modelo de Jogo que se está a construir.

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Matriz Conceptual:

! Momentos de Jogo
! Escalas da Equipa
! Organização dos Princípios de jogo

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! Momentos do Jogo
! Organização Ofensiva;
! Transição Ataque - Defesa;
! Organização Defensiva;
! Transição Defesa – Ataque.

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PROFUNDIDADE&
TRANSVERSALIDADE&

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! Momentos do Jogo
! Escalas da Equipa
! Coletiva

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! Escalas da Equipa
! Coletiva
! Intersetorial

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! Escalas da Equipa
! Coletiva
! Intersetorial
! Setorial

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! Escalas da Equipa
! Coletiva
! Intersetorial
! Setorial
! Grupal

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! Escalas da Equipa
! Coletiva
! Intersetorial
! Setorial
! Grupal
! Individual

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! Escalas da Equipa
! Coletiva
! Intersetorial
! Setorial
! Grupal
! Individual

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%
! Organização dos Princípios de jogo
Princípios de Jogo são padrões de ação táticos, padrões de
intencionalidades e regularidades, que a equipa e os
respetivos jogadores devem manifestar nas diferentes
escalas de expressão, durante os diferentes Momentos de

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Jogo.
Abertura para:
Individualidade

Criatividade

Início
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%
! Organização dos Princípios de jogo
! Grandes Princípios de Jogo:
são os padrões gerais que caracterizam a equipa – que
lhe dão a identidade – plano macro

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%
! Organização dos Princípios de jogo
! Os Sub Princípios de Jogo:
são os padrões de jogo intermédios que dão vida aos
padrões gerais – identidade da equipa – plano meso

José%Guilherme%Oliveira%
%
! Organização dos Princípios de jogo
! Os Sub Princípios dos Sub Princípos de Jogo:
São os padrões micro, relacionados com os pormenores
e que dão “imprevisibilidade à previsibilidade” mas que
surgem em função das dinâmicas dos Princípios e dos
Sub Princípios.

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%
Exemplo do nosso Jogar

Interação

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%
Exemplo do nosso Jogar

Interação

José%Guilherme%Oliveira%
%
Exemplo do nosso Jogar

•  Posse e circulação da bola – objetividade
Objetivo: procurar, criar e entrar nos espaços. Isto é, desorganizar e
desequilibrar a estrutura defensiva adversária, com a finalidade de
aproveitar essa desorganização para marcar golo.

José%Guilherme%Oliveira%
%
F&C&Porto%

Exemplo do nosso Jogar

Interação

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%
Exemplo do nosso Jogar

•  Pressão ao portador da bola e espaço circundante, em largura
e profundidade
Objetivo: pressionar o portador da bola e espaço circundante, de
forma a ganhar a posse da bola ou entrar em organização defensiva
com a equipa fechada e equilibrada, sem espaços abertos entre
linhas
José%Guilherme%Oliveira%
%
F&C&Porto%

Exemplo do nosso Jogar

Interação

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%
F&C&Porto%

Exemplo do nosso Jogar

•  Defesa à zona pressionante
Objetivo: condicionar, direcionar e pressionar o adversário
com a finalidade de fechar e retirar os espaços em largura
e profundidade, provocar o erro e ganhar a posse da
bola.

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%
F&C&Porto%

Exemplo do nosso Jogar

Interação

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%
F&C&Porto%

Exemplo do nosso Jogar
•  Tirar bola da zona de pressão
Objetivo: tirar bola da zona de pressão (espaço crítico) para
aproveitar a eventual desorganização defensiva do adversário para:
(i)  entrar nos espaços abertos - profundidade;
(ii) manter a posse da bola e entrar em organização ofensiva.

José%Guilherme%Oliveira%
%
Exemplo do nosso Jogar

Interação

José%Guilherme%Oliveira%
%
Exemplo do nosso Jogar

•  Posse e circulação da bola – objetividade
Objetivo: procurar, criar e entrar nos espaços. Isto é, desorganizar e
desequilibrar a estrutura defensiva adversária, com a finalidade de
aproveitar essa desorganização para marcar golo.

José%Guilherme%Oliveira%
%
F&C&Porto%

Exemplo do nosso Jogar

!  Organização posicional:
•  abertura da equipa;
•  Jogo posicional - formação de muitas linhas em profundidade e largura
– diagonais (coletivo, intersetorial e setorial.

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3%

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1%

8%

4%

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5%
F&C&Porto%

Exemplo do nosso Jogar

!  Desorganizar e desequilibrar o adversário – criar e entrar nos espaços:
•  Posse e circulação permanente da bola para desorganizar e desequilibrar o
adversário com o objetivo de aproveitar ou criar/abrir espaços na respetiva
estrutura defensiva – Criação de uma Dinâmica Ofensiva.

José%Guilherme%Oliveira%
%
F&C&Porto%

Exemplo do nosso Jogar

!  Padrões da dinâmica ofensiva (procurar / criar espaços...)
•  Saídas em construção;
•  Abertura da equipa e bom jogo posicional;
•  Circulação em detrimento do transporte da bola;

•  Variação permanente da circulação em largura e em profundidade
– mobilidade da bola;
•  Mobilidade dos jogadores – aproveitar e criar espaços para jogar
•  Imposição de ritmos variados de circulação – variação da
intensidade de circulação:
•  Variação entre passes curtos e longos;
•  Variação da velocidade da bola – da circulação.
José%Guilherme%Oliveira%
%
Periodização Tática - José Guilherme Oliveira
Matriz Metodológica:

! Princípio de Progressão Complexa
! Princípio da Alternância Horizontal em Especificidade
! Princípio das Propensões

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José%Guilherme%Oliveira%
%
Matriz Metodológica:

! Princípio de Progressão Complexa
Este princípio está relacionado com a distribuição dos
Grandes Princípios, dos Sub-princípios (e…) durante o
Morfociclo e ao longo dos Morfociclos, consoante os
problemas e a evolução da equipa.
"  Periodização e Planificação da ”Dimensão Tática”
"  Progressão não Linear
José%Guilherme%Oliveira%
%
Matriz Metodológica:

! Princípio de Progressão Complexa
Dois níveis de Periodização e Planificação
distintos mas que interagem:
Planificação&e&Periodização&
Jogo&a&Jogo&M&Curto&Prazo.&

Planificação&e&Periodização&
a&Médio&e&Longo&Prazo.&
José%Guilherme%Oliveira%
%
Matriz Metodológica:

! Princípio de Progressão Complexa
Progressão não
Complexidade
linear
dos Princípios…
Do menos para o
Sub dinâmicas do
mais mas sempre
Hierarquização
Morfociclo
em complexidade
dos Princípios
Complexidade da
Exigências do
Dinâmica e SubAdversário
dinâmicas.
José%Guilherme%Oliveira%
%
Matriz Metodológica:

! Princípio de Progressão Complexa
Deve-se ter em consideração a relação entre a complexidade e o respetivo
desgaste (fisiológico e emocional) provocados por:

Complexidade dos Grandes
Princípios e Sub-princípios dos
diferentes dias do Morfociclo

DESGASTE%

Tipo de Esforço dos
diferentes dias do
Morfociclo

José%Guilherme%Oliveira%
%
Matriz Metodológica:

! Princípio da Alternância Horizontal em Especificidade
Este princípio metodológico tem como objetivo induzir
adaptações nas diferentes “escalas” e respetivas
interações, através de uma lógica processual de forma a
fazer emergir os padrões de jogo Específicos.

José%Guilherme%Oliveira%
%
Matriz Metodológica:

! Princípio da Alternância Horizontal em Especificidade
Para tal é necessário:
"  Criar uma habituação a uma “invariância metodológica”, Morfociclo
Padrão:
Proporcionar a “alternância horizontal” (dias do Morfociclo)

José%Guilherme%Oliveira%
%
Matriz Metodológica:

! Princípio da Alternância Horizontal em Especificidade
Para tal é necessário:
"  Criar uma habituação a uma “invariância metodológica”, Morfociclo
Padrão:
Não sobrecarregar as estruturas mais solicitadas “no jogar”, da
mesma forma, nos diferentes dias do Morfociclo – relação entre o
“tipo de esforço / sub-dinâmicas vs recuperação...”
José%Guilherme%Oliveira%
%
Matriz Metodológica:

! Princípio da Alternância Horizontal em Especificidade
Denomina-se de Morfociclo ao espaço temporal entre 2 Jogos

José%Guilherme%Oliveira%
%
Matriz Metodológica:

! Princípio da Alternância Horizontal em Especificidade
Denomina-se de Morfociclo ao espaço temporal entre 2 Jogos
Morfologia / Estrutura específica - adaptável
"  Relação e Interação entre Grandes Princípios e Sub-princípios...
"  Relação entre tipos de esforço / sub-dinâmicas vs recuperação
durante todo o Morfociclo
José%Guilherme%Oliveira%
%
Matriz Metodológica:

! Princípio da Alternância Horizontal em Especificidade
Simbologia das cores

=%

+%
=%

+%

+%

+%

+%

José%Guilherme%Oliveira%
%
Matriz Metodológica:

! Princípio da Alternância Horizontal em Especificidade
As Contrações Musculares podem-se caracterizar:
Tensão da
Contração

Duração da
Contração

Velocidade da
Contração

No Jogo de Futebol elas interagem
criando uma Dinâmica que lhe é
característica.
José%Guilherme%Oliveira%
%
Matriz Metodológica:

! Princípio da Alternância Horizontal em Especificidade
# Todavia, uma forma de jogar própria faz emergir uma
Dinâmica Específica.

# Determinados Princípios e respetivas
interações também fazem emergir subdinâmicas Específicas...
José%Guilherme%Oliveira%
%
Matriz Metodológica:

! Princípio da Alternância Horizontal em Especificidade
# Seguindo esta linha de raciocínio, qualquer
exercício de Futebol também faz emergir a
interação destes três tipos de contrações
musculares de uma forma peculiar.

José%Guilherme%Oliveira%
%
Matriz Metodológica:

! Princípio da Alternância Horizontal em Especificidade
# Assim, podemos direcionar os exercícios (e
os princípios e os sub-princípios) para
incidir a dominante do tipo de contrações
mais numa característica ou mais noutra,
criando sub-dinâmicas de esforço
diferentes.

José%Guilherme%Oliveira%
%
Periodização Tática - José Guilherme Oliveira
Matriz Metodológica:

! Princípio da Alternância Horizontal em Especificidade
Morfociclo: Jogo Domingo a Domingo
JOGO%

Folga%

Rec.%AcNva%

Domingo%

2ª%Feira%

3ª%Feira%

=%

+%

+%

+%

Operacionalização%AquisiNva%

4ª%Feira%

5ª%Feira%

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Rec.%AcNva%

JOGO%

Sábado%

Domingo%

+%
José%Guilherme%Oliveira%
%
Matriz Metodológica:

! Princípio da Alternância Horizontal em Especificidade
Morfociclo: Jogo Domingo a Sábado
JOGO%

Folga%

Rec.%AcNva%

Domingo%

2ª%Feira%

3ª%Feira%

=%

+%

+%

+%

Operac.%AquisiNva%

4ª%Feira%

5ª%Feira%

Rec.%AcNva%

JOGO%

Folga%

6ª%Feira%

Sábado%

Domingo%

+%
José%Guilherme%Oliveira%
%
Matriz Metodológica:

! Princípio da Alternância Horizontal em Especificidade
Morfociclo: 3 Jogos por Semana
JOGO%

Domingo%

=%

Rec.%AcNva%

2ª%Feira%

+%

JOGO%

3ª%Feira%

+%

+%

4ª%Feira%

Folga%/%Rec.% Rec.%AcNva% Rec.%AcNva%

5ª%Feira%

6ª%Feira%

Sábado%

JOGO%

Domingo%

+%
José%Guilherme%Oliveira%
%
Matriz Metodológica:

! Princípio da Alternância Horizontal em Especificidade
Sub-dinâmicas:
Tensão da
Contração

JOGO%

Folga%

Rec.%AcNva%

Operacionalização%AquisiNva%

Rec.%AcNva%

JOGO%

Sub%
Dinâmica%
Domingo%

2ª%Feira%

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4ª%Feira%

5ª%Feira%

6ª%Feira%

José%Guilherme%Oliveira%
Sábado%
Domingo%
%
Matriz Metodológica:

! Princípio da Alternância Horizontal em Especificidade
Treinam-se:
- Sub-princípios: trabalho inter-setorial, setorial,
grupal e individual.

Tensão&
+++&

Dur.&
M&

Vel.&
+&

Sub-dinâmica

José%Guilherme%Oliveira%
%
Matriz Metodológica:

! Princípio da Alternância Horizontal em Especificidade
# Os exercícios devem promover: grande densidade de
acelerações e travagens, mudanças de direcção e
velocidade, saltos, remates,... (grande densidade de
interação entre contrações concêntricas excêntricas)
Sub-dinâmica

José%Guilherme%Oliveira%
%
Matriz Metodológica:

! Princípio da Alternância Horizontal em Especificidade
# Os exercícios devem ser realizados em espaços
reduzidos, com um número limitado de jogadores, o
tempo de exercitação deve ser curto e as
recuperações entre os exercícios “quase totais”.
Sub-dinâmica

José%Guilherme%Oliveira%
%
Periodização Tática - José Guilherme Oliveira
Exemplo de exercícios
Exemplo: jogo (Gr+4+1)x(Gr+4+1).
Períodos de 3’ a 5’.

Treino de Sub-princípios Setorial ou
Inter-setorial.
Org. defensiva e ofensiva com trans.
defesa-ataque...
Exemplo de exercícios
Exemplo: jogo (Gr+6)x(Gr+6) + 4 apoios em profundidade.
Períodos de 3’ a 5’.
Treino de Sub-princípios Intersetorial.
Org. defensiva e ofensiva (jogo
interior com entrada das bolas em
profundidade) com transições...
Exemplo de exercícios
Exemplo: jogo (Gr+6)x(Gr+6) em 3 espaços. Períodos de 3’ a 5’.

Treino de Sub-princípios Intersetorial – mobilidade, criação e
entrada nos espaços.
Matriz Metodológica:

! Princípio da Alternância Horizontal em Especificidade
Sub-dinâmicas:
Tensão da
Contração

JOGO%

Folga%

Duração da
Contração

Rec.%AcNva%

Operacionalização%AquisiNva%

Rec.%AcNva%

JOGO%

Sub%
Dinâmica%
Domingo%

2ª%Feira%

3ª%Feira%

4ª%Feira%

5ª%Feira%

6ª%Feira%

José%Guilherme%Oliveira%
Sábado%
Domingo%
%
Matriz Metodológica:

! Princípio da Alternância Horizontal em Especificidade
Treinam-se:
- Grandes princípios e Sub-princípios: trabalho
coletivo e inter-setorial.

Tensão&
++&

Dur.&
+&

Vel.&
M&

Sub-dinâmica

José%Guilherme%Oliveira%
%
Matriz Metodológica:

! Princípio da Alternância Horizontal em Especificidade
# Os exercícios devem promover: um esforço bastante
semelhante ao do jogo – padrão dos princípios
Específicos –, mas deve haver uma certa
descontinuidade dentro da continuidade.
Sub-dinâmica

José%Guilherme%Oliveira%
%
Matriz Metodológica:

! Princípio da Alternância Horizontal em Especificidade
# Os exercícios devem ser realizados em espaços grandes,
com um número elevado de jogadores e o tempo de
exercitação deve ser “longo...” (descontinuidade dentro
da continuidade).
Sub-dinâmica

José%Guilherme%Oliveira%
%
Periodização Tática - José Guilherme Oliveira
Exemplo de exercícios
Exemplo: jogo (Gr+10)x(7+Gr+3). Períodos de 10’

Treino de Princípios e Sub-princípios
Coletivo e Inter-setorial.
Org. defensiva (inter-setorial) e
transição defesa-ataque e org.
Ofensiva (coletiva) com transição
ataque-defesa (em bloco alto)
Exemplo de exercícios
Exemplo: MPB (Gr+10)x(10+Gr). Períodos de 6’ a 10’)

Treino de Princípios e Sub-princípios
a nível Coletivo.
Org. defensiva e ofensiva com
transições...
Exemplo de exercícios
Exemplo: jogo (Gr+10)x(8+Gr). Períodos de 10’)

Treino de Princípios e Sub-princípios
Coletivo e Intersetorial.
Org. ofensiva coletiva e transição
ataque-defesa (em bloco alto) e org.
defensiva intersetorial com transição
defesa-ataque.
Matriz Metodológica:

! Princípio da Alternância Horizontal em Especificidade
Sub-dinâmicas:
Tensão da
Contração

JOGO%

Folga%

Velocidade da
Contração

Duração da
Contração

Rec.%AcNva%

Operacionalização%AquisiNva%

Rec.%AcNva%

JOGO%

Sub%
Dinâmica%
Domingo%

2ª%Feira%

3ª%Feira%

4ª%Feira%

5ª%Feira%

6ª%Feira%

José%Guilherme%Oliveira%
Sábado%
Domingo%
%
Matriz Metodológica:

! Princípio da Alternância Horizontal em Especificidade
Treinam-se:
- Sub-princípios: trabalho inter-setorial, setorial,
grupal e individual.
Tensão&
+&

Dur.&
M&M&

Vel.&
+++&

Sub-dinâmica
Matriz Metodológica:

! Princípio da Alternância Horizontal em Especificidade
# Os exercícios devem promover: uma elevada
velocidade de decisão, execução e ação.

Sub-dinâmica

José%Guilherme%Oliveira%
%
Matriz Metodológica:

! Princípio da Alternância Horizontal em Especificidade
# Os exercícios devem ser realizados em espaços e com o número de jogadores
que seja possível alcançar os objetivos pretendidos. Deve existir pouco
“estorvo” (poucos adversários) nas ações realizadas. O tempo de duração dos
exercícios deve ser “reduzido”, deve haver muita intermitência...
# Atenção: deve-se ter sempre em

Sub-dinâmica

consideração o treino anterior (e a
proximidade da competição)

José%Guilherme%Oliveira%
%
Periodização Tática - José Guilherme Oliveira
Exemplo de exercícios
Exemplo: jogo (Gr+7)x(6(+1)+Gr)) em ondas. Períodos de 10’ (mas max. 1,5’)

Treino de Sub-princípios inter-setorial.
Org. ofensiva e defensiva com
transições...
Exemplo de exercícios
Exemplo: jogo (Gr+4+6)x(6+4+Gr). Períodos de 6’ a 10’ (mas max. 1,5’)
..
Treino de Sub-princípios intersectorial e sectorial.
Org. ofensiva e defensiva com
transições...
(pode haver muitas variantes com a
entrada no ataque e na defesa de
diferentes jogadores...)
Exemplo de exercícios
Exemplo: jogo (5+1)x3.... Períodos de 6’ a 10’ (mas max. 1,5’)

Treino de Sub-princípios intersetorial e secorial.
Org. ofensiva e defensiva com
transições...
Exemplo de exercícios
Movimentações ofensivas com finalização. Períodos de 15’ a 20’...

Treino de movimentações ofensivas
com finalização
Matriz Metodológica:

! Princípio da Alternância Horizontal em Especificidade
Sub-dinâmicas:
Tensão da
Contração

Velocidade da
Contração

Duração da
Contração
Recuperação Ativa

JOGO%

Folga%

Rec.%AcNva%

Operacionalização%AquisiNva%

Rec.%AcNva%

JOGO%

Recuper.%
ANva%
Domingo%

2ª%Feira%

3ª%Feira%

4ª%Feira%

5ª%Feira%

6ª%Feira%

José%Guilherme%Oliveira%
Sábado%
Domingo%
%
Matriz Metodológica:

! Princípio da Alternância Horizontal em Especificidade
Treinam-se:
- Sub-princípios...: trabalho inter-setorial, setorial,
grupal e individual – sem desgaste emocional.

Tensão&
M&

Dur.&
M&

Vel.&
M&

José%Guilherme%Oliveira%
%
Matriz Metodológica:

! Princípio da Alternância Horizontal em Especificidade
O objetivo é acelerar a recuperação dos jogadores.
# Os exercícios devem promover: solicitações idênticas ao
que aparecem no jogo, contudo, devem ser realizadas
durante períodos de tempo bastante reduzido e de
recuperação bastante grandes.
Matriz Metodológica:

! Princípio da Alternância Horizontal em Especificidade
O objetivo é acelerar a recuperação dos jogadores.

# Os exercícios devem ser realizados em
espaços relativamente curtos e com o
número “intermédio” de jogadores.

José%Guilherme%Oliveira%
%
Exemplo de exercícios
Exemplo: exercícios de Futevolei (pode variar o número de
jogadores)
Exemplo de exercícios
Exemplo: MPB em espaço muito reduzido. Períodos de 1’ 2’ com o
mesmo de intervalo (ambiente de “descompressão”)
Matriz Metodológica:

! Princípio da Alternância Horizontal em Especificidade
Sub-dinâmicas:
Tensão da
Contração

Rec. Ativa
Pré-ativação

Recuperação Ativa

JOGO%

Folga%

Velocidade da
Contração

Duração da
Contração

Rec.%AcNva%

Operacionalização%AquisiNva%

Rec.%AcNva%

JOGO%

R.%ANva%
PréUaNv.%
Domingo%

2ª%Feira%

3ª%Feira%

4ª%Feira%

5ª%Feira%

6ª%Feira%

José%Guilherme%Oliveira%
Sábado%
Domingo%
%
Matriz Metodológica:

! Princípio da Alternância Horizontal em Especificidade
Treinam-se:
- Sub-princípios...: trabalho inter-setorial, setorial,
grupal e individual.
Tensão&
M/+&

Dur.&
M&M&

Vel.&
M/+&

José%Guilherme%Oliveira%
%
Matriz Metodológica:

! Princípio da Alternância Horizontal em Especificidade

O objetivo é recuperar e pré-ativar os jogadores para o jogo.
# Os exercícios devem promover: contextos que
recriem partes do jogo, contudo, devem ser
realizadas durante pouco tempo e poucas vezes
(reduzida densidade e duração)... e com
intervalos de recuperação grandes.
José%Guilherme%Oliveira%
%
Matriz Metodológica:

! Princípio da Alternância Horizontal em Especificidade

O objetivo é recuperar e pré-ativar os jogadores para o jogo.

# Os exercícios devem ser realizados em espaços e
com o número de jogadores que seja possível
alcançar os objetivos pretendidos.

José%Guilherme%Oliveira%
%
Exemplo de exercícios
Exemplo: meínhos variados
Exemplo de exercícios
Exemplo: meínho das 3 equipas.
Exemplo de exercícios
Exemplo: finalização simples.
Exemplo de exercícios
Exemplo: Jogos (Gr+6)x(6+Gr) + 6 apoios. Períodos de 2’ a 3’.
Os intervalos devem ser 1 a 2 vezes o tempo do jogo
(recuperação completa)
Exemplo de exercícios
Exemplo: jogo (11)x(11) ou (11xGr) de coreografia. Períodos de 10’ a 15’,
mas de exercitação muito curta (relembrar estratégia...)
Treino de Princípios e/ou Sub-princípios
coletivo, inter-setorial.
Org. ofensiva e defensiva com
transições... Relembrar aspetos
estratégicos...
(pode haver muitas variantes com
diferentes incidências...)
Matriz Metodológica:

! Princípio da Alternância Horizontal em Especificidade
Alternância Horizontal em
ORGANIZAÇÃO FRACTAL

Especificidade a 3 níveis
Relação Princípios e Subprincípios

Dom&

Dom&

2ª&

2ª&

3ª&

3ª&

4ª&

4ª&

5ª&

5ª&

6ª&

6ª&

Sáb&

Sáb&

Dom&

Dom&

Padrão de Esforço
Sub-dinâmicas
Binómio
Esforço vs Recuperação

José%Guilherme%Oliveira%
%
Matriz Metodológica:

! Princípio da Alternância Horizontal em Especificidade

Dom&

2ª&

3ª&

4ª&

5ª&

6ª&

Sáb&

Dom&

Dom&

2ª&

3ª&

4ª&

5ª&

6ª&

Sáb&

Dom&

Dom&

2ª&

3ª&

4ª&

5ª&

6ª&

Sáb&

Dom&

ORGANIZAÇÃO FRACTAL

Manutenção dos Padrões
Semanais em Profundidade

José%Guilherme%Oliveira%
%
Matriz Metodológica:

! Princípio das Propensões
Este princípio metodológico tem como objetivo criar
contextos em que a densidade do ou dos princípios que se
pretendem treinar apareçam como regularidades, de forma
a fazer emergir o jogo que se deseja para a equipa.

José%Guilherme%Oliveira%
%
Matriz Metodológica:

! Princípio das Propensões
A densidade dos Grandes Princípios, dos Sub-Princípios...
e da sua interação tem que ser uma evidência nos
exercícios propostos.
Incidência da sub dinâmica desejada

José%Guilherme%Oliveira%
%
Matriz Metodológica:

! Princípio das Propensões
Dois planos:
"  Planos Táctico e Técnico:
quantidade de vezes que determinado
comportamento surge no exercício;

Plano
s
Tático
e Téc
nico
Plano
Fisiol
ógico

"  Plano Fisiológico:
Sub-dinâmica que cada dia requisita.
José%Guilherme%Oliveira%
%
Matriz Metodológica:

! Princípio das Propensões
Deve existir uma grande relação com o “Princípio da
Alternância Horizontal em Especificidade”.

José%Guilherme%Oliveira%
%
Matriz Metodológica:

! Princípio das Propensões
É este o Princípio Metodológico que permite direcionar a
modelação do treino de forma a que o jogo deixe de ser
caótico para passar a ser “caótico determinístico”.

José%Guilherme%Oliveira%
%
“O lado formal da Periodização Táctica é passível de ser
captada por muita gente, mas não é aí que reside o
fundamental. O fundamental reside na operacionalização do
lado formal, na concretização. É aí que o treinador, aquele
que gere, tem de ser importante todos os dias. Ele tem de
ser o indivíduo que aproxima tudo aquilo que é favorável ao
crescimento qualitativo do processo, no sentido do futuro a
que aspira ser qualquer coisa a fazer sentido.”
Vítor Frade
José%Guilherme%Oliveira%
%
Periodização Tática - José Guilherme Oliveira
Periodização Tática - José Guilherme Oliveira
Pre arâeão

1..-,.

Fu,tbetí §â
PreÍácio de Luís Freitas lobo
Colaboração de: Rui Faria (adjunto de José Mourinho no lnter de Milão),

José Guilherme 0liveira (adjunto de Carlos 0ueirós na Selecção de Portugal AA)
e Marisa Gomes (treinadora dos quadros do Íutebol de formação do

F.

C. do Porto).
Periodização Tática - José Guilherme Oliveira
*

íutebcã*arte allcerçaela em critér'ios
José%Guilherme%Oliveira

OBRIGADO PELA ATENÇÃO!
goliveira@fade.up.pt

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Periodização Tática - José Guilherme Oliveira

  • 1. Periodização Tática Pressupostos e Fundamentos José Guilherme Oliveira Brasil 2012
  • 3. Vista panorâmica da Faculdade José%Guilherme%Oliveira% %
  • 4. Entrada Principal da Faculdade José%Guilherme%Oliveira% %
  • 5. Pavilhão polivalente da Faculdade José%Guilherme%Oliveira% %
  • 6. Pavilhão de Ginástica da Faculdade José%Guilherme%Oliveira% %
  • 8. Campo de Futebol sintético da Faculdade José%Guilherme%Oliveira% %
  • 9. Campo de Jogos do Centro de Treinos de Olival José%Guilherme%Oliveira% %
  • 10. Campo sintético do Centro de Treinos de Olival
  • 11. Relvados de treino do Centro de Treinos de Olival José%Guilherme%Oliveira% %
  • 12. Centro de treinos da formação – Vitalis Park José%Guilherme%Oliveira% %
  • 13. Centro de treinos da formação – Vitalis Park José%Guilherme%Oliveira% %
  • 17. O que é, para nós, um jogo de Futebol?
  • 18. O jogo de Futebol é: Um confronto entre “sistemas caóticos determinísticos” com “organização fratal”. José%Guilherme%Oliveira% %
  • 19. Sistemas caóticos são: Sistemas complexos que se caracterizam por um conjunto de agentes em interação, que cooperam, com objectivos e comportamentos comuns coordenados, fazendo emergir uma certa ordem e estabilidade num contexto caótico, de desordem e instabilidade permanente (Stacey, 1995). José%Guilherme%Oliveira% %
  • 20. Uma equipa é: Um conjunto de jogadores em interação, que cooperam, com objetivos e comportamentos comuns coordenados, fazendo emergir uma certa organização e estabilidade, ofensiva e defensiva, num contexto de jogo que é imprevisível e de instabilidade permanente. José%Guilherme%Oliveira% %
  • 21. Um Fratal é: Um Fratal é a propriedade de fraturar e representar um modelo caótico em sub modelos, existentes em várias escalas, que sejam representativos desse modelo. Isto é, um Fratal é uma parte invariante ou regular de um sistema caótico que pela sua estrutura e funcionalidade consegue representar o todo, independentemente da escala onde possa ser encontrado (Mandelbrot, 1991). José%Guilherme%Oliveira% %
  • 22. Assim: Um jogador também é um Fratal da Equipa, contudo, numa escala menor José%Guilherme%Oliveira% %
  • 23. O que pretendemos de uma equipa? Que ela apresente uma organização, em função de determinadas ideias de jogo que temos, com o objetivo de resolver os problemas, sempre imprevisíveis, que o jogo evidencia. José%Guilherme%Oliveira% %
  • 24. Em função desse problema surge a necessidade de: TREINAR José%Guilherme%Oliveira% %
  • 25. Existem várias conceções de treino: !  Tendência originária do Leste da Europa !  Tendência originária do Norte da Europa e da América do Norte !  Tendência originária da América Latina !  E a “Periodização Tática” José%Guilherme%Oliveira% %
  • 26. Periodização Tática! O que é? ! É uma Conceção de Treino que pretende, através do respeito por uma Matriz Conceptual e diferentes Princípios Metodológicos próprios, construir um jogar Específico. Uma construção que é um processo dinâmico não linear (e sem fim...) José%Guilherme%Oliveira% %
  • 27. ! É uma conceção que concebe o treino como um processo de ensino/aprendizagem (não apenas como momentos de exercitação) Ensino: porque ensinar pressupõe contextualizar e orientar para a aquisição de determinados saberes, conhecimentos, competências, experiências, isto é, “indicar caminhos”. Contudo, Só se consegue ensinar se o outro quiser aprender José%Guilherme%Oliveira% %
  • 28. ! É uma conceção que concebe o treino como um processo de ensino/aprendizagem (não apenas como momentos de exercitação) Aprendizagem: porque aprender é a aquisição de saberes, competências, conhecimentos, experiências, vivências, isto é, “viver, experienciar o caminho”. José%Guilherme%Oliveira% %
  • 29. ! É uma conceção que concebe o treino como um processo de ensino/aprendizagem (não apenas como momentos de exercitação) José%Guilherme%Oliveira% %
  • 30. ! É uma Concepção de Treino que se suporta nos conhecimentos de um conjunto de áreas científicas, algumas delas não muito convencionais na área do treino. ! Teoria da Complexidade ! Neurociências ! Teoria do Caos ! Modelação Sistémica ! Teoria dos Sistemas Dinâmicos ! Geometria Fratal ! Entre outras... José%Guilherme%Oliveira% %
  • 31. Periodização Tática! Que pressupostos? ! Conhecer e reconhecer o jogo enquanto realidade complexa: "  reconhecer a essência organizacional, estrutural e funcional, do jogo; "  ter uma conceção complexa de jogo José%Guilherme%Oliveira% %
  • 32. Periodização Tática! Que pressupostos? ! Reconhecer o processo de treino como uma realidade complexa e com uma dinâmica não linear. José%Guilherme%Oliveira% %
  • 33. Periodização Tática! Que pressupostos? ! Conhecer o Ser que joga – o Homem – isto é, a Criança, o Adolescente, o Adulto: "  como cresce; "  como aprende; "  como decide; "  como se exprime; "  ... José%Guilherme%Oliveira% %
  • 34. Objetivos da Periodização Tática ! Fazer emergir um jogar Específico através de intencionalidades coletivas e individuais José%Guilherme%Oliveira% %
  • 35. Isto é, pretende-se criar uma lógica semanal de experiências com o objetivo de haver aquisição e desenvolvimento de conhecimentos Específicos (coletivos e individuais), de habilidades técnicas Específicas e, simultaneamente, uma relação própria entre o esforço e a recuperação, que potencie a criação padrões de ação, ou seja, de intencionalidades coletivas e individuais, de forma a criar um jogar Específico. José%Guilherme%Oliveira% %
  • 36. Periodização Tática! O porquê do nome? ! Periodização porque existe a necessidade de haver um espaço temporal para a criação de um jogar. Em termos gerais a época desportiva. Em termos estruturais, operacionais e funcionais o Padrão Semanal - o Morfociclo. Época&Despor+va&–&percurso&“não&linear”& Padrões semanais - Morfociclos José%Guilherme%Oliveira% %
  • 37. Periodização Tática! O porquê do nome? ! Tática em virtude de ser esta dimensão a Coordenadora e Modeladora de todo o processo de treino. José%Guilherme%Oliveira% %
  • 38. Entendimento de Tática Unanimemente considera-se que o jogo de Futebol é constituído por 4 DIMENSÕES, que interagem, mas que podem ser reconhecidas JOGO separadamente. Dimensão Física Dimensão Psicológica Dimensão Tática Dimensão Técnica José%Guilherme%Oliveira% %
  • 39. Entendimento de Tática Contudo, na Periodização Tática o entendimento JOGO de Tática é diferente. É uma Dimensão (mais) Complexa que se manifesta pela interação de uma organização Dimensão& Tá+ca& Dimensão Técnica Tomada de Decisão (Macro...Micro) “intencionalizada” das outras dimensões (que também são complexas). Dimensão Psicológica Dimensão Física José%Guilherme%Oliveira% %
  • 40. Complexidade O entendimento de complexidade é determinante para a compreensão da Periodização Tática. A COMPLEXIDADE surge do conjunto de interações que um sistema pode promover entre os seus elementos e entre estes e o seu meio envolvente.
  • 41. Complexidade Daqui resulta que: •  A complexidade não é simplificável, pode é evidenciar diferentes níveis de complexidade •  O todo é diferente da soma das partes •  As partes não representam o todo e só são realmente entendidas quando dentro do todo. No entanto, os diferentes níveis de complexidade representam o todo – noção de Fratal. José%Guilherme%Oliveira% %
  • 42. Complexidade A COMPLEXIDADE no Futebol surge da qualidade do conjunto de interações que emerge do jogo e do contexto: •  da qualidade e da complexidade das ideias; •  da qualidade dos jogadores; •  da interação dos jogadores e as ideias; •  dos problemas levantados pelo confronto entre as equipas; •  do contexto envolvente... •  ...
  • 43. Entendimento de Tática Contudo, na Periodização Tática o entendimento JOGO de Tática é diferente. É uma dimensão dinâmica e (mais) Complexa que se manifesta pela interação de uma Dimensão& Tá+ca& Dimensão Técnica Tomada de Decisão organização (Macro...Micro) “intencionalizada” das outras dimensões Dimensão Psicológica Dimensão Física (que também são complexas). José%Guilherme%Oliveira% %
  • 44. Entendimento de Tática Contudo, na Periodização Tática o entendimento de JOGO Tática é diferente. Não é uma dime nsão abstrata, m anifesta-se sempre de uma for ma singular – Específica (e as outras tam bém). Assume-s e como a Cultura da equip a Dimensão& Tá+ca& Dimensão Técnica Dimensão Psicológica Tomada de Decisão Dimensão Física José%Guilherme%Oliveira% %
  • 45. Entendimento de Tática Contudo, na Periodização Tática o entendimento de JOGO Tática é diferente. Dimensão& Tá+ca& Dimensão Técnica Dimensão Psicológica Tomada de Decisão Dimensão Física José%Guilherme%Oliveira% %
  • 46. Entendimento de Tática Em consequência desta lógica entendemos que a Dimensão Táctica deve assumir a Coordenação e a Modelação de todo o JOGO Dimensão& Tá+ca& Dimensão Técnica Tomada de Decisão Processo Operacional do Treino. Dimensão Psicológica Dimensão Física José%Guilherme%Oliveira% %
  • 47. Periodização Tática! Quais os objetivos? ! Fazer emergir um jogar Específico; ! Criar uma “identidade coletiva” dinâmica – “intencionalidades” coletivas; ! Criar “intencionalidades” individuais relacionadas com a “identidade coletiva”, sem perda (e com ganhos) de individualidade. ! Conciliar as “intenções prévias” com as “intenções em ato” Isto é, construir a inCorporAção de um Modelo de Jogo Específico. A nível coletivo e individual José%Guilherme%Oliveira% %
  • 48. O que é um Modelo de Jogo? Ideias do Treinador Princípios de jogo Jogadores Tudo& Modelo de Jogo Treino Clube Contexto... José%Guilherme%Oliveira% %
  • 49. O que é um Modelo de Jogo? É a criação de uma “identidade”...
  • 50. O Modelo de Jogo É um processo dinâmico, não linear, entre: ! Plano Macro (equipa) que é parcialmente previsível...; ! Plano Micro (jogador) que se pretende imprevisível dentro da previsibilidade... Fenómeno Caótico Determinístico José%Guilherme%Oliveira% %
  • 51. A Periodização Tática evidencia: Matriz Conceptual Matriz Metodológica “Controlável” “Controlável” Princípio da Especificidade Plano Coletivo “Controlável vs Imprevisível” Plano Individual “Imprevisível vs Controlável” José%Guilherme%Oliveira% %
  • 52. Evolução do Princípio da Especificidade: ! As maiores mudanças funcionais e morfológicas acontecem somente nos órgãos, células e estruturas intracelulares que sejam suficientemente ativadas pela carga funcional, surgindo as respetivas adaptações. José%Guilherme%Oliveira% %
  • 53. Evolução do Princípio da Especificidade: ! Também é a caracterização específica do esforço energético funcional, ou seja, o esforço em termos fisiológicos que a modalidade de futebol requisita (em média) – esforço específico do futebol. José%Guilherme%Oliveira% %
  • 54. Evolução do Princípio da Especificidade: ! A especificidade também é determinante numa metodologia de treino, Treino Integrado, em que os exercícios criados são o mais situacionais possível, ou seja, tira-se do jogo aquilo que é mais importante e transportase para o treino, sendo este constituído por ações do próprio jogo. José%Guilherme%Oliveira% %
  • 55. Evolução do Princípio da Especificidade: No entanto: # Gibson (1979) define Especificidade como um conceito qualificador de uma relação entre variáveis. Essas variáveis representam a informação específica de um determinado contexto. José%Guilherme%Oliveira% %
  • 56. Evolução do Princípio da Especificidade: Assim: # Um exercício só é Específico se tiver uma relação com o Modelo de Jogo que se está a construir. José%Guilherme%Oliveira% %
  • 57. Matriz Conceptual: ! Momentos de Jogo ! Escalas da Equipa ! Organização dos Princípios de jogo I& N& T& E& R& A& Ç& Ã& O& F& R& A& T& A& L& I& D& A& D& E& José%Guilherme%Oliveira% %
  • 58. ! Momentos do Jogo ! Organização Ofensiva; ! Transição Ataque - Defesa; ! Organização Defensiva; ! Transição Defesa – Ataque. I& N& T& E& R& A& Ç& Ã& O& F& R& A& T& A& L& I& D& A& D& E& PROFUNDIDADE& TRANSVERSALIDADE& José%Guilherme%Oliveira% %
  • 71. ! Organização dos Princípios de jogo Princípios de Jogo são padrões de ação táticos, padrões de intencionalidades e regularidades, que a equipa e os respetivos jogadores devem manifestar nas diferentes escalas de expressão, durante os diferentes Momentos de I& N& T& E& R& A& Ç& Ã& O& F& R& A& T& A& L& I& D& A& D& E& Jogo. Abertura para: Individualidade Criatividade Início José%Guilherme%Oliveira% %
  • 72. ! Organização dos Princípios de jogo ! Grandes Princípios de Jogo: são os padrões gerais que caracterizam a equipa – que lhe dão a identidade – plano macro José%Guilherme%Oliveira% %
  • 73. ! Organização dos Princípios de jogo ! Os Sub Princípios de Jogo: são os padrões de jogo intermédios que dão vida aos padrões gerais – identidade da equipa – plano meso José%Guilherme%Oliveira% %
  • 74. ! Organização dos Princípios de jogo ! Os Sub Princípios dos Sub Princípos de Jogo: São os padrões micro, relacionados com os pormenores e que dão “imprevisibilidade à previsibilidade” mas que surgem em função das dinâmicas dos Princípios e dos Sub Princípios. José%Guilherme%Oliveira% %
  • 75. Exemplo do nosso Jogar Interação José%Guilherme%Oliveira% %
  • 76. Exemplo do nosso Jogar Interação José%Guilherme%Oliveira% %
  • 77. Exemplo do nosso Jogar •  Posse e circulação da bola – objetividade Objetivo: procurar, criar e entrar nos espaços. Isto é, desorganizar e desequilibrar a estrutura defensiva adversária, com a finalidade de aproveitar essa desorganização para marcar golo. José%Guilherme%Oliveira% %
  • 78. F&C&Porto% Exemplo do nosso Jogar Interação José%Guilherme%Oliveira% %
  • 79. Exemplo do nosso Jogar •  Pressão ao portador da bola e espaço circundante, em largura e profundidade Objetivo: pressionar o portador da bola e espaço circundante, de forma a ganhar a posse da bola ou entrar em organização defensiva com a equipa fechada e equilibrada, sem espaços abertos entre linhas José%Guilherme%Oliveira% %
  • 80. F&C&Porto% Exemplo do nosso Jogar Interação José%Guilherme%Oliveira% %
  • 81. F&C&Porto% Exemplo do nosso Jogar •  Defesa à zona pressionante Objetivo: condicionar, direcionar e pressionar o adversário com a finalidade de fechar e retirar os espaços em largura e profundidade, provocar o erro e ganhar a posse da bola. José%Guilherme%Oliveira% %
  • 82. F&C&Porto% Exemplo do nosso Jogar Interação José%Guilherme%Oliveira% %
  • 83. F&C&Porto% Exemplo do nosso Jogar •  Tirar bola da zona de pressão Objetivo: tirar bola da zona de pressão (espaço crítico) para aproveitar a eventual desorganização defensiva do adversário para: (i)  entrar nos espaços abertos - profundidade; (ii) manter a posse da bola e entrar em organização ofensiva. José%Guilherme%Oliveira% %
  • 84. Exemplo do nosso Jogar Interação José%Guilherme%Oliveira% %
  • 85. Exemplo do nosso Jogar •  Posse e circulação da bola – objetividade Objetivo: procurar, criar e entrar nos espaços. Isto é, desorganizar e desequilibrar a estrutura defensiva adversária, com a finalidade de aproveitar essa desorganização para marcar golo. José%Guilherme%Oliveira% %
  • 86. F&C&Porto% Exemplo do nosso Jogar !  Organização posicional: •  abertura da equipa; •  Jogo posicional - formação de muitas linhas em profundidade e largura – diagonais (coletivo, intersetorial e setorial. José%Guilherme%Oliveira% %
  • 88. F&C&Porto% Exemplo do nosso Jogar !  Desorganizar e desequilibrar o adversário – criar e entrar nos espaços: •  Posse e circulação permanente da bola para desorganizar e desequilibrar o adversário com o objetivo de aproveitar ou criar/abrir espaços na respetiva estrutura defensiva – Criação de uma Dinâmica Ofensiva. José%Guilherme%Oliveira% %
  • 89. F&C&Porto% Exemplo do nosso Jogar !  Padrões da dinâmica ofensiva (procurar / criar espaços...) •  Saídas em construção; •  Abertura da equipa e bom jogo posicional; •  Circulação em detrimento do transporte da bola; •  Variação permanente da circulação em largura e em profundidade – mobilidade da bola; •  Mobilidade dos jogadores – aproveitar e criar espaços para jogar •  Imposição de ritmos variados de circulação – variação da intensidade de circulação: •  Variação entre passes curtos e longos; •  Variação da velocidade da bola – da circulação. José%Guilherme%Oliveira% %
  • 91. Matriz Metodológica: ! Princípio de Progressão Complexa ! Princípio da Alternância Horizontal em Especificidade ! Princípio das Propensões & I& N& T& E& R& A& Ç& Ã& O& José%Guilherme%Oliveira% %
  • 92. Matriz Metodológica: ! Princípio de Progressão Complexa Este princípio está relacionado com a distribuição dos Grandes Princípios, dos Sub-princípios (e…) durante o Morfociclo e ao longo dos Morfociclos, consoante os problemas e a evolução da equipa. "  Periodização e Planificação da ”Dimensão Tática” "  Progressão não Linear José%Guilherme%Oliveira% %
  • 93. Matriz Metodológica: ! Princípio de Progressão Complexa Dois níveis de Periodização e Planificação distintos mas que interagem: Planificação&e&Periodização& Jogo&a&Jogo&M&Curto&Prazo.& Planificação&e&Periodização& a&Médio&e&Longo&Prazo.& José%Guilherme%Oliveira% %
  • 94. Matriz Metodológica: ! Princípio de Progressão Complexa Progressão não Complexidade linear dos Princípios… Do menos para o Sub dinâmicas do mais mas sempre Hierarquização Morfociclo em complexidade dos Princípios Complexidade da Exigências do Dinâmica e SubAdversário dinâmicas. José%Guilherme%Oliveira% %
  • 95. Matriz Metodológica: ! Princípio de Progressão Complexa Deve-se ter em consideração a relação entre a complexidade e o respetivo desgaste (fisiológico e emocional) provocados por: Complexidade dos Grandes Princípios e Sub-princípios dos diferentes dias do Morfociclo DESGASTE% Tipo de Esforço dos diferentes dias do Morfociclo José%Guilherme%Oliveira% %
  • 96. Matriz Metodológica: ! Princípio da Alternância Horizontal em Especificidade Este princípio metodológico tem como objetivo induzir adaptações nas diferentes “escalas” e respetivas interações, através de uma lógica processual de forma a fazer emergir os padrões de jogo Específicos. José%Guilherme%Oliveira% %
  • 97. Matriz Metodológica: ! Princípio da Alternância Horizontal em Especificidade Para tal é necessário: "  Criar uma habituação a uma “invariância metodológica”, Morfociclo Padrão: Proporcionar a “alternância horizontal” (dias do Morfociclo) José%Guilherme%Oliveira% %
  • 98. Matriz Metodológica: ! Princípio da Alternância Horizontal em Especificidade Para tal é necessário: "  Criar uma habituação a uma “invariância metodológica”, Morfociclo Padrão: Não sobrecarregar as estruturas mais solicitadas “no jogar”, da mesma forma, nos diferentes dias do Morfociclo – relação entre o “tipo de esforço / sub-dinâmicas vs recuperação...” José%Guilherme%Oliveira% %
  • 99. Matriz Metodológica: ! Princípio da Alternância Horizontal em Especificidade Denomina-se de Morfociclo ao espaço temporal entre 2 Jogos José%Guilherme%Oliveira% %
  • 100. Matriz Metodológica: ! Princípio da Alternância Horizontal em Especificidade Denomina-se de Morfociclo ao espaço temporal entre 2 Jogos Morfologia / Estrutura específica - adaptável "  Relação e Interação entre Grandes Princípios e Sub-princípios... "  Relação entre tipos de esforço / sub-dinâmicas vs recuperação durante todo o Morfociclo José%Guilherme%Oliveira% %
  • 101. Matriz Metodológica: ! Princípio da Alternância Horizontal em Especificidade Simbologia das cores =% +% =% +% +% +% +% José%Guilherme%Oliveira% %
  • 102. Matriz Metodológica: ! Princípio da Alternância Horizontal em Especificidade As Contrações Musculares podem-se caracterizar: Tensão da Contração Duração da Contração Velocidade da Contração No Jogo de Futebol elas interagem criando uma Dinâmica que lhe é característica. José%Guilherme%Oliveira% %
  • 103. Matriz Metodológica: ! Princípio da Alternância Horizontal em Especificidade # Todavia, uma forma de jogar própria faz emergir uma Dinâmica Específica. # Determinados Princípios e respetivas interações também fazem emergir subdinâmicas Específicas... José%Guilherme%Oliveira% %
  • 104. Matriz Metodológica: ! Princípio da Alternância Horizontal em Especificidade # Seguindo esta linha de raciocínio, qualquer exercício de Futebol também faz emergir a interação destes três tipos de contrações musculares de uma forma peculiar. José%Guilherme%Oliveira% %
  • 105. Matriz Metodológica: ! Princípio da Alternância Horizontal em Especificidade # Assim, podemos direcionar os exercícios (e os princípios e os sub-princípios) para incidir a dominante do tipo de contrações mais numa característica ou mais noutra, criando sub-dinâmicas de esforço diferentes. José%Guilherme%Oliveira% %
  • 107. Matriz Metodológica: ! Princípio da Alternância Horizontal em Especificidade Morfociclo: Jogo Domingo a Domingo JOGO% Folga% Rec.%AcNva% Domingo% 2ª%Feira% 3ª%Feira% =% +% +% +% Operacionalização%AquisiNva% 4ª%Feira% 5ª%Feira% 6ª%Feira% Rec.%AcNva% JOGO% Sábado% Domingo% +% José%Guilherme%Oliveira% %
  • 108. Matriz Metodológica: ! Princípio da Alternância Horizontal em Especificidade Morfociclo: Jogo Domingo a Sábado JOGO% Folga% Rec.%AcNva% Domingo% 2ª%Feira% 3ª%Feira% =% +% +% +% Operac.%AquisiNva% 4ª%Feira% 5ª%Feira% Rec.%AcNva% JOGO% Folga% 6ª%Feira% Sábado% Domingo% +% José%Guilherme%Oliveira% %
  • 109. Matriz Metodológica: ! Princípio da Alternância Horizontal em Especificidade Morfociclo: 3 Jogos por Semana JOGO% Domingo% =% Rec.%AcNva% 2ª%Feira% +% JOGO% 3ª%Feira% +% +% 4ª%Feira% Folga%/%Rec.% Rec.%AcNva% Rec.%AcNva% 5ª%Feira% 6ª%Feira% Sábado% JOGO% Domingo% +% José%Guilherme%Oliveira% %
  • 110. Matriz Metodológica: ! Princípio da Alternância Horizontal em Especificidade Sub-dinâmicas: Tensão da Contração JOGO% Folga% Rec.%AcNva% Operacionalização%AquisiNva% Rec.%AcNva% JOGO% Sub% Dinâmica% Domingo% 2ª%Feira% 3ª%Feira% 4ª%Feira% 5ª%Feira% 6ª%Feira% José%Guilherme%Oliveira% Sábado% Domingo% %
  • 111. Matriz Metodológica: ! Princípio da Alternância Horizontal em Especificidade Treinam-se: - Sub-princípios: trabalho inter-setorial, setorial, grupal e individual. Tensão& +++& Dur.& M& Vel.& +& Sub-dinâmica José%Guilherme%Oliveira% %
  • 112. Matriz Metodológica: ! Princípio da Alternância Horizontal em Especificidade # Os exercícios devem promover: grande densidade de acelerações e travagens, mudanças de direcção e velocidade, saltos, remates,... (grande densidade de interação entre contrações concêntricas excêntricas) Sub-dinâmica José%Guilherme%Oliveira% %
  • 113. Matriz Metodológica: ! Princípio da Alternância Horizontal em Especificidade # Os exercícios devem ser realizados em espaços reduzidos, com um número limitado de jogadores, o tempo de exercitação deve ser curto e as recuperações entre os exercícios “quase totais”. Sub-dinâmica José%Guilherme%Oliveira% %
  • 115. Exemplo de exercícios Exemplo: jogo (Gr+4+1)x(Gr+4+1). Períodos de 3’ a 5’. Treino de Sub-princípios Setorial ou Inter-setorial. Org. defensiva e ofensiva com trans. defesa-ataque...
  • 116. Exemplo de exercícios Exemplo: jogo (Gr+6)x(Gr+6) + 4 apoios em profundidade. Períodos de 3’ a 5’. Treino de Sub-princípios Intersetorial. Org. defensiva e ofensiva (jogo interior com entrada das bolas em profundidade) com transições...
  • 117. Exemplo de exercícios Exemplo: jogo (Gr+6)x(Gr+6) em 3 espaços. Períodos de 3’ a 5’. Treino de Sub-princípios Intersetorial – mobilidade, criação e entrada nos espaços.
  • 118. Matriz Metodológica: ! Princípio da Alternância Horizontal em Especificidade Sub-dinâmicas: Tensão da Contração JOGO% Folga% Duração da Contração Rec.%AcNva% Operacionalização%AquisiNva% Rec.%AcNva% JOGO% Sub% Dinâmica% Domingo% 2ª%Feira% 3ª%Feira% 4ª%Feira% 5ª%Feira% 6ª%Feira% José%Guilherme%Oliveira% Sábado% Domingo% %
  • 119. Matriz Metodológica: ! Princípio da Alternância Horizontal em Especificidade Treinam-se: - Grandes princípios e Sub-princípios: trabalho coletivo e inter-setorial. Tensão& ++& Dur.& +& Vel.& M& Sub-dinâmica José%Guilherme%Oliveira% %
  • 120. Matriz Metodológica: ! Princípio da Alternância Horizontal em Especificidade # Os exercícios devem promover: um esforço bastante semelhante ao do jogo – padrão dos princípios Específicos –, mas deve haver uma certa descontinuidade dentro da continuidade. Sub-dinâmica José%Guilherme%Oliveira% %
  • 121. Matriz Metodológica: ! Princípio da Alternância Horizontal em Especificidade # Os exercícios devem ser realizados em espaços grandes, com um número elevado de jogadores e o tempo de exercitação deve ser “longo...” (descontinuidade dentro da continuidade). Sub-dinâmica José%Guilherme%Oliveira% %
  • 123. Exemplo de exercícios Exemplo: jogo (Gr+10)x(7+Gr+3). Períodos de 10’ Treino de Princípios e Sub-princípios Coletivo e Inter-setorial. Org. defensiva (inter-setorial) e transição defesa-ataque e org. Ofensiva (coletiva) com transição ataque-defesa (em bloco alto)
  • 124. Exemplo de exercícios Exemplo: MPB (Gr+10)x(10+Gr). Períodos de 6’ a 10’) Treino de Princípios e Sub-princípios a nível Coletivo. Org. defensiva e ofensiva com transições...
  • 125. Exemplo de exercícios Exemplo: jogo (Gr+10)x(8+Gr). Períodos de 10’) Treino de Princípios e Sub-princípios Coletivo e Intersetorial. Org. ofensiva coletiva e transição ataque-defesa (em bloco alto) e org. defensiva intersetorial com transição defesa-ataque.
  • 126. Matriz Metodológica: ! Princípio da Alternância Horizontal em Especificidade Sub-dinâmicas: Tensão da Contração JOGO% Folga% Velocidade da Contração Duração da Contração Rec.%AcNva% Operacionalização%AquisiNva% Rec.%AcNva% JOGO% Sub% Dinâmica% Domingo% 2ª%Feira% 3ª%Feira% 4ª%Feira% 5ª%Feira% 6ª%Feira% José%Guilherme%Oliveira% Sábado% Domingo% %
  • 127. Matriz Metodológica: ! Princípio da Alternância Horizontal em Especificidade Treinam-se: - Sub-princípios: trabalho inter-setorial, setorial, grupal e individual. Tensão& +& Dur.& M&M& Vel.& +++& Sub-dinâmica
  • 128. Matriz Metodológica: ! Princípio da Alternância Horizontal em Especificidade # Os exercícios devem promover: uma elevada velocidade de decisão, execução e ação. Sub-dinâmica José%Guilherme%Oliveira% %
  • 129. Matriz Metodológica: ! Princípio da Alternância Horizontal em Especificidade # Os exercícios devem ser realizados em espaços e com o número de jogadores que seja possível alcançar os objetivos pretendidos. Deve existir pouco “estorvo” (poucos adversários) nas ações realizadas. O tempo de duração dos exercícios deve ser “reduzido”, deve haver muita intermitência... # Atenção: deve-se ter sempre em Sub-dinâmica consideração o treino anterior (e a proximidade da competição) José%Guilherme%Oliveira% %
  • 131. Exemplo de exercícios Exemplo: jogo (Gr+7)x(6(+1)+Gr)) em ondas. Períodos de 10’ (mas max. 1,5’) Treino de Sub-princípios inter-setorial. Org. ofensiva e defensiva com transições...
  • 132. Exemplo de exercícios Exemplo: jogo (Gr+4+6)x(6+4+Gr). Períodos de 6’ a 10’ (mas max. 1,5’) .. Treino de Sub-princípios intersectorial e sectorial. Org. ofensiva e defensiva com transições... (pode haver muitas variantes com a entrada no ataque e na defesa de diferentes jogadores...)
  • 133. Exemplo de exercícios Exemplo: jogo (5+1)x3.... Períodos de 6’ a 10’ (mas max. 1,5’) Treino de Sub-princípios intersetorial e secorial. Org. ofensiva e defensiva com transições...
  • 134. Exemplo de exercícios Movimentações ofensivas com finalização. Períodos de 15’ a 20’... Treino de movimentações ofensivas com finalização
  • 135. Matriz Metodológica: ! Princípio da Alternância Horizontal em Especificidade Sub-dinâmicas: Tensão da Contração Velocidade da Contração Duração da Contração Recuperação Ativa JOGO% Folga% Rec.%AcNva% Operacionalização%AquisiNva% Rec.%AcNva% JOGO% Recuper.% ANva% Domingo% 2ª%Feira% 3ª%Feira% 4ª%Feira% 5ª%Feira% 6ª%Feira% José%Guilherme%Oliveira% Sábado% Domingo% %
  • 136. Matriz Metodológica: ! Princípio da Alternância Horizontal em Especificidade Treinam-se: - Sub-princípios...: trabalho inter-setorial, setorial, grupal e individual – sem desgaste emocional. Tensão& M& Dur.& M& Vel.& M& José%Guilherme%Oliveira% %
  • 137. Matriz Metodológica: ! Princípio da Alternância Horizontal em Especificidade O objetivo é acelerar a recuperação dos jogadores. # Os exercícios devem promover: solicitações idênticas ao que aparecem no jogo, contudo, devem ser realizadas durante períodos de tempo bastante reduzido e de recuperação bastante grandes.
  • 138. Matriz Metodológica: ! Princípio da Alternância Horizontal em Especificidade O objetivo é acelerar a recuperação dos jogadores. # Os exercícios devem ser realizados em espaços relativamente curtos e com o número “intermédio” de jogadores. José%Guilherme%Oliveira% %
  • 139. Exemplo de exercícios Exemplo: exercícios de Futevolei (pode variar o número de jogadores)
  • 140. Exemplo de exercícios Exemplo: MPB em espaço muito reduzido. Períodos de 1’ 2’ com o mesmo de intervalo (ambiente de “descompressão”)
  • 141. Matriz Metodológica: ! Princípio da Alternância Horizontal em Especificidade Sub-dinâmicas: Tensão da Contração Rec. Ativa Pré-ativação Recuperação Ativa JOGO% Folga% Velocidade da Contração Duração da Contração Rec.%AcNva% Operacionalização%AquisiNva% Rec.%AcNva% JOGO% R.%ANva% PréUaNv.% Domingo% 2ª%Feira% 3ª%Feira% 4ª%Feira% 5ª%Feira% 6ª%Feira% José%Guilherme%Oliveira% Sábado% Domingo% %
  • 142. Matriz Metodológica: ! Princípio da Alternância Horizontal em Especificidade Treinam-se: - Sub-princípios...: trabalho inter-setorial, setorial, grupal e individual. Tensão& M/+& Dur.& M&M& Vel.& M/+& José%Guilherme%Oliveira% %
  • 143. Matriz Metodológica: ! Princípio da Alternância Horizontal em Especificidade O objetivo é recuperar e pré-ativar os jogadores para o jogo. # Os exercícios devem promover: contextos que recriem partes do jogo, contudo, devem ser realizadas durante pouco tempo e poucas vezes (reduzida densidade e duração)... e com intervalos de recuperação grandes. José%Guilherme%Oliveira% %
  • 144. Matriz Metodológica: ! Princípio da Alternância Horizontal em Especificidade O objetivo é recuperar e pré-ativar os jogadores para o jogo. # Os exercícios devem ser realizados em espaços e com o número de jogadores que seja possível alcançar os objetivos pretendidos. José%Guilherme%Oliveira% %
  • 145. Exemplo de exercícios Exemplo: meínhos variados
  • 146. Exemplo de exercícios Exemplo: meínho das 3 equipas.
  • 147. Exemplo de exercícios Exemplo: finalização simples.
  • 148. Exemplo de exercícios Exemplo: Jogos (Gr+6)x(6+Gr) + 6 apoios. Períodos de 2’ a 3’. Os intervalos devem ser 1 a 2 vezes o tempo do jogo (recuperação completa)
  • 149. Exemplo de exercícios Exemplo: jogo (11)x(11) ou (11xGr) de coreografia. Períodos de 10’ a 15’, mas de exercitação muito curta (relembrar estratégia...) Treino de Princípios e/ou Sub-princípios coletivo, inter-setorial. Org. ofensiva e defensiva com transições... Relembrar aspetos estratégicos... (pode haver muitas variantes com diferentes incidências...)
  • 150. Matriz Metodológica: ! Princípio da Alternância Horizontal em Especificidade Alternância Horizontal em ORGANIZAÇÃO FRACTAL Especificidade a 3 níveis Relação Princípios e Subprincípios Dom& Dom& 2ª& 2ª& 3ª& 3ª& 4ª& 4ª& 5ª& 5ª& 6ª& 6ª& Sáb& Sáb& Dom& Dom& Padrão de Esforço Sub-dinâmicas Binómio Esforço vs Recuperação José%Guilherme%Oliveira% %
  • 151. Matriz Metodológica: ! Princípio da Alternância Horizontal em Especificidade Dom& 2ª& 3ª& 4ª& 5ª& 6ª& Sáb& Dom& Dom& 2ª& 3ª& 4ª& 5ª& 6ª& Sáb& Dom& Dom& 2ª& 3ª& 4ª& 5ª& 6ª& Sáb& Dom& ORGANIZAÇÃO FRACTAL Manutenção dos Padrões Semanais em Profundidade José%Guilherme%Oliveira% %
  • 152. Matriz Metodológica: ! Princípio das Propensões Este princípio metodológico tem como objetivo criar contextos em que a densidade do ou dos princípios que se pretendem treinar apareçam como regularidades, de forma a fazer emergir o jogo que se deseja para a equipa. José%Guilherme%Oliveira% %
  • 153. Matriz Metodológica: ! Princípio das Propensões A densidade dos Grandes Princípios, dos Sub-Princípios... e da sua interação tem que ser uma evidência nos exercícios propostos. Incidência da sub dinâmica desejada José%Guilherme%Oliveira% %
  • 154. Matriz Metodológica: ! Princípio das Propensões Dois planos: "  Planos Táctico e Técnico: quantidade de vezes que determinado comportamento surge no exercício; Plano s Tático e Téc nico Plano Fisiol ógico "  Plano Fisiológico: Sub-dinâmica que cada dia requisita. José%Guilherme%Oliveira% %
  • 155. Matriz Metodológica: ! Princípio das Propensões Deve existir uma grande relação com o “Princípio da Alternância Horizontal em Especificidade”. José%Guilherme%Oliveira% %
  • 156. Matriz Metodológica: ! Princípio das Propensões É este o Princípio Metodológico que permite direcionar a modelação do treino de forma a que o jogo deixe de ser caótico para passar a ser “caótico determinístico”. José%Guilherme%Oliveira% %
  • 157. “O lado formal da Periodização Táctica é passível de ser captada por muita gente, mas não é aí que reside o fundamental. O fundamental reside na operacionalização do lado formal, na concretização. É aí que o treinador, aquele que gere, tem de ser importante todos os dias. Ele tem de ser o indivíduo que aproxima tudo aquilo que é favorável ao crescimento qualitativo do processo, no sentido do futuro a que aspira ser qualquer coisa a fazer sentido.” Vítor Frade José%Guilherme%Oliveira% %
  • 161. PreÍácio de Luís Freitas lobo Colaboração de: Rui Faria (adjunto de José Mourinho no lnter de Milão), José Guilherme 0liveira (adjunto de Carlos 0ueirós na Selecção de Portugal AA) e Marisa Gomes (treinadora dos quadros do Íutebol de formação do F. C. do Porto).