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Apontamentos distribuídos pelo Prof. Jorge Castelo no Curso de
Treinadores de Futebol 11 – UEFA BASIC, organizado pela AFG
em 2010

Futebol
Concepção e prática de
exercícios específicos de treino
De preparação
geral

Métodos de treino

Específicos de
preparação geral

Específicos
de preparação
De preparação
geral

São conceptualizados e operacionalizados sem
ter em conta, nem os contextos situacionais, nem
as condicionantes estruturais objectivas em que se
realiza a competição do jogo de futebol.
Na prática, são todos os exercícios que não
incluem a utilização da bola como centro de
decisão mental e acção motora do jogador.
Estes métodos requerem a mobilização de um
conjunto de capacidades condicionais de
suporte, pois, cada resposta motora requer
diferentes níveis de exigência de força, de
velocidade, de resistência e de flexibilidade.
Específicos de
preparação geral

São todos os métodos realizados em
contextos situacionais “básicos”, relativamente às
condições objectivas em que se realiza a
competição do jogo de futebol.
Têm por objectivo desenvolver o conteúdo
específico do jogo, através de uma relação
primordial do jogador com a bola. A bola é o
elemento a partir do qual se pode exprimir um
número infinito de relações.

Estes métodos estabelecem a relação do
jogador com a bola mas não envolvem a
concretização do objectivo fundamental do jogo (o
golo).
Específicos
de preparação

Devem constituir-se como o núcleo central
da preparação dos jogadores, tendo sempre em
consideração as condições estruturais em que as
diferentes situações de jogo se verifiquem.
São construídos a partir da lógica estrutural
do jogo de futebol, tendo sempre em atenção o seu
objectivo, isto é, o golo, que só é possível de ser
conseguido através da finalização (remate).
Futebol - métodos de treino

Métodos de
preparação geral

Resistência

Velocidade

Força

Métodos específicos
de preparação geral

Métodos específicos
de preparação

Manutenção
da posse da bola

Flexibilidade
Em circuito

Finalização

Meta
especializados

Padronizados

Descontextualizados

Sectores

Lúdico
recreativos

Partes
fixas do jogo

Competição
Exercícios Técnicos

DESCONTEXTUALIZADOS
Objectivos

1. Cria condições de aprendizagem e aperfeiçoamento
dos padrões motores específicos.
2. Fomenta condições de intermitência e ritmo de
execução.
3. Potencia elevadas taxas de êxito na sua execução.
4. Modela diferentes níveis de complexidade e
dificuldade.
5. Integra o desenvolvimento dos padrões motores
específicos e as condicionantes físicas.
Regras

1. Limitar o número de jogadores, espaço e tempo de
actividade.
2. Criar condições de reduzida
limitando o fluxo informacional.
3. Possibilitar uma elevada
velocidades/ritmos de execução.

variabilidade,

repetitividade

e

4. Variar níveis de complexidade e dinamizar
componentes competitivas (afinamento técnico de carácter
analítico, incremento do número de companheiros com que se
pode relacionar ou adversários em oposição, redução do espaço
de actividade e, desenvolvimento de situações básicas de jogo)
Limitações
1. Redução dos níveis de motivação dos jogadores
durante a sua realização (redução dos níveis de
atenção/concentração mental e execução motora nas tarefas a
realizar).

2. Real grau de transferibilidade destes meios de
treino relativamente às condições de jogo (o reduzido grau
de transferibilidade para as situações de jogo e, confundir-se
que as acções individuais são um fim em si próprio e não um
meio para a resolução dos problemas inerentes ao jogo de
futebol).

3. Tendência para a criação de modelos únicos de
execução motora. (A acção técnica deriva de uma expressão
pessoal e Aplicação de normas decisionais em vez de imitação
de gestos)
Momentos
Na sessão de treino:
1. Na preparação preliminar para a persecução
integral da sessão de treino.
2. Na introdução de um exercício mais complexo cujo
conteúdo valoriza uma acção.
3. Na aprendizagem ou aperfeiçoamento técnico, em
qualquer uma das fases de treino.
4. Na regularização dos parâmetros fisiológicos entre
a aplicação de dois exercícios.
5. No desenvolvimento da condição física (utilizando
situações com contacto na bola.
No microciclo, a sua aplicação situam-se nas sessões
logo após a competição.
Organização

1. Exercícios de recepção e passe sob condições:
(i) de baixa complexidade,
(ii) de média complexidade,
(iii) de elevada complexidade,
(iv) básicas de jogo,
(v) realizada sob a dominante de uma
componente específica de exigência física.
2. Exercícios para a aprendizagem e desenvolvimento
da acção de condução da bola.
3. Exercícios para a aprendizagem e desenvolvimento
das acções de simulação e drible.
Exercícios de
recepção e passe

Sob condições de baixa
complexidade
Exercícios de
recepção e passe

Sob condições de média
complexidade
Exercícios de
recepção e passe

Sob condições de
elevada complexidade
Exercícios de
recepção e passe

Sob condições de
básicas de jogo
Exercícios de
recepção e passe

Sob a manifestação
de uma componente
física específica
Exercícios de
condução da bola
Exercícios de
drible/finta
Exercícios para a manutenção
da posse da bola
Objectivos

1. Potenciar uma organização compacta e homogénea
(unidades estruturais funcionais, leque opcional do atacante de
posse de bola e, binómio segurança/risco)

2. Controlar a iniciativa e o ritmo específico do jogo
(criar condições para surpreender a equipa adversária, obrigar
o adversário a jogar sobre uma grande pressão psicológica,
concretizar a recuperação física de companheiros, variação do
ritmo de desenvolvimento do processo ofensivo e quebrar o
ritmo ofensivo adversário).

3. Rentabilizar o espaço efectivo de jogo e de
transição defesa/ataque (aumentar o espaço ofensivo de
jogo, incrementar as várias opções tácticas de decisão/acção e,
dificultar as acções de marcação por parte da equipa
adversária).

4. Jogar com o resultado numérico favorável de jogo.
Regras

1. Desenvolver condições reais para uma efectiva
manutenção da posse da bola (relações de superioridade
versus inferioridade numérica, relações vantajosas de carácter
espacial, relações numéricas variáveis em diferentes espaços de
jogo e progressões metodológicas número/espaço).

2. Estabelecer alvos que direccionem as acções dos
jogadores.
3. Promover transições seguras defesa/ataque.
4. Prescrever objectivos tácticos múltiplos.
5. Estabelecer formas superiores de organização
ofensiva.
Momento
Na sessão de treino:
1. Na finalização da etapa de preparação preliminar
da equipa para a sessão de treino.
2. Na etapa inicial da parte principal da sessão de
treino durante a qual se cumpre tarefas de aprendizagem
e aperfeiçoamento dos jogadores e da organização de
jogo da equipa.
3. No microciclo de preparação da equipa, não
existem momentos propícios para a sua utilização. As
diferenças que se podem observar de sessão para sessão
referem-se ao tempo e à complexidade. Assim, são mais
alargados no tempo e menos complexos nas sessões
iniciais e, mais curtos e complexos quando nos
aproximamos da competição.
Organização
1. Exercícios em espaços de jogo reduzidos:
(1) em superioridade numérica, (2) em igualdade
numérica, (3) em inferioridade numérica, (4) com apoios,
(5) com três equipas e, (6) com objectivos tácticos
múltiplos.
2. Exercícios em espaços de jogo regulamentares:
(1) em superioridade numérica, (2) em igualdade
numérica, (3) em inferioridade numérica, (4) com apoios,
(5) com três equipas e, (6) com objectivos tácticos
múltiplos.
3. Exercícios secundado pelos métodos de jogo:
(1) contra-ataque, (2) ataque rápido, (3) ataque
posicional e, (4) defesa zona pressionante.
Exercícios em
espaços reduzidos

Com superioridade
numérica
Exercícios em
espaços reduzidos

Com igualdade
numérica
Exercícios em
espaços reduzidos

Com inferioridade
numérica
Exercícios em
espaços reduzidos

Com apoios
Exercícios em
espaços reduzidos

Com a utilização
de 3 equipas
Exercícios em
espaços reduzidos

Com objectivos
tácticos múltiplos
Exercícios em
espaços
regulamentares

Com superioridade
numérica
Exercícios em
espaços
regulamentares

Com igualdade
numérica
Exercícios em
espaços
regulamentares

Com inferioridade
numérica
Exercícios em
espaços
regulamentares
Com a utilização
de 3 equipas
Exercícios em
espaços
regulamentares

Com objectivos
tácticos múltiplos
Exercícios em
espaços
regulamentares

Com dominantes de
carácter físico
Exercícios
secundados pelos
métodos de jogo

Contra-ataque
Exercícios
secundados pelos
métodos de jogo

Ataque rápido
Exercícios
secundados pelos
métodos de jogo

Ataque posicional
Exercícios
secundados pelos
métodos de jogo

Defesa zona
pressionante
Exercícios em circuito
Objectivos

1. Proporcionar múltiplas actividades.

2. Evocar diferentes níveis de complexidade e
dificuldade.
3. Fomentar tarefas individuais ou em pequenos
grupos.
4. Objectivar a responsabilidade e a autonomia dos
jogadores.
Regras

1. Optar por um tipo de circuito (em percurso ou em
estações).

2.

Sequenciar

as

diferentes

actividades

(de
similaridade, de complexidade, de exigência e de activação de
diferentes grupos musculares).

3. Estandardizar os conteúdos das tarefas a realizar.
4. Manipular as componentes estruturais do treino.
5. Organizar os grupos de trabalho (número de
jogadores por grupo, critérios para a escolha dos elementos do
grupo e distribuição dos grupos pelas diferentes fases do
circuito).
Limitações

1. Obrigatoriedade em utilizar elevados volumes de
treino, para que os seus efeitos se possam manifestar
positivamente (ocupa uma grande parte da sessão de treino e,
cria condições favoráveis à manifestação da monotonia e do
desinteresse pelas tarefas a realizar).

2. Dificuldade de um correcto controlo das tarefas a
realizar, por parte do treinador (execução de acções motoras
com erros, execução rítmica desajustada às tarefas e, execução
conjugada e sequencial das tarefas).

3. Disponibilidade temporal e instrumental para a
organização do circuito
Momento

1. Na preparação preliminar dos jogadores para a
persecução integral da sessão de treino.
2. Na fase inicial da etapa principal da sessão de treino
durante
a
qual
se
desenvolve
factores
de
aperfeiçoamento
das
acções
técnicas
e
do
desenvolvimento dos factores condicionais (força,
velocidade, resistência, etc.). A aplicação destes métodos
de treino não são aconselhados para as outras etapas da
sessão de treino.
3. Relativamente ao microciclo de preparação
equipa devem ser fundamentalmente utilizados
primeiro ou segundo dia de trabalho depois
competição, sendo totalmente desaconselhado a
utilização nas restantes sessões de treino.

da
no
da
sua
Organização

1. Os circuitos técnico-físicos.
2. Os técnico/táctico-físicos.
3. Os técnico/tácticos-técnicos.
4. Os técnico-recreativos
Exercícios
Técnico/físicos

Força/resistência
Exercícios
Técnico/físicos

Velocidade/resistência
Exercícios
Técnico/táctico/
físicos
Exercícios
Técnico-táctico/
técnicos
Exercícios
Técnico-lúdicos
EXERCÍCIOS
ESPECÍFICOS DE
PREPARAÇÃO
Exercícios de finalização
Objectivos

1. Criar uma atitude nos jogadores de perseguirem
obstinadamente o objectivo do jogo - o golo.
2. Aperfeiçoar a execução de remate, que é a acção
mais importante do jogo de futebol.
3. Estimular um temperamento correcto nos jogadores,
que se baseia na capacidade destes se concentrarem
somente nos índices pertinentes da situação e alhear-se
de tudo o que não contribua para o sucesso da acção.
Regras

1. Criar situações contextuais em espaços propícios, com
um número reduzido de jogadores e com vantagens
temporárias para os atacantes.
2. Possibilitar que todos os jogadores possam finalizar.
3. Variar as condições contextuais de finalização.
4. Utilizar balizas regulamentares. O acto de finalizar
envolve uma componente mental e motora, através das quais os
jogadores desenvolvem noções espaciais e temporais. Ao
utilizar-se balizas de menores dimensões desenvolvem noções
erradas desses parâmetros, os quais estabelecem transferências
negativas para o jogo.
Limitações

1. Atitudes correctas. A acção de remate é o culminar
de um processo colectivo, que se baseia numa correcta
atitude de quem a executa.
2. Simplicidade das situações. Uma vez que é
necessário desenhar situações favoráveis em termos de
tempo, espaço e número.
3. Condicionar zonas de remate. Ao condicionar-se os
espaços propícios à finalização, esquece-se a
possibilidade de se explorar outras distâncias e ângulos.

4. Reduzido número de bolas. Não haver bolas
suficientes é o maior constrangimento destes métodos.
Momentos

1. Estes métodos devem ser aplicados na etapa principal
da sessão, depois dos jogadores já terem executado um
amplo conjunto de tarefas e assim, estarem preparados
para realizar esforços máximos com o mínimo de
possibilidades de provocar lesões.
2. No microciclo de preparação da equipa para a
competição, estes métodos de treino devem ser aplicados
em todas as sessões de treino variando de um nível de
complexidade
menor
no
início
da
semana
(aperfeiçoamento dos pontos críticos da acção) para uma
maior à medida que se aproxima da competição.
Organização
1. Situações caracterizadas pela sua reduzida complexidade.
(1) Em situações de treino individualizadas, (2) Em situações
de treino individualizadas, precedida por trabalho de
características físicas (velocidade curta, força rápida, etc.), (3)
Organizados a partir de combinações tácticas simples, directas
ou indirectas e, (4) Organizados em circuito.
2. Jogos de finalização com um número reduzido de jogadores
e espaço de jogo.
(1) Em espaços independentes para cada equipa, (2) Em
espaços de jogo comuns, (3) Em espaços de jogo comuns com
várias balizas e, (4) Precedida por uma situação de jogo.
3. Jogos de finalização com um número de jogadores e
espaços de jogo próximo das condições reais de competição
(1) Com restrições para se entrar num espaço de jogo e, (2) os
de finalização precedidos de uma situação de jogo realizados em
espaços reduzidos.
Exercícios
básicos de
finalização

Individualizados
Exercícios
básicos de
finalização

Individualizados
precedidos de
trabalho físico
Exercícios
básicos de
finalização

Organizados a partir
de combinações
tácticas
Exercícios
básicos de
finalização

Organizados em
circuito
Jogos com um
número e espaço
reduzido

Em espaços
independentes

Sobre 1 baliza no
corredor central
Jogos com um
número e espaço
reduzido

Em espaços
independentes
Sobre 1 baliza
utilizando os 3
corredores de jogo
Jogos com um
número e espaço
reduzido

Em espaços
independentes
Sobre 2 balizas no
corredor central
Jogos com um
número e espaço
reduzido

Em espaços
independentes
Sobre 2 balizas
utilizando os 3
corredores de jogo
Jogos com um
número e espaço
reduzido

Em espaços de
jogo comuns
Sobre 1 baliza no
corredor central
Jogos com um
número e espaço
reduzido

Em espaços de
jogo comuns
Sobre 1 baliza
utilizando os 3
corredores de jogo
Jogos com um
número e espaço
reduzido

Em espaços de
jogo comuns
Sobre 2 balizas no
corredor central
Jogos com um
número e espaço
reduzido

Em espaços de
jogo comuns

Sobre 2 balizas
utilizando os 3
corredores de jogo
Jogos com um
número e espaço
reduzido

Em espaços de
jogo comuns

Sobre 3 balizas
Jogos com um
número e espaço
reduzido

Em espaços de
jogo comuns

Sobre 4 balizas
Jogos com um
número e espaço
reduzido

Precedidos por uma
situação de jogo
Sobre 1 baliza
Jogos com um
número e espaço
reduzido

Precedidos por uma
situação de jogo
Sobre 2 balizas
Jogos em
condições
próximas das
condições de
competição

Com restrições nas
zonas de finalização
Jogos em
condições
próximas das
condições de
competição

Precedidos por uma
situação realizada
em espaço reduzido
Na sessão de
treino
100%
80%
70%

2

Intensidade

4

4

4

50%

1
10%

Tempo da sessão

Parte
introdutória
Estabelecimento
dos objectivos
da sessão

1
Exerc.
gerais

3

2
Exerc.
gerais

2

Parte
preparatória
Geral

Volume

3

Específica

10%

Parte principal
Primeira
etapa

Segunda
etapa

Terceira
etapa

10 a 15%

2 Manutenção da bola
3 Em circuito

4

Finalização

Quarta
etapa

Recuperação
10 a 15%

50 a 70%

1 Descontextualizados

Parte final
Avaliação
No microciclo
semanal de treino
Específicos de preparação geral
Microciclo
semanal de
preparação da
equipa para a
competição

Descontextualizados
Manutenção da bola
Em circuito

Métodos específicos de preparação
Finalização

Competição
anterior
1º dia após a
competição
2º dia após a
competição
3º dia após a
competição
4º dia após a
competição

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competição
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futura

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Métodos de treino no futebol

  • 1. Apontamentos distribuídos pelo Prof. Jorge Castelo no Curso de Treinadores de Futebol 11 – UEFA BASIC, organizado pela AFG em 2010 Futebol Concepção e prática de exercícios específicos de treino
  • 2. De preparação geral Métodos de treino Específicos de preparação geral Específicos de preparação
  • 3. De preparação geral São conceptualizados e operacionalizados sem ter em conta, nem os contextos situacionais, nem as condicionantes estruturais objectivas em que se realiza a competição do jogo de futebol. Na prática, são todos os exercícios que não incluem a utilização da bola como centro de decisão mental e acção motora do jogador. Estes métodos requerem a mobilização de um conjunto de capacidades condicionais de suporte, pois, cada resposta motora requer diferentes níveis de exigência de força, de velocidade, de resistência e de flexibilidade.
  • 4. Específicos de preparação geral São todos os métodos realizados em contextos situacionais “básicos”, relativamente às condições objectivas em que se realiza a competição do jogo de futebol. Têm por objectivo desenvolver o conteúdo específico do jogo, através de uma relação primordial do jogador com a bola. A bola é o elemento a partir do qual se pode exprimir um número infinito de relações. Estes métodos estabelecem a relação do jogador com a bola mas não envolvem a concretização do objectivo fundamental do jogo (o golo).
  • 5. Específicos de preparação Devem constituir-se como o núcleo central da preparação dos jogadores, tendo sempre em consideração as condições estruturais em que as diferentes situações de jogo se verifiquem. São construídos a partir da lógica estrutural do jogo de futebol, tendo sempre em atenção o seu objectivo, isto é, o golo, que só é possível de ser conseguido através da finalização (remate).
  • 6. Futebol - métodos de treino Métodos de preparação geral Resistência Velocidade Força Métodos específicos de preparação geral Métodos específicos de preparação Manutenção da posse da bola Flexibilidade Em circuito Finalização Meta especializados Padronizados Descontextualizados Sectores Lúdico recreativos Partes fixas do jogo Competição
  • 8. Objectivos 1. Cria condições de aprendizagem e aperfeiçoamento dos padrões motores específicos. 2. Fomenta condições de intermitência e ritmo de execução. 3. Potencia elevadas taxas de êxito na sua execução. 4. Modela diferentes níveis de complexidade e dificuldade. 5. Integra o desenvolvimento dos padrões motores específicos e as condicionantes físicas.
  • 9. Regras 1. Limitar o número de jogadores, espaço e tempo de actividade. 2. Criar condições de reduzida limitando o fluxo informacional. 3. Possibilitar uma elevada velocidades/ritmos de execução. variabilidade, repetitividade e 4. Variar níveis de complexidade e dinamizar componentes competitivas (afinamento técnico de carácter analítico, incremento do número de companheiros com que se pode relacionar ou adversários em oposição, redução do espaço de actividade e, desenvolvimento de situações básicas de jogo)
  • 10. Limitações 1. Redução dos níveis de motivação dos jogadores durante a sua realização (redução dos níveis de atenção/concentração mental e execução motora nas tarefas a realizar). 2. Real grau de transferibilidade destes meios de treino relativamente às condições de jogo (o reduzido grau de transferibilidade para as situações de jogo e, confundir-se que as acções individuais são um fim em si próprio e não um meio para a resolução dos problemas inerentes ao jogo de futebol). 3. Tendência para a criação de modelos únicos de execução motora. (A acção técnica deriva de uma expressão pessoal e Aplicação de normas decisionais em vez de imitação de gestos)
  • 11. Momentos Na sessão de treino: 1. Na preparação preliminar para a persecução integral da sessão de treino. 2. Na introdução de um exercício mais complexo cujo conteúdo valoriza uma acção. 3. Na aprendizagem ou aperfeiçoamento técnico, em qualquer uma das fases de treino. 4. Na regularização dos parâmetros fisiológicos entre a aplicação de dois exercícios. 5. No desenvolvimento da condição física (utilizando situações com contacto na bola. No microciclo, a sua aplicação situam-se nas sessões logo após a competição.
  • 12. Organização 1. Exercícios de recepção e passe sob condições: (i) de baixa complexidade, (ii) de média complexidade, (iii) de elevada complexidade, (iv) básicas de jogo, (v) realizada sob a dominante de uma componente específica de exigência física. 2. Exercícios para a aprendizagem e desenvolvimento da acção de condução da bola. 3. Exercícios para a aprendizagem e desenvolvimento das acções de simulação e drible.
  • 13. Exercícios de recepção e passe Sob condições de baixa complexidade
  • 14. Exercícios de recepção e passe Sob condições de média complexidade
  • 15. Exercícios de recepção e passe Sob condições de elevada complexidade
  • 16. Exercícios de recepção e passe Sob condições de básicas de jogo
  • 17. Exercícios de recepção e passe Sob a manifestação de uma componente física específica
  • 20. Exercícios para a manutenção da posse da bola
  • 21. Objectivos 1. Potenciar uma organização compacta e homogénea (unidades estruturais funcionais, leque opcional do atacante de posse de bola e, binómio segurança/risco) 2. Controlar a iniciativa e o ritmo específico do jogo (criar condições para surpreender a equipa adversária, obrigar o adversário a jogar sobre uma grande pressão psicológica, concretizar a recuperação física de companheiros, variação do ritmo de desenvolvimento do processo ofensivo e quebrar o ritmo ofensivo adversário). 3. Rentabilizar o espaço efectivo de jogo e de transição defesa/ataque (aumentar o espaço ofensivo de jogo, incrementar as várias opções tácticas de decisão/acção e, dificultar as acções de marcação por parte da equipa adversária). 4. Jogar com o resultado numérico favorável de jogo.
  • 22. Regras 1. Desenvolver condições reais para uma efectiva manutenção da posse da bola (relações de superioridade versus inferioridade numérica, relações vantajosas de carácter espacial, relações numéricas variáveis em diferentes espaços de jogo e progressões metodológicas número/espaço). 2. Estabelecer alvos que direccionem as acções dos jogadores. 3. Promover transições seguras defesa/ataque. 4. Prescrever objectivos tácticos múltiplos. 5. Estabelecer formas superiores de organização ofensiva.
  • 23. Momento Na sessão de treino: 1. Na finalização da etapa de preparação preliminar da equipa para a sessão de treino. 2. Na etapa inicial da parte principal da sessão de treino durante a qual se cumpre tarefas de aprendizagem e aperfeiçoamento dos jogadores e da organização de jogo da equipa. 3. No microciclo de preparação da equipa, não existem momentos propícios para a sua utilização. As diferenças que se podem observar de sessão para sessão referem-se ao tempo e à complexidade. Assim, são mais alargados no tempo e menos complexos nas sessões iniciais e, mais curtos e complexos quando nos aproximamos da competição.
  • 24. Organização 1. Exercícios em espaços de jogo reduzidos: (1) em superioridade numérica, (2) em igualdade numérica, (3) em inferioridade numérica, (4) com apoios, (5) com três equipas e, (6) com objectivos tácticos múltiplos. 2. Exercícios em espaços de jogo regulamentares: (1) em superioridade numérica, (2) em igualdade numérica, (3) em inferioridade numérica, (4) com apoios, (5) com três equipas e, (6) com objectivos tácticos múltiplos. 3. Exercícios secundado pelos métodos de jogo: (1) contra-ataque, (2) ataque rápido, (3) ataque posicional e, (4) defesa zona pressionante.
  • 25. Exercícios em espaços reduzidos Com superioridade numérica
  • 27. Exercícios em espaços reduzidos Com inferioridade numérica
  • 29. Exercícios em espaços reduzidos Com a utilização de 3 equipas
  • 30. Exercícios em espaços reduzidos Com objectivos tácticos múltiplos
  • 34. Exercícios em espaços regulamentares Com a utilização de 3 equipas
  • 40. Exercícios secundados pelos métodos de jogo Defesa zona pressionante
  • 42. Objectivos 1. Proporcionar múltiplas actividades. 2. Evocar diferentes níveis de complexidade e dificuldade. 3. Fomentar tarefas individuais ou em pequenos grupos. 4. Objectivar a responsabilidade e a autonomia dos jogadores.
  • 43. Regras 1. Optar por um tipo de circuito (em percurso ou em estações). 2. Sequenciar as diferentes actividades (de similaridade, de complexidade, de exigência e de activação de diferentes grupos musculares). 3. Estandardizar os conteúdos das tarefas a realizar. 4. Manipular as componentes estruturais do treino. 5. Organizar os grupos de trabalho (número de jogadores por grupo, critérios para a escolha dos elementos do grupo e distribuição dos grupos pelas diferentes fases do circuito).
  • 44. Limitações 1. Obrigatoriedade em utilizar elevados volumes de treino, para que os seus efeitos se possam manifestar positivamente (ocupa uma grande parte da sessão de treino e, cria condições favoráveis à manifestação da monotonia e do desinteresse pelas tarefas a realizar). 2. Dificuldade de um correcto controlo das tarefas a realizar, por parte do treinador (execução de acções motoras com erros, execução rítmica desajustada às tarefas e, execução conjugada e sequencial das tarefas). 3. Disponibilidade temporal e instrumental para a organização do circuito
  • 45. Momento 1. Na preparação preliminar dos jogadores para a persecução integral da sessão de treino. 2. Na fase inicial da etapa principal da sessão de treino durante a qual se desenvolve factores de aperfeiçoamento das acções técnicas e do desenvolvimento dos factores condicionais (força, velocidade, resistência, etc.). A aplicação destes métodos de treino não são aconselhados para as outras etapas da sessão de treino. 3. Relativamente ao microciclo de preparação equipa devem ser fundamentalmente utilizados primeiro ou segundo dia de trabalho depois competição, sendo totalmente desaconselhado a utilização nas restantes sessões de treino. da no da sua
  • 46. Organização 1. Os circuitos técnico-físicos. 2. Os técnico/táctico-físicos. 3. Os técnico/tácticos-técnicos. 4. Os técnico-recreativos
  • 54. Objectivos 1. Criar uma atitude nos jogadores de perseguirem obstinadamente o objectivo do jogo - o golo. 2. Aperfeiçoar a execução de remate, que é a acção mais importante do jogo de futebol. 3. Estimular um temperamento correcto nos jogadores, que se baseia na capacidade destes se concentrarem somente nos índices pertinentes da situação e alhear-se de tudo o que não contribua para o sucesso da acção.
  • 55. Regras 1. Criar situações contextuais em espaços propícios, com um número reduzido de jogadores e com vantagens temporárias para os atacantes. 2. Possibilitar que todos os jogadores possam finalizar. 3. Variar as condições contextuais de finalização. 4. Utilizar balizas regulamentares. O acto de finalizar envolve uma componente mental e motora, através das quais os jogadores desenvolvem noções espaciais e temporais. Ao utilizar-se balizas de menores dimensões desenvolvem noções erradas desses parâmetros, os quais estabelecem transferências negativas para o jogo.
  • 56. Limitações 1. Atitudes correctas. A acção de remate é o culminar de um processo colectivo, que se baseia numa correcta atitude de quem a executa. 2. Simplicidade das situações. Uma vez que é necessário desenhar situações favoráveis em termos de tempo, espaço e número. 3. Condicionar zonas de remate. Ao condicionar-se os espaços propícios à finalização, esquece-se a possibilidade de se explorar outras distâncias e ângulos. 4. Reduzido número de bolas. Não haver bolas suficientes é o maior constrangimento destes métodos.
  • 57. Momentos 1. Estes métodos devem ser aplicados na etapa principal da sessão, depois dos jogadores já terem executado um amplo conjunto de tarefas e assim, estarem preparados para realizar esforços máximos com o mínimo de possibilidades de provocar lesões. 2. No microciclo de preparação da equipa para a competição, estes métodos de treino devem ser aplicados em todas as sessões de treino variando de um nível de complexidade menor no início da semana (aperfeiçoamento dos pontos críticos da acção) para uma maior à medida que se aproxima da competição.
  • 58. Organização 1. Situações caracterizadas pela sua reduzida complexidade. (1) Em situações de treino individualizadas, (2) Em situações de treino individualizadas, precedida por trabalho de características físicas (velocidade curta, força rápida, etc.), (3) Organizados a partir de combinações tácticas simples, directas ou indirectas e, (4) Organizados em circuito. 2. Jogos de finalização com um número reduzido de jogadores e espaço de jogo. (1) Em espaços independentes para cada equipa, (2) Em espaços de jogo comuns, (3) Em espaços de jogo comuns com várias balizas e, (4) Precedida por uma situação de jogo. 3. Jogos de finalização com um número de jogadores e espaços de jogo próximo das condições reais de competição (1) Com restrições para se entrar num espaço de jogo e, (2) os de finalização precedidos de uma situação de jogo realizados em espaços reduzidos.
  • 61. Exercícios básicos de finalização Organizados a partir de combinações tácticas
  • 63. Jogos com um número e espaço reduzido Em espaços independentes Sobre 1 baliza no corredor central
  • 64. Jogos com um número e espaço reduzido Em espaços independentes Sobre 1 baliza utilizando os 3 corredores de jogo
  • 65. Jogos com um número e espaço reduzido Em espaços independentes Sobre 2 balizas no corredor central
  • 66. Jogos com um número e espaço reduzido Em espaços independentes Sobre 2 balizas utilizando os 3 corredores de jogo
  • 67. Jogos com um número e espaço reduzido Em espaços de jogo comuns Sobre 1 baliza no corredor central
  • 68. Jogos com um número e espaço reduzido Em espaços de jogo comuns Sobre 1 baliza utilizando os 3 corredores de jogo
  • 69. Jogos com um número e espaço reduzido Em espaços de jogo comuns Sobre 2 balizas no corredor central
  • 70. Jogos com um número e espaço reduzido Em espaços de jogo comuns Sobre 2 balizas utilizando os 3 corredores de jogo
  • 71. Jogos com um número e espaço reduzido Em espaços de jogo comuns Sobre 3 balizas
  • 72. Jogos com um número e espaço reduzido Em espaços de jogo comuns Sobre 4 balizas
  • 73. Jogos com um número e espaço reduzido Precedidos por uma situação de jogo Sobre 1 baliza
  • 74. Jogos com um número e espaço reduzido Precedidos por uma situação de jogo Sobre 2 balizas
  • 75. Jogos em condições próximas das condições de competição Com restrições nas zonas de finalização
  • 76. Jogos em condições próximas das condições de competição Precedidos por uma situação realizada em espaço reduzido
  • 77. Na sessão de treino 100% 80% 70% 2 Intensidade 4 4 4 50% 1 10% Tempo da sessão Parte introdutória Estabelecimento dos objectivos da sessão 1 Exerc. gerais 3 2 Exerc. gerais 2 Parte preparatória Geral Volume 3 Específica 10% Parte principal Primeira etapa Segunda etapa Terceira etapa 10 a 15% 2 Manutenção da bola 3 Em circuito 4 Finalização Quarta etapa Recuperação 10 a 15% 50 a 70% 1 Descontextualizados Parte final Avaliação
  • 78. No microciclo semanal de treino Específicos de preparação geral Microciclo semanal de preparação da equipa para a competição Descontextualizados Manutenção da bola Em circuito Métodos específicos de preparação Finalização Competição anterior 1º dia após a competição 2º dia após a competição 3º dia após a competição 4º dia após a competição 5º dia após a competição Competição futura Planeamento