O documento discute a pobreza, seca e desenvolvimento do Nordeste brasileiro. Aborda os principais fatores históricos da pobreza nordestina como a decadência da atividade canavieira e a concorrência do açúcar antilhano. Também discute as soluções propostas ao longo do tempo como a construção de açudes, o crescimento industrial e a transposição do Rio São Francisco.

1. GEOGRAFIA AULA 04 - NORDESTE Pobreza, Seca, Crescimento Industrial, Transposição e Questão Agrária Profº Ms. Nonato Bouth Doutorando em Ciências da Educação nonatobouth@hotmail.com nonatobouth.blogspot.com

2. Nordeste: Pobreza, Seca, Crescimento Industrial, Transposição e Questão Agrária Prof. Nonato Bouth nonatobouth@hotmail.com www.geoamazonia.com

3. A POBREZA NORDESTINA (HISTÓRICO) Séc. XVI e XVII Litoral do Nordeste área de atração populacional. Prática e desenvolvimento da atividade canavieira. Séc. XVII / XVIII Nordeste área de repulsão populacional. Decadência da atividade canavieira. Concorrência do açúcar antilhano (Holandeses).

4. Séc. XIX até metade do séc. XX Elite: O que causa a pobreza é a Seca. Adota a Solução Hidráulica a partir da construção de poços e açudes. DNOCS (Gov. Vargas – déc. 30) Indústria da Seca.

5. Nordeste Indústria da seca O fenômeno natural das secas no nordeste ensejou o surgimento de um fenômeno político denominado indústria da seca. Os grandes latifundiários nordestinos, valendo-se de seus aliados políticos, interferem nas decisões tomadas, em escala federal, estadual e municipal. Beneficiam-se dos investimentos realizados e dos créditos bancários concedidos. Não raro aplicam os financiamentos obtidos em outros setores que não o agrícola, e aproveitam-se da divulgação dramática das secas para não pagarem as dívidas contraídas. Os grupos dominantes têm saído fortalecidos, enquanto é protelada a busca de soluções para os problemas sociais e de oferta de trabalho às populações pobres. http://www.passeiweb.com/saiba_mais/voce_sabia/nordeste_industria_da_seca

7. A concentração fundiária (a Cerca)

9. d) Déc. 60 até início déc. 90 Elite: Pobreza X Atraso Industrial. Solução Industrial e Energética. Solução Industrial:Sudene(incentivos fiscais). Solução Energética: CHESF (energia barata e abundante).

10. Déc 80: Foi inegável o crescimento industrial nordestino. Não minimizou a pobreza. Fatores: Não absorveu adequadamente a mão de obra regional. A produção visa outros mercados. Crescimento industrial heterogêneo.

11. e) Pós- 90 Retomada da solução hidráulica. Transposição do rio São Francisco.

16. ARGUMENTOS CONTRÁRIOS ARGUMENTO FAVORÁVEL Alto custo e resultado incerto. Problemas ambientais - evaporação e infiltração. Possível diminuição na produção de energia. Ameaça ao rio - desmatamento e assoreamento. Combate à seca, estímulo à agricultura, geração de emprego e renda, melhoria da qualidade de vida.

19. O que fazer para não prejudicar o rio São Francisco a partir da transposição Revitalizar a bacia do rio São Francisco com o Reflorestamento, a Dragagem e a Inclusão social e econômica.

20. Seca, desertização e desertificação são fenômenos distintos, embora sejam muitas vezes confundidos. As causas físicas da seca são: Disposição do Relevo (Chapadas). Deslocamentos das massas de ar. Ação dos ventos alísios me contra-alísios.

21. Por que chove pouco no sertão O Sertão é a sub-região que apresenta o menor volume pluviométrico de todo o país. A escassez e a distribuição irregular das chuvas nessa área devem-se à dinâmica das massas de ar e à influência do relevo. http://www.climabrasileiro.hpg.com.br/massasbr.htm Geografia espaço e vivência. Ed. atual. http://www.portaltosabendo.com.br/index.php/assuntos_quentes/visualizar/climas-do-brasil-e-a-dinamica-das-massas-de-ar.wsa

22. CHUVA OROGRÁFICA OU DE RELEVO SERTÃO AGRESTE

23. O Polígono das Secas

26. Desertização Desertificação É um processo natural da formação de desertos que independe da ação antrópica, mas que pode ser agravado pela mesma. É um processo que desencadeia a partir da ação do homem através do uso inadequado do solo e com o desmatamento. A terra perda sua capacidade produtiva. A recuperação exige altos custos.

27. Desertização: processo natural de formação de desertos. É um fenômeno muito lento, independente de qualquer ação humana, através do qual o índice de aridez tende a se aproximar de zero. Desertificação:por sua vez, é um processo de degradação da capacidade produtiva da terra causado por ação do homem. Uma zona desertificada deixa de ser produtiva; mesmo que possível, sua recuperação muitas vezes tem um custo proibitivo.

29. Causas da Desertificação: O uso intensivo e inadequado do solo em regiões de ecossistemas frágeis com baixa capacidade de recuperação resultando na salinização de solos pela irrigação mal planejada. o desmatamento, o esgotamento do solo e dos recursos hídricos o manejo inadequado na agropecuária.Tudo isso leva ao abandono das terras pela população, que migra para as cidades gerando outro problema: o aumento dos problemas ambientais e sócio-econômicos urbanos.

30. É preciso dar o peixe e ensinar a pescar.