Você ainda não sabe o que é Monitoramento e Métricas de Redes Sociais? Este minicurso irá responder a esta pergunta e, ainda, dar direcionamentos sobre como ingressar nesse meio. A oficina consiste em abordar os principais pontos do - hoje - chamado Social Listening, que é a observação, monitoramento e análise da audiência sobre um tema, um grupo de interesse ou uma marca. O objetivo é mostrar como o profissional dessa área utiliza essa "escuta social" para coletar informações, analisar dados, prever e controlar crises e gerar insights relacionados à audiência de uma marca/empresa. Tudo isso de forma clara e muito objetiva, tendo como principal público-alvo os estudantes de comunicação que se interessam pelo meio digital e seus resultados analíticos e desejam iniciar carreira como Analista de Monitoramento e Métricas.
@melisssa.alves
https://www.linkedin.com/in/melissa-alves/
1. Oficina –
Ingressando no
mercado profissional
por meio do
Monitoramento
Digital e Análise de
Métricas
Melissa Alves
Jornalista | Coordenadora de Estratégia Digital
Data Analysis | Insights
2. APRESENTAÇÃO ¯_(ツ)_/¯
MELISSA ALVES - Graduada em Comunicação Social, com
habilitação em Jornalismo, pelo Instituto de Educação Superior
de Brasília (IESB).
Melissa fez carreira como Analista de Business Intelligence e
Data Analysis em grandes agências de publicidade de Brasília,
como Moringa Digital e Monumenta. Atualmente, é Coordenadora
de Estratégia Digital na Storica Media, liderando as áreas de
Planejamento Estratégico, Mídia de Performance, Monitoramento
e Métricas de Redes Sociais (social listening), Inteligência de
Dados e Insights. No decorrer da sua trajetória, Melissa já atendeu
clientes diversos como Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal,
Sicoob, Secretaria de Saúde do DF (SES-DF), Conselho Federal de
Medicina (CFM), Agência Nacional de Águas (ANA), Confederação
Nacional da Indústria (CNI), Organização das Cooperativas do
Brasil (OCB), Sebrae Nacional, Ministério da Justiça, entre outros.
4. O QUE É ?
Fase I – As primeiras perguntas
O QUE EU FAÇO
COM ISSO?
EM QUÊ ELE PODE
ME AJUDAR?
E QUEM FAZ ESSE
TRABALHO?
O QUE É PRECISO
PARA SER UM
PROFISSIONAL?
COMO SURGIU O
MONITORAMENTO DIGITAL?
5. Pode não parecer, mas a prática de Monitoramento existe desde os
primórdios das redes sociais, lá na época do finado Orkut (ou seja,
dos dinossauros). Quando os internautas se reuniam em grupos
fechados no Orkut para discutir entre seus semelhantes porque “eu
amo Coca-Cola”, profissionais de comunicação das marcas já se
desdobravam para acompanhar, analisar e compreender esses
motivos, impressões e reflexões.
Na época, tabelas com várias colunas traziam trabalhos manuais para
entender o que os usuários falavam sobre determinado assunto,
serviço, pessoa ou produto e registravam tudo em colunas: nome do
usuário, data da publicação, rede social utilizada, quantidade de
interações, sentimento e etc.
Hoje, muitas coisas mudaram e o mercado enxerga no monitoramento
uma fonte rica de dados e informações para agregar valor para outros
setores de uma empresa, ganhando papel muito mais estratégico,
principalmente com o surgimento de ferramentas específicas para esta
prática, facilitando todo o trabalho.
Como surgiu o Monitoramento Digital?
6. Hoje, mais conhecido como Social Listening, é a
observação, monitoramento e análise da audiência
sobre um tema, um grupo de interesse ou uma marca.
O que é?
Efetivo monitoramento de conversas que acontecem
nas redes sociais sobre a sua marca, produtos, seus
concorrentes ou outras palavras-chave relevantes ao
seu mercado.
Em uma tradução livre, social listening significa "escuta
social” ou “escutar as redes sociais”, permitindo que as
marcas sejam proativas em conversas sobre elas
próprias, dando ouvido aos usuários e melhorando a sua
credibilidade, relevância social e confiança com seu
público.
7. O monitoramento pode ser Reativo ou Proativo.
O que eu faço com isso?
Reativo: ato de responder comentários nas redes visando resolver
questões e problemas dos clientes à medida que estes são recebidos.
Trata-se de um comportamento mais reativo, cujo objetivo é levar o
cliente de um ponto a outro. Pode funcionar com uma espécie de
suporte ou SAC, à medida que o cliente pergunta algo ou busca
ajuda. Este tipo de interação não só é vital, mas também é o mínimo
que deve ser oferecido nas redes sociais pela sua marca.
Proativo: damos um passo para trás na intenção de enxergar o
macro: o que as pessoas falam da marca/assunto, como as pessoas
falam, quem são as pessoas, qual é o teor/sentimento e, ainda, qual
impacto disso nas redes. O proativo abrange o mercado por inteiro,
possibilitando identificar tendências, manter-se informado sobre a
concorrência, deixar os clientes cientes de que você está à
disposição e prever possíveis crises, facilitando decisões futuras.
8. Tática proativa: criar oportunidades a partir do que
é monitorado em vez de ficar esperando por elas;
Em quê ele pode me ajudar?
Se mostrar presente e disponível: mostrar ao
cliente a sua presença digital, oferecendo ajuda
ou lembrando-os que você está à disposição
quando necessário.
Identificar satisfações e insatisfações:
surpreender clientes satisfeitos com um
agradecimento ou oferecendo benefícios. Tomar
a iniciativa de contactar clientes insatisfeitos
antes mesmo de ser procurado, e encaminhá-los
para as soluções que eles buscam.
9. Ficar por dentro das tendências: planejar
campanhas/conteúdos relevantes que respondam aos
assuntos do momento e que estão em alta relacionados
ao seu mercado. “Surfar” na onda do que é novidade.
Em quê ele pode me ajudar?
Ter ciência do que as pessoas pensam sobre a sua
marca: sem adicionar uma menção ou marcar você
diretamente em um post, as pessoas tendem a falar
mais livremente sobre a sua marca, permitindo que você
tenha uma ideia de como sua marca é vista. Esse tipo de
feedback do consumidor é inestimável.
Prever possível crise: identificar qualquer situação
potencialmente prejudicial à sua marca antes que cresça e
necessite de ações mais drásticas para controlar os danos.
10. Em quê ele pode me ajudar?
Identificar potenciais clientes: entrar no assunto
quando as pessoas estiverem procurando por
sugestões do seu mercado ou discutindo sobre o nicho,
até se meter numa conversa com a concorrência.
Identificar influenciadores: identificar perfis nas
redes sociais que tenham influência no seu mercado,
visando parcerias influentes.
11. E quem é que faz esse trabalho?
Esse profissional pode ter vários nomes no mercado:
Analista de Monitoramento, Analista de Social
Listenig, Analista de Comunicação Digital, Analista
de Mídias Sociais e, ainda, Business Intelligence
(quando se envolve outras atribuições de análise de
dados).
Em agências de publicidade ou na comunicação
interna da própria empresa, pode-se haver um núcleo
apenas de monitoramento quando se investe um
esforço maior nesse trabalho (depende da
necessidade do cliente) ou um núcleo compartilhado,
quando o monitoramento e métricas entra na equipe
de Business Intelligence, por exemplo.
12. O que é preciso para ser um profissional?
Ter estudado comunicação?
Não necessariamente. É muito comum que os profissionais
dessa área tenham formado em Jornalismo, Publicidade ou,
ainda, Estatística. Tais cursos dão um norte importante para as
exercer as funções, mas existem outros pontos ainda mais
necessários para este profissional:
• Ser muito curioso e gostar de realizar pesquisas e investigar
coisas/pessoas (fofoqueiro);
• Gostar de números, mas também ter facilidade com a escrita;
• Ter um perfil analítico e senso crítico não apenas para analisar as
ocorrências, mas também tirar insights de tudo;
• Organização. Parece clichê, mas o volume de informações pode
ser muito alto e é necessário muito foco para saber organizar e
aproveitar as coisas certas;
• Bagagem cultural para entender todo tipo de temática analisada,
não apenas o que você gosta ou está acostumado.
15. Passo a passo
BRIEFING
Objetivos do cliente e
do monitoramento DIMENSÃO
Equipe, estimativa
de volume, amostra
e ferramentas
PLANEJAMENTO
Critérios de polaridade
e categorias de
assunto
SETUP
Config. de ferramenta,
uso de termos e
palavras-chave
COLETA
Captação de posts
(ocorrências) e data
cleaning (limpeza)
CLASSIFICAÇÃO
Categorização de
sentimentos e tags
ANÁLISE
Coleta das
informações
classificadas
RELATÓRIOS
Disposição visual dos
dados, análise e
insights
16. Quais os principais pontos a serem
observados?
O nome da empresa/marca e suas variações mais comuns. Se o seu público cita a marca
com erros ou abreviações, é preciso considerar também no monitoramento;
Os nomes dos principais produtos e serviços da empresa;
As menções com tags e hashtags no Twitter, Instagram e Facebook. Essas menções podem
ter vários termos de busca como o nome da marca, de produto, de serviço, de slogan de
campanha lançada, entre outros;
Palavras-chave que tenham proximidade com o assunto da marca, produto ou serviço;
Menções com filtro por localização, quando for o caso;
Adicionalmente, busca por menções do principal concorrente da marca para entender qual a
percepção que o público tem de empresas do mesmo segmento.
18. 1 – Configurações
Na primeira etapa, é imprescindível que o analista
entenda o briefing do projeto: qual o assunto, tema,
objetivo, canais, quais perguntas... Nesta etapa, o
documento principal que apoiará a construção e
embasamento estratégico da operação será o
mapeamento de palavras-chaves.
O plano de monitoramento deverá trazer, por exemplo:
• Termos imprescindíveis para acompanhamentos
(podem ser nomes de produtos, de serviços,
concorrentes, assuntos e temas gerais, etc) e
combinações possíveis;
• Erros de grafias comuns;
• Variáveis de feminino, masculino, plural e singular;
• Hashtags proprietárias ou espontâneas;
• Perfis de interesse;
• Definição de canais e redes sociais para serem
monitorados.
SETUP
Config. de ferramenta, uso
de termos e palavras-chave
19. 2 – Coleta/controle
Na fase 2, as palavras e termos
necessários já estão configurados de
acordo com o objetivo do
monitoramento. Agora, a coleta será
feita pela ferramenta.
Entretanto, é muito importante fazer um
controle inicial do que as suas buscas
estão trazendo. Nessa fase, também é
necessário um data cleaning, que é,
basicamente, a limpeza e informações,
visando dados mais assertivas. Aqui, é
normal que ajustes vão sendo feitos,
novas palavras sejam inseridas com
combinações, termos sejam
negativados quando não trazem
exatamente o que você quer, e por aí vai.
COLETA
Captação de posts
(ocorrências) e data
cleaning (limpeza)
20. 3 – Classificação: tags
Nesta etapa, o documento fundamental para
formulação é a árvore de classificação. Pense
em: como eu gostaria de entender meus
dados? Quais são as sub-divisões/temáticas
que eu tenho interesse em me aprofundar?
Tendo isso em mente, desenhe neste
documento uma estrutura de qualificação dos
dados, podendo dividir os assuntos/temáticas,
o emissor do post e, ainda, o tipo da
publicação.
Por exemplo, quando pensamos num shopping
e nas publicações sobre ele, vamos nos
perguntar: quem publicou? Qual é o tipo de
publicação? Sobre qual assunto ele publicou?
Então podemos criar tags baseadas na tabela
ao lado.
CLASSIFICAÇÃO
Categorização de
sentimento e tags
21. 3.1 – Classificação: sentimento
Aqui, o foco é a sentimentalização
da ocorrência por negativo, positivo
ou neutro. A partir dessa
categorização conseguimos obter
um panorama completo e
qualitativo. E isso nos ajuda a gerar
insights e tomar decisões com mais
efetividade.
A partir da polarização definida lá
atrás, teremos claro o que é positivo
ou negativo para a marca e o
sentimento será baseado nisso.
CLASSIFICAÇÃO
Categorização de
sentimento e tags
23. 3.1 – Classificação: exemplos
X
X
X
X
X
X
X X
X
X
X
Positivo Negativo Neutro
X
X
X
X
24. 3.1 – Classificação: exemplos
Cortes no Sistema S Sentimento
Emissor Tipo
Assunto
25. 4 – Relatórios de análise
ANÁLISE
Coleta de informações
categorizadas
RELATÓRIOS
Disposição visual dos
dados, análise e
insights
Após a configuração do monitoramento, coleta das
ocorrências e classificação das menções com tags e
sentimentos, a etapa seguinte é a coleta dos dados que
foram geradas a partir de todo esses esforços citados
acima e a análise das métricas.
Tanto esta etapa, quanto a seguinte, de geração de
insights, dependem muito da capacidade analítica do time
de analistas.
As métricas são indicadores de peformance (KPIs) que
servem para medir os resultados das campanhas e, nesse
caso, do que foi monitorado.
26. 4.1 – Relatórios de análise
ANÁLISE
Coleta de informações
categorizadas
RELATÓRIOS
Disposição visual dos
dados, análise e
insights
Um bom relatório deve:
Ser objetivo e responder as perguntas:
- Qual o objetivo da ação/do relatório;
- O que aconteceu no período?;
- Quais informações são relevantes?;
- Isso é bom ou ruim? (trazer parâmetros).
Ser autoexplicativo
- Conter insights contextuais e sugestões embasada em dados;
- Conter uma disposição visual da informação que facilite a leitura e
o entendimento do conteúdo;
- Linguagem simples e gráficos intuitivos, para que pessoas leigas
no assunto possam entender;
- As considerações não devem apenas reportar o que aconteceu,
mas também levar à uma tomada de decisão.
27. Fase IV –
Como fazer um
relatório de
monitoramento
na prática?
28. 1 – Possíveis reports
Um bom relatório pode ser produzido de diversas formas, depende de muitos fatores como o
objetivo do monitoramento, a frequência da entrega, o volume de informações e, ainda, o tipo de
ferramenta utilizada. Ele pode ser:
Alerta esporádico, apenas quando houver um acontecimento importante ou quando um assunto ganhar
repercussão. Nesse caso, cabe até um e-mail com dados/informações diretas abordando os principais
pontos.
Diário, acontece geralmente num monitoramento de crise ou quando a marca tem ampla repercussão em
todo o país. Traz um documento simples com os picos daquele dia e as mudanças entre as datas. O foco
precisa ser nos principais acontecimentos de maior alcance e já direcionado ações a serem tomadas.
Semanal, um pouco mais extenso e consolidado, fazendo comparativos com o recorte anterior, trazendo os
principais acontecimentos da semana e diferentes métricas/informações.
Mensal, muito mais robusto e completo, abordando principais repercussões do mês, trazendo
comportamento do público no decorrer do período, picos de repercussão, detalhes dos temas e dos
publicadores e etc.
29. 2 – Elementos
Os gráficos/tabelas organizam as informações, deixando as apresentações mais intuitivas e os dados mais
palpáveis. É preciso tornar visual o resultado que se pretende mostrar. Entretanto, isso não é feito de qualquer
jeito. Muitas vezes, cada métrica pede um gráfico específico. E cada informação uma cor específica. É preciso
elaborar critérios. Além disso, eles precisam ser de fácil entendimento, para que seu cliente olhe e entenda o
que está querendo dizer.
Os textos muitas vezes nem são utilizados, como nos casos de dashboards. Por isso são chamados de “texto
apoio”, pois estão ali para apoiar a informação do gráfico. Entretanto, eles também podem ser de extrema
importância para explicar o que muitas vezes não ficou claro ou já trazer um insight com base naquela
informação. De todo modo, a linguagem precisa ser direta, clara e de fácil entendimento. Nunca se sabe pela
mão de quem o seu relatório irá passar, mas todos precisam entendê-lo.
As imagens podem ser muito importantes para explicar visualmente uma informação. Trazer exemplos de
prints de menções, por exemplo, é uma ótima estratégia para compor seu relatório.
Comparativos de evolução, principalmente em porcentagem, são indispensáveis. São eles que irão dizer, de
forma simples, como está a performance do monitoramento comparada ao último recorte (dia, semana ou
mês).
30. 3 – Métricas/indicadores/KPIs. O que trazer?
Gráfico de sentimento com base no que foi
classificado em positivas, negativas e neutras:
com uma grande quantidade de dados é
preciso tornar visual o resultado que se
pretende mostrar, seja em dado bruto ou
porcentagem, por exemplo.
Dias de pico: é importante trazer os
destaques do dia, semana ou mês para que
sejam vistos no detalhe. Com essa
informação, é possível avaliar quais foram as
postagens que mais motivaram as
repercussões, os assuntos mais influentes e
fazer comparações entres os períodos.
Podemos usar prints de menções que
intensificaram os realces.
31. 3 – Métricas/indicadores/KPIs. O que trazer?
As tags, como já falamos, são utilizadas para
separar os assuntos que estão sendo falados
sobre a marca/empresa. Elas servem como
um filtro, e quando organizadas, fica mais
fácil saber quais são as principais temáticas
discutidas pelo público. Isso pode ajudar a
planejar os próximos conteúdos, embasados
no que os usuários mais falam.
Análise por canal: é importante ter o
detalhamento de qual rede social aquela
ocorrência veio, para entendermos em qual
plataforma a marca tem mais força. Podem
ser trazidos, ainda, dados como: alcance da
postagem e engajamento (curtidas, RT,
comentários...)
32. 3 – Métricas/indicadores/KPIs. O que trazer?
Considerações finais e insights: por último e
muito importante, essa fase traz as
descobertas do monitoramento e
aprendizados de todo o relatório.
Os gráficos, textos, imagens e análises são
relevantes e falam muito por si só, entretanto, é
por meio das considerações e dos insights que o
analista consegue deixar ainda mais clara a
relevância do seu trabalho. Esse é o momento em
que ele irá direcionar outros setores com base no
que ele coletou e analisou. A partir disso, decisões
importantes podem ser tomadas.
34. Ferramentas
Entendendo que é preciso monitorar tudo (e sempre), fica claro que o analista precisa de apoio tecnológico de
uma boa ferramenta que colete as menções e facilite a categorização delas. Depois, que gere relatórios
automatizados para a análise posterior.
Atualmente, existem várias ferramentas e softwares no mercado que puxam os dados, mas o mais importante é
o trabalho proativo do profissional que está por trás da ferramenta criando os termos de busca, organizando as
informações e extraindo inteligência dos dados obtidos para gerar insights e novas ações.
Algumas das ferramentas:
•Scup
•Stilingue
•V-tracker
•TweetReach
•Mention
•Buzzmonitor
36. Oportunidades – Meias da Netflix
Há vezes em que basta mostrar que você está
atento. A Netflix provou isso de uma forma
fantástica. Por meio do monitoramento percebeu-
se diversas reclamações nas redes sociais de
usuários que caíam no sono enquanto assistiam
a alguma coisa e aí acordavam tantos episódios
depois que acabavam assistindo a spoilers.
Assim, a marca decidiu reagir da forma mais
hilária: fizeram meias. Mas não quaisquer meias -
meias com um sistema embutido que detecta o
sono e pausa a Netflix se você cochilar.
Claro que foi uma estratégia visando mais o
humor do que o lucro em si, mas a criação foi
também uma resposta às menções dos seus
usuários, possível a partir do acompanhamento,
análise e insight.
37. Oportunidades – Possíveis parcerias entre marcas
No Facebook, um perfil publicou que não tinha coisa melhor do que assistir a um filme comendo Doritos e
bebendo Pepsi. Com certeza, esta ocorrência apareceu no monitoramento de ambas as marcas, que poderiam
ter levado o post como outro qualquer, entretanto, ele pode ser um insight para uma possível parceria entre as
marcas. Coisas assim acontecem o tempo todo e cabe à equipe saber identificar a oportunidade. Nesse caso,
algumas estratégias poderiam ser utilizadas após uma parceria, como: publicações na página oficial sugerindo
a junção dos dois produtos; promoção de combos, entre outros.
Insights para
promoções: que tal uma
parceria para um combo?
38. Oportunidades – Departamento de produtos
Num grupo também no Facebook, voltado ao suco em pó da marca Clight, perguntou-se qual o sabor que os
usuários queriam beber naquele momento. Dentre os vários comentários com seus sabores preferidos, um perfil
mencionou que gostaria que voltasse a ser fabricado o dight tea limão. Também muito comum, essa é uma
oportunidade para que marcas entendam o gosto dos clientes em relação aos seus produtos e, ainda, saibam que
eles sentem falta de algum que parou de ser fabricado, levando-os a pensar na possibilidade de retorno.
Insights para
despertamento de
produtos: por que não
voltar a fabricar um
produto que saiu de linha?
39. Google Trends – Camila Queiroz
O Google Trends é um site gratuito que ajuda a entender as tendências de buscas e consumo sobre um nicho ou
temática específica de forma extremamente simples e rápida. A ferramenta dá acesso ao comportamento de
buscas das pessoas dentro do Google, possibilitando um entendimento segmentado por país ou região e, ainda,
outras pesquisas das pessoas que estão relacionadas ao termo monitorado. Por ela é possível saber o volume de
buscas de um termo dentro de determinado período de tempo.
Repercussão da demissão da Globo
40. Google Trends - BBB
O Google Trends é um site gratuito que ajuda a entender as tendências de buscas e consumo sobre um nicho ou
temática específica de forma extremamente simples e rápida. A ferramenta dá acesso ao comportamento de
buscas das pessoas dentro do Google, possibilitando um entendimento segmentado por país ou região e, ainda,
outras pesquisas das pessoas que estão relacionadas ao termo monitorado. Por ela é possível saber o volume de
buscas de um termo dentro de determinado período de tempo.
Período do programa no ar
42. Cargos
Júnior –
Pleno –
Sênior –
Grande parte das empresas categorizam a carreira de um profissional como: estagiário, analista júnior, pleno e
sênior.
O nível do cargo está ligado a vários fatores como: nível de formação, tempo no mercado, capacidade técnica,
responsabilidade nas tarefas/decisões, hierarquia, experiência e etc. Tais fatores também traz diferenças quanto a
remuneração que irá receber.
Em geral, esse profissional é aquele que acabou de se formar ou tem até 5 anos de experiência na área. É importante
considerar, no entanto, que essa classificação não é automática e nem exata. Há profissionais que passam mais de dez
anos no nível júnior ou que passam para o nível pleno muito rapidamente. Esse cargo tem complexidade menor de
tarefas, sem tantas exigências de competências profissionais e sem autonomia para decisões. É aqui que começa a
carreira de um profissional em determinada área.
Existe uma maior complexidade de tarefas. Aqui, o profissional precisa ter maior maturidade, mais capacidade técnica e
de tomar de decisões, raramente exigido no nível júnior. No nível pleno normalmente estão profissionais que têm entre 5
e dez anos de experiência e apesar de ainda responder à uma liderança, às vezes até começam a liderar outras pessoas
da equipe, como estagiários.
O profissional se depara com uma ampla complexidade de tarefas. É esperado que ele tenha maturidade profissional e
emocional, adquirindo maior poder de decisão e também capacidade para assumir funções de liderança. Geralmente,
são considerados profissionais seniores aqueles que já têm mais de dez anos de experiência em determinada área. Vale
lembrar novamente que essa classificação é apenas uma referência. Nem todo profissional com 15 anos de experiência
é considerado sênior etc.
43. Da mesma forma que os cargos se confundem e podem variar entre uma empresa e outra, a questão salarial
também é diversificada. Não existe uma conta exata para definir a diferença de remuneração entre os
níveis. Entretanto, quanto maior for o cargo, maiores são as complexidades das tarefas, a autonomia, a habilidade
para posições de liderança e, consequentemente, a remuneração. O salário médio nacional de um Analista De
Monitoramento é de cerca de R$ 2.384 por mês no Brasil, num nível iniciante. Esse valor pode chegar até 4 mil.
Num nível mais pleno/sênior, o valor pode ultrapassar os R$ 6.000.
Média e diferença salarial
44. Agências –
Alocação no cliente –
Ser o próprio cliente –
Essa é a possibilidade mais comum para este profissional. Trabalhar em agências, geralmente atendendo vários
clientes, faz parte do dia a dia de grande parte dos analistas de monitoramento, dando apoio às equipes de inteligência de dados,
planejamento e insights. Inclusive, essa área vem ganhando muita relevância dentro de agências, tornando-se também peças
decisivas de toda e qualquer estratégia de negócio.
Alguns dos colaboradores podem ficar alocados no cliente, mas eles ainda trabalham para a
agência. Aqui o analista é contratado pela agência de publicidade, mas são dedicados aos serviços de apenas um cliente e, assim,
são disponibilizados para ficar na empresa para facilitar o processo e ter contato direto com a equipe de comunicação.
Com o desenvolvimento do mercado, cada vez mais as organizações enxergam a necessidade de
ter esse tipo de profissional “dentro de casa” e não mais contar apenas com o auxílio das agências. Ou seja, o analista trabalha
exatamente e diretamente para a empresa. Essa estratégia facilita o contato entre as equipes e torna todo o processo mais rápido,
uma vez que este analista é 100% dedicado.
Possibilidades no mercado
45. Dicas de ouro
inshalá muito ouro
É desafiador trabalhar com métricas em plataformas
sociais que estão em constate mudança de indicadores
e inconstância de seus dados.
Trabalhar com números é prestar atenção a cada
passo. Verificar informações é uma rotina e o Excel
será seu melhor amigo.
Todos os dias surgem novas ferramentas de
métricas sociais. Estude, analise e avalie as fontes
de dados e critérios.
O papel do analista é mais do que reunir e organizar
informações. É oferecer direcionamentos e mostrar
descobertas. Questionar o porquê de um número, se ele faz
sentido, se é bom ou ruim, ou seja: senso crítico.
Na dúvida, sempre desconfie. Teste de novo. Faça uma
nova exportação dos dados. Mensurar é reduzir incertezas.