Palestra realizada pela primeira vez no Agile Trends Florianópolis 2017, na trilha de Gestão de Pessoas e Cultura:
http://agiletrendsbr.com/programacao-florianopolis-2017/
Também apresentada no Agile Brazil 2018 realizado em Campinas/SP:
http://www.agilebrazil.com/2018/
Resumo da palestra:
As organizações estão descobrindo a versatilidade de formar times com profissionais T-Shaped: pessoas que apesar de terem uma área de especialização, também possuem as competências necessárias para assumir responsabilidades diferentes. No entanto, dúvidas surgem na hora de adaptar a definição formal dos cargos e dos planos de carreira para suportar tal flexibilidade.
Nessa palestra, vou mostrar como resolvemos isso na Softplan através da descrição de cargos e níveis, e como esse modelo foi aplicado pelos próprios times de forma horizontal no enquadramento das pessoas.
10. Fonte: http://media.steampowered.com/apps/valve/hbook-BR.pdf
“As pessoas de maior sucesso na Valve são
(1) altamente qualificadas em uma grande
variedade de campos e (2) especialistas de
primeiro nível em áreas extremamente
restritas. [...] Por causa da diversidade de
talentos aqui na Valve, costuma ser bem
fácil tornar-se mais competente nas áreas
que não fazem parte do seu grupo de
habilidades principal.
11. Vantagens de T-shaped
Professionals
• Mais flexibilidade e dinamismo na
execução das tarefas
• Mais colaboração entre os membros do
time
• Menos gargalos
• Mais empatia entre os membros do
time
15. Mudança nos Cargos
Antes:
• Analista de sistemas
• Analista implementador
• Analista de testes
Agora:
• Software Developer (nível I, II e III)
16. Descrição do Cargo: Competências
• Análise e Projeto
• DevOps
• Metodologias de Desenvolvimento
• Programação
• Teste de Software
17. Mecanismos para Determinar o
Nível
• A pessoa é nivelada separadamente em
cada uma das cinco competências
• Com isso:
18. Detalhamento das Competências
• A descrição da competência é dividida
em três aspectos que serão avaliados:
1. Conhecimento
2. Qualidade e eficácia das entregas
3. Escopo de influência
21. Escopo de Influência
• Nível 1: Time do qual faz parte
• Nível 2: Abrange outros times além do
qual faz parte
• Nível 3: Abrange todos os times da sua
área ou da unidade
34. Resultado do Enquadramento
Feito Pelos Times
• Avaliações rigorosas e coerentes
• Maior aceitação das avaliações por
serem feitas pelos pares
• Pessoas satisfeitas por terem critérios
objetivos pelo qual são avaliadas
35. Conclusões
• Considere profissionais T-shaped (ou
especialistas generalizantes) ao formar o
seu time
• É possível delegar aos membros dos
times a responsabilidade de avaliar o
desempenho e o nível uns dos outros
36. “Most teams aren't teams at all but
merely collections of individual
relationships with the boss. Each
individual vying with the others for
power, prestige and position.
- Douglas McGregor