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INFANTIL
PsicólogoPsicanalista Jorge Luiz Nascimento
PSICODIAGNÓSTICO: CONCEITO
 É uma compreensão Globalizada (aspectos psíquicos,
fisiológicos, sociais e cognitivos) do que se passa com a
criança(incluindo sua família e às vezes outros
contextos aos quais pertence) a fim de proporcionar -
lhe(s) o encaminhamento que melhor atenda às suas
necessidades.
Conhecimentos Importantes
 Desenvolvimento infantil - Fases do desenvolvimento
 Desenvolvimento cognitivo- Escolaridade
 Psicopatologia- Transtornos do sono (terrores
noturnos, sonambulismo, insônia), Transtornos da
aprendizagem, transtornos das habilidades motoras e
transtornos da comunicação (linguagem), Transtorno
do déficit de atenção-hiperatividade, Transtornos do
Comportamento, Transtornos Globais do
Desenvolvimento (Autismo Infantil), Outras formas de
transtornos globais do desenvolvimento.
 Psicoses
Fases do Psicodiagnóstico
 1. Contato inicial e primeiras entrevistas, visam identificar
o motivo da consulta (queixa), bem como ansiedades,
defesas, expectativas...
 2. Levantamento das hipóteses iniciais
 3. Planejamento da avaliação, seleção dos instrumentos
diagnósticos e aplicação (Entrevista clínica: principal
recurso do analista, observação clínica, investigação clínica
da personalidade - Observação lúdica ou hora de jogo -
Procedimento de desenhos e estórias.
 4. Análise e integração dos dados levantados
 5. Comunicação de resultados, orientação sobre o caso e
encerramento do processo.
Primeira Entrevista
 Nesta entrevista devem estar presentes: A Criança e os
Pais (pai e mãe, mãe e mãe, pai e pai).
 Entrevista semi-dirigida: busca-se entender o motivo
da consulta (queixa), ansiedades , expectativas,
observar o comportamento dos pais e da criança. Bem
como buscar elementos para esclarecer o mesmo.
 Oferecer a criança papel, lápis, borracha e lápis
coloridos.
 Ao final da entrevista explicar o processo
psicodiagnóstico (fases do processo e fazer o
enquadramento).
ENQUADRAMENTO
 Define papéis, obrigações, direitos e responsabilidades
mútuas .
 Contrato de trabalho: Horário e dias das sessões, valor
do processo. comprometimento de ambas as partes de
cumprir certas obrigações formais (faltas, reposição,
etc).
 Permite perceber aspectos latentes da conduta do
entrevistado, dificuldades de compreender e / ou
respeitar o enquadramento.
Formulação das perguntas básicas ou hipóteses:
 Formulação das perguntas básicas ou hipóteses:
Psicodiagnóstico parte de perguntas específicas onde
as respostas prováveis HIPÓTESES que serão
confirmadas ou não.
 Perguntas:
LEIGO: Será que A não aprende por um problema
psicológico?
PSICANALISTA: Será que A apresenta uma limitação
intelectual? Será que A não aprende por interferência
de problemas emocionais? Será que A possui alguma
psicopatologia ou doença somática?
Segunda Sessão: sessão livre como meio de Observação
 Nesta sessão a criança é atendida sozinha.
- É de grande importância para o analista a observação
livre da criança num setting mais controlado e longe
dos olhos dos pais.
- Neste primeiro contato sozinho com a criança, a
mesma deve ficar livre para determinar a direção da
sessão, realizando o que bem entender; poderá brincar,
desenhar ou conversar.
- -Obs: caso o analista achar necessário, poderá realizar
mais de uma sessão livre.
Terceira sessão: Entrevista de anamnese
 Esta entrevista é realizada com os pais e a criança.
Como na primeira sessão, oferecer à criança
brinquedos e /ou papel para desenhar.
 O propósito desta sessão é levantar os principais dados
do desenvolvimento físico, emocional e social da
criança, assim como traçar um perfil da dinâmica
familiar.
 Esse momento poderá se desdobrar em mais de uma
entrevista, conforme a necessidade de
complementação das informações ( tempo insuficiente,
entrevistar mais um membro da família,etc.)
continua
 Fica implícito que, a partir de Freud, a realidade de tais
informações estará sempre sob suspeita. Os atos
falhos, as lacunas de memória, as lembranças
encobertas. Algumas das omissões, feitas pelos pais
durante a anamnese, são inconscientes. Outras são
intencionais, pois os pais se preocupam com sua
imagem diante do analista. Cabe ao analista buscar um
ambiente de confiança e livre de qualquer idéia pré
concebida.
 OBS: o analista vai se interessar pelos dados que
puderem esclarecer como transcorreu a vida psíquica
e emocional da criança durante o desenvolvimento das
fases oral, anal e fálica, e como ela vivenciou as
intensas emoções do Édipo.
Contato com outros profissionais
 Dependendo da problemática apresentada pela criança
se faz necessário que o analista busque maiores
esclarecimentos com outro profissionais, por isso
torna-se necessário a realização de contatos externos:
no colégio (orientador educacional), com médicos
(pediatra, neurologista), com fonoaudiólogo e etc.
 Neste caso o analista irá avaliar qual a melhor forma de
obter as informações necessária. Podendo fazer
contato telefônico, pessoalmente ou solicitar um
relatório.
Quarta sessão – Hora do jogo diagnóstica
 Nesta sessão o analista irá utilizar técnicas que venham
auxiliá-lo numa melhor compreensão das suas
hipóteses iniciais.
 Técnicas expressivas: configuram situações onde a
criança poderá ficar “inteiramente livre”, tanto do
ponto de vista de instruções, quanto do material a ser
utilizado por ela.
 Técnicas projetivas: onde a resposta é livre, mas o
material é definido e padronizado. Ex: Sugerir
brinquedos, brincadeiras,utilizar a técnica do desenho
infantil (desenho livre) ou sugerir desenhos específicos
( casa, família, pai, mãe, irmãos, etc).
Quinta Sessão – Continuação da sessão anterior
 Importante que realize mais uma ou duas sessões de
jogo diagnóstica, para que sinta-se seguro ao final do
processo psicodiagnóstico.
RECOMENDAÇÃO
Em relação aos desenhos , vale a pena lembrar uma
recomendação de Koppitz (1968).
 “Sempre devemos considerar o desenho total assim
como a combinação de vários signos e indicadores,os
quais deverão ainda serem analisados levando em
consideração a idade da criança, sua maturação, seu
status emocional, social e a sua cultura, devendo
finalmente ser avaliado juntamente com os demais
instrumentos usados na avaliação”.
Sexta Sessão – Entrevista de Devolução
 Nesta sessão reuni-se os “pais” e a criança (deixar a
criança livre).
 Explicar que todas as informações que forem exposta
serão sigilosas e que falam de um momento específico
da criança. Explicar ainda que é importante que
entendam tudo que será exposto (não ter dúvidas,
perguntar). E que é importante que sigam todas as
recomendações.
 Explicar qual foi a conclusão final ou seja, o que se
passa com a criança (causas de seu comportamento)
 Fazer os encaminhamentos necessários.
ENCAMINHAMENTOS
Os encaminhamentos dependerão da conclusão do
analista:
 Se tratando de dificuldade na área emocional, indicar
atendimento psicanalítico.
 Se tratando de dificuldade na área escolar, indicar
atendimento psicopedagógico.
 Se tratando de problema neurológico , indicar
atendimento com neurologista.
 Etc......
 OBS: algumas vezes se faz necessário o acompanhamento de mais de um
profissional.
RECOMENDAÇÕES GERAIS
 O Processo Psicodiagnóstico tem um tempo
determinado: deve durar de 6 à 8 sessões.
 O processo deve ser explicado detalhadamente para os
“pais”, ficando claro que não se trata ainda de uma
análise.
 Quando os “pais” forem separados respeitar o desejo
de serem atendidos separadamente. Embora deve ser
explicado a importância do atendimento juntos.
 É importante a criança estar presente em todas as
sessões (já que o processo diz respeito a mesma), mas
em casos excepcionais atender apenas os “pais”.
ANEXO 1
Materiais empregados:
 mesa baixa – bonecos representando adultos e
crianças – caminhões – carros – trens – animais –
panelinhas - papel – lápis – tesoura - pratinhos -
colheres – lápis de cor – giz de cera – cola – massa de
modelar – barbante – palitos de sorvete, etc.
 Dependendo da orientação do analista os brinquedos
serão guardados em armários ou utilizará a caixa
individual para cada criança (desperta segurança e
sigilo).
ANEXO 2 (MODELO DA PRIMEIRA ENTREVISTA)
MODELO DE ANAMNENSE
MODELO DE AVALIAÇÃO ESCOLAR
LAUDO
 O laudo é uma apresentação descritiva acerca de
situações e/ou condições emocionais e suas
determinações históricas, sociais, políticas, e culturais,
pesquisadas no processo de avaliação . Como todo
documento, deve ser subsidiado em dados colhidos e
analisados, a luz de um instrumento técnico
(entrevistas, dinâmicas, testes psicológicos,
observações, exame psíquico, intervenção verbal),
consubstanciado em referencial técnico-filosófico e
científico adotado pelo profissional.
Finalidade do Laudo
 A finalidade do laudo será a de apresentar os
procedimentos e conclusões gerados pela avaliação,
relatando sobre o encaminhamento, as intervenções, o
diagnóstico, o prognóstico, e evolução do caso,
orientação e sugestão de projeto terapêutico, bem
como, caso necessário, solicitação de
acompanhamento psicanalítico, limitando-se a
fornecer somente as informações necessárias
relacionadas à demanda, solicitação ou petição.
Estrutura do Laudo
 O laudo é uma peça de natureza e valor científico,
devendo conter narrativa detalhada e didática, com
clareza, precisão e harmonia, tornando-se acessível e
compreensível ao destinatário. Os termos técnicos
devem portanto, estar acompanhado e/ou
conceituação retiradas dos fundamentos teórico-
filosóficos que os sustentam.
O laudo deve conter, no mínimo 5 (cinco)
itens: identificação, descrição da demanda,
procedimentos, análise e conclusão.
 1- Identificação
 2- Descrição da demanda
 3- Procedimento
 4- Análise
 5- Conclusão
 1- IDENTIFICAÇÃO
 É a parte superior do primeiro tópico.
 O autor /relator – quem elabora
 O interessado – quem solicita
 O assunto/finalidade – qual a razão/finalidade
2- DESCRIÇÃO DA DEMANDA
 Esta parte é destinada à narração das informações
referentes à problemática apresentada e dos
motivos, razões e expectativas que produziram o
pedido. Justificar o procedimento adotado.
PROCEDIMENTOS
3- PROCEDIMENTOS
 A descrição dos procedimentos, apresentará os
recursos e instrumentos técnicos utilizados para
coletar as informações (número de encontros, pessoas
ouvidas, etc) à luz do referencial técnico –filosófico
que embasa. O PROCEDIMENTO ADOTADO DEVE
SER PERTINENTE PARA AVALIAR A
COMPLEXIDADE DO QUE ESTÁ SENDO
DEMANDADO
ANÁLISE
4- ANÁLISE
 É a parte do documento na qual o profissional faz uma
exposição descritiva de forma objetiva e fiel dos dados
colhidos e da situação vividas relacionados à demanda
em sua complexidade.
 Nessa exposição, deve-se respeitar a fundamentação
teórica que sustenta o instrumental técnico utilizado,
bem como princípios éticos e as questões relativas ao
sigilo das informações. SOMENTE DEVE SER
RELATADO O QUE FOR NECESSÁRIO PARA O
ESCLARECIMENTO DO ENCAMINHAMENTO.
CONCLUSÃO
5- CONCLUSÃO
 Na conclusão do documento, o profissional vai expor o
resultado e/ou considerações a respeito de sua
investigação a partir das referências que subsidiaram o
trabalho.
 Após a narração conclusiva, o documento deve ser
encerrado, com indicação do local, data de emissão e
assinatura do profissional e o número de seu regisstro.
MODELO DE LAUDO
Identificação:
Psicanalista: J.L.S. N
Solicitante: Serviço de Orientação Pedagógica do Colégio Esplendor
Psicodiagnóstico de J.P.M.
Descrição da demanda:
Criança de 07 anos de idade encaminhada pelo Serviço de Orientação
Pedagógica do Colégio Esplendor, por apresentar dificuldade de expressão e
compreensão. Apresentando ainda dificuldade no relacionamento com colegas
e professores.
Procedimentos:
Para a presente avaliação foram realizados um total de 08 (seis)
encontros, sendo distribuídos em 02 entrevistas com a mãe da criança, 01
entrevista de anamenese, 02 sessões livre com a criança e 02 sessões onde
utilizou-se a técnica da hora do jogo diagnóstica. E 01 sessão de devolução.
Análise:
Criança compareceu regularmente aos atendimentos e sua mãe
mostrou-se cooperativa e sempre pronta a atender as solicitações do analista.
Podemos observar um bom vínculo mãe e filha e que este se mostra de
maneira saudável. A mãe busca atender as necessidades afetivas e cognitivas da
criança, colocando os limites necessários para o seu desenvolvimento
emocional. Fica clara a atuação predominantemente da figura materna na
educação da criança e que a figura paterna aparece com menos destaque na
vida cotidiana da mesma, embora este apareça com freqüência em seu
discurso.
J. Apresenta por vezes um certo prejuízo na organização do
pensamento, com tudo pode –se perceber boa capacidade de abstração, e boa
memória visual e auditiva. Sua inteligência mostra-se dentro do esperado para
sua faixa etária. Consegue resolver problemas dos mais simples aos mais
complexos, relacionando por vezes inadequadamente idéia e pensamento.
Em algumas situações pode-se observar que a criança apresenta um
comportamento regredido, principalmente quando se utiliza a fantasia.
Acredita-se que este comportamento se justifica pelo longo tempo em
que J. conviveu com crianças de uma faixa etária inferior a sua, já que até os seis
anos de idade freqüentou uma creche de pequeno porte próxima a sua
residência e hoje se encontra ainda em processo de adaptação a sua nova
realidade.
Conclusão:
Pode-se concluir que J. P. M. encontre-se ainda em fase de adaptação,
uma vez que iniciamos o segundo semestre letivo recentemente. Acredita-se
que o suporte psicoterapêutico poderá contribuir de maneira significativa
para minimizar as dificuldades apresentadas pela criança, facilitando sua
adaptação aos novos desafios impostos pela sua atual realidade. Possibilitando
assim que a mesma possa conviver de maneira adequada com colegas e
professores e possa responder as expectativas de pais e professores.

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Psicodiagnóstico infantil

  • 2. PSICODIAGNÓSTICO: CONCEITO  É uma compreensão Globalizada (aspectos psíquicos, fisiológicos, sociais e cognitivos) do que se passa com a criança(incluindo sua família e às vezes outros contextos aos quais pertence) a fim de proporcionar - lhe(s) o encaminhamento que melhor atenda às suas necessidades.
  • 3. Conhecimentos Importantes  Desenvolvimento infantil - Fases do desenvolvimento  Desenvolvimento cognitivo- Escolaridade  Psicopatologia- Transtornos do sono (terrores noturnos, sonambulismo, insônia), Transtornos da aprendizagem, transtornos das habilidades motoras e transtornos da comunicação (linguagem), Transtorno do déficit de atenção-hiperatividade, Transtornos do Comportamento, Transtornos Globais do Desenvolvimento (Autismo Infantil), Outras formas de transtornos globais do desenvolvimento.  Psicoses
  • 4. Fases do Psicodiagnóstico  1. Contato inicial e primeiras entrevistas, visam identificar o motivo da consulta (queixa), bem como ansiedades, defesas, expectativas...  2. Levantamento das hipóteses iniciais  3. Planejamento da avaliação, seleção dos instrumentos diagnósticos e aplicação (Entrevista clínica: principal recurso do analista, observação clínica, investigação clínica da personalidade - Observação lúdica ou hora de jogo - Procedimento de desenhos e estórias.  4. Análise e integração dos dados levantados  5. Comunicação de resultados, orientação sobre o caso e encerramento do processo.
  • 5. Primeira Entrevista  Nesta entrevista devem estar presentes: A Criança e os Pais (pai e mãe, mãe e mãe, pai e pai).  Entrevista semi-dirigida: busca-se entender o motivo da consulta (queixa), ansiedades , expectativas, observar o comportamento dos pais e da criança. Bem como buscar elementos para esclarecer o mesmo.  Oferecer a criança papel, lápis, borracha e lápis coloridos.  Ao final da entrevista explicar o processo psicodiagnóstico (fases do processo e fazer o enquadramento).
  • 6. ENQUADRAMENTO  Define papéis, obrigações, direitos e responsabilidades mútuas .  Contrato de trabalho: Horário e dias das sessões, valor do processo. comprometimento de ambas as partes de cumprir certas obrigações formais (faltas, reposição, etc).  Permite perceber aspectos latentes da conduta do entrevistado, dificuldades de compreender e / ou respeitar o enquadramento.
  • 7. Formulação das perguntas básicas ou hipóteses:  Formulação das perguntas básicas ou hipóteses: Psicodiagnóstico parte de perguntas específicas onde as respostas prováveis HIPÓTESES que serão confirmadas ou não.  Perguntas: LEIGO: Será que A não aprende por um problema psicológico? PSICANALISTA: Será que A apresenta uma limitação intelectual? Será que A não aprende por interferência de problemas emocionais? Será que A possui alguma psicopatologia ou doença somática?
  • 8. Segunda Sessão: sessão livre como meio de Observação  Nesta sessão a criança é atendida sozinha. - É de grande importância para o analista a observação livre da criança num setting mais controlado e longe dos olhos dos pais. - Neste primeiro contato sozinho com a criança, a mesma deve ficar livre para determinar a direção da sessão, realizando o que bem entender; poderá brincar, desenhar ou conversar. - -Obs: caso o analista achar necessário, poderá realizar mais de uma sessão livre.
  • 9. Terceira sessão: Entrevista de anamnese  Esta entrevista é realizada com os pais e a criança. Como na primeira sessão, oferecer à criança brinquedos e /ou papel para desenhar.  O propósito desta sessão é levantar os principais dados do desenvolvimento físico, emocional e social da criança, assim como traçar um perfil da dinâmica familiar.  Esse momento poderá se desdobrar em mais de uma entrevista, conforme a necessidade de complementação das informações ( tempo insuficiente, entrevistar mais um membro da família,etc.)
  • 10. continua  Fica implícito que, a partir de Freud, a realidade de tais informações estará sempre sob suspeita. Os atos falhos, as lacunas de memória, as lembranças encobertas. Algumas das omissões, feitas pelos pais durante a anamnese, são inconscientes. Outras são intencionais, pois os pais se preocupam com sua imagem diante do analista. Cabe ao analista buscar um ambiente de confiança e livre de qualquer idéia pré concebida.  OBS: o analista vai se interessar pelos dados que puderem esclarecer como transcorreu a vida psíquica e emocional da criança durante o desenvolvimento das fases oral, anal e fálica, e como ela vivenciou as intensas emoções do Édipo.
  • 11. Contato com outros profissionais  Dependendo da problemática apresentada pela criança se faz necessário que o analista busque maiores esclarecimentos com outro profissionais, por isso torna-se necessário a realização de contatos externos: no colégio (orientador educacional), com médicos (pediatra, neurologista), com fonoaudiólogo e etc.  Neste caso o analista irá avaliar qual a melhor forma de obter as informações necessária. Podendo fazer contato telefônico, pessoalmente ou solicitar um relatório.
  • 12. Quarta sessão – Hora do jogo diagnóstica  Nesta sessão o analista irá utilizar técnicas que venham auxiliá-lo numa melhor compreensão das suas hipóteses iniciais.  Técnicas expressivas: configuram situações onde a criança poderá ficar “inteiramente livre”, tanto do ponto de vista de instruções, quanto do material a ser utilizado por ela.  Técnicas projetivas: onde a resposta é livre, mas o material é definido e padronizado. Ex: Sugerir brinquedos, brincadeiras,utilizar a técnica do desenho infantil (desenho livre) ou sugerir desenhos específicos ( casa, família, pai, mãe, irmãos, etc).
  • 13. Quinta Sessão – Continuação da sessão anterior  Importante que realize mais uma ou duas sessões de jogo diagnóstica, para que sinta-se seguro ao final do processo psicodiagnóstico.
  • 14. RECOMENDAÇÃO Em relação aos desenhos , vale a pena lembrar uma recomendação de Koppitz (1968).  “Sempre devemos considerar o desenho total assim como a combinação de vários signos e indicadores,os quais deverão ainda serem analisados levando em consideração a idade da criança, sua maturação, seu status emocional, social e a sua cultura, devendo finalmente ser avaliado juntamente com os demais instrumentos usados na avaliação”.
  • 15. Sexta Sessão – Entrevista de Devolução  Nesta sessão reuni-se os “pais” e a criança (deixar a criança livre).  Explicar que todas as informações que forem exposta serão sigilosas e que falam de um momento específico da criança. Explicar ainda que é importante que entendam tudo que será exposto (não ter dúvidas, perguntar). E que é importante que sigam todas as recomendações.  Explicar qual foi a conclusão final ou seja, o que se passa com a criança (causas de seu comportamento)  Fazer os encaminhamentos necessários.
  • 16. ENCAMINHAMENTOS Os encaminhamentos dependerão da conclusão do analista:  Se tratando de dificuldade na área emocional, indicar atendimento psicanalítico.  Se tratando de dificuldade na área escolar, indicar atendimento psicopedagógico.  Se tratando de problema neurológico , indicar atendimento com neurologista.  Etc......  OBS: algumas vezes se faz necessário o acompanhamento de mais de um profissional.
  • 17. RECOMENDAÇÕES GERAIS  O Processo Psicodiagnóstico tem um tempo determinado: deve durar de 6 à 8 sessões.  O processo deve ser explicado detalhadamente para os “pais”, ficando claro que não se trata ainda de uma análise.  Quando os “pais” forem separados respeitar o desejo de serem atendidos separadamente. Embora deve ser explicado a importância do atendimento juntos.  É importante a criança estar presente em todas as sessões (já que o processo diz respeito a mesma), mas em casos excepcionais atender apenas os “pais”.
  • 18. ANEXO 1 Materiais empregados:  mesa baixa – bonecos representando adultos e crianças – caminhões – carros – trens – animais – panelinhas - papel – lápis – tesoura - pratinhos - colheres – lápis de cor – giz de cera – cola – massa de modelar – barbante – palitos de sorvete, etc.  Dependendo da orientação do analista os brinquedos serão guardados em armários ou utilizará a caixa individual para cada criança (desperta segurança e sigilo).
  • 19. ANEXO 2 (MODELO DA PRIMEIRA ENTREVISTA)
  • 21.
  • 22.
  • 23.
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  • 29.
  • 30.
  • 31. LAUDO  O laudo é uma apresentação descritiva acerca de situações e/ou condições emocionais e suas determinações históricas, sociais, políticas, e culturais, pesquisadas no processo de avaliação . Como todo documento, deve ser subsidiado em dados colhidos e analisados, a luz de um instrumento técnico (entrevistas, dinâmicas, testes psicológicos, observações, exame psíquico, intervenção verbal), consubstanciado em referencial técnico-filosófico e científico adotado pelo profissional.
  • 32. Finalidade do Laudo  A finalidade do laudo será a de apresentar os procedimentos e conclusões gerados pela avaliação, relatando sobre o encaminhamento, as intervenções, o diagnóstico, o prognóstico, e evolução do caso, orientação e sugestão de projeto terapêutico, bem como, caso necessário, solicitação de acompanhamento psicanalítico, limitando-se a fornecer somente as informações necessárias relacionadas à demanda, solicitação ou petição.
  • 33. Estrutura do Laudo  O laudo é uma peça de natureza e valor científico, devendo conter narrativa detalhada e didática, com clareza, precisão e harmonia, tornando-se acessível e compreensível ao destinatário. Os termos técnicos devem portanto, estar acompanhado e/ou conceituação retiradas dos fundamentos teórico- filosóficos que os sustentam.
  • 34. O laudo deve conter, no mínimo 5 (cinco) itens: identificação, descrição da demanda, procedimentos, análise e conclusão.  1- Identificação  2- Descrição da demanda  3- Procedimento  4- Análise  5- Conclusão
  • 35.  1- IDENTIFICAÇÃO  É a parte superior do primeiro tópico.  O autor /relator – quem elabora  O interessado – quem solicita  O assunto/finalidade – qual a razão/finalidade
  • 36. 2- DESCRIÇÃO DA DEMANDA  Esta parte é destinada à narração das informações referentes à problemática apresentada e dos motivos, razões e expectativas que produziram o pedido. Justificar o procedimento adotado.
  • 37. PROCEDIMENTOS 3- PROCEDIMENTOS  A descrição dos procedimentos, apresentará os recursos e instrumentos técnicos utilizados para coletar as informações (número de encontros, pessoas ouvidas, etc) à luz do referencial técnico –filosófico que embasa. O PROCEDIMENTO ADOTADO DEVE SER PERTINENTE PARA AVALIAR A COMPLEXIDADE DO QUE ESTÁ SENDO DEMANDADO
  • 38. ANÁLISE 4- ANÁLISE  É a parte do documento na qual o profissional faz uma exposição descritiva de forma objetiva e fiel dos dados colhidos e da situação vividas relacionados à demanda em sua complexidade.  Nessa exposição, deve-se respeitar a fundamentação teórica que sustenta o instrumental técnico utilizado, bem como princípios éticos e as questões relativas ao sigilo das informações. SOMENTE DEVE SER RELATADO O QUE FOR NECESSÁRIO PARA O ESCLARECIMENTO DO ENCAMINHAMENTO.
  • 39. CONCLUSÃO 5- CONCLUSÃO  Na conclusão do documento, o profissional vai expor o resultado e/ou considerações a respeito de sua investigação a partir das referências que subsidiaram o trabalho.  Após a narração conclusiva, o documento deve ser encerrado, com indicação do local, data de emissão e assinatura do profissional e o número de seu regisstro.
  • 40. MODELO DE LAUDO Identificação: Psicanalista: J.L.S. N Solicitante: Serviço de Orientação Pedagógica do Colégio Esplendor Psicodiagnóstico de J.P.M. Descrição da demanda: Criança de 07 anos de idade encaminhada pelo Serviço de Orientação Pedagógica do Colégio Esplendor, por apresentar dificuldade de expressão e compreensão. Apresentando ainda dificuldade no relacionamento com colegas e professores. Procedimentos: Para a presente avaliação foram realizados um total de 08 (seis) encontros, sendo distribuídos em 02 entrevistas com a mãe da criança, 01 entrevista de anamenese, 02 sessões livre com a criança e 02 sessões onde utilizou-se a técnica da hora do jogo diagnóstica. E 01 sessão de devolução.
  • 41. Análise: Criança compareceu regularmente aos atendimentos e sua mãe mostrou-se cooperativa e sempre pronta a atender as solicitações do analista. Podemos observar um bom vínculo mãe e filha e que este se mostra de maneira saudável. A mãe busca atender as necessidades afetivas e cognitivas da criança, colocando os limites necessários para o seu desenvolvimento emocional. Fica clara a atuação predominantemente da figura materna na educação da criança e que a figura paterna aparece com menos destaque na vida cotidiana da mesma, embora este apareça com freqüência em seu discurso. J. Apresenta por vezes um certo prejuízo na organização do pensamento, com tudo pode –se perceber boa capacidade de abstração, e boa memória visual e auditiva. Sua inteligência mostra-se dentro do esperado para sua faixa etária. Consegue resolver problemas dos mais simples aos mais complexos, relacionando por vezes inadequadamente idéia e pensamento. Em algumas situações pode-se observar que a criança apresenta um comportamento regredido, principalmente quando se utiliza a fantasia.
  • 42. Acredita-se que este comportamento se justifica pelo longo tempo em que J. conviveu com crianças de uma faixa etária inferior a sua, já que até os seis anos de idade freqüentou uma creche de pequeno porte próxima a sua residência e hoje se encontra ainda em processo de adaptação a sua nova realidade. Conclusão: Pode-se concluir que J. P. M. encontre-se ainda em fase de adaptação, uma vez que iniciamos o segundo semestre letivo recentemente. Acredita-se que o suporte psicoterapêutico poderá contribuir de maneira significativa para minimizar as dificuldades apresentadas pela criança, facilitando sua adaptação aos novos desafios impostos pela sua atual realidade. Possibilitando assim que a mesma possa conviver de maneira adequada com colegas e professores e possa responder as expectativas de pais e professores.