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Mídia primária, secundária e terciária




                     Cíntia Dal Bello
    www.cintiadalbello.blogspot.com
   “Na mídia primária juntam-se conhecimentos especiais em uma
    pessoa. O orador deve dominar gestualidade e mímica. (...) o
    mensageiro deve saber correr, cavalgar ou dirigir e garantir
    assim a transmissão de sua mensagem” (Pross, 1971, apud
    BAITELLO Jr., 2001, p. 231).

   “Toda comunicação humana começa na mídia primária, na qual
    os participantes individuais se encontram cara a cara e
    imediatamente presentes com seu corpo; toda comunicação
    humana retornará a este ponto” (Pross, 1971, apud BAITELLO Jr.,
    2001, p. 231).

   Aparência expressiva dos gestos
    ◦ (mapeamento lexical da gestualidade)
Expressão facial e linguagem corporal
Pintura corporal, tatuagem

                             Extreme body modification
Extreme body modification




Cabelos
   “A mídia primária é presencial, exige a presença de emissores e
    receptores em um mesmo espaço físico e num mesmo tempo –
    é portanto a mídia do tempo presente e suas tensões e
    surpresas, de sua sensorialidade múltipla e de sua sensualidade
    potencial (quem negaria a proximidade da fala com o beijo? E do
    beijo com o ato primordial da evolução ontogenética da
    comunicação humana, a amamentação?)” (BAITELLO Jr., 2001, p.
    235).
   Emissor e receptor devem compartilhar:
    ◦ o mesmo tempo
    ◦ o mesmo espaço
    ◦ o mesmo código


   É o mundo da oralidade por excelência

   Canais múltiplos de recepção
    (multissensorialidade)
    ◦   visual
                                                             VISÃO
    ◦   auditivo                               PALADAR

    ◦   tátil
    ◦   olfativo (odores)
                                             OLFATO          AUDIÇÃO
    ◦   gustativo (sabores)

                                                      TATO
   Constituída por “aqueles meios de comunicação que transportam a
    mensagem ao receptor, sem que este necessite um aparato para
    captar seu significado, portanto são mídia secundária a imagem, a
    escrita, o impresso, a gravura, a fotografia, também em seus
    desdobramentos enquanto carta, panfleto, livro, revista, jornal (...)”
    (Pross, 1971, apud BAITELLO Jr., 2001, p. 232-233).

   “Apenas o emissor se utiliza de prolongamentos para aumentar ou
    seu tempo de emissão, ou seu espaço de alcance, ou seu impacto
    sobre o receptor, valendo-se de aparatos, objetos ou suportes
    materiais que transportam sua mensagem” (BAITELLO Jr., 2001, p.
    233).

   Sistemas de vestimenta e moda, máscaras, pinturas, adereços
    corporais, sinais de fogo, fumaça, luminosos, bandeiras, brasões,
    logotipos, pinturas, bilhete, cartaz, calendário.
   Com a mídia secundária inauguram-se a permanência e a
    sobrevida simbólicas após a presença do corpo. Com a escrita e
    seus precursores (as imagens gravadas sobre suportes duráveis)
    impõe-se o homem sobre a morte e seu tempo irreversível,
    vencendo simbolicamente seu maior e mais poderoso
    adversário. O grande trunfo da escrita não é, portanto, a
    velocidade, mas a lentidão que permite cifrar e decifrar enigmas.
    O tempo lento da escrita e da leitura permite alongar a
    percepção do tempo de vida” (BAITELLO Jr., 2001, p. 235).
   A mensagem desgarra-se do emissor e fixa-se em um suporte
    ◦ VESTÍGIOS: pedra, cerâmica, parede, papiro, pergaminho, papel, carta, diário
    ◦ INDÚSTRIA CULTURAL: livro, revista, fotografia, poster


   Suporte: transporte, armazenamento, longevidade
   Emissor e receptor não precisam mais compartilhar o mesmo tempo e o
    mesmo espaço

   A inscrição no suporte exige técnica/tecnologia por parte do emissor

   A mensagem sobrevive (eterniza) ao emissor

   “O tempo lento da leitura e da contemplação”: a decodificação
    (recepção) torna-se mais complexa, exige tempo e atenção (receptor). É
    também o tempo da retrospecção – o tempo da escrita da História.
Pictogramas: abstração de um animal




Do pictograma ao ideograma (China - séc. XIX aC. até ao ano 88 dC.)




                            Pedra de Roseta:
                            peça chave na decifração dos hieroglifos egípcios
                            (encontrada em 1802; decifrada em 1821)




                                                                          Pictograma contemporâneo
   A mensagem elétrica, é móvel, veloz, espectral
    ◦ Rádio, Televisão, Internet


   Pode ser gravada em suportes de armazenamento
    ◦ LP, K7, CD; VHS, DVD, Blueray; disquete, HD, ZIPdrive, pendrive, CD, DVD


   Emissor e receptor podem compartilhar o mesmo tempo, mas não o
    mesmo espaço (ao vivo, em tempo real)

   A produção e transmissão exigem técnica/tecnologia (emissor)
   A recepção e decodificação exigem técnica/tecnologia (receptor)

   Velocidade (Dromocracia): atualização, presentidade, conexão
   Não sobra tempo para “parar e pensar” (reatividade, interatividade)


                                   O aguçamento dos SENTIDOS DE DISTÂNCIA
                                          aumenta o MEDO do outro
   São “aqueles meios de comunicação que não podem funcionar
    sem aparelhos tanto do lado do emissor quanto do lado do
    receptor”” (Pross, 1971, apud BAITELLO Jr., 2001, p. 233).
   Crescente transferência de atribuições e responsabilidades
    tecnológicas para a esfera da recepção
   “Na verdade a grande mídia terciária do nosso tempo é a
    eletricidade, o mediador de todas as outras possibilidades de
    geração, transmissão e conservação de mensagens” (BAITELLO
    Jr., 2001, p. 236).
   Natureza lúdica vertiginosa cf. Callois, 1990)
   Redução crescente (ou anulação) do espaço graças ao sistema
    de eletrificação: telegrafia, telefonia, cinema, radiofonia,
    televisão, indústria fonovideográfica (discos, fitas, cds, dvds)
   Aceleramento do tempo e das sincronizações sociais: “Os ritmos,
    ditados pela espera na mídia secundária, se aquecem na terciária,
    trazendo alterações comportamentais importantes. Resgata-se a
    oralidade, mais célere que a escrita. Instala-se a sua conservação
    em suportes legíveis por aparelhos elétricos. Torna-se possível a
    escolha entre a oralidade imediata, a distância e sem a presença
    física do interlocutor, ou mediatizada, conservada para posterior
    audição. Inaugura-se assim a conservação da presença, por meio
    de imagens e de som. A presença conservada é a criação de um
    eterno presente que, no entanto, é apenas memória e indício de um
    sujeito emissor” (BAITELLO Jr., 2001, p. 236-237).

   Hipertrofia da visão e da visibilidade (transferência da
    tridimensionalidade presente na mídia primária – com seus sentidos
    táteis – para as superfícies bidimensionais)
   “Ver é permanecer na superfície. A profundeza do
    mundo não é atingível pelo olho. E quando o olho
    se intromete, aumentam apenas os planos, as
    superfícies e as superficialidades. A era ótica o
    provou ex negativo. Seu lema „tornar visível tudo
    o que é invisível‟ era duplamente falacioso. Não
    atingiu o antigo invisível e produziu uma nova
    invisibilidade... Está preso à visão um
    ofuscamento específico: quanto mais visibilidade,
    tanto mais invisibilidade” (Kamper, 1995, apud
    BAITELLO Jr., 2001, p. 237).
   “O advento da mídia secundária não suprime nem anula a mídia
    primária que continua existindo enquanto núcleo inicial e
    germinador. Assim também, a mídia terciária não elimina a
    primária nem a secundária, mas apenas acrescenta uma etapa à
    anterior” (BAITELLO Jr., 2001, p. 234).

   Quais seriam as consequências da hipertrofia dos sistemas de
    mediação (mais complexos), à custa de uma atrofia dos sistemas
    primários simples?
Mídia Primária                          Mídia Secundária                    Mídia Terciária
Tempo e espaço da comunicação:          Comunicação independente do         Supressão do espaço pela
obrigatoriamente compartilhados         tempo (longevidade) e do espaço     comunicação do tempo real
                                        (transporte)                        (comunicação ao vivo)
A mensagem existe na medida em          A mensagem sobrevive ao Emissor e   Complexização dos processos de
que o Emissor a enuncia e deixa de      desgarra-se dele (desloca-se no     produção, transmissão e
existir ao término da emissão           espaço e permanece no tempo)        decodificação das mensagens
A oralidade não se fixa (exercício de   Fixação em suportes físicos         Suportes de alta tecnologia nas duas
memória e transmissão oral)             (imagem, escrita); reprodução       pontas (emissão – recepção)

A compreensão deve ocorrer no ato       Exige tempo maior para              O excesso de informações
comunicativo (presente); não há         decodificação (recuperação de       fragmenta a atenção (reatividade,
como verificar as informações           contexto; verificação de            interatividade); dificuldade em
                                        informações)                        “colecionar” e “arquivar”
                                                                            documentos
Suporte básico:                         Suportes físicos: pedra, parede,    Suportes elétricos, eletrônicos e
o corpo (multissensorial)               papel, livro, fotografia, jornal,   digitais: rádio, tv, cinema,
                                        revista (BIBLIOTECAS)               computador, celular
O ato comunicativo cria vínculos        Preponderância do visual sobre o    Preponderância dos sentidos de
(sentidos de proximidade articulam-     auditivo (oral) e os sentidos de    distância
se com sentidos de distância)           distância                           1º - Retorno da oralidade (mediada)
                                                                            conjugada com o visual: audiovisual
                                                                            2º - Retorno da escrita conjugada com
                                                                            o audiovisual: hipermediático
   “O advento da mídia secundária não suprime nem anula a mídia
    primária que continua existindo enquanto núcleo inicial e
    germinador. Assim também, a mídia terciária não elimina a
    primária nem a secundária, mas apenas acrescenta uma etapa à
    anterior” (BAITELLO Jr., 2001, p. 234).

   Quais seriam as consequências da hipertrofia dos sistemas de
    mediação (mais complexos), à custa de uma atrofia dos sistemas
    primários simples?
   BAITELLO Jr., Norval. O Tempo Lento e o Espaço Nulo: mídia
    primária, secundária e terciária. In: FAUSTO Neto, Antônio et al.
    (Org.). Interação e sentidos no ciberespaço e na sociedade. Porto
    Alegre: EDIPUCRS, 2001.

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Mídia primária, secundária e terciária: características e diferenças

  • 1. Mídia primária, secundária e terciária Cíntia Dal Bello www.cintiadalbello.blogspot.com
  • 2. “Na mídia primária juntam-se conhecimentos especiais em uma pessoa. O orador deve dominar gestualidade e mímica. (...) o mensageiro deve saber correr, cavalgar ou dirigir e garantir assim a transmissão de sua mensagem” (Pross, 1971, apud BAITELLO Jr., 2001, p. 231).  “Toda comunicação humana começa na mídia primária, na qual os participantes individuais se encontram cara a cara e imediatamente presentes com seu corpo; toda comunicação humana retornará a este ponto” (Pross, 1971, apud BAITELLO Jr., 2001, p. 231).  Aparência expressiva dos gestos ◦ (mapeamento lexical da gestualidade)
  • 3.
  • 4. Expressão facial e linguagem corporal
  • 5. Pintura corporal, tatuagem Extreme body modification
  • 7.
  • 8.
  • 9.
  • 10. “A mídia primária é presencial, exige a presença de emissores e receptores em um mesmo espaço físico e num mesmo tempo – é portanto a mídia do tempo presente e suas tensões e surpresas, de sua sensorialidade múltipla e de sua sensualidade potencial (quem negaria a proximidade da fala com o beijo? E do beijo com o ato primordial da evolução ontogenética da comunicação humana, a amamentação?)” (BAITELLO Jr., 2001, p. 235).
  • 11. Emissor e receptor devem compartilhar: ◦ o mesmo tempo ◦ o mesmo espaço ◦ o mesmo código  É o mundo da oralidade por excelência  Canais múltiplos de recepção (multissensorialidade) ◦ visual VISÃO ◦ auditivo PALADAR ◦ tátil ◦ olfativo (odores) OLFATO AUDIÇÃO ◦ gustativo (sabores) TATO
  • 12. Constituída por “aqueles meios de comunicação que transportam a mensagem ao receptor, sem que este necessite um aparato para captar seu significado, portanto são mídia secundária a imagem, a escrita, o impresso, a gravura, a fotografia, também em seus desdobramentos enquanto carta, panfleto, livro, revista, jornal (...)” (Pross, 1971, apud BAITELLO Jr., 2001, p. 232-233).  “Apenas o emissor se utiliza de prolongamentos para aumentar ou seu tempo de emissão, ou seu espaço de alcance, ou seu impacto sobre o receptor, valendo-se de aparatos, objetos ou suportes materiais que transportam sua mensagem” (BAITELLO Jr., 2001, p. 233).  Sistemas de vestimenta e moda, máscaras, pinturas, adereços corporais, sinais de fogo, fumaça, luminosos, bandeiras, brasões, logotipos, pinturas, bilhete, cartaz, calendário.
  • 13. Com a mídia secundária inauguram-se a permanência e a sobrevida simbólicas após a presença do corpo. Com a escrita e seus precursores (as imagens gravadas sobre suportes duráveis) impõe-se o homem sobre a morte e seu tempo irreversível, vencendo simbolicamente seu maior e mais poderoso adversário. O grande trunfo da escrita não é, portanto, a velocidade, mas a lentidão que permite cifrar e decifrar enigmas. O tempo lento da escrita e da leitura permite alongar a percepção do tempo de vida” (BAITELLO Jr., 2001, p. 235).
  • 14. A mensagem desgarra-se do emissor e fixa-se em um suporte ◦ VESTÍGIOS: pedra, cerâmica, parede, papiro, pergaminho, papel, carta, diário ◦ INDÚSTRIA CULTURAL: livro, revista, fotografia, poster  Suporte: transporte, armazenamento, longevidade  Emissor e receptor não precisam mais compartilhar o mesmo tempo e o mesmo espaço  A inscrição no suporte exige técnica/tecnologia por parte do emissor  A mensagem sobrevive (eterniza) ao emissor  “O tempo lento da leitura e da contemplação”: a decodificação (recepção) torna-se mais complexa, exige tempo e atenção (receptor). É também o tempo da retrospecção – o tempo da escrita da História.
  • 15. Pictogramas: abstração de um animal Do pictograma ao ideograma (China - séc. XIX aC. até ao ano 88 dC.) Pedra de Roseta: peça chave na decifração dos hieroglifos egípcios (encontrada em 1802; decifrada em 1821) Pictograma contemporâneo
  • 16.
  • 17.
  • 18.
  • 19.
  • 20.
  • 21.
  • 22. A mensagem elétrica, é móvel, veloz, espectral ◦ Rádio, Televisão, Internet  Pode ser gravada em suportes de armazenamento ◦ LP, K7, CD; VHS, DVD, Blueray; disquete, HD, ZIPdrive, pendrive, CD, DVD  Emissor e receptor podem compartilhar o mesmo tempo, mas não o mesmo espaço (ao vivo, em tempo real)  A produção e transmissão exigem técnica/tecnologia (emissor)  A recepção e decodificação exigem técnica/tecnologia (receptor)  Velocidade (Dromocracia): atualização, presentidade, conexão  Não sobra tempo para “parar e pensar” (reatividade, interatividade) O aguçamento dos SENTIDOS DE DISTÂNCIA aumenta o MEDO do outro
  • 23. São “aqueles meios de comunicação que não podem funcionar sem aparelhos tanto do lado do emissor quanto do lado do receptor”” (Pross, 1971, apud BAITELLO Jr., 2001, p. 233).  Crescente transferência de atribuições e responsabilidades tecnológicas para a esfera da recepção  “Na verdade a grande mídia terciária do nosso tempo é a eletricidade, o mediador de todas as outras possibilidades de geração, transmissão e conservação de mensagens” (BAITELLO Jr., 2001, p. 236).  Natureza lúdica vertiginosa cf. Callois, 1990)  Redução crescente (ou anulação) do espaço graças ao sistema de eletrificação: telegrafia, telefonia, cinema, radiofonia, televisão, indústria fonovideográfica (discos, fitas, cds, dvds)
  • 24. Aceleramento do tempo e das sincronizações sociais: “Os ritmos, ditados pela espera na mídia secundária, se aquecem na terciária, trazendo alterações comportamentais importantes. Resgata-se a oralidade, mais célere que a escrita. Instala-se a sua conservação em suportes legíveis por aparelhos elétricos. Torna-se possível a escolha entre a oralidade imediata, a distância e sem a presença física do interlocutor, ou mediatizada, conservada para posterior audição. Inaugura-se assim a conservação da presença, por meio de imagens e de som. A presença conservada é a criação de um eterno presente que, no entanto, é apenas memória e indício de um sujeito emissor” (BAITELLO Jr., 2001, p. 236-237).  Hipertrofia da visão e da visibilidade (transferência da tridimensionalidade presente na mídia primária – com seus sentidos táteis – para as superfícies bidimensionais)
  • 25.
  • 26. “Ver é permanecer na superfície. A profundeza do mundo não é atingível pelo olho. E quando o olho se intromete, aumentam apenas os planos, as superfícies e as superficialidades. A era ótica o provou ex negativo. Seu lema „tornar visível tudo o que é invisível‟ era duplamente falacioso. Não atingiu o antigo invisível e produziu uma nova invisibilidade... Está preso à visão um ofuscamento específico: quanto mais visibilidade, tanto mais invisibilidade” (Kamper, 1995, apud BAITELLO Jr., 2001, p. 237).
  • 27. “O advento da mídia secundária não suprime nem anula a mídia primária que continua existindo enquanto núcleo inicial e germinador. Assim também, a mídia terciária não elimina a primária nem a secundária, mas apenas acrescenta uma etapa à anterior” (BAITELLO Jr., 2001, p. 234).  Quais seriam as consequências da hipertrofia dos sistemas de mediação (mais complexos), à custa de uma atrofia dos sistemas primários simples?
  • 28. Mídia Primária Mídia Secundária Mídia Terciária Tempo e espaço da comunicação: Comunicação independente do Supressão do espaço pela obrigatoriamente compartilhados tempo (longevidade) e do espaço comunicação do tempo real (transporte) (comunicação ao vivo) A mensagem existe na medida em A mensagem sobrevive ao Emissor e Complexização dos processos de que o Emissor a enuncia e deixa de desgarra-se dele (desloca-se no produção, transmissão e existir ao término da emissão espaço e permanece no tempo) decodificação das mensagens A oralidade não se fixa (exercício de Fixação em suportes físicos Suportes de alta tecnologia nas duas memória e transmissão oral) (imagem, escrita); reprodução pontas (emissão – recepção) A compreensão deve ocorrer no ato Exige tempo maior para O excesso de informações comunicativo (presente); não há decodificação (recuperação de fragmenta a atenção (reatividade, como verificar as informações contexto; verificação de interatividade); dificuldade em informações) “colecionar” e “arquivar” documentos Suporte básico: Suportes físicos: pedra, parede, Suportes elétricos, eletrônicos e o corpo (multissensorial) papel, livro, fotografia, jornal, digitais: rádio, tv, cinema, revista (BIBLIOTECAS) computador, celular O ato comunicativo cria vínculos Preponderância do visual sobre o Preponderância dos sentidos de (sentidos de proximidade articulam- auditivo (oral) e os sentidos de distância se com sentidos de distância) distância 1º - Retorno da oralidade (mediada) conjugada com o visual: audiovisual 2º - Retorno da escrita conjugada com o audiovisual: hipermediático
  • 29. “O advento da mídia secundária não suprime nem anula a mídia primária que continua existindo enquanto núcleo inicial e germinador. Assim também, a mídia terciária não elimina a primária nem a secundária, mas apenas acrescenta uma etapa à anterior” (BAITELLO Jr., 2001, p. 234).  Quais seriam as consequências da hipertrofia dos sistemas de mediação (mais complexos), à custa de uma atrofia dos sistemas primários simples?
  • 30. BAITELLO Jr., Norval. O Tempo Lento e o Espaço Nulo: mídia primária, secundária e terciária. In: FAUSTO Neto, Antônio et al. (Org.). Interação e sentidos no ciberespaço e na sociedade. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2001.