SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 95
Derivativos de
Crédito
FAAP
José Augusto Carvalho Filho
Agosto 2013
 Motivação
 Breve História Derivativos de Crédito
 Credit Default Swap
 Probabilidade de Default
 Apreçamento clássico
 Contrato Futuro de CDS (BM&FBOVESPA)
 Outros derivativos de Crédito
 Produtos Estruturados
 Crise de Crédito de 2008 (em números)
 CDS Big Bang Model
 Séries Temporais de CDS.
Motivação
Assets: $691 billion
09/15/08
Assets: $327.9
billion
09/26/08
Assets: $103.9
billion
07/21/02
Assets: $91 billion
6/1/09
Assets: $65.5 billion
12/02/01
Assets: $61 billion

12/17/02
Assets: $39 billion
04/30/09
Assets: $36 billion
04/06/01
Assets: $34.9 billion
04/12/87
Breve
História
Breve História
Dezembro de 2001 – Falência da Enron
(02/12/2001) cria um acionamento em massa de
derivativos de crédito, sendo considerado o maior
Evento de Crédito corporativo da história, por
volume financeiro.
Final da década de 1980 – Derivativos de
crédito começam a ser negociados sob a
forma de swap sobre títulos específicos, com
a finalidade de aproveitar oportunidades
regulatórias e tributárias.
Segunda metade da década de 1990 –
Primeiras operações com grandes carteiras
de Collateralized Credit Obligation (CDO) para
reduzir a pressão da regulação de crédito
sobre o setor bancário.
Julho de 1999 – International Swaps
and Derivatives Association (ISDA)
lança a segunda versão de
definições, ampliada e com mais ampla
aceitação pelo mercado deste tipo de
derivativo.
1980
1990
1999
2000
Setembro de 2000 – Uma reestruturação de dívida
da seguradora COSECO, liderada pelo Chase
Manhatan Bank e pelo Bank of América, mesmo
aceita por todos os credores, aciona os derivativos
de crédito e cria um dilema sobre as definições da
ISDA de 1999.
2001
Breve História
2002 2003
2005
Abril e maio de 2005 – Bancos e hedge
funds sofrem pesadas perdas com um
processo de liquidação de posições em
virtude de uma reavaliação de riscos.
Janeiro de 2002 – Crise Argentina leva a
uma moratória seguida de proposta de
reestruturação de dívida. Derivativos de
crédito com referência na dívida soberana
são acionados e este evento é considerado
o primeiro teste para este tipo de
derivativo, pela extensão da medida e pelo
volume financeiro envolvido.
Abril de 2002 – Lançamento dos índices de
crédito para empresas norte-americanas
consideradas como grau de investimento.
Dezembro de 2002 – Dealers americanos
lançam a padronização para as datas dos
derivativos de crédito e estes ganham
liquidez.
Março de 2003 – ISDA lança a
terceira versão das definições
para os derivativos de
crédito, com significativos
avanços sobre o documento de
1999.
Outubro de 2003 – Dealers
americanos lançam o índice de
crédito padronizado para
empresas americanas de grau de
investimento, que é denominado
de CDX NAIG.
Breve História
2005 2007
2008
Março de 2008 – Pressionado por
fortes perdas no mercado de
hipotecas e atingido por severa
restrição de crédito o banco de
investimentos Bear Sterns é
adquirido pelo Banco J.P. Morgan por
uma fração de seu valor patrimonial.
Maio de 2005 – Falência da Collins &
Aikman (17/05/2005), maior produtor de
autopeças dos Estados Unidos deixa um
débito total de cerca de US$2 bilhões
Junho de 2005 – ISDA cria a documento
para derivativos de crédito referenciados
em Asset Backed Securities (ABS).
Setembro de 2005 – Federal Reserve dos
Estados Unidos reúne dealers e reguladores
de todo mundo para discutir a necessidade
de fortalecimento do mercado de
derivativos de crédito.
Outubro de 2005 – Falência da Delphi,
empresa de autopeças americana, cria o
maior default da história, em termos de
volume financeiro de derivativos de crédito
envolvido.
Fevereiro de 2007 – Em conseqüência de
uma deterioração no mercado de hipotecas
dos Estados Unidos o HSBC reconhece uma
perda de US$10,5 bilhões, demite o
executivo da área de crédito hipotecário e
inicia uma séria crise de confiança.
Março de 2007 –
Lançamento, na Europa, do
primeiro contrato futuro sobre
índice de crédito.
Setembro de 2007 – Após uma seqüência
de fortes baixas contábeis o Banco Northern
Rock da Inglaterra entra em dificuldades
financeiras, sofre uma corrida bancária e
precisa ser auxiliado por linhas especiais de
liquidez.
Credit
Default
Swap
Credit Default Swaps (CDS), ou Swaps de
Crédito, permitem que os investidores negociem o “risco de
crédito” de um empresa ou país da mesma forma que negociam
o risco de mercado.
CDS pode ser visto como uma uma espécie de seguro contra a
“quebra” (evento de crédito) de uma determinada empresa ou
país (entidade de referência).
Comprador
Proteção
Vendedor de
Proteção
250b.p. por ano
Pagamento se houver
Evento de crédito
Entidade
Referência
Comprador
Proteção
Vendedor de
Proteção
250b.p. por ano
Pagamento se houver
Evento de crédito
Comprador
Proteção
Vendedor de
Proteção
800 b.p. por ano
Pagamento se houver
Evento de crédito
• Comprador do CDS (comprador de proteção) tem o direito
de vender títulos da entidade de referência ao preço de
face
• Vendedor do CDS (vendedor de proteção) concorda em
comprar o título pelo seu valor de face, caso ocorra algum
evento de crédito.
Comprador
Proteção
Vendedor de
Proteção
500 b.p. por ano
Pagamento se houver
Evento de crédito
Características
CDS
 Taxa de proteção
(protection rate/swap premium)
Características do CDS
 Data efetiva
(effective date)
 Entidade de Referência
(reference entity)
 Datas de Pagamento
(Coupon Dates)
 Liquidação (settlement type)
física (physical settlement)
Credit Default Swap
Comprador
Proteção
Vendedor de
Proteção
Entrega
dos Títulos
100% Valor de Face
Entidade
Referência
Credit Default Swap
(100% -R) do
Valor de Face
Comprador
Proteção
Vendedor de
Proteção
 Liquidação (settlement type)
financeira (cash settlement):
Entidade
Referência
Exemplo 1 – CDS
Suponha um CDS da “Lehman Brothers” com liquidação financeira, com pagamento
semestral de 60 bp, notional de USD 300 milhões e vencimento de 5 anos. Suponha ainda que
houve um default após 4 anos e 2 meses de contrato e que um agente de cálculo estimou a
taxa de Recuperação do título “Cheapest to Deliver” como 40% logo após o default.
Exemplo 1 – CDS
Suponha um CDS da “Lehman Brothers” com liquidação financeira, com pagamento
semestral de 60 bp, notional de USD 300 milhões e vencimento de 5 anos. Suponha ainda que
houve um default após 4 anos e 2 meses de contrato e que um agente de cálculo estimou a
taxa de Recuperação do título “Cheapest to Deliver” como 40% logo após o default.
Comprador de proteção
Valor a ser pago em cada um dos 8 primeiros
semestres:
Valor a ser pago no dia seguinte ao default (4 anos e 2
meses):
= $300.000,00
= $900.000,00
Exemplo 1 – CDS
Suponha um CDS da “Lehman Brothers” com liquidação financeira, com pagamento
semestral de 60 bp, notional de USD 300 milhões e vencimento de 5 anos. Suponha ainda que
houve um default após 4 anos e 2 meses de contrato e que um agente de cálculo estimou a
taxa de Recuperação do título “Cheapest to Deliver” como 40% logo após o default.
Vendedor de proteção
Valor a ser pago ao comprador após o default:
= $180.000.000
Comprador de proteção
Valor a ser pago em cada um dos 8 primeiros
semestres:
Valor a ser pago no dia seguinte ao default (4 anos e 2
meses):
= $300.000,00
= $900.000,00
Exemplo 2 – CDS
Suponha um CDS da GM com liquidação física, pagamento semestral de 480 bp, notional de
USD 10 milhões e vencimento de 4 anos. Sabendo-se que houve um default da GM após 3
anos e 1 meses de contrato, qual é o valor a ser recebido pelo comprador de proteção ao
entregar os títulos da GM?
Probabilidade
Default
Precificação do CDS
100
T
Pzero risk
Pzero risk =100e-rT
Como inferir a probabilidade de default de uma determinado obrigação de cupom zero (zero
coupon bond) com valor de face 100?
Como inferir a probabilidade de default de uma determinado obrigação de cupom zero (zero
coupon bond) com valor de face 100?
Precificação do CDS
100
R
p
1-p
T
T
Precificação do CDS
p =
PerT
-100
R -100( )
Com base na fórmula para o Preço P de um título de renda fixa com risco, podemos expressa
a probabilidade de default em função apenas do Spread de juros. Vejamos:
Como inferir a probabilidade de default de uma determinado obrigação de cupom zero (zero
coupon bond) com valor de face 100?
Precificação do CDS
p =
100e-spread
-100
R -100( )
Portanto, os spreads praticados nos títulos são uma fonte do nível de risco (probabilidade de
default) assumido pelo mercado.
Como inferir a probabilidade de default de uma determinado obrigação de cupom zero (zero
coupon bond) com valor de face 100?
P =100e- r+spread( )T
r
Substituindo na expressão da probabilidade de default, temos:
Precificação do CDS
p =
e-spread
-1
R(%)-1( )
Portanto, os spreads praticados nos títulos são uma fonte do nível de risco (probabilidade de
default) assumido pelo mercado.
Como inferir a probabilidade de default de uma determinado obrigação de cupom zero (zero
coupon bond) com valor de face 100?
P =100e- r+spread( )T
r
Dividindo tudo por 100, ficamos com a seguinte equação:
Segue um exemplo de uma estrutura de probabilidade de default com base na curva de juros
(spread) de um título coorporativo.
Precificação do CDS
Vencimento
Taxa Livre de
Risco
Taxa com
Risco
Spread
Probabilidade
Acumulada de
"Quebra"
Probabilidade de
Quebra" no Ano
0,50 3,570 3,670 0,10 0,050% 0,050%
1,00 3,700 3,820 0,12 0,120% 0,070%
1,50 3,810 3,940 0,13 0,195% 0,075%
2,00 3,950 4,100 0,15 0,300% 0,105%
2,50 4,060 4,220 0,16 0,399% 0,100%
3,00 4,160 4,320 0,16 0,479% 0,080%
3,50 4,240 4,440 0,20 0,698% 0,219%
4,00 4,330 4,530 0,20 0,797% 0,099%
4,50 4,420 4,640 0,22 0,985% 0,188%
5,00 4,450 4,670 0,22 1,094% 0,109%
Fonte: The Credit Default Swap Basis, Choudry, Bloomberg Press.
Apreçamento
CDS
A precificação é dividida em duas partes: perna fixa (fixed leg) e perna variável
(float/contigent leg).
Precificação do CDS
t4 t5t3t2t1
Tomemos como exemplo um CDS de Notional R$ 1 cuja a taxa de recuperação é de 40%. Os
pagamentos deverão ser feitos uma vez ao ano e os eventos de crédito ocorrem sempre a
meio-caminho das datas de pagamento do prêmio. Alem disso, considere que a estrutura da
taxa de juros (sem risco) flat e igual a 5% a.a.
Problema é o seguinte:
Qual o valor “justo” a ser pago anualmente pelo comprador de proteção?
Para responder a pergunta precisamos calcular os fluxos esperados do CDS.
Precificação do CDS
Perna 1 do Swap - não ocorrência do Default.
Precificação do CDS
Perna 1 Não Quebra
Vencimento
(ano)
Prob de
Quebra não
Condicional
Probabilidade
de
Sobrevivência
Tx Juros
S/Risco
Fator de
Desconto
Pagamentos
Experados
PV dos
Pagamentos
Esperados
1,00 2,00% 98,00% 5,00% 0,9512 0,9800 0,9322
2,00 1,96% 96,04% 5,00% 0,9048 0,9604 0,8690
3,00 1,92% 94,12% 5,00% 0,8607 0,9412 0,8101
4,00 1,88% 92,24% 5,00% 0,8187 0,9224 0,7552
5,00 1,84% 90,39% 5,00% 0,7788 0,9039 0,7040
4,0704
Perna 2 do Swap – pagamento do vendedor de proteção (contingência).
Precificação do CDS
Perna 2 Contingencia
Vencimento
(ano)
Prob de
Quebra não
Condicional
Probabilidade
de
Sobrevivência
Tx Juros
S/Risco
Fator de
Desconto
Contingencia
Esperada
PV da
Contigencia
Esperada
0,50 2,00% 98,00% 5,00% 0,9753 0,0120 0,0117
1,50 1,96% 96,04% 5,00% 0,9277 0,0118 0,0109
2,50 1,92% 94,12% 5,00% 0,8825 0,0115 0,0102
3,50 1,88% 92,24% 5,00% 0,8395 0,0113 0,0095
4,50 1,84% 90,39% 5,00% 0,7985 0,0111 0,0088
0,0511
Perna 3 do Swap - pagamento acruado do comprador.
Precificação do CDS
Perna 3 Acruado
Vencimento
(ano)
Prob de
Quebra não
Condicional
Probabilidade
de
Sobrevivência
Tx Juros
S/Risco
Fator de
Desconto
Acruado
Esperado
PV do
Pagamento
Acruado
0,50 2,00% 98,00% 5,00% 0,9753 0,0100 0,0098
1,50 1,96% 96,04% 5,00% 0,9277 0,0098 0,0091
2,50 1,92% 94,12% 5,00% 0,8825 0,0096 0,0085
3,50 1,88% 92,24% 5,00% 0,8395 0,0094 0,0079
4,50 1,84% 90,39% 5,00% 0,7985 0,0092 0,0074
0,0426
Para calcular o valor “justo” a ser pago pelo comprador de proteção basta pensar no fluxo
total do swap:
Precificação do CDS
Contingencia = (Prêmios + Acruado) * spread
Spread = Perna 2 / (Perna 1 + Perna 3)
s =
1- R( ) DFj PDj
j =1
n
å
DFj PS j
j =1
n
å Tj -i; j + DFj PDj
j =1
n
å
Tj -1; j
2
Perna 2 = (Perna 1 + Perna 3)* spread
No nosso exemplo temos o seguinte:
Precificação do CDS
Perna 1 = 4,0704
Perna 2 = 0,0511
Perna 3 = 0,0426
Apreçamento formal:
Precificação do CDS
PVnd = s× DFjPSj
j=1
n
å Tj-i; j
Perna fixa :
onde:
PVSnd = valor esperado do fluxo de pagamentos sem que o default aconteça;
s = cds spread/premium;
DFj = fator de desconto para o período Tj;
PSj = probabilidade de sobrevivência no período Tj;
Tj-1;j= período compreendido entre Tj-1 e Tj;
t4 t5t3t2t1
Apreçamento formal:
Precificação do CDS
PVS
receita
d = s× DFj PSj
j=1
C
å Tj-i; j + s×DFCPDC
Tc-1;c
2
- 1- R( )DFCPDC
Perna variável – pagamentos “acruados” recebidos e o valor pago da contingência:
onde:
PVSd = valor esperado do fluxo de pagamentos se o default ocorre;
PDj = probabilidade de default on período C;
R = taxa de recuperação do título (cheapest to deliver);
t4 t5t3t2t1
PVS
contigencia
d = 1- R( )DFCPDC
Apreçamento formal:
Precificação do CDS
t4 t5t3t2t1
PVS
receita
d = s× DFjPSj
j=1
n
å Tj-i; j + s× DFjPDj
j=1
n
å
Tj-1; j
2
PVS
contigencia
d = 1- R( ) DFj PDj
j=1
n
å
Apreçamento formal:
Precificação do CDS
Valor justo: s× DFjPSj
j=1
n
å Tj-i;j + s× DFjPDj
j=1
n
å
Tj-1;j
2
= 1- R( ) DFjPDj
j=1
n
å
s =
1- R( ) DFj PDj
j=1
n
å
DFj PSj
j=1
n
å Tj-i; j + DFj PDj
j=1
n
å
Tj-1; j
2
No nosso exemplo temos o seguinte:
Precificação do CDS
Perna 1 = 4,0704
Perna 2 = 0,0511
Perna 3 = 0,0426
Quem
acredita?
Quem Não
Acredita?
Mercado
Global
Volume de CDS Liquidado Globalmente (Janeiro 2012):
• USD 26 trilhões!!!
Sistemas de Compensação mundo afora:
• ICE Trust (Intercontinental Exchange)
• ICE Clear Europe (Intercontinental Exchange);
• CME Clearing ( CME Group)
• Eurex Credit Clear ( Eurex Frankfurt AG).
Precificação do CDS
Quem
acredita?
Quem Não
Acredita?
Outros
Derivativos de
Crédito
 CDS a termo – preço de um CDS que será iniciado em T no
futuro.
 Default antes de T – o termo cessa sua existência;
 Bolsa - BM&FBOVESPA;
 Entidade de referência - Dívida Soberana do Brasil;
 Baixo nível de liquidez
 novas mudanças propostas pelo ISDA;
 para uma padronização do CDS;
Futuro de CDS
Futuro de CDS
 Função – Especulação e hedge do CDS a ser iniciado no
futuro;
 Perfil Investidores – não acreditam necessariamente que o
País possa entrar em default, mas para negociar o nível de
aversão ao risco do mercado internacional aos ativos brasileiros;
 Prazos – 3, 5 (mais líquido) e 7 anos;
 Cotação - pontos-base sobre os US$100 mil.
 O que é negociado - o valor presente de todo o fluxo, que
resulta em movimentação financeira equivalente à operação do
mercado Spot.
Futuro de CDS
Futuro de CDS
Futuro de CDS
Apreçamento
VP =
TP
10.000
´
DC j
360
´100.000 ´
1
1+
Lj
100
´
dc j
360
´ Pj
æ
è
ç
ç
ç
ç
ö
ø
÷
÷
÷
÷
j =1
N
å
VP = valor presente da taxa de proteção;
TP = taxa de proteção, expressa em número de pontos base, sendo a taxa negociada se o cálculo se referir ao preço da operação (PO) ou a taxa referencial BM&F
se o cálculo se referir ao preço de ajuste (PA).
dcj = número de dias corridos compreendidos entre a data de vencimento do contrato futuro, inclusive e a data do j-ésimo fluxo, exclusive, em dias corridos;
DCj = número de dias corridos compreendidos entre a data do j-ésimo fluxo inclusive e a data do fluxo imediatamente anterior exclusive . Para o primeiro fluxo
este prazo se refere ao número de dias corridos compreendidos entre a data de vencimento do contrato futuro inclusive e a data do primeiro fluxo do CDS
exclusive;
Lj = taxa de juros Libor, referente ao prazo entre a data de vencimento do contrato futuro, inclusive, e a data do j-ésimo fluxo, exclusive;
Pj = probabilidade de não ocorrência de default no período até o j-ésimo fluxo, apurada ou calculada pela Bolsa.
N = número de pagamentos previstos, que assumirá o valor 6 para o contrato de 3 anos, de 10 para o contrato de 5 anos e de 14 para o contrato de 7 anos.
Futuro de CDS
 CDX NA IG - 125 entidades de referência com investment grade
na América do Norte;
 iTraxx Europe - 125 entidades de referência com investment
grade na Europa;
 iTraxx Crossover – 45 entidades de referência com alto spread;
Futuro de CDS
Índices de Crédito
Futuro de CDS
Índices de Crédito
Fonte: The impact of sovereign credit risk on bank funding conditions", 11 July 2011
Futuro de CDS
Índices de Crédito versus CDS
CDS Futuro
Documentação Necessário acordos conforme
regras do ISDA para cada par
de contrapartes
separadamente.
Não é necessário acordo
bilateral. Basta ter acesso a
n e g o c i a ç ã o n a s b o l s a s .
Gatilho de default A parte compradora deve dar
início ao chamado do evento
de crédito.
O evento é automaticamente.
Custos de Entrada Apenas prêmio negociado. Prêmio negociado + pagamentos
de margem.
Custos de Transação Muito baixos. Extremamente baixos.
Variação do Contrato Alta customização. Contratos altamente
padronizados.
Direito de
compra/venda de
um CDS.
Futuro de CDS
Opções de CDS
max Sp - K,0( )
OptionPayoff
K
S
Direito de
compra/venda de
um CDS.
Futuro de CDS
Opções de CDS
max K - Sp,0( )
OptionPayoff
K
S
Exemplo: Opção Europeia de compra de um CDS
de 5 anos da Ford por 280 bps com início em um
ano. Se a Ford torna-se inadimplente em menos
de um ano, a opção cessa sua existência, ou seja,
knock out.
Futuro de CDS
Opções de CDS
 Similar ao CDS convencional, a unica exceção é
o payoff é fixo, independente do impacto do
evento de crédito sobre os títulos da entidade de
referência.
Futuro de CDS
CDS Binário
 Similar ao CDS, contem mais de uma entidade
de referência.
 Define-se uma cesta de CDS com base no
número de entidades de referência que devem
entrar em default para que a proteção seja devida.
Futuro de CDS
CDS Basket
 CDS Basket do tipo n-ésimo a inadimplir garante ao
comprador uma proteção assim que a n-ésimo
inadimplência for registrada
 CDS Basket do tipo 2º a inadimplir irá iniciar a proteção
ao comprador assim que houver registro da segunda
inadimplência.
Futuro de CDS
CDS Basket
 Swap de retorno total de um título privado
versus uma taxa de juros básica + spread.
 Retorno total inclui:
 Cupons
 Juros
 Perdas ou ganhos do ativo ao longo da vida
do swap.
Futuro de CDS
Total Return Swap (TRS)
Futuro de CDS
Total Return Swap (TRS)
Pagador
TRS
Recebedor
TRS
Retorno total
sobre o título
Taxa de Juros
Referência + spread
Pagador do TRS é responsável
pela variação sobre o valor
nocional do swap.
Futuro de CDS
Total Return Swap (TRS)
Variação
Variação
Recebedor do TRS é responsável
pela variação sobre o valor
nocional do swap.
Derivativos de
Crédito
Estruturados
 Sigla para Collateralized Debt Obbligation, ou
seja, obrigação de dívida colateralizada;
 Securitizar o risco de crédito de uma carteira de
títulos de risco;
 Criar uma carteira sintética com alta qualidade
de crédito com base na yield média
Futuro de CDS
Collateralized Debt Obligation (CDO)
Futuro de CDS
Collateralized Debt Obligation (CDO)
• Tipo de Asset Backed Security cujos
ativos-objetos são direitos creditórios.
• Os títulos são classificados em diferentes
tranches, cada um com seu respectivo
nível de risco.
• É definida uma prioridade no
recebimento dos fluxos de caixa:
Senior, mezzanino e Equity.
Futuro de CDS
Collateralized Debt Obligation (CDO)
Fatia 1: Retorno 35%
Fatia 2: Retorno 15%
Fatia 3: Retorno 5%
• No primeiro 1% de perda, os investidores da equity
perderam 33,33% de seu investimento. Logo, os 35%
de remuneração serão pagos sobre os 66,66% de
notional restantes daquela fatia.
• Os investidores da fatia mezzanino só serão
afetados quando as perdas ultrapassarem os 3%.
• Os investidores da fatia senior, por sua vez, serão
afetados quando as perdas ultrapassarem os 17 %
, ou seja, 14%+3%.
Futuro de CDS
Sopa de Letrinhas de Crédito
• CDO – Collateralized Debt Obligation (carteira de títulos diversificado)
• CLO - Collateralized Loan Obligation (CDOs com lastro empréstimos bancários).
• CBO - Collateralized Bond Obligation (CDOs com lastro em títulos de renda fixa de países emergentes).
• CSO - Collateralized Synthetic Obligation (CDOs com lastro em derivativos de crédito).
• SFCDO – Structured Finance CDO (CDOs com lastro em produtos estruturados).
• CRE CDOS – Ccommercial Real Estate CDO (CDOs lastreados em ativos imobiliários).
• CIO - Collateralized Insurance Obligations (CDOs lastreados em seguros ou resseguros).
• CDO Squared – CDO ao quadrado (CDOs com lastro em tranches de outros CDOs).
• CDO^n – Imaginem...
• ABS – Asset Backed Securities (contratos de cartão de crédito, hipoteca residencial, etc, que possalm ser
agrupados em um pool e levados para um CDO.
Crise de
2008
números
Fonte: http://www.futuresindustry-digital.com/futuresindustry
0
100.000
200.000
300.000
400.000
500.000
600.000
700.000Dec.2004
Jun.2005
Dec.2005
Jun.2006
Dec.2006
Jun.2007
Dec.2007
Jun.2008
Dec.2008
Jun.2009
Dec.2009
Jun.2010
Dec.2010
AmountsoutstandingBillions
over-the-counter (OTC)
Foreign exchange contracts Interest rate contracts Equity-linked contracts
Commodity contracts Credit default swaps
OTC
LD
0
100.000
200.000
300.000
400.000
500.000
600.000
700.000
Dec.2004
Jun.2005
Dec.2005
Jun.2006
Dec.2006
Jun.2007
Dec.2007
Jun.2008
Dec.2008
Jun.2009
Dec.2009
Jun.2010
Dec.2010
AmountsoutstandingBillions
over-the-counter (OTC)
Foreign exchange contracts Interest rate contracts Equity-linked contracts
Commodity contracts Credit default swaps
0
10.000
20.000
30.000
40.000
50.000
60.000
70.000Dec.2004
Jun.2005
Dec.2005
Jun.2006
Dec.2006
Jun.2007
Dec.2007
Jun.2008
Dec.2008
Jun.2009
Dec.2009
Jun.2010
Dec.2010
Amountsoutstanding
Billions
CDS
CDS
Big Bang
Model
Crise de crédito de 2008 - ISDA propôs uma nova abordagem na
forma apreçamento do CDS:
 Taxas de Cupom
Como Era
Cada registro possuía uma taxa de proteção própria.
Questão
Alto risco de crédito da entidade de referência, ocorrência de um default antes
mesmo do primeiro pagamento era muito provável.
Como Ficou
A taxa de proteção passou a ser padronizada: 100 bp ou 500 bp.
 Taxas de Cupom
 Calendário de Pagamento
Como Era
Pagamentos eram previstos para o próximo IMM (International Money Market).
Questão
A ausência de padronização no calendário de pagamento da taxa de proteção
dificultava o gerenciamento dos Registros de CDS.
Como Ficou
Todos os CDS registrados “acruavam” a partir da última data IMM.
 Taxas de Cupom
 Calendário de Pagamento
 Fluxo de Caixa Inicial
Como Era
Sem fluxo de caixa inicial.
Questão
Com a padronização da taxa de proteção e calendário de pagamento, a necessidade de
troca de fluxo torna-se evidente.
Como Ficou
Os valores acima/abaixo de das taxas padrão deverão ser pagos/recebidos pelo
comprador de proteção no momento do registro do CDS - Upfront Payment.
 Taxas de Cupom
 Calendário de Pagamento
 Fluxo de Caixa Inicial
 Curva de Crédito da Entidade de Referência
Como Era
A precificação para um determinado prazo dependia da estrutura de probabilidade de
default até aquela data.
Questão
A relação entre o preço e a estrutura de probabilidade não era unívoca, tornando-se uma
restrição visível para a eventual negociação do CDS em bolsa.
Como Ficou
A curva de crédito de default da entidade de referência é tida como flat e igual entre os
períodos que compreendidos entre as datas IMM.
 Taxas de Cupom
 Calendário de Pagamento
 Fluxo de Caixa Inicial
 Curva de Crédito da Entidade de Referência
 Taxa de recuperação
Como Era
Taxa de recuperação era acordada.
Questão
A taxa de recuperação acordada não refletia a perda dado o default (Loss Given Default) da
entidade de referência.
Como Ficou
A taxa de recuperação foi padronizada em 40% e 20% para dívidas do tipo Senior
Unsecured e Subordinadas, respectivamente.
Séries Temporais
de CDS
Fonte: The impact of sovereign credit risk on bank funding conditions", 11 July 2011
Fonte: The impact of sovereign credit risk on bank funding conditions", 11 July 2011
95
 Hull, C. John, Options, Futures and Other Derivatives, 6th Edition.
 Choudry, Moorad, Default Swap Basis, Bloomber Press.
 Álvaro A. Mendonça, Alguns Conceitos Básicos dos de Derivativos de Crédito e do Contrato
Futuro de CDS.
 Carvalho, J. A. Filho, Pricing Collateralized Debt Obligations with Monte Carlo Simulation.
 Tavakoli, Janet, Caro Mr. Buffett.
 Fortuna, Mercado Financeiro – Produtos e Serviços.
 Markit, The CDS Big Bang: Understanding the Changes to the Global CDS Contract and North
American Conventions.
 Função <CDS> na Boomberg.
 Santos, Cláudio Gonçalves dos, Securitização: novos rumos do mercado financeiro. Saint Paul
Editora.
 ISDA, http://www.isda.org/credit/
Bibliografia

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

Matemática Financeira - Empréstimos
Matemática Financeira - EmpréstimosMatemática Financeira - Empréstimos
Matemática Financeira - Empréstimosguest20a5fb
 
Introdução aos Derivativos Exóticos
Introdução aos Derivativos ExóticosIntrodução aos Derivativos Exóticos
Introdução aos Derivativos ExóticosAugusto_Carvalho
 
Matemática Financeira - Juros Simples
Matemática Financeira - Juros SimplesMatemática Financeira - Juros Simples
Matemática Financeira - Juros Simplesguest20a5fb
 
A Arte de Elaborar o Contrato: Cláusulas Específicas de Contratos Profissionais
A Arte de Elaborar o Contrato: Cláusulas Específicas de Contratos ProfissionaisA Arte de Elaborar o Contrato: Cláusulas Específicas de Contratos Profissionais
A Arte de Elaborar o Contrato: Cláusulas Específicas de Contratos ProfissionaisEscola Nacional de Seguros
 
Brasil Hedge: Cartilha sobre o uso de opções e mercado futuro do boi gordo - ...
Brasil Hedge: Cartilha sobre o uso de opções e mercado futuro do boi gordo - ...Brasil Hedge: Cartilha sobre o uso de opções e mercado futuro do boi gordo - ...
Brasil Hedge: Cartilha sobre o uso de opções e mercado futuro do boi gordo - ...AgroTalento
 
Questões fcc comentadas ii
Questões fcc   comentadas iiQuestões fcc   comentadas ii
Questões fcc comentadas iipereirapinto
 
Introducao seguros
Introducao segurosIntroducao seguros
Introducao segurosGil Gameiro
 
Estratégias com derivativos: futuros e opções
Estratégias com derivativos: futuros e opçõesEstratégias com derivativos: futuros e opções
Estratégias com derivativos: futuros e opçõesGustavo Florêncio Pontes
 
Guia rapido como operar commodities agrcolas - Leandro Benitez
Guia rapido como operar commodities agrcolas - Leandro BenitezGuia rapido como operar commodities agrcolas - Leandro Benitez
Guia rapido como operar commodities agrcolas - Leandro BenitezBeefPoint
 
Apostila contabilidade seguros
Apostila contabilidade segurosApostila contabilidade seguros
Apostila contabilidade segurosadmcontabil
 
Minicontratos
MinicontratosMinicontratos
Minicontratosgalaivp
 
Matemática Financeira - Equivalência de Capitais
Matemática Financeira - Equivalência de CapitaisMatemática Financeira - Equivalência de Capitais
Matemática Financeira - Equivalência de Capitaisguest20a5fb
 
Contabilidade de derivativos e hedge accounting
Contabilidade de derivativos e hedge accountingContabilidade de derivativos e hedge accounting
Contabilidade de derivativos e hedge accountingM2M Escola de Negócios
 

Was ist angesagt? (19)

Matemática Financeira - Empréstimos
Matemática Financeira - EmpréstimosMatemática Financeira - Empréstimos
Matemática Financeira - Empréstimos
 
Introdução aos Derivativos Exóticos
Introdução aos Derivativos ExóticosIntrodução aos Derivativos Exóticos
Introdução aos Derivativos Exóticos
 
A.f.o
A.f.oA.f.o
A.f.o
 
Matemática Financeira - Juros Simples
Matemática Financeira - Juros SimplesMatemática Financeira - Juros Simples
Matemática Financeira - Juros Simples
 
A Arte de Elaborar o Contrato: Cláusulas Específicas de Contratos Profissionais
A Arte de Elaborar o Contrato: Cláusulas Específicas de Contratos ProfissionaisA Arte de Elaborar o Contrato: Cláusulas Específicas de Contratos Profissionais
A Arte de Elaborar o Contrato: Cláusulas Específicas de Contratos Profissionais
 
Brasil Hedge: Cartilha sobre o uso de opções e mercado futuro do boi gordo - ...
Brasil Hedge: Cartilha sobre o uso de opções e mercado futuro do boi gordo - ...Brasil Hedge: Cartilha sobre o uso de opções e mercado futuro do boi gordo - ...
Brasil Hedge: Cartilha sobre o uso de opções e mercado futuro do boi gordo - ...
 
Questões fcc comentadas ii
Questões fcc   comentadas iiQuestões fcc   comentadas ii
Questões fcc comentadas ii
 
Introducao seguros
Introducao segurosIntroducao seguros
Introducao seguros
 
Cra
CraCra
Cra
 
Estratégias com derivativos: futuros e opções
Estratégias com derivativos: futuros e opçõesEstratégias com derivativos: futuros e opções
Estratégias com derivativos: futuros e opções
 
Resumo grsv
Resumo grsvResumo grsv
Resumo grsv
 
Guia rapido como operar commodities agrcolas - Leandro Benitez
Guia rapido como operar commodities agrcolas - Leandro BenitezGuia rapido como operar commodities agrcolas - Leandro Benitez
Guia rapido como operar commodities agrcolas - Leandro Benitez
 
Apostila contabilidade seguros
Apostila contabilidade segurosApostila contabilidade seguros
Apostila contabilidade seguros
 
Matemática Financeira - 1º Termo de Gestão Financeira
Matemática Financeira - 1º Termo de Gestão FinanceiraMatemática Financeira - 1º Termo de Gestão Financeira
Matemática Financeira - 1º Termo de Gestão Financeira
 
Minicontratos
MinicontratosMinicontratos
Minicontratos
 
Aprenda finanças pessoais e investimentos na prática
Aprenda finanças pessoais e investimentos na práticaAprenda finanças pessoais e investimentos na prática
Aprenda finanças pessoais e investimentos na prática
 
Os seguros e os riscos: como compreendê-los?
Os seguros e os riscos: como compreendê-los?Os seguros e os riscos: como compreendê-los?
Os seguros e os riscos: como compreendê-los?
 
Matemática Financeira - Equivalência de Capitais
Matemática Financeira - Equivalência de CapitaisMatemática Financeira - Equivalência de Capitais
Matemática Financeira - Equivalência de Capitais
 
Contabilidade de derivativos e hedge accounting
Contabilidade de derivativos e hedge accountingContabilidade de derivativos e hedge accounting
Contabilidade de derivativos e hedge accounting
 

Andere mochten auch

Andere mochten auch (8)

Augusto carvalho british consulate panel - Regulation in Derivatives Market...
Augusto carvalho   british consulate panel - Regulation in Derivatives Market...Augusto carvalho   british consulate panel - Regulation in Derivatives Market...
Augusto carvalho british consulate panel - Regulation in Derivatives Market...
 
Augusto carvalho gestión de riesgo de crédito en portafolio - final edition...
Augusto carvalho   gestión de riesgo de crédito en portafolio - final edition...Augusto carvalho   gestión de riesgo de crédito en portafolio - final edition...
Augusto carvalho gestión de riesgo de crédito en portafolio - final edition...
 
Opções Exóticas - Uma Visão de Produtos
Opções Exóticas - Uma Visão de ProdutosOpções Exóticas - Uma Visão de Produtos
Opções Exóticas - Uma Visão de Produtos
 
Derivativos no Brasil
Derivativos no BrasilDerivativos no Brasil
Derivativos no Brasil
 
Derivativos Introdução
Derivativos IntroduçãoDerivativos Introdução
Derivativos Introdução
 
Derivativos
DerivativosDerivativos
Derivativos
 
Derivativos - Curso de Finanças 3 FAAP
Derivativos - Curso de Finanças 3 FAAPDerivativos - Curso de Finanças 3 FAAP
Derivativos - Curso de Finanças 3 FAAP
 
Mercados de derivativos
Mercados de derivativosMercados de derivativos
Mercados de derivativos
 

Ähnlich wie Derivativos de Crédito - Curso Finanças 3 FAAP

Treinamento Anaccon Analise De Credito
Treinamento Anaccon Analise De CreditoTreinamento Anaccon Analise De Credito
Treinamento Anaccon Analise De Creditoedeciofilho
 
Matemática Financeira - Empréstimos
Matemática Financeira - EmpréstimosMatemática Financeira - Empréstimos
Matemática Financeira - EmpréstimosLeidson Rangel
 
Nouriel Roubini: os 12 passos do Dr. Apocalipse
Nouriel Roubini: os 12 passos do Dr. ApocalipseNouriel Roubini: os 12 passos do Dr. Apocalipse
Nouriel Roubini: os 12 passos do Dr. ApocalipseAlexsandro Rebello Bonatto
 
Cláusulas de Controle de Sinistros: Resseguro como Instrumento Eficiente de A...
Cláusulas de Controle de Sinistros: Resseguro como Instrumento Eficiente de A...Cláusulas de Controle de Sinistros: Resseguro como Instrumento Eficiente de A...
Cláusulas de Controle de Sinistros: Resseguro como Instrumento Eficiente de A...Escola Nacional de Seguros
 
Gestao de Risco na Actividade Bancaria_Aula 2.pptx
Gestao de Risco na Actividade Bancaria_Aula 2.pptxGestao de Risco na Actividade Bancaria_Aula 2.pptx
Gestao de Risco na Actividade Bancaria_Aula 2.pptxJooCalenga
 
Novos instrumentos de financiamento do agronegocio
Novos instrumentos de financiamento do agronegocioNovos instrumentos de financiamento do agronegocio
Novos instrumentos de financiamento do agronegocioWesley Cardoso
 
Banco do brasil escrituário
Banco do brasil escrituárioBanco do brasil escrituário
Banco do brasil escrituárioPaulo Junior
 
Securitization as an instrument of fund raising and direct financial support ...
Securitization as an instrument of fund raising and direct financial support ...Securitization as an instrument of fund raising and direct financial support ...
Securitization as an instrument of fund raising and direct financial support ...Juliano Camara
 
DOCUMENTOS PROVAM CESSÃO DE DIREITOS DO TRIPLEX
DOCUMENTOS PROVAM CESSÃO DE DIREITOS DO TRIPLEXDOCUMENTOS PROVAM CESSÃO DE DIREITOS DO TRIPLEX
DOCUMENTOS PROVAM CESSÃO DE DIREITOS DO TRIPLEXMarcelo Bancalero
 
MVAR - Modelos de Risco de Crédito em Carteiras: Uma comparação aplicada ao c...
MVAR - Modelos de Risco de Crédito em Carteiras: Uma comparação aplicada ao c...MVAR - Modelos de Risco de Crédito em Carteiras: Uma comparação aplicada ao c...
MVAR - Modelos de Risco de Crédito em Carteiras: Uma comparação aplicada ao c...MVAR Solucoes e Servicos
 
MVAR - Modelos de Risco de Crédito em Carteira - Painel Alexandre de Oliveira...
MVAR - Modelos de Risco de Crédito em Carteira - Painel Alexandre de Oliveira...MVAR - Modelos de Risco de Crédito em Carteira - Painel Alexandre de Oliveira...
MVAR - Modelos de Risco de Crédito em Carteira - Painel Alexandre de Oliveira...Carlos Estevam
 
Mvar modelos de risco de credito em carteira
Mvar  modelos de risco de credito em carteiraMvar  modelos de risco de credito em carteira
Mvar modelos de risco de credito em carteiraCarlos Dos Santos Estevam
 

Ähnlich wie Derivativos de Crédito - Curso Finanças 3 FAAP (20)

Risco e retorno pfo
Risco e retorno   pfoRisco e retorno   pfo
Risco e retorno pfo
 
Inovações Financeiras e Crises
Inovações Financeiras e CrisesInovações Financeiras e Crises
Inovações Financeiras e Crises
 
ADM115-Aula4_2011-2 - Risco (1).pdf
ADM115-Aula4_2011-2 - Risco (1).pdfADM115-Aula4_2011-2 - Risco (1).pdf
ADM115-Aula4_2011-2 - Risco (1).pdf
 
Treinamento Anaccon Analise De Credito
Treinamento Anaccon Analise De CreditoTreinamento Anaccon Analise De Credito
Treinamento Anaccon Analise De Credito
 
Matemática Financeira - Empréstimos
Matemática Financeira - EmpréstimosMatemática Financeira - Empréstimos
Matemática Financeira - Empréstimos
 
Cap7
Cap7Cap7
Cap7
 
Nouriel Roubini: os 12 passos do Dr. Apocalipse
Nouriel Roubini: os 12 passos do Dr. ApocalipseNouriel Roubini: os 12 passos do Dr. Apocalipse
Nouriel Roubini: os 12 passos do Dr. Apocalipse
 
ADM115-Aula4_2011-2 - Risco.pptx
ADM115-Aula4_2011-2 - Risco.pptxADM115-Aula4_2011-2 - Risco.pptx
ADM115-Aula4_2011-2 - Risco.pptx
 
Apostila 05 creditos
Apostila 05   creditosApostila 05   creditos
Apostila 05 creditos
 
Cláusulas de Controle de Sinistros: Resseguro como Instrumento Eficiente de A...
Cláusulas de Controle de Sinistros: Resseguro como Instrumento Eficiente de A...Cláusulas de Controle de Sinistros: Resseguro como Instrumento Eficiente de A...
Cláusulas de Controle de Sinistros: Resseguro como Instrumento Eficiente de A...
 
Gestao de Risco na Actividade Bancaria_Aula 2.pptx
Gestao de Risco na Actividade Bancaria_Aula 2.pptxGestao de Risco na Actividade Bancaria_Aula 2.pptx
Gestao de Risco na Actividade Bancaria_Aula 2.pptx
 
Economia Empresarial - Slides - Prof. André Paes
Economia Empresarial - Slides - Prof. André PaesEconomia Empresarial - Slides - Prof. André Paes
Economia Empresarial - Slides - Prof. André Paes
 
Novos instrumentos de financiamento do agronegocio
Novos instrumentos de financiamento do agronegocioNovos instrumentos de financiamento do agronegocio
Novos instrumentos de financiamento do agronegocio
 
Banco do brasil escrituário
Banco do brasil escrituárioBanco do brasil escrituário
Banco do brasil escrituário
 
Securitization as an instrument of fund raising and direct financial support ...
Securitization as an instrument of fund raising and direct financial support ...Securitization as an instrument of fund raising and direct financial support ...
Securitization as an instrument of fund raising and direct financial support ...
 
Onde investir em 2012
Onde investir em 2012Onde investir em 2012
Onde investir em 2012
 
DOCUMENTOS PROVAM CESSÃO DE DIREITOS DO TRIPLEX
DOCUMENTOS PROVAM CESSÃO DE DIREITOS DO TRIPLEXDOCUMENTOS PROVAM CESSÃO DE DIREITOS DO TRIPLEX
DOCUMENTOS PROVAM CESSÃO DE DIREITOS DO TRIPLEX
 
MVAR - Modelos de Risco de Crédito em Carteiras: Uma comparação aplicada ao c...
MVAR - Modelos de Risco de Crédito em Carteiras: Uma comparação aplicada ao c...MVAR - Modelos de Risco de Crédito em Carteiras: Uma comparação aplicada ao c...
MVAR - Modelos de Risco de Crédito em Carteiras: Uma comparação aplicada ao c...
 
MVAR - Modelos de Risco de Crédito em Carteira - Painel Alexandre de Oliveira...
MVAR - Modelos de Risco de Crédito em Carteira - Painel Alexandre de Oliveira...MVAR - Modelos de Risco de Crédito em Carteira - Painel Alexandre de Oliveira...
MVAR - Modelos de Risco de Crédito em Carteira - Painel Alexandre de Oliveira...
 
Mvar modelos de risco de credito em carteira
Mvar  modelos de risco de credito em carteiraMvar  modelos de risco de credito em carteira
Mvar modelos de risco de credito em carteira
 

Kürzlich hochgeladen

02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdfJorge Andrade
 
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptxSlides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptxSilvana Silva
 
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.silves15
 
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniModelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniCassio Meira Jr.
 
ELETIVA TEXTOS MULTIMODAIS LINGUAGEM VER
ELETIVA TEXTOS MULTIMODAIS LINGUAGEM VERELETIVA TEXTOS MULTIMODAIS LINGUAGEM VER
ELETIVA TEXTOS MULTIMODAIS LINGUAGEM VERDeiciane Chaves
 
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?Rosalina Simão Nunes
 
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMCOMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMVanessaCavalcante37
 
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Mary Alvarenga
 
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresLilianPiola
 
Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...
Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...
Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...ArianeLima50
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManuais Formação
 
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADOactivIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADOcarolinacespedes23
 
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024Jeanoliveira597523
 
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfUFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfManuais Formação
 
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasCenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasRosalina Simão Nunes
 
Simulado 2 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 2 Etapa  - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 2 Etapa  - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 2 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfEditoraEnovus
 
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesMary Alvarenga
 
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxAD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxkarinedarozabatista
 

Kürzlich hochgeladen (20)

02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
 
Em tempo de Quaresma .
Em tempo de Quaresma                            .Em tempo de Quaresma                            .
Em tempo de Quaresma .
 
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptxSlides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
 
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
 
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniModelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
 
ELETIVA TEXTOS MULTIMODAIS LINGUAGEM VER
ELETIVA TEXTOS MULTIMODAIS LINGUAGEM VERELETIVA TEXTOS MULTIMODAIS LINGUAGEM VER
ELETIVA TEXTOS MULTIMODAIS LINGUAGEM VER
 
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
 
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMCOMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
 
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
 
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
 
Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...
Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...
Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
 
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADOactivIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
 
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
 
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfUFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
 
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasCenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
 
Simulado 2 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 2 Etapa  - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 2 Etapa  - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 2 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
 
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
 
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
 
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxAD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
 

Derivativos de Crédito - Curso Finanças 3 FAAP

  • 1. Derivativos de Crédito FAAP José Augusto Carvalho Filho Agosto 2013
  • 2.  Motivação  Breve História Derivativos de Crédito  Credit Default Swap  Probabilidade de Default  Apreçamento clássico  Contrato Futuro de CDS (BM&FBOVESPA)  Outros derivativos de Crédito  Produtos Estruturados  Crise de Crédito de 2008 (em números)  CDS Big Bang Model  Séries Temporais de CDS.
  • 4. Assets: $691 billion
09/15/08 Assets: $327.9 billion
09/26/08 Assets: $103.9 billion
07/21/02 Assets: $91 billion
6/1/09 Assets: $65.5 billion
12/02/01 Assets: $61 billion
 12/17/02 Assets: $39 billion
04/30/09 Assets: $36 billion
04/06/01 Assets: $34.9 billion
04/12/87
  • 6. Breve História Dezembro de 2001 – Falência da Enron (02/12/2001) cria um acionamento em massa de derivativos de crédito, sendo considerado o maior Evento de Crédito corporativo da história, por volume financeiro. Final da década de 1980 – Derivativos de crédito começam a ser negociados sob a forma de swap sobre títulos específicos, com a finalidade de aproveitar oportunidades regulatórias e tributárias. Segunda metade da década de 1990 – Primeiras operações com grandes carteiras de Collateralized Credit Obligation (CDO) para reduzir a pressão da regulação de crédito sobre o setor bancário. Julho de 1999 – International Swaps and Derivatives Association (ISDA) lança a segunda versão de definições, ampliada e com mais ampla aceitação pelo mercado deste tipo de derivativo. 1980 1990 1999 2000 Setembro de 2000 – Uma reestruturação de dívida da seguradora COSECO, liderada pelo Chase Manhatan Bank e pelo Bank of América, mesmo aceita por todos os credores, aciona os derivativos de crédito e cria um dilema sobre as definições da ISDA de 1999. 2001
  • 7. Breve História 2002 2003 2005 Abril e maio de 2005 – Bancos e hedge funds sofrem pesadas perdas com um processo de liquidação de posições em virtude de uma reavaliação de riscos. Janeiro de 2002 – Crise Argentina leva a uma moratória seguida de proposta de reestruturação de dívida. Derivativos de crédito com referência na dívida soberana são acionados e este evento é considerado o primeiro teste para este tipo de derivativo, pela extensão da medida e pelo volume financeiro envolvido. Abril de 2002 – Lançamento dos índices de crédito para empresas norte-americanas consideradas como grau de investimento. Dezembro de 2002 – Dealers americanos lançam a padronização para as datas dos derivativos de crédito e estes ganham liquidez. Março de 2003 – ISDA lança a terceira versão das definições para os derivativos de crédito, com significativos avanços sobre o documento de 1999. Outubro de 2003 – Dealers americanos lançam o índice de crédito padronizado para empresas americanas de grau de investimento, que é denominado de CDX NAIG.
  • 8. Breve História 2005 2007 2008 Março de 2008 – Pressionado por fortes perdas no mercado de hipotecas e atingido por severa restrição de crédito o banco de investimentos Bear Sterns é adquirido pelo Banco J.P. Morgan por uma fração de seu valor patrimonial. Maio de 2005 – Falência da Collins & Aikman (17/05/2005), maior produtor de autopeças dos Estados Unidos deixa um débito total de cerca de US$2 bilhões Junho de 2005 – ISDA cria a documento para derivativos de crédito referenciados em Asset Backed Securities (ABS). Setembro de 2005 – Federal Reserve dos Estados Unidos reúne dealers e reguladores de todo mundo para discutir a necessidade de fortalecimento do mercado de derivativos de crédito. Outubro de 2005 – Falência da Delphi, empresa de autopeças americana, cria o maior default da história, em termos de volume financeiro de derivativos de crédito envolvido. Fevereiro de 2007 – Em conseqüência de uma deterioração no mercado de hipotecas dos Estados Unidos o HSBC reconhece uma perda de US$10,5 bilhões, demite o executivo da área de crédito hipotecário e inicia uma séria crise de confiança. Março de 2007 – Lançamento, na Europa, do primeiro contrato futuro sobre índice de crédito. Setembro de 2007 – Após uma seqüência de fortes baixas contábeis o Banco Northern Rock da Inglaterra entra em dificuldades financeiras, sofre uma corrida bancária e precisa ser auxiliado por linhas especiais de liquidez.
  • 10. Credit Default Swaps (CDS), ou Swaps de Crédito, permitem que os investidores negociem o “risco de crédito” de um empresa ou país da mesma forma que negociam o risco de mercado.
  • 11. CDS pode ser visto como uma uma espécie de seguro contra a “quebra” (evento de crédito) de uma determinada empresa ou país (entidade de referência).
  • 12. Comprador Proteção Vendedor de Proteção 250b.p. por ano Pagamento se houver Evento de crédito Entidade Referência
  • 13. Comprador Proteção Vendedor de Proteção 250b.p. por ano Pagamento se houver Evento de crédito
  • 14. Comprador Proteção Vendedor de Proteção 800 b.p. por ano Pagamento se houver Evento de crédito
  • 15. • Comprador do CDS (comprador de proteção) tem o direito de vender títulos da entidade de referência ao preço de face • Vendedor do CDS (vendedor de proteção) concorda em comprar o título pelo seu valor de face, caso ocorra algum evento de crédito. Comprador Proteção Vendedor de Proteção 500 b.p. por ano Pagamento se houver Evento de crédito
  • 17.  Taxa de proteção (protection rate/swap premium) Características do CDS  Data efetiva (effective date)  Entidade de Referência (reference entity)  Datas de Pagamento (Coupon Dates)
  • 18.  Liquidação (settlement type) física (physical settlement) Credit Default Swap Comprador Proteção Vendedor de Proteção Entrega dos Títulos 100% Valor de Face Entidade Referência
  • 19. Credit Default Swap (100% -R) do Valor de Face Comprador Proteção Vendedor de Proteção  Liquidação (settlement type) financeira (cash settlement): Entidade Referência
  • 20. Exemplo 1 – CDS Suponha um CDS da “Lehman Brothers” com liquidação financeira, com pagamento semestral de 60 bp, notional de USD 300 milhões e vencimento de 5 anos. Suponha ainda que houve um default após 4 anos e 2 meses de contrato e que um agente de cálculo estimou a taxa de Recuperação do título “Cheapest to Deliver” como 40% logo após o default.
  • 21. Exemplo 1 – CDS Suponha um CDS da “Lehman Brothers” com liquidação financeira, com pagamento semestral de 60 bp, notional de USD 300 milhões e vencimento de 5 anos. Suponha ainda que houve um default após 4 anos e 2 meses de contrato e que um agente de cálculo estimou a taxa de Recuperação do título “Cheapest to Deliver” como 40% logo após o default. Comprador de proteção Valor a ser pago em cada um dos 8 primeiros semestres: Valor a ser pago no dia seguinte ao default (4 anos e 2 meses): = $300.000,00 = $900.000,00
  • 22. Exemplo 1 – CDS Suponha um CDS da “Lehman Brothers” com liquidação financeira, com pagamento semestral de 60 bp, notional de USD 300 milhões e vencimento de 5 anos. Suponha ainda que houve um default após 4 anos e 2 meses de contrato e que um agente de cálculo estimou a taxa de Recuperação do título “Cheapest to Deliver” como 40% logo após o default. Vendedor de proteção Valor a ser pago ao comprador após o default: = $180.000.000 Comprador de proteção Valor a ser pago em cada um dos 8 primeiros semestres: Valor a ser pago no dia seguinte ao default (4 anos e 2 meses): = $300.000,00 = $900.000,00
  • 23. Exemplo 2 – CDS Suponha um CDS da GM com liquidação física, pagamento semestral de 480 bp, notional de USD 10 milhões e vencimento de 4 anos. Sabendo-se que houve um default da GM após 3 anos e 1 meses de contrato, qual é o valor a ser recebido pelo comprador de proteção ao entregar os títulos da GM?
  • 25. Precificação do CDS 100 T Pzero risk Pzero risk =100e-rT Como inferir a probabilidade de default de uma determinado obrigação de cupom zero (zero coupon bond) com valor de face 100?
  • 26. Como inferir a probabilidade de default de uma determinado obrigação de cupom zero (zero coupon bond) com valor de face 100? Precificação do CDS 100 R p 1-p T T
  • 27. Precificação do CDS p = PerT -100 R -100( ) Com base na fórmula para o Preço P de um título de renda fixa com risco, podemos expressa a probabilidade de default em função apenas do Spread de juros. Vejamos: Como inferir a probabilidade de default de uma determinado obrigação de cupom zero (zero coupon bond) com valor de face 100?
  • 28. Precificação do CDS p = 100e-spread -100 R -100( ) Portanto, os spreads praticados nos títulos são uma fonte do nível de risco (probabilidade de default) assumido pelo mercado. Como inferir a probabilidade de default de uma determinado obrigação de cupom zero (zero coupon bond) com valor de face 100? P =100e- r+spread( )T r Substituindo na expressão da probabilidade de default, temos:
  • 29. Precificação do CDS p = e-spread -1 R(%)-1( ) Portanto, os spreads praticados nos títulos são uma fonte do nível de risco (probabilidade de default) assumido pelo mercado. Como inferir a probabilidade de default de uma determinado obrigação de cupom zero (zero coupon bond) com valor de face 100? P =100e- r+spread( )T r Dividindo tudo por 100, ficamos com a seguinte equação:
  • 30. Segue um exemplo de uma estrutura de probabilidade de default com base na curva de juros (spread) de um título coorporativo. Precificação do CDS Vencimento Taxa Livre de Risco Taxa com Risco Spread Probabilidade Acumulada de "Quebra" Probabilidade de Quebra" no Ano 0,50 3,570 3,670 0,10 0,050% 0,050% 1,00 3,700 3,820 0,12 0,120% 0,070% 1,50 3,810 3,940 0,13 0,195% 0,075% 2,00 3,950 4,100 0,15 0,300% 0,105% 2,50 4,060 4,220 0,16 0,399% 0,100% 3,00 4,160 4,320 0,16 0,479% 0,080% 3,50 4,240 4,440 0,20 0,698% 0,219% 4,00 4,330 4,530 0,20 0,797% 0,099% 4,50 4,420 4,640 0,22 0,985% 0,188% 5,00 4,450 4,670 0,22 1,094% 0,109% Fonte: The Credit Default Swap Basis, Choudry, Bloomberg Press.
  • 32. A precificação é dividida em duas partes: perna fixa (fixed leg) e perna variável (float/contigent leg). Precificação do CDS t4 t5t3t2t1
  • 33. Tomemos como exemplo um CDS de Notional R$ 1 cuja a taxa de recuperação é de 40%. Os pagamentos deverão ser feitos uma vez ao ano e os eventos de crédito ocorrem sempre a meio-caminho das datas de pagamento do prêmio. Alem disso, considere que a estrutura da taxa de juros (sem risco) flat e igual a 5% a.a. Problema é o seguinte: Qual o valor “justo” a ser pago anualmente pelo comprador de proteção? Para responder a pergunta precisamos calcular os fluxos esperados do CDS. Precificação do CDS
  • 34. Perna 1 do Swap - não ocorrência do Default. Precificação do CDS Perna 1 Não Quebra Vencimento (ano) Prob de Quebra não Condicional Probabilidade de Sobrevivência Tx Juros S/Risco Fator de Desconto Pagamentos Experados PV dos Pagamentos Esperados 1,00 2,00% 98,00% 5,00% 0,9512 0,9800 0,9322 2,00 1,96% 96,04% 5,00% 0,9048 0,9604 0,8690 3,00 1,92% 94,12% 5,00% 0,8607 0,9412 0,8101 4,00 1,88% 92,24% 5,00% 0,8187 0,9224 0,7552 5,00 1,84% 90,39% 5,00% 0,7788 0,9039 0,7040 4,0704
  • 35. Perna 2 do Swap – pagamento do vendedor de proteção (contingência). Precificação do CDS Perna 2 Contingencia Vencimento (ano) Prob de Quebra não Condicional Probabilidade de Sobrevivência Tx Juros S/Risco Fator de Desconto Contingencia Esperada PV da Contigencia Esperada 0,50 2,00% 98,00% 5,00% 0,9753 0,0120 0,0117 1,50 1,96% 96,04% 5,00% 0,9277 0,0118 0,0109 2,50 1,92% 94,12% 5,00% 0,8825 0,0115 0,0102 3,50 1,88% 92,24% 5,00% 0,8395 0,0113 0,0095 4,50 1,84% 90,39% 5,00% 0,7985 0,0111 0,0088 0,0511
  • 36. Perna 3 do Swap - pagamento acruado do comprador. Precificação do CDS Perna 3 Acruado Vencimento (ano) Prob de Quebra não Condicional Probabilidade de Sobrevivência Tx Juros S/Risco Fator de Desconto Acruado Esperado PV do Pagamento Acruado 0,50 2,00% 98,00% 5,00% 0,9753 0,0100 0,0098 1,50 1,96% 96,04% 5,00% 0,9277 0,0098 0,0091 2,50 1,92% 94,12% 5,00% 0,8825 0,0096 0,0085 3,50 1,88% 92,24% 5,00% 0,8395 0,0094 0,0079 4,50 1,84% 90,39% 5,00% 0,7985 0,0092 0,0074 0,0426
  • 37. Para calcular o valor “justo” a ser pago pelo comprador de proteção basta pensar no fluxo total do swap: Precificação do CDS Contingencia = (Prêmios + Acruado) * spread Spread = Perna 2 / (Perna 1 + Perna 3) s = 1- R( ) DFj PDj j =1 n å DFj PS j j =1 n å Tj -i; j + DFj PDj j =1 n å Tj -1; j 2 Perna 2 = (Perna 1 + Perna 3)* spread
  • 38. No nosso exemplo temos o seguinte: Precificação do CDS Perna 1 = 4,0704 Perna 2 = 0,0511 Perna 3 = 0,0426
  • 39. Apreçamento formal: Precificação do CDS PVnd = s× DFjPSj j=1 n å Tj-i; j Perna fixa : onde: PVSnd = valor esperado do fluxo de pagamentos sem que o default aconteça; s = cds spread/premium; DFj = fator de desconto para o período Tj; PSj = probabilidade de sobrevivência no período Tj; Tj-1;j= período compreendido entre Tj-1 e Tj; t4 t5t3t2t1
  • 40. Apreçamento formal: Precificação do CDS PVS receita d = s× DFj PSj j=1 C å Tj-i; j + s×DFCPDC Tc-1;c 2 - 1- R( )DFCPDC Perna variável – pagamentos “acruados” recebidos e o valor pago da contingência: onde: PVSd = valor esperado do fluxo de pagamentos se o default ocorre; PDj = probabilidade de default on período C; R = taxa de recuperação do título (cheapest to deliver); t4 t5t3t2t1 PVS contigencia d = 1- R( )DFCPDC
  • 41. Apreçamento formal: Precificação do CDS t4 t5t3t2t1 PVS receita d = s× DFjPSj j=1 n å Tj-i; j + s× DFjPDj j=1 n å Tj-1; j 2 PVS contigencia d = 1- R( ) DFj PDj j=1 n å
  • 42. Apreçamento formal: Precificação do CDS Valor justo: s× DFjPSj j=1 n å Tj-i;j + s× DFjPDj j=1 n å Tj-1;j 2 = 1- R( ) DFjPDj j=1 n å s = 1- R( ) DFj PDj j=1 n å DFj PSj j=1 n å Tj-i; j + DFj PDj j=1 n å Tj-1; j 2
  • 43. No nosso exemplo temos o seguinte: Precificação do CDS Perna 1 = 4,0704 Perna 2 = 0,0511 Perna 3 = 0,0426
  • 44.
  • 48. Volume de CDS Liquidado Globalmente (Janeiro 2012): • USD 26 trilhões!!! Sistemas de Compensação mundo afora: • ICE Trust (Intercontinental Exchange) • ICE Clear Europe (Intercontinental Exchange); • CME Clearing ( CME Group) • Eurex Credit Clear ( Eurex Frankfurt AG). Precificação do CDS
  • 52.  CDS a termo – preço de um CDS que será iniciado em T no futuro.  Default antes de T – o termo cessa sua existência;  Bolsa - BM&FBOVESPA;  Entidade de referência - Dívida Soberana do Brasil;  Baixo nível de liquidez  novas mudanças propostas pelo ISDA;  para uma padronização do CDS; Futuro de CDS Futuro de CDS
  • 53.  Função – Especulação e hedge do CDS a ser iniciado no futuro;  Perfil Investidores – não acreditam necessariamente que o País possa entrar em default, mas para negociar o nível de aversão ao risco do mercado internacional aos ativos brasileiros;  Prazos – 3, 5 (mais líquido) e 7 anos;  Cotação - pontos-base sobre os US$100 mil.  O que é negociado - o valor presente de todo o fluxo, que resulta em movimentação financeira equivalente à operação do mercado Spot. Futuro de CDS Futuro de CDS
  • 54. Futuro de CDS Apreçamento VP = TP 10.000 ´ DC j 360 ´100.000 ´ 1 1+ Lj 100 ´ dc j 360 ´ Pj æ è ç ç ç ç ö ø ÷ ÷ ÷ ÷ j =1 N å VP = valor presente da taxa de proteção; TP = taxa de proteção, expressa em número de pontos base, sendo a taxa negociada se o cálculo se referir ao preço da operação (PO) ou a taxa referencial BM&F se o cálculo se referir ao preço de ajuste (PA). dcj = número de dias corridos compreendidos entre a data de vencimento do contrato futuro, inclusive e a data do j-ésimo fluxo, exclusive, em dias corridos; DCj = número de dias corridos compreendidos entre a data do j-ésimo fluxo inclusive e a data do fluxo imediatamente anterior exclusive . Para o primeiro fluxo este prazo se refere ao número de dias corridos compreendidos entre a data de vencimento do contrato futuro inclusive e a data do primeiro fluxo do CDS exclusive; Lj = taxa de juros Libor, referente ao prazo entre a data de vencimento do contrato futuro, inclusive, e a data do j-ésimo fluxo, exclusive; Pj = probabilidade de não ocorrência de default no período até o j-ésimo fluxo, apurada ou calculada pela Bolsa. N = número de pagamentos previstos, que assumirá o valor 6 para o contrato de 3 anos, de 10 para o contrato de 5 anos e de 14 para o contrato de 7 anos. Futuro de CDS
  • 55.  CDX NA IG - 125 entidades de referência com investment grade na América do Norte;  iTraxx Europe - 125 entidades de referência com investment grade na Europa;  iTraxx Crossover – 45 entidades de referência com alto spread; Futuro de CDS Índices de Crédito
  • 56. Futuro de CDS Índices de Crédito Fonte: The impact of sovereign credit risk on bank funding conditions", 11 July 2011
  • 57. Futuro de CDS Índices de Crédito versus CDS CDS Futuro Documentação Necessário acordos conforme regras do ISDA para cada par de contrapartes separadamente. Não é necessário acordo bilateral. Basta ter acesso a n e g o c i a ç ã o n a s b o l s a s . Gatilho de default A parte compradora deve dar início ao chamado do evento de crédito. O evento é automaticamente. Custos de Entrada Apenas prêmio negociado. Prêmio negociado + pagamentos de margem. Custos de Transação Muito baixos. Extremamente baixos. Variação do Contrato Alta customização. Contratos altamente padronizados.
  • 58. Direito de compra/venda de um CDS. Futuro de CDS Opções de CDS max Sp - K,0( ) OptionPayoff K S
  • 59. Direito de compra/venda de um CDS. Futuro de CDS Opções de CDS max K - Sp,0( ) OptionPayoff K S
  • 60. Exemplo: Opção Europeia de compra de um CDS de 5 anos da Ford por 280 bps com início em um ano. Se a Ford torna-se inadimplente em menos de um ano, a opção cessa sua existência, ou seja, knock out. Futuro de CDS Opções de CDS
  • 61.  Similar ao CDS convencional, a unica exceção é o payoff é fixo, independente do impacto do evento de crédito sobre os títulos da entidade de referência. Futuro de CDS CDS Binário
  • 62.  Similar ao CDS, contem mais de uma entidade de referência.  Define-se uma cesta de CDS com base no número de entidades de referência que devem entrar em default para que a proteção seja devida. Futuro de CDS CDS Basket
  • 63.  CDS Basket do tipo n-ésimo a inadimplir garante ao comprador uma proteção assim que a n-ésimo inadimplência for registrada  CDS Basket do tipo 2º a inadimplir irá iniciar a proteção ao comprador assim que houver registro da segunda inadimplência. Futuro de CDS CDS Basket
  • 64.  Swap de retorno total de um título privado versus uma taxa de juros básica + spread.  Retorno total inclui:  Cupons  Juros  Perdas ou ganhos do ativo ao longo da vida do swap. Futuro de CDS Total Return Swap (TRS)
  • 65. Futuro de CDS Total Return Swap (TRS) Pagador TRS Recebedor TRS Retorno total sobre o título Taxa de Juros Referência + spread
  • 66. Pagador do TRS é responsável pela variação sobre o valor nocional do swap. Futuro de CDS Total Return Swap (TRS) Variação Variação Recebedor do TRS é responsável pela variação sobre o valor nocional do swap.
  • 68.  Sigla para Collateralized Debt Obbligation, ou seja, obrigação de dívida colateralizada;  Securitizar o risco de crédito de uma carteira de títulos de risco;  Criar uma carteira sintética com alta qualidade de crédito com base na yield média Futuro de CDS Collateralized Debt Obligation (CDO)
  • 69. Futuro de CDS Collateralized Debt Obligation (CDO) • Tipo de Asset Backed Security cujos ativos-objetos são direitos creditórios. • Os títulos são classificados em diferentes tranches, cada um com seu respectivo nível de risco. • É definida uma prioridade no recebimento dos fluxos de caixa: Senior, mezzanino e Equity.
  • 70. Futuro de CDS Collateralized Debt Obligation (CDO) Fatia 1: Retorno 35% Fatia 2: Retorno 15% Fatia 3: Retorno 5% • No primeiro 1% de perda, os investidores da equity perderam 33,33% de seu investimento. Logo, os 35% de remuneração serão pagos sobre os 66,66% de notional restantes daquela fatia. • Os investidores da fatia mezzanino só serão afetados quando as perdas ultrapassarem os 3%. • Os investidores da fatia senior, por sua vez, serão afetados quando as perdas ultrapassarem os 17 % , ou seja, 14%+3%.
  • 71. Futuro de CDS Sopa de Letrinhas de Crédito • CDO – Collateralized Debt Obligation (carteira de títulos diversificado) • CLO - Collateralized Loan Obligation (CDOs com lastro empréstimos bancários). • CBO - Collateralized Bond Obligation (CDOs com lastro em títulos de renda fixa de países emergentes). • CSO - Collateralized Synthetic Obligation (CDOs com lastro em derivativos de crédito). • SFCDO – Structured Finance CDO (CDOs com lastro em produtos estruturados). • CRE CDOS – Ccommercial Real Estate CDO (CDOs lastreados em ativos imobiliários). • CIO - Collateralized Insurance Obligations (CDOs lastreados em seguros ou resseguros). • CDO Squared – CDO ao quadrado (CDOs com lastro em tranches de outros CDOs). • CDO^n – Imaginem... • ABS – Asset Backed Securities (contratos de cartão de crédito, hipoteca residencial, etc, que possalm ser agrupados em um pool e levados para um CDO.
  • 77.
  • 79. Crise de crédito de 2008 - ISDA propôs uma nova abordagem na forma apreçamento do CDS:
  • 80.  Taxas de Cupom Como Era Cada registro possuía uma taxa de proteção própria. Questão Alto risco de crédito da entidade de referência, ocorrência de um default antes mesmo do primeiro pagamento era muito provável. Como Ficou A taxa de proteção passou a ser padronizada: 100 bp ou 500 bp.
  • 81.  Taxas de Cupom  Calendário de Pagamento Como Era Pagamentos eram previstos para o próximo IMM (International Money Market). Questão A ausência de padronização no calendário de pagamento da taxa de proteção dificultava o gerenciamento dos Registros de CDS. Como Ficou Todos os CDS registrados “acruavam” a partir da última data IMM.
  • 82.  Taxas de Cupom  Calendário de Pagamento  Fluxo de Caixa Inicial Como Era Sem fluxo de caixa inicial. Questão Com a padronização da taxa de proteção e calendário de pagamento, a necessidade de troca de fluxo torna-se evidente. Como Ficou Os valores acima/abaixo de das taxas padrão deverão ser pagos/recebidos pelo comprador de proteção no momento do registro do CDS - Upfront Payment.
  • 83.  Taxas de Cupom  Calendário de Pagamento  Fluxo de Caixa Inicial  Curva de Crédito da Entidade de Referência Como Era A precificação para um determinado prazo dependia da estrutura de probabilidade de default até aquela data. Questão A relação entre o preço e a estrutura de probabilidade não era unívoca, tornando-se uma restrição visível para a eventual negociação do CDS em bolsa. Como Ficou A curva de crédito de default da entidade de referência é tida como flat e igual entre os períodos que compreendidos entre as datas IMM.
  • 84.  Taxas de Cupom  Calendário de Pagamento  Fluxo de Caixa Inicial  Curva de Crédito da Entidade de Referência  Taxa de recuperação Como Era Taxa de recuperação era acordada. Questão A taxa de recuperação acordada não refletia a perda dado o default (Loss Given Default) da entidade de referência. Como Ficou A taxa de recuperação foi padronizada em 40% e 20% para dívidas do tipo Senior Unsecured e Subordinadas, respectivamente.
  • 86. Fonte: The impact of sovereign credit risk on bank funding conditions", 11 July 2011
  • 87. Fonte: The impact of sovereign credit risk on bank funding conditions", 11 July 2011
  • 88.
  • 89.
  • 90.
  • 91.
  • 92.
  • 93.
  • 94.
  • 95. 95  Hull, C. John, Options, Futures and Other Derivatives, 6th Edition.  Choudry, Moorad, Default Swap Basis, Bloomber Press.  Álvaro A. Mendonça, Alguns Conceitos Básicos dos de Derivativos de Crédito e do Contrato Futuro de CDS.  Carvalho, J. A. Filho, Pricing Collateralized Debt Obligations with Monte Carlo Simulation.  Tavakoli, Janet, Caro Mr. Buffett.  Fortuna, Mercado Financeiro – Produtos e Serviços.  Markit, The CDS Big Bang: Understanding the Changes to the Global CDS Contract and North American Conventions.  Função <CDS> na Boomberg.  Santos, Cláudio Gonçalves dos, Securitização: novos rumos do mercado financeiro. Saint Paul Editora.  ISDA, http://www.isda.org/credit/ Bibliografia