A Arte Conceitual coloca a ideia acima da estética da obra. Nesta forma de arte, o que importa não são os materiais usados e sim o conceito por trás da obra. Surgiu na década de 1960 influenciada por movimentos como o Dadaísmo, Surrealismo e Minimalismo. Artistas conceituais internacionais como Joseph Kosuth, Sol Lewitt e Yoko Ono questionaram a noção tradicional de arte. No Brasil, artistas como Cildo Meirelles, Lygia Clark e Hélio Oiticica exploraram temas políticos
2. Para a Arte conceitual o
que importa não é mais a
estética da obra, como
aconteceu até agora,
mas sim a idéia que
envolve o trabalho.
Para os artistas
conceituais o que
realmente era relevante
na arte, não eram os
materiais utilizados mas o
que tais suportes tinham
a dizer
Arte enquanto idéia
3. Definição do termo “Arte
Conceitual”
O termo “Arte Conceito” surgiu pela primeira vez
em 1963, na revista Anthology do Fluxus, onde
o artista Henry Flynt define essa nova forma de
expressão como um tipo de arte na qual o
material é a linguagem.
Esse termo foi utilizado pela primeira vez na
revista Artforum, quando o artista americano Sol
Lewitt publicou os textos “Parágrafos sobre a
Arte conceitual” e “Sentenças sobre a Arte
Conceitual”
4. Surgiu como movimento na década de 60
e seguiu até por volta de 1970. Contudo,
já na década de 50, Duchamp dera início
a essa nova forma de arte.
Essa forma de expressão artística veio
para confrontar as vanguardas e teve sua
pré-história nos “ismos”: Surrealismo,
Dadaísmo e Minimalismo.
5. Pré-história da Arte Conceitual
Surrealismo: enfatiza o papel do inconsciente na
atividade criativa
Dadaísmo: oposição a qualquer tipo de equilíbrio, pela
combinação de pessimismo irônico e ingenuidade
radical, pelo ceticismo absoluto e improvisação.
Concretismo: As obras passam a ser mais e mais
preocupadas com a inovação da linguagem.
Minimalismo: procuravam estudar as possibilidades
estéticas de composição não através de pinturas ou
esculturas, mas a partir de estruturas bi ou
tridimensionais.
6. Happenig:é uma forma de expressão das artes
visuais que, de certa maneira, apresenta
características das artes cênicas. Neste tipo de
obra, quase sempre planejada, incorpora-se
algum elemento de espontaneidade ou
improvisação, que nunca se repete da mesma
maneira a cada nova apresentação.
8. Performance: é uma modalidade de artes
visuais que, assim como o happenig, apresenta
ligações com o teatro e, em algumas situações,
com a música, poesia, o vídeo.
Difere do happening por ser mais
cuidadosamente elaborada e não envolver
necessariamente a participação dos
espectadores.
10. Instalação:é uma construção de cenário
ou intervenção dentro do espaço
tridimensional, que rompe com o espaço
tradicional da galeria ou do museu.
É uma obra de arte que só "existe" na
hora da exposição, é montada, e após é
desmontada, sendo que de lembrança da
mesma só ficam as fotos.
20. Marcel Duchamp
Redymades: escolha de produtos
industriais, realizados com finalidade
prática e não artística (urinol de louça, pá,
roda de bicicleta), elevados à categoria de
obra de arte.