1) A empresa Getúlio Vargas Empreendimentos Turísticos S/A analisa sua situação atual depois de 6 anos de existência. 2) A empresa possui 31 acionistas e licenças ambientais e legais em dia. 3) O documento discute a possibilidade de montar uma fábrica de cerveja e água mineral em parceria com supermercados.
1. Getúlio Vargas
Empreendimentos Turísticos S/A
Análise de situação da empresa.
A empresa já está constituída há mais de 6 anos,
é uma S/A
Possui atualmente 31 acionistas., todas ações serão ordinárias
As licenças ambientais e legais estão em dia, nenhum empecilho ao projeto.
O contrato da área é permanente, regulado por lei federal e pelo ministério de minas
e energia dentro da lei de outorga,
O contrato com a entidade é também permanente dando segurança jurídica a
empresa, o interesse da entidade é assistir as crianças, mas pode ser adquirida
permutada a propriedade conforme acertos com a administração municipal.
O poço artesiano esta encamisado com um tubo de inox, dentro das rígidas normas
do ministério de minas para outorga de águas minerais
Concluída a construção da casa de proteção do poço
Teste oficial de vazão (bomba de 22 cv). Pelo LAMIN
Análise do LAMIN, que classifica o tipo e vazão de água mineral,17/2/09 ÁGUA
MINERAL FLUORETADA VANÁDICA, vazão autorizada 80mil l/hora
LI da FEPAM LIBERADA autorizando EMPREENDIMENTO temos 24 meses para
apresentar projeto de uso.
2. Li …FEPam e analise lamin
…FEPam
Em nossas reunioes umas maiores brigas foi no
setor de cervejas.
cervejas.
Dados : Miguel Negretto mestre cervejeiro da
serramalte e foi quem iniciou na schincariol o
ramo de cervejas, inclusive tem uma filha que
cervejas,
ficou em ITU.
Em mais 2 cervejarias.
cervejarias.
O que vou propor é um negócio, quem gostar me
negócio,
avisa
3. Supermercados & cervejas
Análise de situação.
Considerações Gerais:
• Os supermercadistas estão com poucas
opções viáveis no setor de cervejas,
senão vejamos algumas constatações.
• O preço da cerveja tanto para comprar
como para vender é o que o fabricante
determina (entre 7 e 12% de margem
bruta sobre o custos).
4. Opções : Temos três
1. não comprar o produto e ver seu cliente ir para a loja
do “concorrente” que aceitou as condições de vender
com prejuízo operacional
2. comprar e vender pelo preço determinado pelo
fabricante ( o que a acontece na maioria dos casos) e
assumir o prejuízo.
3. comprar com preço bem mais alto e vender pelo preço
que tiver a oportunidade, ou que pelo menos cubra os
custos .., neste caso a venda inexiste.
• (no caso dos supermercados o custo de loja é entre 15 e 18% sobre a venda)
• o outro fabricante concorrente tem baixa participação
• outras marcas ainda não conseguem fazer frente.
• *****Os supermercados não abrem as portas para novas
marcas, criam empecilhos, dificultam a vida de pequenos
fabricantes, e no caso fazem o jogo que agrada o monopólio.
5. Como neste segmento,
trabalha-se de graça ou pior
trabalha-
paga-se para trabalhar
paga-
então pode-se examinar
pode-
alternativas...
6. Projetamos montar uma empresa
com controle acionário de
supermercadistas que pudesse
operacionalizar uma
INDÚSTRIA DE BEBIDAS
(mista: cerveja e água mineral...refrigerante.. talvez
7. ANÁLISE SWOT
PONTOS FORTES
PONTOS FRACOS
OPORTUNIDADES
AMEAÇAS
8. ANALISE SWOT
PONTOS FORTES
distribuição facilitada em muitos pontos (reduzir custos de distribuição) =Mercadoria pulverizada
A possibilidade de verticalização do setor (abre sinergia a outros produtos)
Maior conhecimento do setor
A vontade de ter uma nova alternativa=novidade
Muitos sócios
Localizada em cidade com mais de 50 anos de cultura de uma cervejaria de qualidade superior
Cerveja feita com água mineral, leve com baixa dureza e não de rio.
A fabrica será localizada numa colina a 5 km de uma pequena cidade
Marketing (cada unidade vendida ajuda a entidade na caridade)=crianças desamparadas
***Os principais acionistas serão supermercadistas, e a importância de ter um
grupo grande de sócios e supermercados para pulverizar a produção e o produto ser
conhecido é
mais importante e estratégico até do que os valores
investidos.
A garantia de colocação e exposição do produto darão a fábrica e a empresa uma tranqüilidade impar, e a redução de custos
serão altamente alavancadoras do negócio. ...
A empresa terá um custo a menor, que é o custo de distribuição, que no site do Sindicerv indica um
custo de 15%.
O supermercadista sócio vai poder comprar direto da fabrica, privilégio apenas de grandes redes e
conhecendo os custos da fabrica.
***sabemos
***sabemos que fabricar não é difícil, agora vender é uma arte e
isto o supermercado consegue com alguma facilidade
9. ANALISE SWOT
PONTOS FRACOS
Empresa pequena, nova, sem experiência
Muitas opiniões,
Dados disponíveis, não permitirão manter
muitos segredos de mercado
Muitos sócios,
Concorrência entre sócios
Desunião por fofocas
Vai concorrer com a maior do mundo
10. ANALISE SWOT
OPORTUNIDADES
Voltamos a poder optar ou não em poder ter resultado
neste setor (hoje somos obrigados a vender com
prejuízos...)
Confiança no produto, na empresa
Criar uma MARCA forte, qualificada e confiável
A boa qualidade do produto,
Estabelecer o programa excelência em qualidade desde
o início
Ter uma cerveja PILSEN (leve) como balizador para
negociar
Área técnica qualificada com um mestre cervejeiro
experiente....(..)
Conhecer bem os custos do setor
Criar uma fortíssima sinergia entre a empresa e os
supermercados a exemplo das redes de cooperação.
11. ANALISE SWOT
AMEAÇAS
Ser ameaçados pelos
“donos do mercado”
Interesses diversos ao da
empresa
Cópia da própria idéia
Desunião dos sócios
12. Histórico:
A área em que foi feito o poço de água
mineral, originalmente a idéia era para ser
uma estância/estação de águas termais, mas
quando a perfuração atingiu 410 m o
equipamento usado não conseguia retirar
toda a água que saía do poço, mesmo
usando 2 compressores de porte. Os
técnicos chamaram como um “mar de água”.
Análises iniciais indicam uma vazão
extraordinária (acima de 100.000 l /hora)
Água mineral de excelente qualidade
segundo alguns especialistas da área.
13. MARKETING
A jazida é localizada dentro de uma área de 50 ha pertencente a
uma entidade de caridade que abriga meninos carentes em perigo
social (SOGEASME)
A localização da fabrica em um cidade que tem tradição histórica
de mais de 50 anos em cerveja de qualidade
Mestre cervejeiro da Serramalte.
Serramalte.
Cerveja feita com água mineral.
Terra da verdadeira Serramalte.
Serramalte.
O projeto contemplará o que tem de mais moderno em ecologia e
respeito ao meio ambiente, tais como:
1. aproveitamento da água de chuva,
2. reaproveitamento das águas residuais com a retirada dos sólidos das águas
purificando a mesma, para reuso em limpeza e lavagens.
3. uso de equipamentos com alta eficiência em refrigeração,
4. o reaproveitamento do calor dos compressores para aquecimento de água,
5. pés direitos mais altos para um conforto ambiental aos operadores,
6. energia solar para pré-aquecimento de água para caldeiras
pré-
7. pintura em cores adequadas
8. redução/eliminação ao máximo do lixo transformando o mesmo em sucata que tem
valor econômico, e ambientalmente correto
9. os resíduos orgânicos serào transformado em húmus, para aproveitamento em
jardinagem nos terrenos da empresa.
10.etc
10.etc
14. A EMPRESA DEVERÁ :
Definição da missão corporativa.
Faremos a capacidade inicial será 320 mil dz./mês
Possibilidade de usar a regra dos 500 km de raio da fabrica
(SC,PR,SP,MS,...), neste detalhe a população alvo multiplica por 2,5. (25
milhões de consumidores) ou mais,
15. Próximos passos a serem seguidos:
1. Contratar e fazer o ante projeto da fábrica,
projetando custos e ampliações.
2. Fazer a aquisição da área.
3. Acordar apoio governamental (terrenos, FUNDOPEM)
4. Registrar os prováveis nomes.
5. iniciar a captação dos sócios.
6. As cobranças das integralizações somente quando for
ultrapassado o valor de 15 milhões de reais
16. Próximos passos a serem seguidos:
1. J
2. 1
3. 3
4. 3
5. 5
6. 6
7. Junto com o início das cobranças financeiras será
elaborado o projeto definitivo. Requeridas todas as
licenças necessárias para iniciar as obras. Incluídos
os contratos com FUNDOPEM E PREFEITURA,
terraplanagem,galpões.
8. Quando os valores em caixa superarem 3 milhões
iniciam-
iniciam-se as obras. O prazo de conclusão da fabrica
fica em 12 meses. As primeiras fabricações e testes
com a conclusão das obras
9. Quando iniciar a construção inicia também a cobrança
de duas integralizações mensais por 10 meses.
17. INCENTIVOS
GOVERNAMENTAIS
• Estado RS: FUNDOPEM, INTEGRAR RS
(garantem pelo menos metade do investimento)
• Localmente(PREFEITURA) : com terraplanagem,
instalações de energia, e terrenos
18. SÓCIOS E CAPACIDADE
• O CAPITAL SOCIAL INICIAL O custo da construção da
cervejaria serão divididos pelos número de sócios em 50
meses /60 mensalidades. No caso 28 milhões de reais
• Existem inúmeros investidores que querem ser sócios da
empresa, mas não são supermercadistas, ressaltamos a
prioridade serão as pessoas que tem capacidade de
vender o produto isso garantirá a pulverização da produção e
a viabilidade do empreendimento, a principio estes sócios
investidores serão considerados apenas após a opção dos
“sócios supermercadistas/vendedores” .
• A CIA não terá dividas, iniciará com uma condição excelente,
excepcional. Os valores de fluxo de caixa negativo nos
primeiros 36 meses poderão ser resolvidos ou com a
venda/financiamento da integralização dos sócios ou quando
iniciar a construção da fabrica os sócios pagarem
(integralizarem) durante 10 meses duas cotas por mês
antecipando algumas cotas.(ASSEMBLÉIA)
cotas.(ASSEMBLÉIA)
19. Cenários atuais da economia
Bebidas: A capacidade instalada de 157,4 milhões de hectolitros pode crescer até 15%
AmBev planeja investir R$ 2 bilhões para ampliar a produção no Brasil
Valor online -Lílian Cunha e Cynthia Malta, de São Paulo
10/02/2010
http://www.valoronline.com.br/?impresso/empresas/95/6098945/ambev-planeja-investir-r-2-bilhoes-para-ampliar-a-producao-no-
http://www.valoronline.com.br/?impresso/empresas/95/6098945/ambev-planeja-investir- bilhoes-para-ampliar- producao-no-
brasil&utm_source=newsletter&utm_medium=manha_10022010&utm_campaign=informativo&scrollX=0&scrollY=0&tamFonte
brasil&utm_source=newsletter&utm_medium=manha_10022010&utm_campaign=informativo&scrollX=0&scrollY=0&tamFonte =
20. Cenários atuais da economia
João Castro Neves, presidente da AmBev (Companhia de Bebidas das Américas), tem muito trabalho para este ano. Em sua lista de tarefas estão: dobrar a produção
tarefas
em pelo menos três fábricas que operam no Brasil, construir uma nova em folha, a ser inaugurada em 2011, e elevar a capacidade em várias outras, com recursos
capacidade em
distribuídos em 13 dos 18 Estados onde funcionam 23 fábricas. Para isso, ele tem na manga a previsão do maior investimento em infraestrutura já feito pela
companhia em um único ano: R$ 2 bilhões.
"No total, vamos aumentar nossa capacidade de produção em até 15%", disse Castro Neves, ontem, ao Valor. Além da Copa do Mundo da África do Sul (de 11 de
Valor.
junho a 11 de julho), que pode trazer um aumento de vendas de 10% em relação a julho do ano passado, a empresa vem crescendo em ritmo acelerado. "No ano
passado tivemos 7% de elevação no primeiro trimestre, depois mais 7% no segundo e 12% no terceiro", diz Castro Neves. Com os resultados do último trimestre, que
resultados
serão anunciados em março, a AmBev sai de um ano de 2008 em que houve queda de 2,8% no volume vendido no Brasil para uma expansão em torno de 5%. "Isso
expansão
é um grande salto", afirma o executivo.
No ano passado, até o terceiro trimestre, a AmBev já havia vendido 71,3 milhões de hectolitros de cerveja no mercado brasileiro, com aumento de 7,5% em relação
brasileiro,
ao período de janeiro a setembro de 2008. O pico do crescimento deu-se em dezembro, quando até os fornecedores tiveram dificuldades em entregar os insumos
deu- dificuldades
necessários para a produção. "Isso aconteceu com lata, com vidro, com todos os insumos da cadeia. Foi uma alta [de demanda] inesperada."
inesperada."
Com um mercado tão promissor, só um fator pode jogar areia nos planos de expansão da AmBev: um aumento da carga tributária. "Estamos em negociação. Nossa
"Estamos
meta é que não haja aumento", afirmou o presidente. Esse seria o melhor dos cenários para a empresa.
"Mantendo-
"Mantendo-se os impostos como estão, o investimento, sem contar o gasto com marketing, chega a R$ 2 bilhões e nossa capacidade de produção terá um acréscimo
de
de 10% a 15%", diz Castro Neves. A companhia, que tem hoje 22 mil empregados, contrataria mais 2 mil. "Se contarmos os empregos indiretos, esse crescimento
empregos
resultaria em mais 10 mil empregos indiretos na cadeia produtiva e outros 10 mil nas obras de expansão", explica o diretor para Assuntos Corporativos, Milton
para
Seligman.
Seligman.
"Vamos duplicar de três a cinco fábricas e construir mais uma, em lugar ainda não definido, para estar pronta em 2011. Além disso, aumentaremos a capacidade
disso,
instalada nas fábricas de 13 Estados", explicou Castro Neves (ver os Estados no mapa acima).
A expansão prevista para 2010 pode ter desdobramentos, diz o presidente, referindo-se à Copa do Mundo em 2014 e à Olimpíada em 2016 - no Brasil. Pensando
referindo- 2016
nisso, deverá ser criado um grupo paralelo ao já existente "centro de engenharia", que comanda projetos relativos à produção.
E se houver aumento nos impostos? "Nesse caso, voltamos à nossa previsão inicial para 2010 que é de investir de R$ 1,3 bilhão a R$ 1,5 bilhão. No ano passado
nosso investimento foi de R$ 1 bilhão, sem incluir a verba de marketing", disse Castro Neves. A geração de caixa da empresa daria conta da maior parte do
daria
investimento em qualquer das duas situações. O restante poderá vir do BNDES ou de emissões de debêntures.
Seja em um cenário ou em outro, a AmBev está preparada para uma briga de gigantes com a holandesa Heineken, que no último dia 5 de janeiro comprou as
operações de cerveja da Femsa, tanto aqui no Brasil como no México. "Fiquei surpreso. Achei que quem iria vencer a briga e fazer a aquisição seria a SAB", disse ele,
Femsa, disse
sobre a britânica SABMiller, que também estava na corrida pela aquisição da fabricante da cerveja Kaiser.
SABMiller,
De qualquer maneira, Castro Neves diz estar empolgado com o novo concorrente. "Será uma briga que vai dar calor. E calor é bom para vender cerveja", brinca ele.
bom para
"Se eles vierem com força - e de bobos os holandeses não têm nada - isso nos fará sair da zona de conforto", afirma. "Mas não vejo grandes mudanças se eles
vejo
encararem essa aquisição como um passo final. Ou seja, compraram a Femsa e se manterão com o que têm. Agora, se para a Heineken o negócio foi um passo inicial
para uma expansão no mercado brasileiro, com a compra de um dos dois outros concorrentes o panorama muda", diz o presidente da AmBev, referindo-se às
da AmBev, referindo-
cervejarias Schincariol (segunda colocada em vendas, com 11,8% do mercado em dezembro) e Petrópolis, terceiro lugar, com 9,5%.9,5%.
E a AmBev estaria planejando alguma nova aquisição? Castro Neves responde que o foco são cervejarias de países da América Central, onde a atuação da empresa
Central,
ainda é pequena. "Na verdade, em muitos países centro-americanos ainda não há a presença de nenhuma das três maiores cervejarias do mundo", diz ele, se
centro-
referindo à Anheuser-Busch InBev (controladora da AmBev), à Heineken e à SABMiller. "Na Guatemala e na República Dominicana, as maiores cervejarias pertencem à
Anheuser- SABMiller.
famílias locais". Dos 14 países onde a AmBev atua, quatro (Guatemala, Nicarágua, El Salvador, República Dominicana) são da região.
região.
Outra possibilidade aventada por analistas seria o mexicano Grupo Modelo, fabricante da cerveja Corona e dono de pouco mais de 50% do mercado mexicano. Metade
de 50%
do controle acionário da cervejaria pertencia à Anheuser-Busch. Com a compra desta pela InBev, a outra metade tornou-se alvo de aquisições. A AB InBev teria
Anheuser-Busch. InBev, tornou-
interesse, mas está endividada. A AmBev tem baixo endividamento e nenhuma presença no México. Castro Neves não comenta. "Qualquer comentário sobre
"Qualquer
aquisições no México é especulação."
A América Latina teve comportamento oposto ao do mercado brasileiro. "O ano passado foi ruim por conta da crise na maioria deles. Tivemos fortes retrações, mas
deles.
devemos publicar um resultado quase que empatando com o de 2008. Mas estamos otimistas de que em 2010 todos esses mercados irão se recuperar". A única
irão
exceção pode ser a Venezuela, cuja operação traz prejuízo à AmBev. O governo do presidente Hugo Chávez "não faz restrições diretas à AmBev", diz Castro Neves.
diretas
Mas as importações estão cada vez mais restritas, o que atrapalha a produção.
De volta ao Brasil, Castro Neves diz que as chuvas que caem sobre a cidade de São Paulo, desde meados de dezembro, prejudicam as vendas. "Não tivemos queda,
mas crescemos menos do que o previsto", disse. Mas o aguaceiro paulistano não diminui a empolgação em relação ao mercado brasileiro, que deve passar a produzir
brasileiro,
também a cerveja americana Budweiser, provavelmente neste ano.
Budweiser,
21. Exame/especial 04.02.2010
"Não vou tirar meu dinheiro do
Brasil"
UM DOS MAIORES ESPECIALISTAS EM
CRISES FINANCEIRAS, O ECONOMISTA
KENNETH ROGOFF, DA UNIVERSIDADE
HARVARD, DIZ QUE A PRÓXIMA DÉCADA
NO PAÍS SERÁ MELHOR QUE A ATUAL
ROGOFF: "Sou otimista com o Brasil e,
por isso, aplico em ações de empresas
brasileiras"
22. Por Eduardo Salgado | 04.02.2010 | 14h00
Professor de economia na Universidade Harvard, Kenneth Rogoff é coautor do livro This Time Is Different ("Desta vez é diferente"), que analisa as principais crises financeiras dos últimos oito séculos e desde dezembro está
na lista dos mais vendidos do jornal The New York Times. Uma das curiosidades apontadas pelo livro escrito em parceria com Carmen Reinhart, professora de economia da Universidade de Maryland, é a capacidade das
Reinhart,
pessoas de encontrar explicações para negar a formação de bolhas especulativas. "Desta vez é diferente é o bordão deles", diz Rogoff, que foi economista chefe do FMI entre 2001 e 2003. "Hoje, o melhor exemplo disso
Rogoff,
são os que não enxergam uma bolha na China." O livro será lançado em março no Brasil pela Campus-Elsevier com o título Oito Séculos de Delírios Financeiros. Rogoff, confiante no futuro do Brasil, falou a EXAME de seu
Campus- Rogoff,
escritório em Cambridge, nos Estados Unidos.
O senhor investe em ações de empresas brasileiras?
Tenho papéis brasileiros, sim. Tento agir de forma coerente com o que digo e, como sou muito otimista em relação ao Brasil, tenho 10% do meu portfólio de ações em empresas brasileiras. Invisto há 15 anos e, nos últimos
tenho
cinco, aumentei minha aplicação. Entre as ações da minha carteira, os papéis de companhias brasileiras foram os que tiveram, de longe, o melhor desempenho no ano passado. Não vou tirar meu dinheiro do Brasil.
O senhor não teme uma bolha no mercado de ações brasileiro?
A próxima década será melhor para o Brasil do que a atual. Não estou prevendo que crescerá como a China, mas seguirá avançando - desde que sejam mantidas políticas monetárias e financeiras saudáveis. Dito isso, é
avançando
muito difícil calibrar o timing das bolsas de valores. É claro que, se houver maior aversão ao risco no mundo, a bolsa brasileira será atingida. Não sou Warren Buffett. Não consigo prever as altas e baixas do mercado. Mas
brasileira
algumas companhias brasileiras continuam a ser uma boa alternativa. Se olharmos num horizonte de quatro ou cinco anos, são um ótimo investimento.
ótimo
O que pode tirar a economia global dos trilhos em 2010?
Para que ocorra um colapso completo é preciso algo realmente terrível, como uma crise de grandes proporções na China ou um novo atentado terrorista nos Estados Unidos. Após uma forte recessão, como a que
novo
acabamos de passar, o normal seria termos quatro trimestres seguidos de alto crescimento. No caso dos Estados Unidos, que teve uma retração de 4%, era de esperar um crescimento entre 8% e 10% nos próximos quatro
teve uma
trimestres. O que estamos vendo é algo diferente. A economia americana está crescendo por volta de 5%. Por que a diferença? Quando se tem uma crise financeira profunda, a recuperação leva mais tempo,
Quando
particularmente nas questões do desemprego e do valor dos imóveis. Essa vagareza, no entanto, não significa que o risco de uma nova recessão seja alto.
uma nova
O senhor não acredita numa nova queda, o chamado double-dip? double-dip?
A probabilidade de termos uma recessão neste ano nos Estados Unidos é baixa, na casa dos 15%. A recuperação americana deve ser em forma de U, não de W. Felizmente as recessões não duram para sempre.
ser em
E no resto do mundo?
Estados Unidos, Reino Unido, Irlanda, Espanha e talvez Coreia levarão muito tempo para se recuperar. Na periferia, podemos esperar uma recuperação mais normal.
Na China, o aumento do crédito elevou os preços, principalmente no mercado imobiliário. Há uma bolha por lá?
Certamente há uma bolha na China. A dúvida é: será que ela explodirá no futuro próximo? Muitas pessoas dizem que a China nunca terá uma recessão, nunca terá uma crise financeira, nunca terá uma redução de
nunca terá
crescimento. Para esses analistas, "desta vez é diferente". Eles estão loucos. Na história, todos os países emergentes em fase de crescimento rápido tiveram crises. Desde a Inglaterra, quando ainda era um mercado
fase de
emergente, até o Brasil. O difícil é prever quando a crise na China irá ocorrer. É verdade que os chineses estão com os bolsos cheios de dinheiro, mas há províncias que tomaram empréstimos gigantescos para construir
bolsos cheios
grandes parques industriais que provavelmente nunca serão ocupados por empresas. Como as opções de investimento são reduzidas, muitos chineses acabaram comprando vários imóveis.
reduzidas, muitos
Quando esse problema deve se agravar?
Mesmo que os dados oficiais da China tentem mascarar a realidade, é certo que, em algum momento da próxima década, a China terá um ano muito ruim - o que quer dizer crescimento de 2% ou bem menos do que isso. A
terá
China emergirá como a maior economia do mundo, mas é inevitável que tenha ciclos à medida que cresça. Porém, o risco de que a crise aconteça neste ano é baixo. Diria que de 15%.
crise
O modelo chinês é baseado nas exportações e numa moeda desvalorizada em relação ao dólar. Isso é sustentável?
O crescimento chinês depende de uma enorme classe trabalhadora, que continuará a prover gente por pelo menos mais uma década. Esse é o grande motor. O modelo de crescimento baseado nas exportações ajuda
Esse
porque aumenta a competição na economia. As companhias chinesas exportadoras são altamente competitivas, mas as voltadas para o mercado interno não. Nesse sentido, a China se parece com a economia mexicana,
dominada por poucos monopólios muito poderosos. Para mudar o modelo de crescimento, os chineses precisam desenvolver um mercado interno mais competitivo. E isso, como em várias outras partes do mundo, envolve
mercado
delicadas questões políticas. Esse é o grande desafio.
Após a eclosão da crise, vários países adotaram políticas para animar a economia. A retirada de incentivos é um perigo para a economia global em 2010?
economia
Em todos os países a estratégia de saída é complicada. Na China, a chance de o governo go retirar os incentivos lentamente é maior que uma saída rápida. Nos Estados Unidos, estamos numa situação muito incomum.
Nunca antes vimos incentivos nessa escala e, por isso, fica muito difícil calibrar a retirada. Será muito difícil o Fed (o banco central americano) acertar em cheio. Acho que errará sendo leve por tempo demais, permitindo
que haja inflação. Isso não será logo. Há desemprego demais e muita ociosidade na indústria. É mais provável que haja deflação no curto prazo. Mas, em algum momento, estaremos no outro lado,
deflação no
cotejando a inflação.
E a bolsa de valores?
Levando em conta a economia real nos Estados Unidos, a lógica era que a bolsa estivesse num patamar bem mais baixo. Mas, em nosso trabalho, Carmen e eu chegamos à conclusão que, surpreendentemente, os preços
nosso
das ações se recuperam vigorosamente depois de uma crise financeira profunda - a grande exceção é o Japão após a crise do início dos anos 90. Portanto, o que estamos vendo no mercado americano é muito comum. Por
que isso acontece? Não sabemos. Nossa hipótese é que as políticas expansionistas e os juros baixos adotados após as crises incentivam as pessoas a aplicar em ações. No entanto, essa recuperação não significa que a
incentivam
economia real nos Estados Unidos esteja bem ou que estará bem no curto prazo.
23. nacionais.
Empresas & Negócios - De que forma esses números influenciaram os planos de investimentos para 2010?
Szpigel - Nossa previsão de investimentos em infraestrutura para este ano varia entre R$ 1,5 bilhão e R$ 2 bilhões, o maior já feito pela companhia
em um único ano. O valor final dependerá da aprovação de alguns projetos ao longo de 2010 e dos rumos que a carga tributária deve tomar. Mas,
com isso, devemos ampliar nossa capacidade instalada em torno de 15%. No ano passado nosso investimento foi de R$ 1 bilhão, sem incluir a verba
de marketing. Esses investimentos refletem nossa vontade de atender totalmente à demanda crescente no País, que é devida ao bom momento
econômico nacional. Nossas vendas na América Latina também estão crescendo, como apontam os resultados obtidos no quarto trimestre do ano
passado. Excluindo o Brasil, a América Latina cresceu em torno de 11% naquele período. No entanto, o resto do ano passado foi pior por conta da
crise na maioria dos países do continente. Mas acreditamos que em 2010 todos esses mercados irão se recuperar, e o consumo brasileiro deve ser o
carro-chefe da economia do continente. Até a Copa do Mundo deve contribuir para esse crescimento.
Empresas & Negócios - Como a Copa do Mundo deve ajudar para esse resultado?
Szpigel - A Copa do Mundo da África do Sul, que acontece em junho e julho, será um dos grandes eventos de geração de demanda de cerveja. Ela
deve propiciar um aumento de vendas que pode ser até 10% maior do que em julho do ano passado. Isso acontece porque é um evento que incentiva
o consumo de bebidas, e acontecerá durante o inverno, uma época em que as vendas de cerveja tendem a sofrer uma queda.
Empresas & Negócios - Onde devem ser aplicados os investimentos? Há algo previsto para o Rio Grande do Sul?
Szpigel - O que já temos aprovado são investimentos em Manaus, no interior de São Paulo, em Minas Gerais, no Rio de Janeiro, Paraná, Bahia e na
região Sul. No caso do Rio Grande do Sul, estamos em fase de negociação ainda, mas temos um projeto já aprovado para a região, no qual serão
aplicados recursos de
R$ 180 a R$ 200 milhões, mas ainda está sendo definido se será aqui no Estado ou em Santa Catarina.
Empresas & Negócios - Qual seria este investimento que pode vir ao Estado?
Szpigel - O projeto diz respeito a uma nova linha de latas, que deve ser fabricada ou na unidade de Viamão ou na de Lages, em Santa Catarina,
gerando 15 empregos diretos. Mas ainda estamos discutindo parcerias com os governos dos dois estados para selecionar o local onde ela será
implantada.
Empresas & Negócios - A empresa também está investindo em uma unidade em Passo Fundo. Quando deverá ficar pronta essa nova
fábrica?
Szpigel - A maltaria de Passo Fundo, onde estamos aplicando R$ 150 milhões, estava prevista para este ano, mas devido à queda de safra na cevada
estamos trabalhando com a decisão de postergar esse investimento para o ano que vem. Não adianta fazer a fábrica agora se não temos matéria-
prima suficiente disponível.
Empresas & Negócios - O gaúcho é um consumidor que exige uma estratégia diferente para a empresa vender seus produtos?
Szpigel - O mercado gaúcho é bastante diferente do resto do País. O consumidor daqui é bem mais exigente do que a média brasileira, e para isso
significa que temos que estar bem mais atentos a esse gosto diferenciado. Isso se reflete, por exemplo, em nosso mercado de produtos da linha
Premium, onde o peso do Rio Grande do Sul, cerca de 10% do total brasileiro, é o maior entre os demais estados, excetuando São Paulo.
Empresas & Negócios - A empresa vem procurando se transformar em um modelo de sustentabilidade no Brasil. De que forma essas
políticas estão sendo implementadas nas unidades gaúchas?
Szpigel - Nossas fábricas estão muito próximas dos benchmarks mundiais de consumo de água, tanto em Sapucaia do Sul quanto em Viamão. Em
reciclagem, nós já reaproveitamos 99% de todos resíduos gerados pelas fábricas. Também estamos reduzindo emissões de carbono, e todos nossos
indicadores ambientais são mais restritivos do que os exigidos pela legislação. A fábrica de Viamão, por exemplo, foi a primeira cervejaria do Brasil a
se habilitar para comercialização de créditos de carbono. No Centro de Distribuição de Eldorado do Sul, que é modelo para os que temos no resto no
País, instalamos telhas translúcidas para reduzir conta de luz, e implantamos captação de água da chuva para uso em atividades secundárias, como
lavagens de caminhões. E estamos expandindo essa prática para outras operações em todo o Estado.
Empresas & Negócios - Como a carga tributária influencia na tomada de decisões sobre investimentos?
Szpigel - A carga tributária é um fator determinante para o conceito dos investimentos nos estados e no País. Cerca de 40% do preço da cerveja é
24. exame/economia ed 967
A economia brasileira vive um ritmo
anualizado de crescimento superior a
8%.
26. Supermercado Moderno abril 2010
39.Relatório Anual,Ranking do autoserviço
“lucro liquido: apenas 1,77%"
2 com 7%.
6> 6%
11>5%
13>4%
25>3%
Bebidas representam 13 a 16% das vendas
Cerveja representa de 40 a 45% do setor
Resumindo :5% a 7% das vendas dos SM e
com prejuizo de 1 a 2 pontos na empresa.
empresa.
27. O que não devemos fazer...(e
não vamos fazer)
•Endividamento
•Vender abaixo do custo
•Mídia massiva(aproveitaremos
carona nas mídias dos
supermercados)
•Baixa qualidade(nossa cerveja será
feita com água mineral
•Agressão ao meio ambiente
•Empresa caritativa(caridade é para
os sócios)
•Sonegação Fiscal
•Não ter metas e
objetivos(amigos,parentes..)
meritocracia
28. Ampliação
O projeto inicial prevê 2 ampliações, em
função de poder aproveitar melhor os
incentivos fiscais (6 anos de prazo de
parte de icms e abatimento parcial do
valor adiado).
Capacidade inicial = 320 mil dúzias/mes
dúzias/mes
1ª.ampliação= 640 mil dúzias
2ª.ampliação= 1.500.000 dúzias mensais,
Pelo cálculo inicial o valor colocado pelos sócios, e pela
provável venda que cada um mantenha dentro da média e
usando o valor dos incentivos para ampliar a empresa, não
haverá necessidade de mais capitalização na empresa,
portanto um negócio no mínimo BOM. Para os sócios e
BOM.
principalmente pro governo.
30. PLANO DE INTEGRALIZAÇAO E CAPITALIZAÇÃO
CAPITAL NECESSARIO 25.000.000,00 25.000.000,00
COMISSAO 2% 500.000,00
INADIMPLENCIA 5% 1.250.000,00
DIFERENÇA DE ORÇAMENTO 5% 1.250.000,00
MÉDIA MESES PGTOS
VALOR TOTAL 28.000.000,00 28.000.000,00 50 60
POSSIBILIDADE A 250 112.000,00 2.240,00 1.866,67
POSSIBILIDADE B 300 93.333,33 1.866,67 1.555,56
POSSIBILIDADE C 350 80.000,00 1.600,00 1.333,33
POSSIBILIDADE D 400 70.000,00 1.400,00 1.166,67
POSSIBILIDADE E 500 56.000,00 1.120,00 933,33
31. Considerações Finais
Nome é o que não falta, quando
formos lançar temos que escolher
pelo menos 4 ou 5, não podemos
errar neste item. Uma grande
cervejaria tinha no seu “calcanhar de
Aquiles“ apenas uma marca, era
muito fragilizada. Qualquer problema
com a marca causa problemas sérios
e pode até acabar com a
fabrica/negócio.
.
35. Condições Gerais
Todas cotas são Ações=S/A
Ser ligado a Integralização:50 meses (60
supermercado prestações)
(sócio, acionista Valores mensais: R$500 a 1500.00
cotista) Mesmo acionista pode ter mais de
Cotas restantes serão uma cota.
oferecidas aos
supermercadistas e após Pagamentos/Cobrança das
integralizações somente inicia após a
colocadas a mercado.
garantia de capital mínimo de 15
milhões.
Construção da fábrica, somente após
liberação de licenças, terraplanagens,
documentação, fundopem e saldo em
caixa superior a 3 milhões.
36. Princípios adotados a empresa
Empresa sem dívidas(a empresa pode suportar reveses
sem ficar frágil, )
A redução de custos como meta permanente (somente
assim podemos ter competitividade), produtividade ...
Preparar a empresa para lançar ações na bolsa (novo
mercado)(governança corporativa, política de
dividendos, ..), capital pulverizado,somente ações
ordinárias
O controle acionário será colegiado (sem condições de
um pequeno grupo assumir...ver caso perdigão.Em
caso de oferta de compra todos os acionistas tem que
receber o mesmo valor por suas ações.
Automatizada e Informatizada (por ex.compras pelo
ex.compras
site terão descontos financeiros integrado a vendas)
O custo de vendas e distribuição reduzido, os
(maiores)compradores serão acionistas.
38. Mercado Marketing
O marketing inicial será o boca a boca e
principalmente aproveitando a carona na
publicidade dos supermercados (normalmente
fazem promoções todos os dias)
O espaço interno conseguido junto aos
supermercadistas / acionistas será um
importante impulso inicial.
O produto como sendo gaúcho pode ajudar a
ser simpático ao consumidor.
A CIA sempre terá como principal prioridade:a
excelência em qualidade e respeito absoluto ao
meio ambiente
A fabrica com 600 mil dz/mes emprega 8
dz/
funcionarios por turno automatizaçao alta
39. Missão & visão
A missão : porque existimos
“Ser uma solução em bebidas, encantar, proporcionar e
desenvolver soluções que atendam necessidades, propicie
momentos agradáveis, agradem o cotidiano, e surpreendam
nos momentos festivos de nossos clientes”.
“prover Soluções que atendam as necessidades e desejos
de nossos clientes, e do mercado”.
Visão:o queremos ser
“Ser a cervejaria com a melhor parceria com o
SUPERMERCADISTA”
SUPERMERCADISTA”
Nossa visão é ser um fabricante de bebidas
parceira do varejo, a empresa seja conhecida
varejo,
pelos supermercadistas como um fornecedor
idôneo e como um parceiro leal
aos colaboradores como uma empresa correta e justa,
aos acionistas como uma empresa rentável e responsável.