O documento discute o amor incondicional de Deus. Ele argumenta que o amor de Deus não é baseado em trocas ou condições, mas é gratuito e misericordioso. O texto analisa as parábolas de Lucas 15 que ilustram como Deus busca ativamente aqueles que se afastaram, sem julgamento, mas com alegria. Finalmente, defende que precisamos parar de classificar as pessoas e amá-las incondicionalmente como Jesus, aceitando a todos.
1. O Amor de Deus...
Alessandro Otenio
Professor Universitário
Diretor Administrativo da Saúde de Andirá
2. Amor Incondicional
• Nós seres humanos temos uma visão distorcida do amor!
• Para a maioria de nós amor é uma relação de troca
• “eu te amo se...” ou ainda “você mostra que me ama se...”
• O amor, como Deus propõe deve ser incondicional.
3. Amor Incondicional
• Não deve ser baseado em ações de troca
• Deve ser de graça
• Tem que ser impactante
• Escandalosamente misericordioso
• Implica em “prejuízo” para aquele que ama
• E nunca cobra nada em troca
4. Amor Incondicional
• Existe na bíblia o “capítulo do amor”
• 1 Co 13
• Lá temos uma amostra ímpar do amor que Deus tem por
nós
• O amor que Ele me incentiva a ter para com as pessoas ao
meu redor
• Eu gostaria de ler duas parábolas que exemplificam muito
bem o amor de Deus
6. Amor Incondicional
• As parábolas do capítulo 15 de Lucas são conhecidas como as
parábolas da misericórdia divina
• O que mais chama a atenção é que a ação em busca do
perdido é sempre daquele que “perdeu”
• O objeto perdido não se “ ajuda” a ser encontrado
7. Amor Incondicional
• Não importa a proporção entre o que “aquele que perdeu”
possui e o que foi perdido (10% ou 1%)
• Ainda assim a perda o leva a ir atrás do bem que se perdeu
• Quando encontrado o bem, o que vemos não é uma crítica
ou mesmo um castigo a ser dado, mas uma alegria
contagiante
8. Amor Incondicional me Transforma
• Quando nos encontramos com Jesus, o eixo principal de
nossa transformação deve ser esse amor
• Jesus diz que todos os seus discípulos seriam reconhecidos
pelo amor que teriam uns pelos outros (Jo 13:35)
• Thomas Merton disse que: “o cristão que guarda qualquer
sentimento de amargura por qualquer pessoa ou grupo étnico
é objetivamente um apóstata (pessoa que renuncia ou renega
crença, fé)”
9. Por que para nós é tão difícil refletir esse
amor?
10. Aplicando o Amor
• Por que não conseguimos olhar para as pessoas como Jesus
olhava
• Quando enxergamos as pessoas, vemos possíveis “trampolins”
que nos ajudarão a alcançar a nossa tão procurada
segurança
• Um cônjuge, filho(s), amigos influentes, pessoas que pensam
como eu
• Passamos a classificar as pessoas
11. Aplicando o Amor
• A maior diferença é que Jesus não classificava as pessoas
• Nós montamos diversas categorias de pessoas:
• - as que merecem nosso respeito e as que não!
• - as que pensam como eu ou não
• - as limpas e as sujas
• - as cristãs e as não
• - as castas e não
• - assim vai, é infinito e muda de pessoas para pessoa
12. Aplicando o Amor
• Classificando as pessoas dessa forma eu posso ter “acesso
rápido” ao meu “banco de dados” e saber como e quando
vou usar cada uma delas
• Jesus manda olhar para cada pessoa como alvo do amor de
Deus, e nada menos
• Todos somos iguais perante a Deus
13. Aplicando o Amor
• Quando vivemos em Cristo, devemos sacrificar o nosso “eu” e
viver na confiança dEle
• Temos que entender que nossa segurança vem dEle, e não
das pessoas que estão ao nosso redor
• Só assim podemos realmente olhar para as outras pessoas
sem vê-las como “degraus”, e sim como amadas por Jesus
14. Aplicando o Amor
• Cristo não via as pessoas como “Degraus” para alcançar
status ou segurança
• O sacrifício de Jesus é o nosso maior exemplo
• Ele não estava preocupado consigo mesmo, mas conosco
• O primeiro passo para manifestar o amor de Jesus é deixar
de olhar para nosso umbigo...
15. Aplicando o Amor
• Quando saio do centro da minha própria existência posso
amar como Jesus amava, foi assim que ele nos
exemplificou(Fp 2:5-6)
• Posso olhar para os lados e amar não a partir de mim, mas
a partir de Jesus que me amou
16. Aplicando o Amor
• O segundo passo é largar meus preconceitos
• Pessoas são diferentes umas das outras
• As vezes por acreditar que o meu modo de vida é “melhor”
ou “superior” que o de outras pessoas, caio automaticamente
num erro
• Que vai me impedir de aceitar e até mesmo de compreender
as pessoas
17. Aplicando o Amor
• Vou automaticamente afastá-las de mim, e muitas vezes é o
que queremos, mas não sabemos muito bem como falar
• Jesus sabia que tinha uma proposta infinitamente melhor
para cada uma das pessoas que cruzou aqui na terra
• Mas isso não o afastou das pessoas, pelo contrário aproximou
18. Aplicando o Amor
• Jesus não chegava chamando as prostitutas por este adjetivo,
mas por mulher
• Nem os leprosos, cegos e publicanos pelos seus estigmatizados
adjetivos
• Isso produzia um efeito de aproximação por parte dessas
pessoas e a partir daí ele apresentava o Reino a estas pessoas
19. Aplicando o Amor
• Acredito que esse comportamento teve um efeito contrário
em muitos ricos e nobres da época, pois andando com Jesus
seriam mal falados
• Ao mesmo tempo Jesus estava mostrando para estas que sua
segurança e status não estavam em seus bens, mas no amor
que demonstrariam para as pessoas ao seu redor
20. Conclusão
• Precisamos parar de olhar e viver para o nosso pequeno
universo
• Precisamos ver as pessoas como amadas por Deus (todas elas)
• Preciso largar meus preconceitos, eles me impedirão de amar
as pessoas como Jesus amava
• Preciso aprender a lidar com as mais diferentes pessoas e
idéias
21. Conclusão
• Preciso aceitar todos, meu alvo deve ser apresentar Cristo
para todas elas
• Permitir que conheçam-no
• Devo me colocar no devido lugar, para nós cristãos esse é o
último (1 Co 9:19), se acreditamos que merecemos qualquer
outro lugar devemos olhar para Jesus e procurar ver o que
não entendemos